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CONTABILIDADE DE GESTÃO

O ORÇAMENTO
UM INSTRUMENTO DE GESTÃO
O ORÇAMENTO

1. Introdução

2. O orçamento: um instrumento do planeamento

3. Conceito e finalidade do orçamento

4. Função do Orçamento

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O ORÇAMENTO

5. Dificuldades no processo orçamental

6. Processo orçamental

7. Sequência orçamental

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1. INTRODUÇÃO
 Objectivo das organizações
 Realizar a sua estratégia

 Para a sua consecução necessitam de orientar o exercício


das suas actividades

 O processo orçamental identifica-se como catalisador:


 Da análise das condições e da forma como são exercidas as
actividades e assumidas as responsabilidades
 Das expectativas e planos de acção para o futuro
próximo
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1. INTRODUÇÃO
 Orçamento
 Significa previsões a curto prazo

 Traduz financeiramente as expectativas da actividade de


um determinado período económico

 Permite a antecipação do conhecimento aproximado sobre


os resultados que se espera obter no futuro próximo

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1. INTRODUÇÃO

 Orçamento
◦ Exige esforço de previsão e de planeamento
◦ Induz os gestores à tomada de consciência:

 Do interesse do processo orçamental pelo envolvimento que


implica.

 Para a necessidade de identificação dos factores que poderão


condicionar os valores orçamentados.

 Para as dificuldades de forma e de substância no processo


previsional.
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2. O ORÇAMENTO: UM INSTRUMENTO DO PLANEAMENTO

 O orçamento é um instrumento de gestão a curto prazo

 A orçamentação faz parte do planeamento, apesar de se


dimensionarem em horizontes temporais diferentes,
apresentam-se com as mesmas preocupações:
◦ Prever o futuro para o poder gerir

◦ Antecipar a tomada de decisão


 Escolha de actividades, orientações e acções futuras

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2. O ORÇAMENTO: UM INSTRUMENTO DO PLANEAMENTO

Visão global

Plano a longo prazo (político, estratégico) de 3 a 5 ou 10 anos


Definição das estratégias de desenvolvimento: Objectivos e Métodos

Plano a médio prazo (táctico) de 2 a 5 anos – revisto todos os anos


Eleição e avaliação dos objectivos, programação das etapas,
determinação das acções e valorização dos resultados previsionais

Orçamentos anuais e análises de desvios

Sub - objectivos: trimestrais, mensais


Análise permanente dos desvios 8
3. CONCEITO E FINALIDADE DO ORÇAMENTO

 O orçamento
 Corresponde à tradução

 Financeira dos objectivos e dos planos de acção a curto


prazo (programas)

 Do compromisso dos gestores em atingir os seus


objectivos, cumprindo os planos de acção

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3. CONCEITO E FINALIDADE DO ORÇAMENTO
 O orçamento
 Deve
 Quantificar em termos monetários os programas

 Responsabilizar os gestores servindo de base à avaliação


de desempenho

 Racionalizar a gestão pela identificação das necessidades


de recursos ao longo do processo, procurando soluções
alternativas que a optimizem
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3. CONCEITO E FINALIDADE DO ORÇAMENTO

 O orçamento
 Não deve

 Ser a recondução dos números do ano anterior com um


certo ajustamento, tendo em conta
 A inflação, ou
 A variação da actividade

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4. FUNÇÃO DO ORÇAMENTO
1. Ligação entre o curto, médio e longo prazos
 Constitui o instrumento de implementação da estratégia
e de acompanhamento do grau de realização dessa
implementação

2. Descentralização
 O orçamento global da empresa deve ser a consolidação
de um conjunto de orçamentos parcelares por cada
centro de responsabilidade
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4. FUNÇÃO DO ORÇAMENTO

3. Motivação

 Através do envolvimento dos gestores aos vários níveis articulado


com um sistema de sanções e recompensas, face ao grau de
cumprimento dos objectivos e dos planos de acção.

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4. FUNÇÃO DO ORÇAMENTO

4. Coordenação

 Vertical - O gestor deve negociar os objectivos e os meios de


acção com a sua hierarquia, assumindo a responsabilidade do
seu cumprimento. Mas também delegar autoridade e
responsabilizar os seus subordinados pela execução dos
planos de acção.

 Horizontal – Instrumento de diálogo e negociação dos


objectivos e dos planos de acção entre os elementos da
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mesma linha hierárquica.
4. FUNÇÃO DO ORÇAMENTO

5. Avaliação

 O orçamento é um contrato de gestão entre o gestor e


a empresa ou a sua hierarquia, devendo ser, por isso, a
base da avaliação do desempenho dos gestores.

