UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO - UFOP

NUGEO
NÚCLEO DE GEOTECNIA DA ESCOLA DE MINAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA GEOTÉCNICA
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM GEOTECNIA DE PAVIMENTOS

PROGRAMA COMPUTACIONAL – FEPAVE 2

(FINITE ELEMENT ANALYSIS OF PAVEMENT STRUCTURES)

Aluno: Roner Walisson Ramalho

INTRODUÇÃO:

DIMENSIONAMENTO DE NATUREZA MECANÍSTICA

MÉTODO MECANÍSTICO:

OBJETIVO É VERIFICAR ESPESSURAS PREVIAMENTE

ESTABELECIDAS (EM FUNÇÃO DO TRÁFEGO, DOS MATERIAIS
COMPONENTES DAS CAMADAS E QUALIDADE DO SUBLEITO) A
PARTIR DO CÁLCULO DAS: TENSÕES ATUANTES E
DEFORMAÇÕES OBTIDAS E SUA CONSEQUENTE COMPARAÇÃO
COM AS CONDIÇOES PRÉ-ESTABELECIDAS.

E PARA ESTE CÁLCULO DE TENSÕES, VÁRIOS PROGRAMAS

ESTÃO DISPONÍVEIS, NOSSO CASO, FEPAVE 2
ENSAIO DE RESISTÊNCIA A TRAÇÃO
DAROUS (2003) LISTA ALGUNS PROGRAMAS PARA CÁLCULO DE
TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM SISTEMAS DE CAMADAS
ELÁSTICAS QUE SÃO A BASE DE UM DIMENSIONAMENTO
MECANÍSTICO:
BISTRO E BISAR DA SHELL;
ELSYM 5 DA CHEVRON;
ALIZE III DO LABORATOIRE CENTRAL DES PONTS ET CHAUSSES;
KENLAYER DA UNIVERSIDADE DE KENTUKY;
JULEA DE UZAM (1978);
FEPAVE DE BERKELEY (1968), UTILIZADO PELA COPPE/UFRJ
DESDE 1973;
MECAF 3D DE RÉGIS MARTINS RODRIGUES – ORIGEM BOOKER E
SMALL;
E OUTROS.
PROGRAMA COMPUTACIONAL – FEPAVE 2:

PERMITE A AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS DE PAVIMENTO COM

CAMADAS MÚLTIPLAS, SEGUNDO A FORMULAÇÃO MATEMÁTICA
ADVINDA DA TEORIA DA ELASTICIDADE, DIRECIONADA PARA
PAVIMENTOS DE MEIOS SEMI-INFINITOS E ESTRATIFICADOS DE ATÉ 12
CAMADAS.
PROGRAMA COMPUTACIONAL – FEPAVE 2:

UTILIZA MODELAGEM ELÁSTICO-NÃO LINEAR (MÓDULO DE

RESILIÊNCIA VARIÁVEL) E O PROCEDIMENTO DE CÁLCULO É O
MÉTODO DOS ELEMENTO FINITOS (MEIO CONTÍNUO DIVIDIDO EM
ELEMENTOS FICTÍCIOS DE DIMENSÕES FINITAS, LIGADOS ENTRE SI
POR PONTOS NODAIS QUE SE ASSIMILAM A ARTICULAÇÕES SEM
ATRITO.
COMPORTAMENTO ELÁSTICO LINEAR: O MÓDULO DE RESILIÊNCIA
DE UM DETERMINADO MATERIAL, AO LONGO DE TODA A
ESPESSURA DA CAMADA CONSTUTUÍDA PELO MESMO, SE
MANTÉM CONSTANTE, OU SEJA O VALOR DO MÓDULO DE
RESILIÊNCIA DESTE MATERIAL NÃO APRESENTA VARIAÇÃO COM
O ESTADO DE TENSÕES A QUE O MESMO ESTÁ SUBMETIDO.
COMPORTAMENTO ELÁSTICO NÃO-LINEAR: O MÓDULO DE RESILIÊNCIA
DE UM DETERMINADO MATERIAL, AO LONGO DE TODA A ESPESSURA
DA CAMADA CONSTITUÍDA PELO MESMO, PODE VARIAR, OU SEJA, O
VALOR DO MÓDULO DE RESILIÊNCIA DESTE MATERIAL PODE NÃO SER
CONSTANTE AO LONGO DE TODA A SUA ALTURA, SENDO ENTÃO
DEPENDENTE DO ESTADO DE TENSÕES A QUE O MESMO ESTÁ
SUBMETIDO.
A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE RESILIÊNCIA DEPENDENE DAS
TENSÕES FAZ-SE EXPERIMENTALMENTE EM ENSAIOS TRIAXIAIS DE
CARGAS REPETIDAS.
PROGRAMA COMPUTACIONAL – FEPAVE :

FOI DESENVOLVIDO NA UNIVERSIDADE DE BERKELEY. CALIFÓRNIA.

