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Os Movimentos Anticoloniais Na América Latina e América Portuguesa - 1 Metade Do Século XIX
Os Movimentos Anticoloniais Na América Latina e América Portuguesa - 1 Metade Do Século XIX
Os Movimentos Anticoloniais Na América Latina e América Portuguesa - 1 Metade Do Século XIX
TECNOLOGIAS – HISTÓRIA
Ensino Fundamental , 7ª Série
Os movimentos Anticoloniais na
América Latina e América Portuguesa –
1º metade do Século XIX
HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América
Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
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A ascensão de José I, irmão de Napoleão, ao trono espanhol, em 1808, estimulou
o movimento de emancipação da América espanhola.
Os criollos organizaram-se em cabildos (câmaras municipais) e constituíram juntas
governativas, assumindo a administração das colônias. Com a restauração da monarquia
em 1814, no entanto, a Espanha voltou a reprimir os movimentos separatistas, derrotando-
os.
os
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Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
A IMPORTÂNCIA DO ILUMINISMO
Um grande aparato
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ideológico acompanhou as
modificações nas metrópoles –
iluminismo político e
econômico, INVESTINDO contra
o monopólio e contra o
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A IMPORTÂNCIA DO ILUMINISMO
Ora, o MONOPÓLIO e o
ESCRAVISMO eram as bases de
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Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
CONJUNTURAS
• É preciso levar em conta a conjuntura das
colônias de povoamento e de exploração.
• A PRÓPRIA INGLATERRA, permitia
liberdade política e econômica em
algumas de suas colônias.
• NORTE X SUL.
• APÓS A GUERRA DOS 7 ANOS, A POLÍTICA
DA INGLATERRA MUDA RADICALMENTE.
Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
OS MOVIMENTOS ANTICOLONIAIS E
EMANCIPACIONISTA
Tendo como pano de fundo a independência dos EUA,
acontecem no início do séc. XIX, as EMANCIPAÇÕES das
colônias espanholas.
CLASSEIS SOCIAIS NA AMÉRICA LATINA
OS MOVIMENTOS ANTICOLONIAIS E
EMANCIPACIONISTA
OS MOVIMENTOS ANTICOLONIAIS E
EMANCIPACIONISTA
A DOUTRINA MONROE
A chamada Doutrina Monroe foi anunciada pelo
presidente estadunidense James Monroe (presidente
de 1817 a 1825) em sua mensagem ao Congresso em 2
de dezembro de 1823.
O seu pensamento consistia em três pontos: a não
criação de novas colônias nas Américas; a não
intervenção nos assuntos internos dos países
americanos;
Segundo a Doutrina Monroe, “os continentes
americanos, em virtude da condição livre e
https://upload.wikimedia.org/wiki
pedia/commons/thumb/2/2a/Jam independente que adquiriram e conservam, não podem mais
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por nenhuma potência europeia”.
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QUESTÕES CONCEITUAIS
Tropas de Bolívar e de Santander derrotam
partidários da Coroa espanhola na batalha de
Boyacá.
No decorrer do século XVIII, o
sistema colonial implementado
pelos espanhóis na América
passou a sofrer importantes
transformações, fruto do
envolvimento metropolitano nas
guerras européias e da crise da
http://www.klickeducacao.com.br/Klick_Portal/Encicl mineração.
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CONTEXTUALIZAÇÃO ESTOPIM
Soma-se à situação sócio
O elemento que
econômica, a influência
das idéias iluministas, destravou o processo
difundidas na Europa no de ruptura colonial foi
decorrer do século XVIII e a invasão das tropas
que tiveram reflexos na de Napoleão
América, particularmente Bonaparte sobre a
sobre a elite colonial
Espanha
A resistência à ocupação francesa iniciou-se tanto na Espanha
como nas colônias; nelas a elite criolla iniciaram a formação de
Juntas Governativas, que em várias cidades passaram a defender
a idéia de ruptura definitiva com a metrópole.
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PONTOS COMUNS
O caráter militar,
envolvendo anos
de conflito com a
Espanha; A fragmentação territorial,
A grande
processo caracterizado pela
participação
transformação de 1 colônia
popular, porém sob em vários países livres;
liderança dos
criollos
Adoção do regime
republicano -
exceção feita ao
México.
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Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
SÍNTESE
O processo de independência hispano-americano
dividiu-se, grosso modo, em três fases principais:
Osmovimentos precursores (1780 –
1810);
As rebeliões fracassadas (1810 -
1816);
As rebeliões vitoriosas (1817 -
1824).
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Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
SÍNTESE
Os movimentos precursores, deflagrados
prematuramente, foram severamente reprimidos
pelas autoridades metropolitanas. Lembrar os
movimentos indígenas – TUPAC AMARU;
PRECURSOR
SINGULARIDADE
Após os Estados Unidos, a segunda independência da América foi
realizada pelos escravos trabalhadores das plantations que, em 1793,
através de uma insurreição popular contra a elite branca libertaram o
Haiti.