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5. DIFICULDADES DO PROCESSO ORÇAMENTAL
1. Dificuldades de forma

 Inerentes ao foro técnico que podem ser ultrapassadas por uma


melhoria de organização orçamental e da respectiva
coordenação
 Calendário
 Antecedência adequada para permitir:

 A apreciação e eventuais reformulações

 A consolidação dos vários orçamentos

 A entrada no período orçamental


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bem fundamentada
5. DIFICULDADES DO PROCESSO ORÇAMENTAL

1. Dificuldades de forma
◦ Formulários

 Evitar a burocracia, reduzindo ao mínimo o n.º de


formulários

 Com uniformização de linguagem, conceitos e


princípios o seu conteúdo deve, no entanto, ser adaptado
às necessidades de cada gestor.
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5. DIFICULDADES DO PROCESSO ORÇAMENTAL
1. Dificuldades de forma
 Procedimentos

 Refere-se à organização do processo orçamental, que deve


definir:
 Conteúdo
 Calendário
 Condução das reuniões de trabalho
 Forma como se comunicam os objectivos e meios

 Síntese – Para atenuar as dificuldades do processo orçamental é


importante a elaboração do “Manual de Orçamentação”.
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5. DIFICULDADES DO PROCESSO ORÇAMENTAL

2. Dificuldades de fundo

 Têm a ver com a cultura da empresa, mais difíceis de


ultrapassar do que as de forma, resultam de vícios e hábitos
enraizados nos processos de trabalho
 Ausência de objectivos
 Ausência de planos de acção
 Excesso de detalhe
 Almofadas orçamentais (protecção dos gestores)
 Cortes indiscriminados nos orçamentos
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6. PROCESSO ORÇAMENTAL

 Processo orçamental – é a forma como se elaboram e


articulam todos os orçamentos na empresa até à preparação
das demonstrações financeiras previsionais

 Controlo orçamental – é a comparação com os resultados


obtidos, sendo a substância do processo orçamental, pois
permite:
 O cálculo dos desvios e sua interpretação, e
 A tomada de medidas correctivas
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6. PROCESSO ORÇAMENTAL
Fase 1
Fixação de objectivos a curto prazo
Elaboração de programas

Fase 5
Fase 2
Comparação entre as acções tomadas
Procura de soluções alternativas
e os resultados obtidos em relação aos
objectivos reflectidos nos orçamentos

Fase 3
Fase 4 Avaliação e selecção das alternativas
Elaboração de orçamentos e sua
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implantação
7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

O Orçamento Anual

 É elaborado a partir da construção de programas e


orçamentos independentes, cuja origem é a definição dos
objectivos de vendas (programas de vendas), o qual deverá
ponderar a posição da empresa no mercado, a quota que
pretende alcançar e as condicionantes internas.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL
O Orçamento Anual

P. Vendas O. Vendas O. Tesouraria

O. Custos
O. Financeiro
Com. Var.

P. Produção O. Custos O. Stocks PA


Produção
O. Custo
Compras
P. Compras O. Compras
O. Stock
Matérias

P. Act. O. Custo O. Custos


Secções Secções Ind. Gerais
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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Programas

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL
Elaboração de Programas

 Os programas são elaborados em quantidade (unidades


físicas) e visam estimar um conjunto de variáveis que
traduzem os objectivos definidos em termos de:
 vendas,
 produção,
 compras e
 tempos de trabalho (actividade) das secções.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Programas de exploração

 Programa de vendas
 Programa de produção
 Programa de compras
 Programa de actividade das secções

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Programa de vendas (unidades físicas)


 Definição dos seguintes elementos
 Quantidade de vendas, por cada produto, ou linha de produto
(Q)
 Preço unitário de venda a praticar (pv)
 Condições de crédito a conceder aos clientes (PMR)

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Programa de produção

Programa Programa
de de
vendas produção

Existência final
de
produtos acabados Variação
de
Existência inicial existências
de
Produtos acabados
P = Ef - Ei + Qv
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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Programa de compras

Consumo unitário Programa de


Previsão do compras
padrão
consumo de
materiais

Programa de
produção Objectivo de
existência final
Variação de
existências

Existência inicial

Compras = Ef - Ei + Consumo 29
7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Programa de actividade das secções

◦ Elaborado para todas as secções que tenham actividade


definida, que normalmente correspondem às secções
industriais.

