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Curso de Higiene

Ocupacional
Módulo Agentes Químicos

Marco Aurelio Luttgardes


Engenheiro de Segurança do Trabalho
Higienista Ocupacional Certificado HOC 030

Luttgardes
Qual é a NR que obriga
as empresas a solicitar
a aprovação do MTE
dos EPC de exaustão
instalados?
NR 25
Os resíduos gasosos deverão ser
eliminados dos locais de trabalho
através de métodos, equipamentos
ou medidas adequadas, sendo
proibido a liberação nos ambientes
de trabalho de quaisquer
contaminantes gasosos.

NR 25, Item 25.1.1


As medidas, métodos, equipamentos
ou dispositivos de controle do
lançamento ou liberação dos
contaminantes gasosos deverão
submetidos ao exame e à
aprovação dos órgãos competentes do
MTE que, a seu critério exclusivo,
tomará e analisará amostras do ar
dos locais de trabalho
NR 25, Item 25.1.2
OIT

2 milhões de mortes
no trabalho /
ano
OIT

6 mil mortes / dia


OIT

439 mil relacionadas


a produtos químicos
OIT
160 milhões de
doenças relacionadas
ao trabalho / ano
OIT
35 milhões
são derivadas de
produtos químicos
Qual é o único agente
químico que possui 2
Limites de Tolerância
na NR 15?
Manganês.
NR 15 - Anexo no 12
Manganês e seus compostos
Portaria no 8, de 05.10.92.
Qual é a atividade em que
o MTE exige o controle
da concentração de gases
tóxicos a cada turno?
3 de
dezembro
de 1984
Pior acidente
químico da
história
Bhopal
Isocianato de metila
TLV = 0,02 ppm
Mortes
Entre 4 e 8 mil
Seqüelas

Mais de 30 mil
“O mundo alterou para
sempre a maneira de tratar
a segurança das
instalações químicas.”
Fundacentro
NBR 14725

Luttgardes
FISPQ

Ficha de
Informações de
Segurança de
Produtos
Químicos
NBR 14725 - FISPQ
8. Controle de exposição

Devem ser indicados os


limites de exposição ocupacional
e / ou indicadores biológicos
das substâncias.
Luttgardes
NR 33
Segurança e Saúde
nos Trabalhos em
Espaços Confinados
Objetivo:
Identificar espaços confinados,
reconhecer, avaliar, monitorar e
controlar os riscos existentes de
forma a garantir permanentemente a
segurança e saúde dos trabalhadores.
Norma de
Higiene
Ocupacional
Cabe ao empregador:
e) garantir a capacitação continuada dos
trabalhadores;
g) fornecer às empresas contratadas
informações sobre os riscos das
áreas onde desenvolverão suas atividades
e exigir a capacitação de
seus trabalhadores;
Implantar
Introduzir, estabelecer

Implementar
Executar, levar à prática
Cabe ao empregador:

j) garantir informações atualizadas sobre


os riscos e medidas de controle antes de
cada acesso aos espaços confinados.
Medidas técnicas de prevenção

b) antecipar e reconhecer os riscos;


c) proceder à avaliação dos riscos físicos,
químicos, biológicos, ergonômicos e
mecânicos;
h) monitorar continuamente a atmosfera dos
espaços confinados;
Medidas técnicas de prevenção

k) utilizar equipamento de leitura direta,


intrinsecamente seguro, provido de alarme,
calibrado e protegido contra emissões
eletromagnéticas ou interferências de
radiofreqüência.
Equipamentos

Em áreas classificadas os equipamentos


devem estar certificados ou possuir
documento contemplado no âmbito do
Sistema Brasileiro de Avaliação da
Conformidade - INMETRO.
PET
Arquivadas por quanto tempo?
PET
Manter arquivados
os Procedimentos e
Permissões de Entrada e Trabalho
por cinco anos.

NR 33, item 33.3.3 alínea “j”


Exames médicos

Todo trabalhador designado para


trabalhos em espaços confinados
deve ser submetido a exames
médicos específicos, incluindo
os fatores de riscos psicossociais.

NR 33, item 33.3.4.1


Riscos psicossociais

Influência na saúde mental dos


trabalhadores, provocada pelas
tensões da vida diária, pressão do
trabalho e outros fatores adversos.
NR 33 Anexo III
IPVS
Em caso de existência de Atmosfera
IPVS, o espaço confinado somente
pode ser adentrado com a utilização de
máscara autônoma de demanda com
pressão positiva ou com respirador de
linha de ar comprimido com cilindro
auxiliar para escape.
Capacitação

Vigias
Trabalhadores
autorizados
16 h
Supervisores
de
Entrada
40 h
Devem ser observadas, de forma
complementar à presente NR, a

NBR 14606
Postos de Serviço
Entrada em Espaço Confinado

NR 33, item 33.3.3.2


NBR 14787
Espaço Confinado
Prevenção de Acidentes,
Procedimentos e
Medidas de Proteção

NR 33, item 33.3.3.2


NBR 14787
Espaço confinado

Atmosfera de risco é qualquer


concentração de gás, vapor ou
névoa inflamável superior a
10% do seu LEL.
NBR 14787
Espaço confinado

Atmosfera de risco é qualquer


concentração de O2 abaixo de
19,5% ou acima de 23%
em volume.
NBR 14787
Espaço confinado
Atmosfera de risco é a concentração
atmosférica de qualquer substância cujo
L.T. seja publicado na NR do MTE ou em
recomendação mais restritiva (ACGIH)
e que possa resultar na exposição
do trabalhador acima desse L.T.
Riscos Visíveis
Moer Polir Serrar
Peneirar Fundir Soldar
Pintar Decapar
Riscos invisíveis
Riscos Escondidos

Uso de Clorothene
próximo a operações
de solda
Clorothene

É decomposto por UV
em Fosgênio e Gás
Clorídrico
Fosgênio

LT = 0,08 ppm
Edema pulmonar.
Fatal a 50 ppm.
Não é perceptível.
Recomendação
Não deve haver
desengraxe de peças
com Clorothene na
faixa de 10 m. de
operações de solda.
Qual a melhor forma
de avaliação de
agentes químicos ?
Não existe
a melhor forma.
Existe a forma mais
adequada.
Preocupem-se sempre com
as baixas concentrações

REGISTREM TUDO HOJE


Uma secretária usando um “Líquido corretivo”
em um escritório amplo e arejado.

PODEMOS GARANTIR QUE


A EXPOSIÇÃO É BAIXA

Baixa quantidade
Duração de curto prazo
Boa ventilação do local
Se não houver nada a ser feito
ou avaliado ...
Documente
Um soldador utilizando solda elétrica
em uma pequena sala sem exaustão.

