Didática e suas forças vertiginosas (Autora: Sônia Regina da Luz Matos)
Forças modernas da (na)
didática
- uma bricolagem de fatos da
modernidade.
- o conceito de modernidade.
- o período abarcado pelo modernismo.
- pensadores modernos.
- o sujeito dotado de determinada
estrutura cognitiva.
- a ideia de verdade objetiva.
- a ideia de progresso.
- centralidade sai da divindade e vai
para o homem.
- a modernidade na educação:
Rousseau e Comenius.
Currículo
- a Sociologia da Educação surgiu da
necessidade de se estudar os efeitos do
que se faz com a Didática.
- Bobbit instaurou um novo campo de
estudos: o currículo. + Tyler.
- esquema: modelo para a elaboração
de currículo em Tyler.
- a partir dos anos 60, Currículo e
Didática ganham autonomia entre si.
- implicações para o Currículo e para a
Didática quando pensados a partir do
tecnicismo e do pensar tradicional.
- esquema das características da
didática e do currículo tecnicista e
tradicional.
- porque tal perspectiva é tão criticada.
- progressistas e escolanovistas não
perceberam as forças existentes no
discurso tecnicista.
- formatos de planejamento da Didática
tecnicista.
- explicação sobre os itens do
planejamento tecnicista.
Plano de Unidade, ou de Ensino
- elementos do plano de ensino
tecnicista.
- o discurso tecnicista vem perdendo
sua força para os discursos
contemporâneos.
- um 2º pensamento também
produzido no projeto pedagógico
moderno: os críticos.
Forças da (na) didática crítica Forças da pós-modernidade da
(autora une a HUMANISTA e a CRÍTICA nesta seção) (na) didática
- Didática crítica como subproduto do pensamento iluminista.
- pressupostos da vertente iluminista: liberdade, liberalismo,
individualismo, igualdade jurídica.
- daí decorrem duas possibilidades: Didática Tecnicista; Educação
como fonte de libertação.
- a Didática Estruturalista Crítica tem como foco a crítica
ideológica.
- a educação escolar deve se voltar à conscientização.
O currículo crítico
- postulados do paradigma crítico.
- nessa perspectiva, o currículo é pensado de maneira relacional.
- organograma que representa essa perspectiva: modelo
integrado de currículo.
- faz-se a crítica à Didática Tradicional como mantenedora do
status quo.
- há a convicção de que a ação educacional é um ato político.
- 2 modo de se conceber o poder: na ótica neomarxista; na
teorização de Bourdieu.
- 16 características da modernidade e do estruturalismo na
Didática e no Currículo Crítico, segundo Silva (1999).
- quadro esquemático da produção discursiva do paradigma
crítico.
PLANO DE AULA
- dois modelos de plano de aula nessa perspectiva.
PLANEJAMENTO NA PERSPECTIVA DOS PROJETOS
- 1. A origem deste planejamento.
- 2. Implicações pedagógicas deste planejamento.
- 3. Fases de um projeto: A) Abertura do projeto; B) Trabalho
prático; C) Culminância.
- 4. Quadro-síntese das características do planejamento por
projetos.
- 5. Roteiro de como fazer um projeto.
PLANEJAMENTO NA PERSEPCTIVA DO TEMA GERADOR
- trata-se de um planejamento comprometido com a inserção
política.
- quadro-síntese das características do planejamento por Tema
Gerador.
- etapas do planejamento por temas geradores: 1. Estudo da
Realidade; 2. Problematização; 3. Organização de Atividades a
partir das problematizações; 4. Aplicação dos conhecimentos.
- a construção temática do planejamento por temas geradores.
- em suma: escola é pensada como agenciadora da
conscientização em busca da libertação.
Por uma pós-didática, se for possível fazer essa
- pensamento pós-moderno lida com
outros códigos: não-modernos e/ou
estruturalistas.
- treze “afirmações” do discurso pós-
crítico.
- proposta/ ambição do pós-currículo e
da pós-didática: não há modelo.
- arrisca-se na incerteza.
- rizoma é a metáfora que melhor
expressa o conhecimento em
contraposição à forma hierárquica do
projeto moderno.
- uma imagem que busca representar o
entrelaçamento do conhecimento: uma
captura temporária do movimento
rizomático.
- como tudo é multiplicidade, outros
são as perguntas educacionais; como
tudo é incerteza e provisório, tudo está
sob suspeita.
- como é a linguagem que constitui a
realidade, não há critério para definir o
currículo.
- não existe essa história de currículo
oculto.
- currículo não passa de produção
cultural discursiva, portanto, é um
saber-poder.
- currículo são forças de afetar e ser
afetadas.
- discursos da modernidade impedem
os múltiplos jogos de afetação.
- didática deve ser deixar afetar mais
pela força cultural do que pela escolar.
- a palavra currículo não dá conta dos
múltiplos movimentos que pode
tomar.
- quadro com vocabulário e conceitos
dos currículos e didáticas pós.
- destaque para o conceito de
diferença.
- a diferença na teoria dialética.
- a diferença na Filosofia da Diferença.
afirmação! Para isso, peço a ajuda dos malditos
em educação
- não faz sentido falar de uma Didática.
- a pergunta da Didática Moderna.
- a pergunta que a pós-didática propõe.
- é um problema respondê-las a partir do Iluminismo.
- precisamos de uma hiperdesconfiança.
- precisamos do desordenar: de operar no ENTRE.
- tudo isso nos leva à arte.
- outro vocabulário que precisamos par falar da pós-
didática: superação do pensamento binário do
estruturalismo.
- não há divindades que possam nos salvar.
- precisamos dos sintomatologistas da educação: como
eles operam.
Pós-planejamento
- questão: como planejar algo?
- 5 linhas para se pensar algumas dessas questões.
Plano de aula
- dois vetores da Pós-Didática: 1º Temas Culturais; 2º
Jogo da artistagens.
- não são modelos, pois não se trabalha com a
possibilidade de seguidores.
1º Tema cultural
- proposta: o planejamento pedagógico por temas
culturais e sua justificativa.
- 9 caracterizações dos temas culturais e as ideias que os
produzem.
- tema culturais não têm modelos de planejamento;
centram-se o debate das estratégias políticas.
- três exemplos de temas culturais.
2º Artistando
- para Nietzsche, a busca da verdade aprisiona a criação,
a vida.
- a arte não trabalha na pretensão do que é verdadeiro
ou não.
- o equívoco de pensar a arte como representação da
realidade.
- no que consiste a docência artística.
- não há verdadeira didática, nem perfil de bom professor
a seguir.
- docência artística pauta-se na estética e só na ética da
existência da diferença.
- 11 elementos do planejamento com a docência
artística.
- citação de Nietzsche sobre a necessidade de Arte.
Concluindo com a volúpia de ensinar
- por um ensinante que não ensina.
- descodificar os códigos da linguagem.
- devemos esquecer o que foi didatizado, pedagogizado.