◦ Há que distinguir secções principais e secções auxiliares.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Programa de actividade das secções

◦ É iniciado com a previsão da actividade das secções


principais, a qual resulta da

 Multiplicação da quantidade a produzir, indicada no programa de


produção, pelo tempo de trabalho da secção necessário para
produzir uma unidade de produto.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Programa de actividade das secções

◦ Quanto às secções auxiliares

 A sua actividade resulta da previsão dos reembolsos


que estas irão efectuar, em função da actividade das
secções utilizadoras e dos respectivos consumos unitários.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Orçamentos

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Programa
Previsão em unidades físicas

Orçamento
Tradução financeira do programa

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Elaboração dos orçamentos

 Após a elaboração dos programas são elaborados os


orçamentos, os quais correspondem a uma previsão dos custos
e proveitos relacionados, directa e indirectamente, com o
desenvolvimento da actividade da empresa.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL
Fases de elaboração dos orçamentos
 1.ª fase – Orçamentos de exploração que decorrem da
actividade normal da empresa.

 2.ª fase – Orçamentos de carácter financeiro

 Orçamento de tesouraria, a partir da estimativa de recebimentos


e de pagamentos,

 Orçamento financeiro que reflecte o equilíbrio a partir dos


recursos financeiros de que se disponha (internos e externos),
bem como da aproximação aos custos e proveitos de carácter
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financeiro para o exercício.
7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Fases de elaboração dos orçamentos

 3.ª fase – Peças finais do orçamento, isto é,

 Demonstração de Resultados Previsional e o

 Balanço Previsional.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL
1.ª Fase - Orçamentos de exploração

 Orçamento de vendas
 Orçamento dos custos comerciais variáveis
 Orçamento de compras
 Orçamento dos custos das secções
 Orçamento dos custos indirectos gerais
 Orçamento dos custos das compras
 Orçamento do custo de produção
 Orçamento de stocks de produtos acabados 38

 Orçamento de stocks de matérias


7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Orçamento de vendas

 Este orçamento corresponde à previsão dos proveitos


mensais, considerando as quantidades que se prevêem vender
– indicadas no programa de vendas – e o preço de venda
previsto.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Orçamento de custos comerciais variáveis

 Decorrente da previsão de vendas – em quantidade no programa


de vendas e em valor no respectivo orçamento - estimam-se os
custos comerciais variáveis mensais que decorrem da política
comercial.

 Como exemplo podem indicar-se os transportes de produtos


vendidos e as comissões a pagar a vendedores.
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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Orçamento de compras

 Obtido a partir das quantidades previstas a adquirir no


programa de compras e dos respectivos custos previstos de
aquisição.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

ORÇAMENTO DE COMPRAS

Consumo padrão unitário de


Programa de produção x materiais
(quantidade necessária de materiais
Por unidade de produto)

Consumo previsto de +
Variação de existências
materiais -

Quantidade
Custo padrão unitário de materiais
orçamentada de x (mp+aprovisionamento)
compras (un. físicas)

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Orçamento dos custos das secções

 Obtido a partir do programa de actividade das secções e dos


custos e consumos unitários estimados, este orçamento visa a
determinação dos custos de funcionamento das secções
(centros de custo) de aprovisionamento e industriais.

 O custo total de cada secção é composto pelos custos variáveis


que serão indexados à actividade prevista e pelos custos fixos
estimados por mês.
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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Orçamento dos custos indirectos gerais

 Este orçamento tem por objectivo determinar os custos


anuais de funcionamento estimados para as secções
inerentes às áreas Comercial e Administrativa.

 O custo mensal corresponderá a um valor médio do


período.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL
Orçamento do custo das compras

 Este orçamento tem por objectivo determinar o custo de


compra das matérias e deverá ser elaborado sempre que
hajam custos internos a imputar às compras.

 Este custo comporta o custo de aquisição previsto no


orçamento de compras e o custo interno da secção
fornecedora do serviço, por exemplo armazém de MP,
apurado no orçamento dos custos das secções.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Orçamento do custo de produção

 Objectivo - determinar o custo de produção previsto para


cada um dos produtos incluídos no programa de produção.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL
Orçamento do custo de produção

 Forma – A valorização das quantidades de produção previstas


será efectuada, a partir dos consumos unitários padronizados:

 Matérias – resultante do orçamento do custo das compras ou de


compras, consoante existam ou não custos internos.