FENÔMENO DA HAITIZAÇÃO.
REBELIÕES FRACASSADAS
Os Estados Unidos, que possuíam acordos comerciais com a
Junta de Sevilha, também não forneceram qualquer ajuda aos
rebeldes hispano-americanos. Em 1816, os movimentos
emancipacionistas, isolados internamente e sem apoio
internacional, foram momentaneamente vencidos pelas tropas
espanholas.
HISTÓRIA, 6ª Série, Colonização Espanhola
POSTURAS DIFERENTES ESTRATÉGIAS DIFERENTES
HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América
Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
CONFERÊNCIA DO PANAMÁ
A FRAGMENTAÇÃO
Após o fracasso da Conferência do Panamá, a América
Latina fragmentou-se politicamente em quase duas dezenas
de pequenos Estados soberanos, governados pelas
aristocracia criolla;
RUMO AO PACÍFICO
O Governo americano comprou algumas áreas:
GUERRA COM O MÉXICO, anexando os territórios do TEXAS, Califórnia, Novo México, Arizona,
Utah e Nevada.
REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS
• Século XVIII (final) e XIX (início).
• Objetivo: separação de Portugal (independência).
• Nacionalistas.
• Influenciadas pelo iluminismo, independência dos EUA e Revolução
Francesa.
• Inconfidência Mineira (1789):
– Causas: esgotamento do ouro, crise econômica, exploração
abusiva de POR (impostos, derrama, proibição de produção de
manufaturados na colônia – Alvará de D. Maria I).
– Penetração de ideais iluministas.
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Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
REVOLTAS DE ÍNDIOS:
• Contra a escravidão, maus tratos e humilhações.
• Defesa do território.
• Atritos permanentes com portugueses.
• Confederação dos Tamoios (RJ 1562 – 1567):
– Índios Tupinambás + franceses X Portugueses*
– União de nações indígenas contra a escravidão.
– Expulsão dos franceses do RJ enfraquece índios.
– Paz de Iperog firmada por padres jesuítas desmobiliza índios.
– Massacre e escravização das tribos litorâneas.
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Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
REVOLTAS DE NEGROS:
• Contra a escravidão, maus tratos e humilhações.
• Iniciativas individuais: fugas, suicídios, abortos,
assassinato de senhores e feitores, sabotagens de
máquinas, queima de plantações.
• Iniciativas coletivas: fugas e quilombos (aldeamentos de
escravos fugidos).
• Quilombo de Palmares (AL – PE 1629 – 1694):
– Maior e mais duradouro entre os quilombos.
– Federação de quilombos.
– ZUMBI (último líder).
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Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
ATIVIDADE DE ASSIMILAÇÃO
Leia a letra da música do samba enredo da Escola de Samba Vila Isabel, relativa ao Carnaval
de 2006, Soy loco por ti, América — A Vila canta a latinidade, composto por André Diniz,
Serginho 20, Carlinhos do Peixe e Carlinhos Petisco. Sangue “caliente” corre na veia É noite no
Império do Sol A Vila Isabel semeia Sua poesia em “portunhol” E vai... buscar num vôo à
imensidão Dourados frutos da ambição Tropical por natureza Fez brotar a miscigenação “Soy
loco por ti, América” Louco por teus sabores Fartura que impera, mestiça Mãe Terra Da
integração das cores Nas densas “florestas de cultura” Do “sombrero” ao chimarrão Sendo
firme sem perder “la ternura” E o amor por este chão Em límpidas águas, a clareza Liberdade a
construir Apagando fronteiras, desenhando Igualdade por aqui “Arriba”, Vila!!! Forte e unida
Feito o sonho do Libertador A essência latina é a luz de Bolívar Que brilha num mosaico multicor
Para bailar “La Bamba”, cair no samba Latino-americano som No compasso da felicidade “Irá
pulsar mi corazón” .
a) Retire um fragmento da letra do samba que revele o projeto acalentado por Simón Bolívar
para a América.
b) No verso Sendo firme sem perder “la ternura”, o compositor faz referência a qual liderança
latino americana? Qual era o seu projeto?
TABELA DE IMAGENS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AQUINO, Rubim et alili. Histórias das Sociedades. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1985
Projeto Araribá - História. Editora: Moderna. São Paulo, 2007.
Thomas, Hugh. El imperio español: de Colón a Magallanes. Editorial Planeta, S.A. ISBN 84-08-
04951-8
Kamen, Henry. Imperio. Editorial Santillana. ISBN 84-03-09316-0
PINSKY, Jaime. História das Américas através de textos. São Paulo : Contexto, 1984
DONATO, Hernâni. Dicionário das batalhas brasileiras. São Paulo: Ibrasa, 1987.