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Profecia
do a
Bíblica Porque tantas
Interpretações
Diferentes?
3. A Questão do Arrebatamento
• Arrebatamento Pré-tribulacionista
• Arrebatamento Parcial
• Arrebatamento Midi-tribulacionista
• Arrebatamento Pré-Ira
• Arrebatamento Pós-tribulacionista
Porque tantas
interpretações
diferentes?
Introdução
“É óbvio que concepções tão
amplamente divergentes como pré-
milenismo e amilenismo, e pré-
tribulacionismo e pós-tribulacionismo
não podem ser todas corretas. Já que
o intérprete não esta manejando um
livro de origem humana, mas a
Palavra de Deus, deve-se munir-se de
um método preciso de interpretação,
caso contrário o erro será o resultado
inevitável de seu estudo. O fato de
que a Palavra de Deus não pode ser
corretamente interpretada a não ser
por um método correto e por regras
lógicas de interpretação confere a
J. Dwight Pentecost este estudo sua suprema
(1915 – 2014) importância.”
Introdução
4. Método Hermenêutico (Apocalipse)
• Preterista: Os elementos apocalípticos e proféticos são eventos
cumpridos aproximadamente no mesmo tempo em que foram
escritos, e não em um período futuro; em alguns casos o fim
dos tempos chegou quando o escritor o descreveu. Muitos
preteristas afirmam que a maior parte do Apocalipse se
cumpriu durante a destruição de Jerusalém e do Templo no ano
70 d. C. com base em Mateus 24:34 ;
• Historicista: Os elementos apocalípticos descrevem eventos
que da perspectiva dos autores bíblicos era futura, mas que já
aconteceram no período da era da Igreja. Este método de
interpretação foi adotado pelos reformadores, mas hoje, são
poucos estudiosos que adotam esta posição;
Introdução
4. Método Hermenêutico (Apocalipse)
• Futurista: Esse foi o primeiro método empregado por alguns
dos primeiros pais da Igreja (Justino, Irineu, Hipólito). Os
elementos proféticos e apocalípticos nas Escrituras se referem
a eventos relacionados ao fim dos tempos, ainda a se cumprir;
Interpreta os capítulos 4 – 22 de Apocalipse principalmente
como eventos que acontecerão no fim da história;
• Idealista: Não creem que a Bíblia indique qualquer cronologia
de eventos e nem que possamos determinar antecipadamente
o tempo de sua ocorrência. Argumentam que as passagens
proféticas ensinam principalmente grandes ideias ou verdades
da vida cristã ou refletem a batalha entre Deus e o mal, e entre
a igreja e o mundo de todas as épocas históricas;
Introdução
5. Método de Interpretação
MÉTODO ALEGÓRICO: A utilização deste método no cristianismo
teve sua origem no século II, na escola teológica da cidade de
Alexandria no Egito, através de teólogos como Orígenes. Quando
este método surgiu havia uma forte influência helenística na
região. A forte influência da filosofia grega, com seu estilo de
sempre procurar um sentido moral ou espiritual, alegorizando os
textos a fim de descobrir verdades ocultas neles, foi o alicerce
sobre o qual se edificou o método de interpretação bíblica. O
método alegórico coloca em segundo plano todo o sentido literal
e histórico do texto, transformando seus elementos em figuras e
tipos, na tentativa de utilizá-los para representar outras coisas ou
verdades mais profundas e espirituais
Introdução
5. Método de Interpretação
MÉTODO LITERAL: O termo “literal”, utilizado na Hermenêutica
(a ciência da interpretação bíblica) tem origem no Latim – sensus
literalis – e pretende descobrir o sentido literal do texto, ao
contrário de um sentido não literal ou alegórico. Trata-se de
procurar a compreensão que uma pessoa com inteligência
normal teria ao ler um texto, sem a aplicação de chaves ou
códigos especiais.
Este método é o que sempre foi utilizado pelos intérpretes das
Escrituras desde os primórdios e foi defendido pela Escola de
Antióquia nos dois primeiros séculos da era da igreja. Trata-se
de interpretar uma passagem bíblica da maneira normal ou
óbvia, respeitando-se as figuras de linguagem, o emprego de
símbolos, a aplicação de parábolas, etc.
Introdução
6. Regras Básicas de Interpretação
Introdução
6. Regras Básicas de Interpretação
REGRA DE OURO - Dr. David L. Cooper
Quando o significado simples das Escrituras faz sentido, não
procure nenhuma outra interpretação; tome cada palavra de
acordo com seu significado primário, comum, geral e literal,
a menos que os fatos de um texto imediato, estudado à luz de
passagens relacionadas e verdades axiomáticas e
fundamentais, indiquem claramente o contrário.
Introdução
6. Regras Básicas de Interpretação
Lei de Recorrência:
Um evento nas Escrituras pode ser registrado duas vezes com a
segunda conta incluída para fornecer detalhes adicionais (Ex.: Gn 1 e 2).
E quando a Interpretação
Literal não fizer sentido?
Introdução
6. Regras Básicas de Interpretação
TIPOS DE ALEGORIAS
1) Metáforas, ditados (ou hebraísmos)
2) Expressões na língua original (rimas, trocadilhos, etc.)
3) Simbologias Bíblicas
Interpretação de Símbolos:
A Bíblia normalmente interpreta a linguagem simbólica dentro
de seu próprio contexto, ou então conta com uma outra
passagem da própria Escritura para fornecer a interpretação.