 Custos de transformação – recorre-se ao orçamento do custo das


secções de onde se retiram as respectivas unidades de obra ou de
imputação.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL
Orçamento do custo de produção

 No caso de existirem subprodutos, o seu custo unitário


será calculado de acordo com as previsões, respeitando
o critério do lucro nulo.

 Os custos unitários apurados neste orçamento


permitem valorizar:

 As quantidades que se prevêem vender

 As quantidades que ficam em stock no final de cada mês. 48


7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Orçamento do custo de produção

Custo unitário Custo total de


padrão produção prevista

Custo unitário Orçamento


MP MP

Custo unitário Orçamento


MOD MOD Orçamento
Programa de
do custo
produção GGF variáveis Orçamento de produção
unitários GGF variáveis

GGF fixos Orçamento


unitários GGF fixos
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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Orçamento de stocks de produtos acabados

 Este orçamento é construído a partir das quantidades de


produtos acabados, que se prevêem deter em Ef no
programa de produção, valorizadas ao CIPA unitário
previsto no respectivo orçamento.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Orçamento de stocks de matérias

 Este orçamento visa a determinação do valor das Ef de


matérias, previstas em quantidade no programa de compras,
de acordo com a política de stocks seguida pela empresa.

 O custo unitário corresponderá ao custo de aquisição


utilizado no orçamento de compras ou ao custo de compra
determinado no orçamento do custo de compras.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Fases de elaboração dos orçamentos

 2.ª fase – Orçamentos de carácter financeiro

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Orçamento de tesouraria

 Objectivo – Prever o saldo de tesouraria ao longo dos vários


meses, que resulta da diferença entre os totais previsionais de
recebimentos e de pagamentos de exploração.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Orçamento de tesouraria

 Recebimentos

 Vendas de períodos anteriores – reflectido no balanço inicial, ter


em conta o PMR definido.

 Vendas do período – provenientes do orçamento de vendas, ter


em conta o deferimento resultante do PMR.

 Retenções dos custos sociais sobre os ordenados –


correspondem aos custos sociais por conta do trabalhador, que
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implicam a sua retenção na fonte.
7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL
Orçamento de tesouraria
 Pagamentos

 Referentes a despesas de períodos anteriores – reflectido no


balanço inicial, ter em conta o PMP definido.
 Referentes a despesas do período – a partir dos orçamentos
efectuados, ter em conta o deferimento resultante do PMP:
 Custos comerciais variáveis, Compras, Custos com pessoal e
respectivos custos sociais, quer da entidade patronal quer do
trabalhador, Fornecimentos e Serviços Externos e Regularizações
de IVA
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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Orçamento de tesouraria

 Inclui-se uma coluna “Valores para balanço” que evidencia os


recebimentos e os pagamentos a efectuar no período seguinte e
que transitam para o balanço final.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL
ORÇAMENTO DE TESOURARIA

  Jan Fev Nov Dez TOTAL


1.Recebimentos              
Vendas de álcool              
1.1 Ano anterior 20.000          20.000
1.2 Do ano              
Extra   5.280 4.800 5.280 54.720
Corrente   14.720 14.720 14.720 150.880
Desnaturado 698 698 698 698 8.376
Retenção de descontos 233 233 233 467 3.266
TOTAL 20.931 20.931 20.451 21.165 237.242
2.Pagamentos          
2.1 Ano anterior          
Compras de melaço 15.000      15.000
EOEP 500      500
Diversos 250  …………... ……………     250
2.2 Do ano          
Compras          
Melaço   16.400 16.400 16.400 180.400
MS 70 70 70 70 840
M. diversos 235 235 235 235 2.820
Ordenados 1.197 1.197 1.197 1.197 14.360
Custos sociais          
S.Férias e 13º. Mês       1.197 2.393
S. Social   416 416 416 4.990
SAT 586      586
Outros 18 18 18 18 221
Diversos          
Energia eléctrica   282 282 282 3.102
Seguro de incêndio 376      376
IRS   102 102 102 1.221
Outros 483 483 483 483 5.798
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TOTAL 18.716 19.203 19.203 20.400 232.858
3.Rec. - Pag. (1-2) 2.216 1.729 1.248 765 4.384
4.Acumulado 2.216 3.944 3.619 4.384 
7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Orçamento financeiro

 Objectivo – equacionar o equilíbrio financeiro de curto prazo


da empresa, a partir do registo de todas as suas:

