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Ver Constituição!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Art. 227 - Constituição Federal 1988:
§ 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à
saúde da criança, do adolescente e do jovem, admitida a
participação de entidades não governamentais, mediante políticas
específicas e obedecendo aos seguintes preceitos:
§ 4º A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração
sexual da criança e do adolescente.
§ 5º A adoção será assistida pelo poder público, na forma da lei,
que estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de
estrangeiros.
§ 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por
adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas
quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
§ 7º No atendimento dos direitos da criança e do adolescente
levar-se-á em consideração o disposto no art. 204.
Situação Irregular x Proteção Integral
Código de Menores Estatuto (ECA)
• Menores em situação irregular, •Todas as crianças e adolescentes,
carentes e abandonados, alvo de sujeitos de direitos, alvo de atenção
medidas social e de políticas públicas com
prioridade absoluta
• Proteção e vigilância •Proteção integral
• Controle social da pobreza •Desenvolvimento social
• Natureza jurídica, proposto por •Natureza jurídico-social
juristas
• Centralizador e estadista •Descentralizador e pela paridade
• Estigmatizador •Integrador.
PARTE I
Os cinco direitos fundamentais:
1) Direito à Vida e à Saúde;
2) Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade;
3) Direito à Convivência Familiar e Comunitária;
4) Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao
Lazer;
5) Direito à Profissionalização e à Proteção no
Trabalho.
Os cinco direitos
fundamentais:
Acompanhando o estabelecido pela
Convenção sobre os direitos da criança, os
cinco direitos fundamentais introduzem o
paradigma da proteção integral em oposição
ao da situação irregular.
Ver Lei 13.257 de 2016 – Lei da Primeira
Infância, primeiros 06 anos completos!
Os cinco direitos
fundamentais:
Com essa mudança precisamos entender e
aceitar que TODAS as crianças e TODOS os
adolescentes são sujeitos de direitos (também
de deveres), e em fase especial de
desenvolvimento, e, por isso, demandatário
de proteção. Não podemos tutelar indivíduos
e sim direitos.
1) Direito à vida e à saúde
• Mediante à efetivação de políticas públicas;
• Prioridade de atendimento à gestante;
• Acesso universal da criança ao SUS;
•Condições adequadas ao aleitamento materno
• A sociedade deve comunicar casos de maus tratos e violência
à criança e ao adolescente; Art. 13
• SUS como um sistema de prevenção de enfermidades. Art. 14
1) Direito à vida e à saúde
• NR – A assistência referida a gestante deverá também ser
prestadas àquelas que manifestarem o desejo de adoção.
•NR – As gestantes ou mães que manifestarem o desejo de
entregar os filhos para adoção deverão ser encaminhadas
obrigatoriamente ao Juizado da Infância e da Juventude.
Art. 7º - direito à vida
• Oportunidade para potencializar todas as faculdades: estado
físico, mental, moral e psicológico;
O direito à vida possui três dimensões
1. A existência; 2) integridade física; e 3) integridade moral;
O aborto
• O aborto na legislação brasileira é crime;
• Aborto necessário – salvar a vida da gestante;
• Aborto humanitário/sentimental – estupro;
A terceira hipótese do aborto:
• o aborto de anencéfalo; nem deveria ser denominado aborto;
pois nesse caso, dizem os especialistas - antecipação
terapêutica; é uma proteção à vida da gestante;
Pesquisa com células tronco
• auxilia na formação de tecidos do corpo humano;
• tratamentos de diabetes e transplante de medula óssea;
• algumas controvérsias – mas é permitido pelo STF;
Direito à Saúde
• É tipicamente um direito social; está resguardado pela
Convenção dos Direitos da Criança e pela CF;
Saúde da mulher – Art. 8º
• o poder público deve prestar assistência psicológica à gestante
e à mãe, antes, durante e depois da gestação;
• A Lei 13.257 alterou profundamente os artigos 8º e 9º do
ECA, atribuindo mais cuidados à Primeira Infância;
• Além do acesso à saúde, a mulher de ter acesso ao
planejamento reprodutivo;
• A proteção; independe do filho – preventivo;
• A gestante deverá receber a todo momento orientação sobre a
alimentação do filho;
• Direito ao parto natural – cesariana apenas por motivos
médicos;
• garantia de um acompanhante em todos os momentos desde o
pré-natal até o imediato pós-parto;
• atendimento adequado para mulher que se encontre em
privação de liberdade;
• Cuidado com a integridade física do direito à vida; proteção
do direito à saúde – inserção do direito de acompanhamento
psicológico.