PODEMOS GARANTIR
QUE A EXPOSIÇÃO É ALTA

Grande quantidade
Espaço pequeno
Ausência de exaustão
Precisamos ter
alguns cuidados

Luttgardes
Avaliações iniciais de
exposição

Menos dados quantitativos


Baseiam-se mais no julgamento
Devemos refazer as avaliações
anualmente
em Janeiro ou em Maio?
Geram um Perfil de
Exposição
de Janeiro ou de Maio
Avaliações devem ser feitas
ao longo do ano.
Cuidado

Existem bombas de amostragem


que não podem ser usadas em
áreas classificadas.
Cuidado

“No UL Listed for intrinsic safety”

Ex: Air Lite SKC Sample Pump


Leland Legacy SKC Sample Pump
Tubos de carvão

Geladeira ou não?
Resposta:

Alguns
Cassetes
precisam ser
mantidos em
“freezer” ?
Resposta:

Alguns
CASSETES
Cassetes com membranas
de fibra de vidro devem ser
mantidos no freezer até o
momento da utilização.
METAIS
Cassetes de
Éster de Celulose.
Cuidado

Cromo usa
cassetes
de PVC.
Alguns tubos
temem luz.
Como avaliar a
exposição a Sílica e
Éter?
CUIDADO

Sílica → 8 tipos
Éter → 18 tipos
ACGIH
Nível de Ação
Metade do LT
Agentes Químicos

N.A. = LT
2
AERODISPERSÓIDES
LÍQUIDOS
OU
SÓLIDOS
AERODISPERSÓIDES
LÍQUIDOS
• NÉVOAS
ruptura mecânica de líquidos

• NEBLINAS
condensação de vapores de substâncias
que são líquidas à temperatura ambiente
AERODISPERSÓIDES
SÓLIDOS
• POEIRAS
ruptura mecânica de sólidos

• FUMOS
condensação de vapores de substâncias
que são sólidas à temperatura ambiente
A caracterização da
exposição deve ser
feita de maneira
individual.
GRUPOS
Havendo a possibilidade
de se estabelecer “grupos de
representatividade”, a avaliação
pode considerar um número
menor de amostragens.
GHE
São obtidos através de
 observação de campo
 conhecimento do processo
 atividades desenvolvidas
 estudo dos agentes
 experiência do profissional
Não sendo possível
determinar o EMR
por observação...
NÃO USE
A TABELA DE LIEDEL
MAL - ENTENDIDO
Tabela de Liedel não
deve ser usada para
fins de amostragem
TABELA DA NR-22
Tabela para se
encontrar o Exposto
de Maior Risco
TABELA DA NR-22

O que fazer?
Inicie o estudo
amostral do grupo
“Baseline”

Use como
caracterização
referencial
6 a 10 amostras
por GHE / GSER
MTE
Instrução Normativa no 001, de 20.12.1995
Item 4.2.4

Para a avaliação de um
GHE devem ser obtidos
5 resultados de MPT.
MTE
Instrução Normativa no 001, de 20.12.1995
Item 4.2.4

A escolha poderá recair


sobre um mesmo trabalhador
ou em 5 trabalhadores do
mesmo GHE.
MTE
Instrução Normativa no 001, de 20.12.1995
Item 4.4.c)

Os resultados (mínimo de 5)
deverão ser submetidos
a tratamento estatístico.
A exposição do
GHE será a média
das exposições dos
seus componentes.
A exposição do
GHE será a Média
Geométrica das
amostras.
(Desvio Padrão Geométrico < 2)
Exposição do
Grupo Homogêneo

Média Geométrica das


Médias Ponderadas
Média Ponderada no
Tempo (MPT)

MPT = (T1 x C1) + (T2 x C2) + ... + (Tn x Cn)


Tt
Média Geométrica

n
MG = √ MPT1 x MPT2 x ...... X MPTn
Exemplo:
MPTtrab 1 = (3 ppm x 4 h) + (6,8 ppm x 6 h)
4+6h
MPTtrab 1 = 5,28 ppm
MPTtrab2 = (12 ppm x 4 h) + (8 ppm x 6 h)
4+6h
MPTtrab 2 = 9,6 ppm
2
MG = √ 5,28 x 9,6
2
MG = √ 5,28 x 9,6
MG = 7,12 ppm
NR 15 - MTb
• 13 Anexos

• 2 critérios
• Exige descrição das técnicas
e instrumental utilizados.
Avaliação das concentrações

• Método de amostragem instantânea


• Mínimo de 10 amostragens para cada
ponto
• Perícia ao nível respiratório
Avaliação das concentrações

• Intervalo mínimo de 20 minutos


entre as amostragens.
• Sugestão: Medir a cada hora.
Ex: 08 às 17 h.
RGI
Anexo 1
Anexo 2
Anexo 6

Anexo 11 - O
2
Anexo 11 - V max
Anexo 13

NR 3
Qual é o agente
químico que possui
7 Limites de Tolerância
na legislação brasileira ?
CO
Anóxia
SNC SCV SRP
CO
9, 15, 20, 30,

35, 39 e 40 ppm
CO
A concentração média
de 8 horas, de 9 ppm,
não deve ser excedida
mais de uma vez por ano.
Art. 3o da Resolução CONAMA no 003
CO
A concentração média
de 1 hora, de 35 ppm,
não deve ser excedida
mais de uma vez por ano.
Art. 3o da Resolução CONAMA no 003
CO
Nível de atenção 15 ppm
Nível de alerta 30 ppm
Nível de emergência 40 ppm
Art. 3o da Resolução CONAMA no 003
CO
NR 15 Anexo no 11 39 ppm
NR 15 Anexo no 06 20 ppm
Definições importantes
de Higiene Ocupacional,
provenientes do Ministério
do Trabalho e Emprego
(pouco usadas)
Instrução Normativa
nº 1, de 20.12.95
do MTb
 Amostra de curta duração

É aquela coletada durante


um período de até
15 minutos.
• Amostra Instantânea
É aquela coletada através do uso
de instrumentos que permitam
a determinação da concentração
de um contaminante no ar
representativa de um determinado
local em um dado instante.
O tempo total de coleta, nestes
casos, deve ser inferior
a 5 minutos.
• Avaliação
Caracteriza-se pelo conjunto
de ações necessárias para
se realizar uma caracterização
completa de um determinado
ambiente ou da exposição
ocupacional de trabalhadores.
• Amostragem
É o processo de seleção de
amostras, baseado em
estudos e métodos estatísticos
convenientes que possam
oferecer resultados
representativos da exposição
ocupacional ou concentração
ambiental.
• Coleta
Corresponde ao
processo de se obter
uma amostra de um
contaminante no ar.
• Análise
Corresponde a todo
procedimento que
conduz à quantificação
da concentração de
um contaminante
em uma amostra.
• Monitoramento

É o processo periódico
e sistemático de
avaliação ambiental
de um contaminante.
PPRA que reconheceu
a presença mas não
avaliou a concentração
dos produtos químicos.
Alegação do autor:

“Trata-se de produtos que não


causam problemas para os
funcionários, pois nenhum deles
têm limites de tolerância na NR 15
do Ministério do Trabalho”.
Limites de
Tolerância
ACGIH
TLVs NÃO PROTEGEM TODOS

É preciso reconhecer que


a aplicação dos TLVs
não protege todos os
trabalhadores dos efeitos
adversos da exposição
aos agentes agressivos.
ACGIH
TLVs NÃO PROTEGEM TODOS

O TLV deve proteger a


mediana da população.