 Aplicações de fundos - obrigações


 Origens de fundos de que dispõe

 Ter em atenção que no final de cada período estas


rubricas devem ser de igual montante.
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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Orçamento financeiro
 Origens de fundos

 Disponibilidades iniciais
 Saldos positivos de tesouraria
 Juros de aplicações financeiras
 Venda de aplicações financeiras
 Vendas de activos fixos tangíveis
 Empréstimos a obter
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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Orçamento financeiro

 Aplicações de fundos

 Disponibilidades finais
 Saldos negativos de tesouraria
 Reembolsos de empréstimos e respectivos juros
 Investimentos em activos fixos tangíveis corpóreo
 Investimentos financeiros
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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL
Orçamento financeiro

◦ Este orçamento permite conhecer no final de cada


mês:

 Obrigações da empresa quanto a empréstimos contraídos

 Montante das aplicações financeiras

 E em consequência os juros a pagar e a receber que serão


repercutidos na Demonstração de Resultados em custos e
proveitos financeiros
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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL
Orçamento Financeiro
  Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
1.Origem de fundos                          
Disponibilidades iniciais 2.500 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 2.500
Saldos positivos de tesouraria 2.216 1.729 1.729 1.729            1.248 765 9.414
Fundos necessários         592 16.892 1.827 1.427 944 967  14.339 36.987
TOTAL 4.716 5.229 5.229 5.229 4.092 20.392 5.327 4.927 4.444 4.467 4.748 18.604 48.901
2. Aplicações de fundos                          
Disponibilidades finais 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500

Saldos negativos de tesouraria        592 592 1.555 1.109 592 592    5.031
Reembolsos de empréstimos                          
Linha de crédito                     849  849
Empréstimo a médio prazo           10.000          10.000 20.000
Pagamento de juros                          
Linha de crédito             272 317 352 376 399 379 2.096
Empréstimo a médio prazo           6.300          4.725 11.025
Fundos disponíveis 1.216 1.729 1.729 1.729                6.401
TOTAL 4.716 5.229 5.229 5.229 4.092 20.392 5.327 4.927 4.444 4.467 4.748 18.604 48.902
3.Fundos nec./disp. acumul. 1.216 2.944 4.673 6.401 5.810 -11.082 -12.909 -14.336 -15.280 -16.247 -15.398 -29.737 -29.737
4.Empréstimos no fim do mês                          
Linha de crédito           11.082 12.909 14.336 15.280 16.247 15.398 29.737 29.737
Empréstimo a médio prazo 40.000 40.000 40.000 40.000 40.000 30.000 30.000 30.000 30.000 30.000 30.000 20.000 20.000
                           

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Fases de elaboração dos orçamentos

 3.ª fase – Peças finais do orçamento

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Demonstração de Resultados Previsional

Resulta da consolidação de todos os gastos e rendimentos


previstos nos vários orçamentos parcelares, quer nos de
exploração (gastos e rendimentos operacionais) quer nos
financeiros (rendimentos e gastos de financiamento)

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Demonstração de Resultados Previsional

Proveniência da Demonstração de
informação resultados previsional

Orçamento de Vendas (1) Vendas

Programa de Vendas (2) Custos das Vendas


Custos de distribuição
Orçamento do CIPA un (2) variáveis

Orçamento dos Custos Custos de distribuição fixos


Comerciais Variáveis (3) Custos administrativos
Orçamento dos Custos
Indirectos Gerais (4) Rendimentos financ.
Orçamento Financeiro (5) Gastos financiamento
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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Demonstração de Resultados Previsional

 (1) Previsão do valor das Vendas

 (2) Valorização das quantidades que se prevêem vender ao custo


CIPA unitário

 (3) Custos previstos para o período, afectos a custos de


distribuição variáveis

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Demonstração de Resultados Previsional

 (4) Custos de funcionamento afectos à estrutura comercial e


administrativa.