Aleitamento Materno
• Declaração de Innocenti - Sobre a Proteção, Promoção e Apoio
ao Aleitamento Materno;
• Artigo 9º do ECA – pode reduzir a morbimortalidade infantil ao
reduzir a incidência de doenças infecciosas;
•As crianças devem ser alimentadas exclusivamente com o leite
materno até os seis meses;
• O aleitamento está presente na CF/88 – art 5º - direito à
amamentação;
• Ações diversas promovidas pelos profissionais de saúde para a
promoção do aleitamento;
• Banco de leite humano nos serviços de terapia intensiva
neonatal;
A obrigação dos Hospitais e demais estabelecimentos de atenção
à saúde das gestantes
• Manter o registro das atividades desenvolvidas por 18 anos;
• Identificar o recém-nascido mediante o registro de sua
impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe;
• Realização do exame do pezinho para a possível constatação de
doenças;
• Punição para o descumprimento das obrigações – art. 228 e 229
do ECA;
Artigo 11
• Acesso integral às linhas de saúde por intermédio do SUS;
• Leis 8080/90 e 8142/90 – criação do SUS;
• Artigo 11: Cuidado com crianças e adolescentes com
deficiências – livres de constrangimentos e preconceitos;
• direito a receber cuidados especiais;
Artigo 14
• Reformulação do atendimento à saúde bucal da criança e da
gestante;
Artigo 12
• A expressão responsável – amplitude do conceito;
Artigo 13
• Castigo físico, tratamento cruel ou degradante e maus tratos –
devem ser comunicados ao Conselho Tutelar;
• As mães que manifestarem o desejo de adoção serão
encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude sem
constrangimentos;
2) Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade:
• Liberdade e Dignidade como pessoas em processo de
desenvolvimento;
• Liberdade;
• Respeito: inviolabilidade da integridade física, psíquica e
moral;
• É dever de todos velar pela dignidade da criança e do
adolescente.
•Art. 18 A – sem uso de castigo físico, sofrimento físico e
lesão;
2) Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade:
Ir e vir;
Brincar;
Praticar esportes;
Participar da vida familiar e comunitária;
Buscar refúgio, auxílio e alimentação;
Crença e culto religioso;
Direito à liberdade
• os juristas usam liberdade no plural – a) liberdade de
pensamento; b) liberdade de locomoção; c) liberdade de
expressão coletiva; d) liberdade de ação profissional e e)
liberdade de conteúdo econômico e social;
• Participação na vida política – cidadania;
• Direito ao respeito – (art. 17 e 18) para resguardar
intimidade, identidade e valores; abuso sexual e drogas;
A questão do Bullying e a Lei 13.185 de 2015
• intimidação sistemática – violência física ou psicológica pela
intimidação;
A Lei Menino Bernardo – 13.010 de 2014
• lei da palmada – proíbe o castigo físico e tratamento cruel ou
degradante;
3) Direito à Convivência Familiar e Comunitária
“ É direito da criança e do adolescente tem direito a ser criado e educado
no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta,
assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta
seu desenvolvimento integral.” Art. 19
• Família Natural;
• Família Substituta;
• Guarda;
• Tutela;
• Adoção.
3) Direito à Convivência Familiar e
Comunitária
• Filhos possuem mesmo direito;
•Igualdade de condições para exercer o poder familiar;
isonomia entre gêneros ou igualdade na chefia familiar;
• Aos pais – sustento, guarda e educação dos filhos;
•A falta ou carência não é motivo suficiente para perda do
poder familiar;
• A perda e a suspensão do poder familiar serão decretados
judicialmente; (artigo 24)
3) Direito à Convivência Familiar e
Comunitária
Artigo 25 – família natural – pai, mãe e seus descendentes;
•(art. 25) Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que
se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do
casal, formado por parentes próximos com os quais a criança ou
adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e
afetividade.
Artigo 28 – família substituta
•(art. 28) Em se tratando de criança indígena ou quilombola
deverá ser respeitada sua identidade cultural e social, que a
família seja da comunidade ou mesma etnia e ainda a oitiva de
profissionais...
3) Direito à Convivência Familiar e
Comunitária
•Para o Estatuto é como direito fundamental; os laços
familiares os mantém amparados emocionalmente;
•A alteração do artigo 19 – propôs a perspectiva do
desenvolvimento integral; antes falava da questão de
viver livres de pessoas dependentes....
•Para que isso seja solucionado, deve-se buscar as
medidas de proteção que garantirão a unidade da
família; (ver artigos 23 e 101)
3) Direito à Convivência Familiar e
Comunitária
• Lei Nacional da Adoção (Lei 12.010/2009)
• fortalece a legislação que trata da adoção e
busca fortalecer os vínculos familiares;
•Visa a manutenção da família natural;
3) Direito à Convivência Familiar e
Comunitária
• Família Natural – formada por pai e mãe, ou
por qualquer um deles, nesse caso
monoparental;
•Família Extensa – formada por parentes
próximos com os quais a criança ou adolescente
mantém vínculos de afinidade;
•Família Substituta – formada em razão da
guarda, tutela e adoção.