Não devemos tentar advinhar o significado dos símbolos.
SISTEMAS ESCATOLÓGICOS
Pré-Tribulacionismo
Arrebatamento Parcial
Midi-Tribulacionismo
Pré-Ira
Pós-Tribulacionismo
Visões do Arrebatamento
Milênio
Mid-Trib Arrebat Ira de Deus
7 Anos de Tribulação
Qual visão
Escatológica
devo seguir?
7 Razões porque Sou Pré-Milenista Dispensacionalista
Os céus são os céus do Senhor; mas a terra a deu aos filhos dos homens.
Sl 115:16
7) O Propósito Eterno de Deus
Qual o Propósito de Deus ao criar o Homem?
a) A intenção de Deus ao criar o homem era de ter uma grande família de muitos
filhos à sua própria imagem, e encher a terra com uma família que expressasse a
sua glória e autoridade (um Reino);
b) Deus coloca Adão como o seu representante neste reino que estava tendo o seu
início. Adão seria o representante de Deus na terra, e tinha como objetivo
dominar e encher toda a terra (Reino de Deus);
c) Como Adão tinha sido criado à imagem de Deus, e cada ser se reproduzia
segundo a sua própria espécie, quando Adão e Eva se multiplicassem,
reproduziriam filhos a imagem de Deus.
7) O Propósito Eterno de Deus
Como o Pecado interferiu?
Todos nós conhecemos a triste história. O pecado de Adão foi uma
intromissão violenta e diabólica no propósito de Deus. Por meio dele o
homem se tornou culpado, alvo da ira de Deus, merecedor de castigo
eterno, expulso da presença de Deus e sem comunhão com Ele. "O
salário do pecado é a morte".
7) O Propósito Eterno de Deus
Mas houve consequências ainda maiores. O problema não foi apenas que o
homem se tornou culpado diante de Deus, mas também a sua própria
natureza se "estragou", se corrompeu. O homem perdeu a imagem de Deus,
tornou-se numa outra criatura. Não era mais o mesmo homem, era um
homem morto para Deus; inútil para cumprir seu propósito. Sabemos que
cada ser se reproduz segundo a sua própria espécie. Portanto, quando Adão
se corrompeu, toda a sua descendência ficou arruinada.
Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a
morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos
pecaram. Rm 5:12
Uma outra consequência terrível da queda do homem foi que ele deu
autorização para Satanás agir em toda a terra.
Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo jazz no maligno. I Jo 5:19
E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo
todos os reinos do mundo. E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e
a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. Lc 4:5,6
7) O Propósito Eterno de Deus
Deus desistiu do seu propósito?
Embora o homem pecasse, Deus não mudou o seu propósito inicial.
Deus não tem diversos planos, nem muitos propósitos; não criou um
novo alvo, nem abriu mão do que queria desde o princípio. Deus
necessita agora criar uma nova raça, porque todos os descendentes do
primeiro homem ficaram inúteis para o seu propósito. Como fez isso?
Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma
vivente; o último Adão em espírito vivificante. Mas não é primeiro o
espiritual, senão o natural; depois o espiritual. O primeiro homem, da
terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.
Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais
também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno,
assim traremos também a imagem do celestial. I Co 15:45-49
Toda a glória do plano de Deus havia se perdido no pecado. Mas
Deus Pai não desistiu. Qual a sua esperança?
"Cristo em vós, a esperança da glória" (Cl 1:27).
7) O Propósito Eterno de Deus
A Salvação é um Meio e não um Fim
Jesus Cristo, o Filho de Deus, com sua obra redentora, deu uma nova
vida ao homem, restaurando-lhe a comunhão com o Pai. E também
deu a Deus os recursos de infinita graça, para que ele continue com o
seu plano eterno. A redenção efetuada por Jesus e encarnada pela
igreja, é O MEIO para Deus restaurar todas as coisas, e assim concluir
seu propósito. O apóstolo Paulo conhecia bem esta verdade.
Rm 8: 22,23
Rm 8: 28,29
Fp 3:12-14
Cl 1:13
7) O Propósito Eterno de Deus
No futuro Deus vai cumprir o seu plano que teve início no Éden.
Como o nosso Deus é Soberano e Imutável, é necessário que no futuro
Ele tenha um segundo Adão aqui na terra (I Co 15:45-47) que possa
cumprir o seu plano original de ter aqui na terra reino formado por
pessoas que refletem a imagem de Deus. Para isto Jesus vai ter que
desfazer todas as consequências do pecado na natureza (Rm 8:22,23)
e criar uma nova terra com as mesmas características do Jardim do
Éden.
São as características desta terra que nós vemos profetizado em todo
o Antigo Testamento (Zc 14:9; Is 2:2-4; 11:6-9; 65: 18-23; Sl 2:6-9; Ez
37:1-14; Dn 2:35; 7:13,14; Jl 2:21-27; Am 9:13-15; etc.) Estes versículos
são apenas algumas das várias passagens relacionadas a este assunto,
escritas antes da primeira vinda de Cristo.
O Novo Testamento também dá testemunho deste reino vindouro,
dando continuidade a visão do Velho Testamento de um Reino Milenar
futuro (Mt 26:27-29; Mc 14:25; Lc 22:18; Ap 20:1-7; etc.).
Que Deus nos abençoe!
Maranata!!!