USA EM 1965 E MODIFICADO EM 1968 POR DUNCAM, MONISMITH E
WILSON, PARA POSSIBILITAR ANÁLISE DAS ESTRUTURAS
AXISSIMÉTRICAS DE PAVIMENTOS FLIXÍVEIS E ATRAVÉS DA ANÁLISE
NÃO-LINEAR ADAPTAR OS TIPOS DE MÓDULOS DEPENDENTES DA
TEMPERATURA E DO ESTADO DE TENSÕES (SILVA, 1995; PATRIOTA,
2004).
PROGRAMA COMPUTACIONAL – FEPAVE 2:

EM 1973 O FEPAVE FOI DOADO A COPPE/UFRJ, CUJA VERSÃO 2, E

DESDE ENTÃO TEM SIDO DIFUNDIDO NO BRASIL, SENDO UTILIZADO
COMO IMPORTANTE FERRAMENTA EM INÚMERAS TESES DE
MESTRADO E DOUTORADO, E ESTUDOS DE TRECHOS (PATRIOTA, 2004)
PROGRAMA COMPUTACIONAL – FEPAVE 2:

É CONSTITUÍDA UMA MALHA DE ELEMENTOS FINITOS, DIVIDINDO-SE A

ESTRUTURA A ANALISAR EM ELEMENTOS EM FORMA DE
QUADRILÁTEROS. O PROGRAMA GERA AUTOMATICAMENTE DADOS
DOS ELEMENTOS E PONTOS NODAIS PARA SISTEMAS DE ELEMENTOS
LIGADOS POR LINHAS VERTICAIS E HORIZONTAIS, (MOTTA, 1991;
CERATTI,1991).
PROGRAMA
COMPUTACIONAL –
FEPAVE 2:
PROGRAMA COMPUTACIONAL – FEPAVE 2:

AS ADAPTAÇÕES DO PROGRAMA FEPAVE DEVEM-SE A MOTTA (1991),

QUE POSSIBILITOU SEU USO EM COMPUTADORES DO TIPO PC, JÁ QUE
ANTES ERA RESTRITO A “MAIN-FRAMES”. A VERSÃO ATUAL DO
PROGRAMA DEVE-SE A SILVA 1995).
PROGRAMA COMPUTACIONAL – FEPAVE 2:

PARA ESTRUTURAS NÃO LINEARES, A CARGA DE RODA É APLICADA

EM INCREMENTOS IGUAIS E OS MÓDULOS DOS ELEMENTOS SÃO
CALCULADOS PELAS EQUAÇÕES DE RESILIÊNCIA, DEFINDIDAS NOS
ENSAIOS DE LABORATÓRIO, EM FUNÇÃO DOS NÍVEIS DE TENSÕES
GERADOS PELO INCREMENTO DE CARGA ANTERIOR.
PROGRAMA COMPUTACIONAL – FEPAVE 2:

OS MÓDULOS INICIAIS PODEM SER CALCULADOS COM A

CONSIDERAÇÃO OU NÃO DAS TENSÕES GRAVITACIONAIS. ADMITE NO
MÁXIMO 12 CAMADAS ESTRATIFICADAS CARACTIZADAS POR
PARÂMETROS DE RESILIÊNCIA, NO CASO DE MATERIAIS DE
COMPORTAMENTO NÃO-LINEAR, OU POR MÓDULOS CONSTANTES
PARA OS MATERIAIS ELÁSTICO-LINEARES (PINTO E PREUSSLER, 2002).
PROGRAMA COMPUTACIONAL – FEPAVE 2:

O PROGRAMA NÃO LEVA EM CONSIDERAÇÃO OS ESFORÇOS

TANGENCIAIS APLICADOS NA SUPERFÍCIE DE CONTATO DA CARGA COM
O PAVIMENTO E SÓ ADIMITE A APLICAÇÃO DE UMA CARGA DE RODA. O
EFEITO DE RODA DUPLA PODE SER SIMULADO ATRAVES DA
SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS, NOS PAVIMENTOS DE COMPORTAMENTO
ELÁSTICO LINEAR, OU APROXIMADAMENTE NOS DE COMPORTAMENTEO
ELÁSTICO NÃO-LINEAR.
PROGRAMA COMPUTACIONAL – FEPAVE 2:

OS VALORES OBTIDOS DO PROGRAMA, QUE SÃO COMPARADOS COM

OS ADMITIDOS, SE REFEREM AOS PRINCIPAIS PARÂMETROS DE
CONTROLE, QUE SÃO: TENSÃO VERTICAL NO SUBLEITO – EM FUNÇÃO
DO CONTROLE DAS DEFORMAÇÕES PLÁSTICAS – E TENSÃO OU
DEFORMAÇÃO À TRAÇÃO NO REVESTIMENTO, EM FUNÇÃO DO
CONTROLE DE FADIGA, (DAROUS, 2003).
PROGRAMA COMPUTACIONAL – FEPAVE 2:

OS DADOS DE ENTRADA DO PROGRAMA FEPAVE SÃO:

1 – COM RELAÇÃO ÀS CARGAS: PRESSÃO DO PNEU E RAIO DA CARGA,

CONSIDERADA CIRCULAR E UNIFORMEMENTE DISTRIBUÍDA;

2 – COM RELAÇÃO ÀS CAMADAS E SEUS MATERIAIS CONSTITUINTES:

QUANTIDADE, ESPESSURAS COIFICIENTES DE POISSON, MODELO DE
COMPORTAMENTO DE CADA MATERIAL, VALORES DE “Ki” PARA OS MÓDOLOS
DETERMINADOS E DENSIDADE DE CADA MATERIAL EMPREGADO E;

3 – MALHA DE ELEMETOS FINITOS E RESTRIÇÕES DE FRONTEIRA E

CARREGAMENTO.
PROGRAMA COMPUTACIONAL – FEPAVE 2:

OS DADOS DE SAÍDA DO PROGRAMA SÃO:

1 – DESLOCAMENTOS RADIAIS E AXIAIS DE CADA NÓ:

2 – AS TENSÕES: RADIAIS ; VERTICAIS; TANGENCIAIS; CISALHANTE;
PRINCIPAL MAIOR; PRINCIPAL MENOR; OCTAÉDRICA NORMAL E
OCTAÉDRICA CISALHANTE.
MODELOS DE COMPORTAMENTO TENSÃO-DEFORMAÇÃO DE SOLOS
OBSERVADOS NO BRASIL (MEDINA E MOTTA, 2005)