3) Direito à Convivência Familiar e
Comunitária
•Socioafetividade e eudemonismo como
critérios para formação das novas famílias;
•A família pode ser formada por laços afetivos,
afinidade ou Socioafetividade (baseado no
afeto) ou eudemonismo (baseado na busca pela
felicidade);
•Não é apenas pelo casamento que se forma
uma família!
3) Direito à Convivência Familiar e
Comunitária
•Ver artigo 226 da Constituição Federal;
• Ver Lei 12.318 de 2010 que trata da alienação
parental; implantação de falsas memórias;
3) Direito à Convivência Familiar e
Comunitária
•Da família substituta
•Artigo 28 – a colocação em família substituta
far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção;
•Sempre que possível a criança ou o adolescente
será previamente ouvido por equipe
interprofissional;
•Em caso de adolescente será necessário seu
consentimento; colhido em audiência;
3) Direito à Convivência Familiar e
Comunitária
• A família substituta é aquela que se forma a
partir da impossibilidade, mesmo que
momentânea, de a criança ou adolescente
permanecer junto a família natural;
•Opinião da criança e consentimento do
adolescente;
•Grau de parentesco,afinidade e afetividade;
•Manutenção dos grupos de irmãos;
3) Direito à Convivência Familiar e
Comunitária
Da Guarda (família substituta)
• (33) A guarda obriga à prestação de assistência
material, moral e educacional à criança ou adolescente,
conferindo a seu detentor o direito de opor-se a
terceiros, inclusive aos pais.
• (35) A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo,
mediante ato judicial fundamentado, ouvido o
Ministério Público;
•Portanto, a guarda é provisória!
3) Direito à Convivência Familiar e
Comunitária
Da Guarda
• (art. 33) Salvo expressa e fundamentada
determinação em contrário, da autoridade judiciária
competente, ou quando a medida for aplicada em
preparação pra adoção, o deferimento da guarda de
criança ou adolescente a terceiros não impede o
exercício do direito de visitas pelos pais, assim como o
dever de prestar alimentos que serão objeto de
regulamentação específica, a pedido do interessado ou
do Ministério Público.
3) Direito à Convivência Familiar e
Comunitária
•A guarda é medida que antecede a volta da criança
para a família natural ou a colocação em família
substituta – adoção!
•Se o dever de Guarda (poder familiar) for
descumprido será utilizada a modalidade de Guarda em
família substituta;
3) Direito à Convivência Familiar e
Comunitária
•(art. 36) A tutela será deferida, nos termos da lei civil,
a pessoa de 18 (dezoito) anos incompletos.
• Na apreciação do pedido, serão observados os
requisitos previstos nos arts. 28 e 29, será aprovada a
pessoa indica em última vontade, se restar comprovado
que a medida é vantajosa ao tutelando e que não existe
outra pessoa em melhores condições de assumí-la.
3) Direito à Convivência Familiar e
Comunitária
•A tutela pressupõe a prévia decretação da perda ou
suspensão do poder familiar e implica o dever de
guarda;
•Na guarda não há destituição ou suspensão do poder
familiar; apesar de se assemelhar com a guarda, no
aspecto protetivo. A tutela tem maior abrangência e seu
exercício é incompatível com o poder familiar;
3) Direito à Convivência Familiar e
Comunitária
•NR (art. 39) É vedada a adoção por procuração.
•Podem adotar os maiores de 18 anos, independente do
estado civil.
•Para adoção conjunta é indispensável que os adotantes
sejam casados, ou mantenham união estável e
estabilidade familiar.
•O acesso ao processo de adoção poderá ser também
deferido ao adotado menor de 18 anos, a seu pedido,
assegurada orientação e assistência jurídica e
psicológica.
3) Direito à Convivência Familiar e
Comunitária
•NR (art. 51) A adoção internacional pressupõe a
intervenção das autoridades centrais Estaduais e
Federal em matéria de adoção internacional.
•A adoção internacional foi motivo de uma Convenção
aprovada em Haia, dia 29 de maio de 1993, aprovada
no Brasil em 1999.
4) Direito à Educação, à Cultura, ao
Esporte e ao Lazer
• Dever do Estado; ensino fundamental e médio gratuitos,
atendimento especializado aos portadores de deficiência,
atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a
cinco anos, oferta de ensino noturno regular.
• Dever dos pais; matricular seus filhos nas escolas
• Encaminhamentos escolares; deverá ser comunicado ao
Conselho Tutelar: maus-tratos envolvendo os alunos,
reiteração de faltas injustificadas, elevados níveis de
repetência.
Obs. Cap. IV artigo 53
4) Direito à Educação, à Cultura, ao
Esporte e ao Lazer