2006
ACGIH
LIMITE DE TOLERÂNCIA

Os valores dos TLVs devem ser


usados como guia no controle da
exposição e, devido à
suscetibilidade individual,
não devem ser considerados
como uma linha divisória entre
níveis seguros e níveis perigosos.
ACGIH
Suscetibilidade individual

Algumas pessoas podem


ter respostas não-usuais
a algumas substâncias
químicas devido a:
•Fatores genéticos;
•Idade;
•Fumo;
•Álcool;
•Outras drogas
•Medicamentos.
Estes trabalhadores podem não
estar adequadamente
protegidos dos efeitos adversos
à saúde para certos
produtos químicos em
concentrações inferiores aos
limites de exposição.
ACGIH

RECOMENDAÇÃO

O médico do trabalho deve avaliar


o grau de proteção adicional
requerida para tais trabalhadores.
7.000.000 de substâncias químicas
no mundo
65.000 são de uso industrial
1.000 possuem Limites de Tole -
rância no mundo
702 possuem L.T. da ACGIH
136 possuem L.T. no Brasil.
As grandes
diferenças
entre os
Limites de Tolerância
Limites de Tolerância
TDI
( 2,4 Diisocianato de tolueno )

BR 0,11 mg / m3
USA 0,005 mg / m3
Limites de Tolerância
CROMO
• BRASIL - Insalubre / Anexo 13
• ACGIH - Cr III 0,5 mg / m3
• ACGIH - Cr VI 0,05 mg / m3

Carcinogênese humana confirmada


( Efeitos críticos: Câncer, fígado e rins )
Limites de Tolerância
CROMO
• BRASIL - Insalubre
• USA - Cancerígeno

Carcinogênese humana confirmada


( Efeitos críticos: Câncer, fígado e rins )
Limites de Tolerância
1,3 Butadieno
• BR 780 ppm
• USA 2 ppm

Suspeito de carcinogênese humana


ACGIH
Ácido Sulfúrico Câncer de
laringe

Cromo Câncer de
fígado

Níquel Câncer de
pulmão
E o seu laudo?
 MTE
 MPS
1 ) NR 15
o

2 ) ACGIH
o
Substâncias que
causam câncer

MTE / BR - 05
ACGIH / USA - 45
ACGIH
e seus limites de exposição
e seus limites de exposição
ACGIH
Menor limite de exposição

TLVe = 0,00006
seus mg
limites de /m
exposição 3

SUBTILISINS
Enzima cristalina ativa
Irritação dos pulmões e sensibilização
Ozônio
4 Limites de Exposição
Ozônio
4 Limites de Exposição

Dores de cabeça, irritação e função pulmonar


Ozônio
Trabalho pesado ............... 0,05 ppm
Trabalho moderado .......... 0,08 ppm
Trabalho leve .................... 0,10 ppm
Trabalho pesado, moderado ou leve mas com
tempo inferior a 2 horas ........... 0,20 ppm
ACGIH

Sinônimos
EGEE 2-Etoxietanol RP

Estibina Hidreto de Sangue


Antimônio
2 - Butanona MEK SNC

PCB Clorodifenil Fígado

Triclorometano Clorofórmio RP

Dimetoximetano Metilal SNC


Qual a periodicidade ideal
a ser utilizada entre
avaliações ambientais ?
ou

Como estabelecer
as prioridades a serem
adotadas?
PRIORIDADES

DAF
Kepner & Trigoe
PRIORIDADES

GUT
Kepner & Trigoe
PRIORIDADES
DAF - Kepner & Trigoe
GRAVIDADE URGÊNCIA TENDÊNCIA

1 a 125
Medições de Conformidade

Concentração Próxima medição


Cm < ½ LT 48 semanas

Cm = ½ LT 24 semanas

Cm > LT 12 semanas
Manual de
Estratégia de
Amostragem
do NIOSH
Manual de
NIOSH
Estratégia de
Amostragem
Página 45

Intervalo entre amostragens


Interval between days monitored
Regulamento
da OSHA
Item 3.7

Concentração Próxima medição


Se NA < Cm < LEO Avaliar a cada 2 meses
até que Cm < NA
Se NA < Cm > LEO Avaliar mensalmente
até que Cm < LEO
Quando você pode parar de
monitorar um agente?
Regulamento
da OSHA
Item 3.8

Você pode parar de avaliar um


agente quando duas medições
consecutivas, intervaladas pelo
menos uma semana, acusarem
Cm < NA.
Medições de Conformidade
Critério mais rígido

São para situações avaliadas


APR
APR - HO
APR - HO

Metodologia para ser aplicada


nas fases de antecipação e
reconhecimento dos riscos.

É uma adaptação da técnica APR


APR - HO

Deve integrar o
Documento Base do PPRA
CATEGORIAS DE RISCO

O estabelecimento das diversas


categorias de risco exige:

 Bom senso técnico


 Experiência em higiene ocupacional
 Julgamento profissional
CATEGORIAS DE RISCO

Havendo dúvidas entre


duas categorias...

Selecione a mais alta


CATEGORIAS DE RISCO

I
II
III
IV
CATEGORIAS DE RISCO

(Para situações não avaliadas)


CATEGORIAS DE RISCO

IRRELEVANTE
DE ATENÇÃO
CRÍTICA
INTOLERÁVEL
SITUAÇÕES NÃO AVALIADAS
I - IRRELEVANTE

Quando o agente ou as condições de


trabalho aparentes não representam
risco potencial de dano à saúde
descrito em literatura ou
SITUAÇÕES NÃO AVALIADAS
I - IRRELEVANTE

Quando o agente ou as condições de


trabalho aparentes não representam
risco potencial de dano à saúde
descrito em literatura ou
quando podem representar apenas
desconforto e não risco.
SITUAÇÕES NÃO AVALIADAS
II – DE ATENÇÃO

• Quando o agente representa um


risco moderado à saúde nas
condições descritas na literatura,
não causando efeitos agudos,
SITUAÇÕES NÃO AVALIADAS
II – DE ATENÇÃO

• Quando o agente representa um


risco moderado à saúde nas
condições descritas na literatura,
não causando efeitos agudos,
• Quando não existe LT / VT,
SITUAÇÕES NÃO AVALIADAS
II – DE ATENÇÃO

• Quando o agente representa um


risco moderado à saúde nas
condições descritas na literatura,
não causando efeitos agudos,
• Quando não existe LT / VT,
• Quando o LT / MP é muito alto.
SITUAÇÕES NÃO AVALIADAS
III – CRÍTICA

Quando o agente pode causar


efeitos agudos;
Quando o agente possui LT / VT;
SITUAÇÕES NÃO AVALIADAS
III – CRÍTICA

Quando o agente pode causar


efeitos agudos;
Quando o agente possui LT / VT;
Quando o agente possui LT / MP
muito baixo (alguns ppm);
SITUAÇÕES NÃO AVALIADAS
III – CRÍTICA

Quando as condições indicam


aparente descontrole de exposição;
SITUAÇÕES NÃO AVALIADAS
III – CRÍTICA

Quando as condições indicam


aparente descontrole de exposição;

Quando há possibilidade de
deficiência de oxigênio;
SITUAÇÕES NÃO AVALIADAS
III – CRÍTICA

Quando a substância possui


“Absorção pela pele” e não há
proteção cutânea;
SITUAÇÕES NÃO AVALIADAS
III – CRÍTICA

Quando a substância possui


“Absorção pela pele” e não há
proteção cutânea;
Quando os indicadores biológicos
são excedidos (queixas específicas).
SITUAÇÕES NÃO AVALIADAS
IV – INTOLERÁVEL

Quando envolve exposição a


substâncias carcinogênicas;
SITUAÇÕES NÃO AVALIADAS
IV - INTOLERÁVEL

Quando envolve exposição a


substâncias carcinogênicas;
Nas situações aparentes de RGI;
SITUAÇÕES NÃO AVALIADAS
IV - INTOLERÁVEL

Quando envolve exposição a


substâncias carcinogênicas;
Nas situações aparentes de RGI;
Quando há aparente deficiência de O2;
SITUAÇÕES NÃO AVALIADAS
IV - INTOLERÁVEL