 (5) Rendimentos e gastos de financiamento determinados no


orçamento financeiro, respeitando o princípio de especialização
do exercício.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL
Demonstração de Resultados Previsional
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

  Produto - A Produto - B Produto - C TOTAL


         
Vendas 60.000 165.600 8.376 233.976
Custo de Vendas 51.842 135.058 8.376 195.276
Resultado Bruto 8.158 30.542 0 38.700
Custos Adm. e Comerciais       9.503
Resultados Operacionais       29.196
Custos Financeiros       13.852
RAI       15.344
IRC (30%)       4.603
RL       10.741

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68
7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL
Demonstração de Resultados Previsional
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

  Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
                           

Vendas 20.698 20.698 20.698 18.378 18.378 18.378 18.378 18.378 18.378 20.218 20.698 20.698 233.976

Custo de Vendas 17.265 17.265 17.265 15.350 15.350 15.350 15.350 15.350 15.350 16.851 17.265 17.265 195.276
Resultado Bruto 3.433 3.433 3.433 3.028 3.028 3.028 3.028 3.028 3.028 3.368 3.433 3.433 38.700
Custos Adm. e
Comerciais 792 792 792 792 792 792 792 792 792 792 792 792 9.503
Resultados
Operacionais 2.641 2.641 2.641 2.236 2.236 2.236 2.236 2.236 2.236 2.576 2.641 2.641 29.196
Custos Financeiros 1.050 1.050 1.050 1.050 1.050 1.050 1.060 1.105 1.140 1.163 1.187 1.897 13.852
RAI 1.591 1.591 1.591 1.186 1.186 1.186 1.176 1.131 1.096 1.412 1.454 744 15.344
IRC (30%) 477 477 477 356 356 356 353 339 329 424 436 223 4.603
RL 1.113 1.113 1.113 830 830 830 823 792 767 989 1.018 520 10.741

69

69
7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

BALANÇO PREVISIONAL

Garante a coerência financeira dos programas de acção, com


a igualdade entre o primeiro e o segundo membro

Encerra o ciclo da orçamentação, com a aplicação integrada


de todos os orçamentos, incluindo os saldos que transitam do
período imediatamente anterior.

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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Balanço previsional

Activo
Balanço Inicial
O. Investimentos
O. Custos das Secções Activo Fixo Líquido (1)

O. Custos Indirectos
Gerais

O. Stocks PA
Inventários (2) e (3)
O. Stock MP

O. Tesouraria Créditos (4)


(valores para balanço)
O. Financeiro Disponibilidades (5)
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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Balanço previsional
Situação Líquida
Balanço Inicial Inicial (6)

DR Previsional Resultado do Exercício (7)

Passivo
Fornecedores
O. Tesouraria (8)
(valores para balanço)
E. O. E. P.

O. Financeiro Financiamentos obtidos (9)


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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL
Balanço Previsional

 (1) O valor do activo fixo líquido será função do valor


indicado no balanço inicial acrescido dos investimentos e
deduzido dos desinvestimentos e das amortizações do
exercício, as quais se encontram registadas nos orçamentos das
secções e dos custos indirectos gerais.

 (2) Os inventários no final do ano correspondem às existências


finais de Dezembro registadas no orçamento de stocks de
produtos acabados /(3) matérias. 73
7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL
Balanço Previsional
 (4) Registo das receitas cujo recebimento foi diferido para
períodos seguintes.

 (5) Inclui as disponibilidades finais do ano, bem como as


aplicações de tesouraria em carteira.

 (6) Compreende todas as rubricas que constituem a Situação


Líquida Inicial.

 (7) Trata-se do Resultado Corrente apurado, para o


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exercício, na DR previsional
7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL

Balanço Previsional

 (8) Registo das despesas cujo pagamento foi diferido para


períodos seguintes.

 (9) Compreende o valor de empréstimos bancários que a


empresa detenha no final do exercício, devendo ser
discriminados de acordo com o prazo de pagamento, em
médio, longo e curto prazo.
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7. SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL
BALANÇO PREVISIONAL A 200X/12/31

ACTIVO     CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO  


         
ACTIVO NÃO CORRENTE     CAPITAL PRÓPRIO  
Activos fixos tangíveis     Capital 40.000
Valor de aquisição 94.050   Reservas e resultados 21.227
Amortizações acumuladas -11.671 82.379 Resultado líquido 10.741
      Total capital próprio 71.968
ACTIVO CORRENTE     PASSIVO  
Inventários     Médio e longo prazo  
Matérias 29.143   Financiamentos obtidos 0
Produtos acabados 9.735 38.878    
      Curto prazo  
Dívidas de terceiros     Fornecedores 16.400
Clientes   20.000 EOEP 1.035
Depósitos bancários e caixa   3.500 Financiamentos obtidos 49.737
      Outros credores 282
      Provisão para impostos 4.603
      TOTAL DO PASSIVO 72.057
      Acréscimos e deferimentos 731
TOTAL DO ACTIVO   144.757 TOTAL DO PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO 144.757

76
OBRIGADO

77

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