Quando o agente possui:


Efeitos agudos
Baixos limites de exposição
Concentração IPVS
SITUAÇÕES NÃO AVALIADAS
IV - INTOLERÁVEL

Quando as queixas são


freqüentes e há indicadores
biológicos excedidos;
SITUAÇÕES NÃO AVALIADAS
IV - INTOLERÁVEL

Quando há exposição
cutânea severa a substâncias
com “Absorção pela pele”.
CATEGORIAS DE RISCO

Para situações avaliadas


SITUAÇÕES AVALIADAS
I - IRRELEVANTE

Quando o agente encontra-se


sob controle técnico e

Cm < NA
SITUAÇÕES AVALIADAS
II – DE ATENÇÃO

Quando o agente encontra-se


sob controle técnico e

NA < Cm < LT
SITUAÇÕES AVALIADAS
III - CRÍTICA

Quando a exposição não se


encontra sob controle técnico e

LTMP < Cm < VMÁX ou V TETO


SITUAÇÕES AVALIADAS
IV - INTOLERÁVEL

Quando a exposição não se


encontra sob controle técnico e

LTMP < Cm > VMÁX ou V TETO


Matriz
de decisão
I IRRELEVANTE

NÃO PRIORITÁRIO
Ações dentro do princípio
de melhoria contínua.
Pode ser necessária
avaliação quantitativa
para confirmação da categoria.
II DE ATENÇÃO

PRIORIDADE BÁSICA
Iniciar processo de
avaliação quantitativa
para confirmação da categoria.
Monitorar periodicamente.
III CRÍTICA

PRIORIDADE PREFERENCIAL
Adotar medidas de controle
para redução da exposição.
Iniciar processo de
avaliação quantitativa.
IV INTOLERÁVEL

PRIORIDADE MÁXIMA
Adotar medidas imediatas
de controle.
Iniciar processo de avaliação
quantitativa para promover o
rebaixamento da categoria.
APR - HO

As prioridades obtidas
irão definir as ações de
avaliação e controle.
ABHO
Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais

Tel: (11) 3081-5909


www.abho.com.br
abho@abho.com.br
Luttgardes
Qual é o único agente químico
classificado pela legislação
brasileira como sendo
carcinogênico, teratogênico,
mutagênico e é o único agente
químico que possui dois Limites
de Tolerância no Brasil?
MUTAGENICIDADE
Propriedade de variação de um ou
mais caracteres de uma determinada
espécie, que torna hereditária e que
pode caracterizar em uma espécie
diferente daquela que originou o
indivíduo.
MS / MTE
TERATOGENICIDADE

Propriedade que tem uma


substância de provocar defeito
físico no feto.
MS / MTE
EtO
Portaria Interministerial MS / MTPS no 04, de 31.07.1991
Óxido de
Etileno

Portaria Interministerial MS / MTPS no 04, de 31.07.1991


EtO 1o Limite de Tolerância

LT para 8 horas / dia

O MTE reduziu o LT
de 39 para 1 ppm
EtO 2o Limite de Tolerância

LT para 15 min / dia

LT = 10 ppm
EtO

Exames complementares
arquivados por 25 anos.
Exposição a agentes
químicos em
jornadas não - usuais
Jornadas de trabalho
não - usuais
Jornadas de trabalho
maiores que 8 horas por
dia ou 40 horas por
semana

ACGIH
Utilizar o modelo
¨Brief & Scala¨

Reduz o TLV
proporcionalmente
ao aumento de
exposição.
ATENÇÃO
Este modelo não pode ser
utilizado para justificar
concentrações mais elevadas
do que a permitida, para
exposições curtas.
(p.ex: 8 vezes o L.T. para 1 hora de exposição)
Brief & Scala
Calcular o
Fator de Redução

F.R. = 40 x 168 - h
h 128
Brief & Scala
F.R. = 40 x 168 - 44
44 128

F.R. = 0,909 x 0,968

F.R. = 0,88
Brief & Scala

F.R. = 0,88

L.T. (h) = L.T. (40 h/s) x F.R.


Brief & Scala
GLP
ACGIH
TLV = 1000 ppm
Brief & Scala
GLP

F.R. = 0,88

L.T. (40 h/s) = 1000 ppm


Brief & Scala
GLP

L.T. (h) = L.T. (40 h/s) x F.R.

L.T. (44 h/s) = 1000 x 0,88

L.T. = 880 ppm


Brief & Scala
Gasolina
ACGIH
TLV = 300 ppm
Brief & Scala
Gasolina

F.R. = 0,88

L.T. (40 h/s) = 300 ppm


Brief & Scala
Gasolina

L.T. (h) = L.T. (40 h/s) x F.R.

L.T. (44 h/s) = 300 x 0,88

L.T. = 264 ppm


Vamos ver tudo sobre
a aplicação dos
LT do Brasil
NR 15 - MTE
Avaliação das concentrações
• Método de amostragem instantânea
• Mínimo de 10 amostragens por ponto

• Intervalo mínimo de 20 minutos


entre as amostragens.
NR 15 - MTE
Existem quantos
Limites de Tolerância ?
NR 15 - MTE
Limites de Tolerância
• L.T. / M.P.
• L.T. / VMÁX
• L.T. / VTETO
• L.T. / Pele
Limite de Tolerância

Média Ponderada
Podemos ter C > LT

desde que
Média Ponderada
compensadas por
C < LT
Entretanto essas
oscilações não
Média ser
podem Ponderada
indefinidas
Avaliação de exposição a Tolueno
L.T. = 78 ppm
C1 = 60 ppm C6 = 82 ppm
C2 = 75 ppm C7 = 110 ppm
C3 = 92 ppm C8 = 78 ppm
C4 = 105 ppm C9 = 41 ppm
C5 = 44 ppm C10 = 03 ppm
Cm = 69 ppm
Avaliação de exposição a Tolueno

L.T. = 78 ppm
CMP = 69 ppm

Tudo bem ?
Avaliação de exposição a Tolueno

L.T. = 78 ppm
CMP = 69 ppm

Precisamos aplicar a
Equação do Valor Máximo
Limite de Tolerância

Valor Máximo
Equação do Valor Máximo

Nenhuma amostragem
pode ultrapassar o Valor Máximo

VMÁX = L.T. x F.D.


RGI
Avaliação de exposição a Tolueno

VMÁX = L.T. x F.D.

VMÁX = 78 x F.D.

O que é Fator de Desvio ?


NR 15
Quadro no 2

LT (ppm) FD (Fator de Desvio)


0a1 3
1 a 10 2
10 a 100 1,5
100 a 1000 1,25
+ de 1000 1,1
Avaliação de exposição a Tolueno

VMÁX = L.T. x F.D.

VMÁX = 78 x F.D.

VMÁX = 78 x 1,5

VMÁX = 117 ppm


Avaliação de exposição a Tolueno
L.T. = 78 ppm
C1 = 60 ppm C6 = 82 ppm
C2 = 75 ppm C7 = 110 ppm
C3 = 92 ppm C8 = 78 ppm
C4 = 105 ppm C9 = 41 ppm
C5 = 44 ppm C10 = 03 ppm
Absorção pela pele

1. Acetato de cellosolve
2. Ácido cianídrico
3. Acrilato de metila
4. Acrilonitrila
5. Álcool n-butílico
Absorção pela pele

6. Álcool furfurílico
7. Álcool metílico
8. Álcool n-propílico
9.Álcool iso-propílico
10. Anilina
Absorção pela pele

11. Brometo de metila


12. Bromofórmio
13. n-Butilamina
14. Butil cellosolve
15. Ciclohexilamina
Absorção pela pele

16.Cloroprene
17. Cumeno
18. Decaborano
19. Demeton
20. 1.2-Dibramoetano
Absorção pela pele

21. Diisopropilamina
22. Dimetilacetamida
23. 1,1 Dimetil hidrazina
24. Dissulfeto de carbono
25. Éter decloroetílico
Absorção pela pele

26. Etilenoimina
27. n-Etil borfolina
28. 2-Etoxietanol
29. Fenol
30. Hidrazina
Absorção pela pele

31. Metil cellosolve


32. Metil demeton
33. Metil isobutilcarbinol
34. Monometil hidrazina
35. n-Pentano
Absorção pela pele

36. Propileno imina


37. Sulfato de dimetila
38. Tetracloreto de carbono
39. Tetracloroetano
40. Tolueno
41. 1,1,2 Tricloroetano.
Novo
exemplo
Avaliação de exposição a Metanol
L.T. = 156 ppm
C1 = 70 ppm C6 = 82 ppm
C2 = 75 ppm C7 = 110 ppm
C3 = 92 ppm C8 = 78 ppm
C4 = 105 ppm C9 = 44 ppm
C5 = 254 ppm C10 = 190 ppm
Cm = 110 ppm
Avaliação de exposição a Metanol

L.T. = 156 ppm


CMP = 110 ppm

Tudo bem ?
Avaliação de exposição a Metanol

L.T. = 156 ppm


CMP = 110 ppm

Aplicar a
Equação do Valor Máximo
Limite de Tolerância

Valor Máximo
Equação do Valor Máximo

Nenhuma amostragem
pode ultrapassar o Valor Máximo

VMÁX = L.T. x F.D.


RGI
Avaliação de exposição a Metanol

VMÁX = L.T. x F.D.

VMÁX = 156 x F.D.


NR 15
Quadro no 2

LT (ppm) FD (Fator de Desvio)


0a1 3
1 a 10 2
10 a 100 1,5
100 a 1000 1,25
+ de 1000 1,1
Avaliação de exposição a Metanol

VMÁX = L.T. x F.D.

VMÁX = 156 x F.D.

VMÁX = 156 x 1,25

VMÁX = 195 ppm


Avaliação de exposição a Metanol
L.T. = 156 ppm
C1 = 70 ppm C6 = 82 ppm
C2 = 75 ppm C7 = 110 ppm
C3 = 92 ppm C8 = 78 ppm
C4 = 105 ppm C9 = 44 ppm
C5 = 254 ppm C10 = 190 ppm
Metanol

• Cm < L.T. / M.P.


• Uma C > L.T. / VMÁX

RGI
Limite de Tolerância

Valor Teto
Uma concentração
acima do LT / VTETO

Atividade ou operação insalubre


Atenção

Valor Teto

Não determina RGI


SUGESTÃO
Substâncias com LT / VTETO

Vobtido > VTETO

Atividade ou operação insalubre


Valor Teto
• Ácido Clorídrico
• Álcool n-butílico
• n-Butilamina
• Cloreto de vinila
• Diclorodifluormetano (Freon 12)
Valor Teto
• 1,1 Dicloro-1-nitroetano
• 2,4 Diisocianato de tolueno (TDI)
• Dióxido de nitrogênio
• Formaldeído (Formol)
• Monometil hidrazina
• Sulfato de dimetila
Limite de Tolerância

Absorção pela pele


Pele
Agentes químicos que podem ser
absorvidos por via cutânea.

Sua manipulação exige luvas adequadas


e outros EPIs necessários.
Asfixiantes Simples

O fator limitante é o
Oxigênio disponível

Mínimo: 18% em volume


Asfixiantes Simples

O fator limitante é o
Oxigênio disponível

Mínimo: 18% em volume


Oxigênio

O Limite de Tolerância é
de 18 ou 20% em volume?
NR 15 - Anexo no 6 Item
1.3.15.6

Deverá haver mais de 20%


de Oxigênio na câmara
de trabalho, campânula
ou eclusa.
Asfixiantes Simples

1) Acetileno
2) Argônio
3) Etano
4) Etileno
5) Hélio
Asfixiantes Simples

6) Hidrogênio
7) Metano
8) Neônio
9) Óxido Nitroso
10) n-Propano
11) Propileno
Vimos tudo sobre
a aplicação dos
LT do Brasil
Os Limites de Exposição da

ACGIH
Vamos ver tudo sobre os
Limites de Exposição da

ACGIH
TLV

Threshold Limit Value

3 categorias
TLV - TWA

Threshold Limit Value


Time Weighted Average
TLV - STEL

Threshold Limit Value


Short Term Exposure Limit
TLV - C

Threshold Limit Value


Ceiling
TLV - TWA

Threshold Limit Value


Time Weighted Average
Média Ponderada no Tempo
TLV - TWA
Média Ponderada no Tempo
Concentração média ponderada pelo
tempo para uma jornada normal de
8 h / dia e 40 h / sem, à qual a maioria
dos trabalhadores pode estar
repetidamente exposta, dia após dia,
sem sofrer efeitos adversos à saúde.
TLV - TWA

O TLV - TWA pode ser


ultrapassado sem que isso
determine uma sobre-exposição?
Sim
TLV - TWA

Digressões acima do TLV - TWA


C superiores ao
TLV-TWA

C não podem > a 3 vezes o


valor do TLV – TWA...
...dentro de um período
total máximo de 30
minutos durante toda a
jornada de trabalho diária
e ...
Em hipótese alguma
podem exceder 5 vezes o
TLV – TWA,
garantindo-se que a Cm <
TLV – TWA.
TLV - STEL

Threshold Limit Value


Short Term Exposure Limit
Limite de Exposição
de Curta Duração
TLV - STEL

É exposição máxima de
15 min / dia ou de 1
h /dia?
TLV - STEL
Limite de Exposição
de Curta Duração
É a exposição média ponderada
pelo tempo durante 15 minutos
que não pode ser excedida em
nenhum momento da jornada.
No máximo

15 min / vez
4 vezes / dia
4 vezes / dia

Deve haver um intervalo


mínimo de 60 minutos
entre as exposições
sucessivas nesta faixa.
TLV - STEL

Limite de Exposição
de Curta Duração
É a concentração a que os
trabalhadores podem estar
expostos continuamente por
um período curto sem sofrer:
TLV - STEL

1) Irritação
2) Lesão tissular irreversível
3) Narcose

Depressão reversível e inespecífica do sistema


TLV - STEL

1) Irritação
2) Lesão tissular irreversível
3) Narcose
contanto que o TLV-TWA
não seja ultrapassado
TLV - STEL

Não é um limite de
exposição independente.
TLV - STEL

É um limite suplementar ao
limite de exposição - média
ponderada (TLV - TWA).
TLV - STEL

É usado quando são reconhe-


cidos efeitos tóxicos agudos
para substâncias cujos efeitos
tóxicos são primordialmente
de natureza crônica.
TLV - STEL

Só estabelece STEL nos casos


em que já foram relatados
efeitos tóxicos em seres humanos
como resultado de exposições
elevadas em curtos períodos.
TLV - C

Threshold Limit Value


Ceiling
Limite de Exposição Valor Teto
TLV - C

Limite de Exposição Valor Teto

É a concentração que não pode ser


excedida em nenhum momento da
jornada de trabalho.
TLV - C

Como verificar o TLV - C com


bombas de amostragem
individual?
Bombas de amostragem
individual
fornecem
Resultados de exposição
média ponderada
TLV - STEL

Limite de Exposição
de Curta Duração
É a exposição média ponderada
pelo tempo durante 15 minutos
que não pode ser excedida em
nenhum momento da jornada.
TLV - C

Limite de Exposição Valor Teto

É a concentração que não pode ser


excedida em nenhum momento da
jornada de trabalho.
ACGIH
“Quando o monitoramento
instantâneo não for factível,
podem ser utilizadas avaliações
de, no máximo, 15 minutos de
duração para verificação do
cumprimento do TLV - C.”
15 minutos

TLV – STEL
TLV - C
IDEAL

Supra-sumo da
Higiene Ocupacional
32 avaliações de 15 minutos
(TLV – STEL e TLV – C)
ou
16 avaliações de 30 minutos
(TLV – TWA)
32 avaliações de 15 minutos
É caríssimo
Inviável
Substâncias com TLV - C

Manual do NIOSH – Ceiling Exposure / Item 3.5 – Pág. 42/43

Nível de Confiança Número de


desejado amostragens de
15 minutos cada
11 amostragens
95%

90% 9 amostragens
Substâncias com TLV - C

No mínimo
3 avaliações de 15 minutos.

Manual do NIOSH – Ceiling Exposure / Item 3.5 – Pág. 45


MISTURAS
Limite de Exposição
para Misturas
Quando duas ou mais substâncias
tiverem efeitos toxicológicos
similares sobre o mesmo órgão,
deverão ser considerados
seus efeitos combinados.
MISTURAS

Efeitos Combinados
Efeito tóxico aditivo de uma mistura
de substâncias químicas

É necessária a aplicação do
TLV combinado.
MISTURAS
Se a soma das seguintes frações:
C1 + C2 + C3 + ..... + Cn
T1 T2 T3 Tn

exceder a unidade,
o limite de exposição da
mistura deverá ser
considerado excedido.
MISTURAS

C1 = Concentração obtida
T1 = Limite de exposição
MISTURAS

Limite de Exposição para mistura


de Manganês e Chumbo
MISTURAS

Manganês Comprometimento
do SNC

Chumbo Comprometimento
do SNC
MISTURAS

Limite de Exposição para mistura


de Manganês e Chumbo

C1 + C2
T1 T2
MISTURAS

Limite de Exposição para mistura


de Manganês e Chumbo

0,09 + 0,038 = 0,5 + 0,86 =


0,18 0,044
= 1,36 > 1
MISTURAS

O Limite de Exposição
para a mistura de
Manganês e Chumbo
foi excedido.

(embora os LTs separadamente


não tenham sido excedidos)
Dispositivo a ser utilizado
para determinação de

TLV – STEL
TLV - C
Sample bags
ou
Bolsas inertes
Sample bags Vantagens

• Muito útil para amostrar


concentrações desconhecidas

• Não há manipulação de amostras.


Sample bags Desvantagens

• Relação custo / benefício alta

• Difícil transporte da bolsa


pelo trabalhador.
A influência da
umidade relativa
do ar
URA > 80%
Não fazer avaliação
de agentes químicos
URA > 80%
Não fazer avaliação
de agentes químicos
em dias de chuva
URA > 80%
Carvão ativo e sílica gel
têm sua eficiência
comprometida
Velocidade do Ar

Maior preocupação

Dispersão dos contaminantes


Velocidade máxima
do ar para coleta
de amostras

V MÁX = 5 m / s

ITSEMAP do BRASIL
Guia geral
para colheita
de amostras

NIOSH
Guia geral para colheita de amostras
NIOSH
1. IDEAL: Amostras consecutivas cobrindo toda a
jornada. De preferência 2 amostras de 4 horas
cada.
2. Amostras simples cobrindo toda a jornada.

3. Amostras consecutivas cobrindo pelo menos


75% da jornada normal de 8 horas ( 6 horas ).

4. Amostras curtas.
Devem ser colhidas de 8 a 11 amostras.
10 amostragens
Método de amostragem instantânea
Fundacentro
NHT - 05 AQ / E
Norma para avaliação
da exposição
ocupacional a
agentes químicos
- Método colorimétrico -
CUIDADO
Tubos colorimétricos
• Erro de 25 % em C > 1,2 LT

• Erro de 35 % em C > 0,5 LT


NHT - 05 AQ / E, item VII, subitem 10
NHT - O5 AQ / E, item 4 - Nota Um

Sempre que uma amostra


apresentar concentração
superior a 1,25 do Limite de
Tolerância - Valor Teto ou
1,25 do Valor Máximo,
tornam-se desnecessárias
as amostragens posteriores.
Qual é a validade
dos tubos colorimétricos?
Validade dos tubos
colorimétricos
NHT - 05 AQ / E, item VII, subitem 5

Pode variar de 1 dia a 2 anos

Mantenha-os na geladeira

Transporte em carro Geladeira de isopor


Leitura dos tubos
colorimétricos

Como deve ser feita a leitura?

• A leitura da concentração deve ser feita


sob luz incandescente ou natural.
A luz fluorescente e a de mercúrio trazem erros
na percepção da cor e do final da mancha.

NHT - 05 AQ / E, item VII - 3


s colori
Tubo métri co s
A leitura da concentração
deve ser lida após
quanto tempo?
s colori
Tubo métri co s
A concentração deve ser
lida dentro dos 2 minutos
seguintes à exposição.
Zona Respiratória
NHT - 05 AQ / E, item III, subitem 3

Região do espaço que compreende


uma distância de aproximadamente
150 + 50 mm a partir das narinas,
sob a influência da respiração.
Zona Respiratória

NBR 12085

Região do espaço que compreende


uma distância de aproximadamente
150 + 50 mm a partir das narinas,
sob a influência da respiração.
Monóxido de Carbono
Combustão incompleta
de substâncias orgânicas
Fundições

Casa de caldeiras

Garagens

Aquecedores a gás
NHT 05
de avaliação da exposição ocupacional
a agentes químicos através de
tubos colorimétricos

OPERAÇÃO DE BOMBAS MANUAIS


BOMBAS MANUAIS
TESTE DE ESTANQUEIDADE

• Comprimir a bomba;
• Inserir um tubo lacrado;
• Aguardar 10 minutos.
A bomba deverá permanecer comprimida
BOMBAS MANUAIS
TESTE DE OBSTRUÇÃO

• Comprimir a bomba e soltar;


• Ela deve, de imediato, retornar à posição
original (corrente esticada);
• Caso isto não ocorra, há obstrução à
entrada de ar.
OPERAÇÃO DE BOMBAS
MANUAIS

• Quebrar as duas extremidades do tubo;

• Inserir o tubo no sentido da seta;

• Posicionar a ponta do tubo na região


respiratória do trabalhador;
OPERAÇÃO DE BOMBAS
MANUAIS

• Dar o número de bombadas indica-


do no tubo ou na bula (n= 2,5,10,20, etc);

• Determinar a concentração obtida,


através da colorimetria.
Estratégia de avaliação
Devem ser efetuadas 10 medições
intervaladas, no mínimo, 20 minutos
entre elas.

Cm = C1 + C2 + C3 + ............... + C10

10
NR 15 do MTE, Anexo 11
Estratégia de avaliação
Para um trabalhador em vários
pontos de trabalho.

Cm = C1.T1 + C2.T2 + ........ + Cn.Tn

480
NHT 05 AQ / E - Fundacentro
Leia sempre as
instruções dos tubos
A Fundacentro recomenda:

Se 0,75 LT < Cm < LT


Efetuar nova amostragem
através de método mais preciso
NHT 05 AQ / E, item 6 alínea “b”
NHT 05 AQ / E, item 6 alínea “b”

Efetuar nova
amostragem através de
método mais preciso.

Qual é o método mais


preciso?
NHT 05
de avaliação da exposição ocupacional
a agentes químicos através de
tubos colorimétricos

Avaliação de solventes orgânicos

NHT 08
NHT - 08 GV / E
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL A SOLVENTES
ORGÂNICOS
através do uso de tubos de carvão
ativado e bombas de amostragem
individual de baixa vazão
Critério adotado
Determinação da concentração
média ponderada pelo método de
adsorção dos vapores de solventes
em carvão ativado.
Procedimento
A vazão da bomba e o volume de ar
a ser coletado deverão ser definidos
em função do solvente a ser
coletado, tomando-se como
referência os métodos NIOSH.

NHT 08 GV / E - Fundacentro, item VII, subitem 1.2 / Tabela I


NHT 08
de avaliação de solventes orgânicos

nos remete para o

NIOSH
NIOSH Databases

The National Institute for Occupational


Safety and Health Databases :

Immediately Dangerous to Life and Health Concentrations (IDLHs)


International Chemical Safety Cards (WHO/IPCS/ILO)
NIOSH Manual of Analytical Methods (NMAM)
NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards (NPG)
OSHA Sampling & Analytical Methods
Recommendations for Chemical Protective Clothing
Specific Medical Tests Published for OSHA Regulated Substances
Toxicologic Review of Selected Chemicals
2000 Emergency Response Guidebook (U.S. Department of
Transportation)
NIOSH Databases

The National Institute for Occupational


Safety and Health Databases :

Immediately Dangerous to Life and Health Concentrations (IDLHs)


International Chemical Safety Cards (WHO/IPCS/ILO)
NIOSH Manual of Analytical Methods (NMAM)
NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards (NPG)
OSHA Sampling & Analytical Methods
Recommendations for Chemical Protective Clothing
Specific Medical Tests Published for OSHA Regulated Substances
Toxicologic Review of Selected Chemicals
2000 Emergency Response Guidebook (U.S. Department of
Transportation)
Queremos avaliar
a exposição a
BTX
• Benzeno
• Tolueno
• Xileno
• Vazão ideal ?
• Volume de ar ?
• Tempo ?
Consultar o

NIOSH Manual of Analytical Methods


Volume mínimo de ar:

5 litros
Volume máximo de ar:

8 litros
Os métodos NIOSH
não fornecem tempos
mínimo nem máximo de coleta.
Vol = Vz x T

Tempo = Volume
Vazão
Tempo = Volume
Vazão

Tempo = Volume = 5 litros = 25 min


Vazão 0,20 litros
min
T mínimo = 25 minutos
Tempo = Volume
Vazão

Tempo = Volume = 8 litros = 80 min


Vazão 0,10 litros
min
T máximo = 1 hora e 20 minutos
Os laboratórios de
higiene ocupacional
fornecem resumos
dos métodos
Procedimentos
para coleta de
amostras
1. Quebrar ambas as
extremidades do tubo, de
maneira que a abertura
seja a metade do
diâmetro interno (2 mm);
2. Introduzir o tubo no
suporte porta-tubo
(a seta impressa no
tubo deve ter o mesmo
sentido do fluxo de ar);
3. Quebrar as pontas do
tubo de carvão ativado
“Branco” no mesmo
instante em que forem
quebradas as pontas do
tubo que será amostrado;
4. Selar as pontas do tubo
“Branco” com as capas
plásticas adequadas, no
mesmo instante em que a
bomba de amostragem
for ligada;
5. Não podem ser usadas
capas de borracha para
selar os tubos de carvão
ativado;
6. Prender a bomba de
amostragem na cintura
do trabalhador, em
posição que não
atrapalhe a operação que
ele estiver realizando;
7. Posicionar o suporte
contendo o tubo de
carvão na zona
respiratória do
trabalhador, na posição
vertical;
8. Observar a mangueira
para que a mesma não
sofra estrangulamento;
9. Ligar a bomba;
10. Anotar:
• O horário em que foi ligada
e desligada a bomba;
• O nome do trabalhador, a
função e a atividade;
10. Anotar:
• O posto de trabalho;
• A temperatura e a umidade
do local da avaliação;
• Outros contaminantes que
possam estar presentes no
ambiente.
11. Após decorrido o tempo
de amostragem:
• Tampar os dois extremos
do tubo adsorvente;
• Etiquetá-lo e identificá-lo;
• Transportá-lo com Gelo X.
Envio de tubos amostrados

• O mais breve possível


• Etiquetados
• Acondicionar as amostras de acordo
com as instruções do laboratório.
Observações
Análise de algum tubo por
cromatografia gasosa

AMOSTRA INVALIDADA
ou
2a seção com contaminante
Volume de ar coletado
foi excedido
Porém, a NR 15 só fala em

avaliação através de
tubos colorimétricos.
Bombas
gravimétricas

Podemos usar ?
Há embasamento legal?
NR 15
Anexo 13 – A
Instrução Normativa no 1 / 1995
Determinação da concentração de
Benzeno no ar nos ambientes de trabalho

Item 4 - Avaliação

Subitem 4.2 - Estratégia de avaliação


I.N. no 1, Item 4, Subitem 4.2.7
Metodologia analítica
alínea “i”

No caso de se utilizar
metodologias que requeiram o
uso de bombas de amostragem
de fluxo constante, os seguintes
critérios deverão ser seguidos:
* as bombas devem ser
calibradas contra qualquer
sistema padrão primário
de calibração, ou padrão
secundário devidamente
aferido;
A calibração deve ser
feita antes e após cada
coleta de amostra.
O MTE diz que
as bombas de
amostragem devem
ser calibradas antes e depois
de cada coleta.
A NR 15 prevê o uso de
metodologias analíticas
de quantos
organismos?
Quais são eles ?
NR 15 Anexo 13 - A Item 4
Subitem 4.2.7 - Metodologia analítica
alínea “h”

Poderão ser utilizadas metodologias


analíticas da ABNT, de organismos
internacionais de renome como
NIOSH, OSHA, ACGIH (USA), DFG
(Alemanha), entre outras, como
referência.
PERGUNTA

O agente químico Benzeno


possui Limite de Tolerância
na NR 15?
BENZENO

VRT / NR 15 1,0 ppm

TWA / ACGIH 0,5 ppm


VALOR DE REFERÊNCIA
TECNOLÓGICO
é o mesmo que
LIMITE DE TOLERÂNCIA?
VALOR DE REFERÊNCIA
TECNOLÓGICO

É a concentração de benzeno
no ar considerada exeqüível
do ponto de vista técnico.
VALOR DE REFERÊNCIA
TECNOLÓGICO
Deve ser considerado como
referência para os programas
de melhoria contínua das
condições dos ambientes
de trabalho.
VALOR DE REFERÊNCIA
TECNOLÓGICO

O cumprimento do VRT
é obrigatório e
não exclui risco à saúde.
VALOR DE REFERÊNCIA
TECNOLÓGICO

O cumprimento do VRT
é obrigatório e
não exclui risco à saúde.
LIMITE DE TOLERÂNCIA

É a concentração ou
intensidade máxima ou mínima
que não causará dano à saúde
do trabalhador, durante a sua
vida laboral.
LIMITE DE TOLERÂNCIA

É a concentração ou
intensidade máxima ou mínima
que não causará dano à saúde
do trabalhador, durante a sua
vida laboral.
VRT

Não exclui risco à saúde.

LT

Não causa dano à saúde.


Benzeno

Prontuários médicos Devem ser mantidos


de trabalhadores por no mínimo
(Item 7.3 da IN no 002) 30 anos
Arquivamento Devem ser mantidos
dos resultados de por no mínimo
avaliações ambientais
40 anos
(Item 5.4 do Anexo 13ª)
HAP

Hidrocarbonetos
Aromáticos
Policíclicos
HAP

São diferentes dos


aromáticos tradicionais?
HAP

Sim.
HAP

Sim.
Eles podem estar
presentes como
gás ou vapor.
HAP
A coleta é mista.
HAP
A coleta é mista.
Tubo XAD-2 e cassete
com filtro de Teflon
(interligados).
Método NIOSH 5.515
HAP

Dosar 17 componentes.
Alguns são carcinogênicos.
(Benzoapireno)
Portaria 3.311 do MTE

Tanto o instrumental quanto


a técnica adotados, e até
mesmo o método de
amostragem, devem constar
por extenso, de forma clara e
definida no corpo do laudo.
Portaria 3.311 do MTE

Idêntica atenção deve ser


empregada na declaração dos
valores, especificando-os,
inclusive, os tempos dos
horários inicial e final
de cada aferição.
Tempo de
exposição ao risco
*
Traduz a quantidade de exposições em
tempo a determinado risco operacional
sem proteção, multiplicado pelo número
de vezes que esta exposição ocorre ao
longo da jornada de trabalho.
Portaria nº 3.311, de 29.11.89
Eventualidade
Intermitência
Exposição contínua
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
Ex: Vapores de amônia

5 min. durante 5 ou 6 vezes


ao dia = 25 a 30 min / dia.

EVENTUALIDADE
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
20 min. durante 15 ou 20 vezes
ao dia = 300 a 400 min / dia.

INTERMITÊNCIA
TEMPO DE EXPOSIÇÃO

Exposição durante quase todo


ou todo o dia de trabalho,
sem interrupção.

EXPOSIÇÃO CONTÍNUA
Análise Quantitativa
Só é possível realizar esta etapa
quando o técnico tem convicção
firmada de que os tempos de
exposição, se somados,
configuram uma situação
intermitente ou contínua.
Ácidos
Avaliação de
Ácidos Inorgânicos
 Tubo de sílica gel purificada
 Vazão: 200 ml. por minuto
 Tempo: 4 horas
 Volume: 48 litros
 Análise: Cromatografia iônica
Avaliação de
Ácido Sulfúrico
 Impinger com água desionizada
 Vazão: 600 ml. por minuto
 Tempo: 3,5 horas
 Volume: 120 litros
 Análise: Cromatografia iônica
Ácidos

• São irritantes.
• Avaliações de curta duração
são relevantes.
Solventes
Avaliação de
Solventes de Pintura

 Tubo adsorvente de carvão ativo


 Vazão: 50 ml. por minuto
 Tempo: 2 horas
 Volume: 6 litros
 Análise: Cromatografia gasosa
Avaliação de Névoas
de Óleos Minerais

ACGIH 2005

LEO (TLV) = 5 mg / m3
Avaliação de Névoas
de Óleos Vegetais

ACGIH 2005

LEO (TLV) = 10 mg / m3
Avaliação de Névoas
de Óleos Vegetais

ACGIH 2006
Anexo G: Substância retirada
da Documentação e dos TLVs.
- Dados insuficientes -
ACGIH 2007
Anexo G:

As substâncias listadas
neste Anexo nele
permanecerão por
um período de 10 anos.
Avaliação de Pesticidas

Métodos NIOSH nos 5600 e 5601

Tubo XAD-2 OVS


(Filtro de Quartzo e de Fibra de Vidro)
Avaliação de Fibras

Maior importância é o comprimento

Maior risco: 5 a 20 micrômetros


NBR 13158
Avaliação de fibras
respiráveis de asbesto

Método do filtro de membrana


Toda matéria mineral
cristalizada e fibrosa que,
mediante tratamento
químico, dá origem a
fibras industrialmente
aproveitáveis.
Membrana

Nitrato de celulose com


porosidade de 0,8 a 1,2 µm,
com diâmetro de 25 mm e
quadriculado impresso.

NBR 13158
ASBESTO

• Não é combustível
• É incorruptível
(não apodrece e não se altera)
LT – Brasil
Asbesto Crisotila
2,0 fibras / cm 3
NHO 04
Anexo E

Estratégia de Amostragem
As concentrações no ambiente de
trabalho variam durante a jornada,
de um dia para o outro.
NHO 04
Anexo E - Item E 4.2.3
A exposição a determinado agente
não deve ser caracterizada no estudo
de somente um dia de amostragem,
mas sim no estudo de alguns dias
durante a semana.
Produtos químicos que
podem causar surdez

 Xileno
 Tolueno
 Chumbo
 Tricloroetileno
 Gentamicina
 Estreptomicina
Riscos químicos envolvidos
nas operações com

Máquinas copiadoras
FUNDACENTRO

Informe sobre os riscos


envolvidos nas atividades
com máquinas copiadoras.
FUNDACENTRO

Elaboração:
Cláudia C. Gronchi
Engenheira da Divisão de Higiene do
Trabalho

Supervisão:
Mario Luiz Fantazzini
Chefe do Setor de Riscos Físicos
Maria Margarida Teixeira
Chefe do Setor de Riscos Químicos
FUNDACENTRO

Toner

É um composto que contém resinas


termoplásticas e negro de fumo.
FUNDACENTRO

Durante o processo de obtenção


do negro de fumo, certas impurezas
são formadas e adsorvidas, fazendo
com que a exposição ao negro
de fumo represente um
risco potencial à saúde.
FUNDACENTRO

Testes de Ames em Salmonella,


realizados com extratos de diferentes
fotocópias, indicaram que os toners
são diretamente responsáveis por
efeitos mutagênicos.
FUNDACENTRO
De acordo com a impureza
presente no negro de fumo,
a atividade mutagênica é
extremamente acentuada.

“Mutagenic Activity in Photocopies”

Göran Löfroth, Edward Hefner, Indrid Alfhein, Mona Moller

Science, Vol. 209, 29 august 1980


FUNDACENTRO

Algumas experiências realizadas indicaram


que as impurezas “dinitropyrenes” são as
principais causadoras da mutagenicidade.
Foi verificado que através de modificações
no processo de obtenção do Toner, há uma
possível redução das “nitropyrenes” do
negro de fumo, diminuindo o risco.
“Nitropyrenes Isolation, Identification and Reduction
of Mutagenic Impurities in Carbon Black and Toners”

Herbert S. Rosenkranz, Elena C. Mccoy,


Daniel R. Sandus, Marsha Butler,
Demosthenes K. Kiriazides,
Robert Mermelstein.

Science, Vol. 209, 29 august 1980


FUNDACENTRO

Isopropanol

O álcool isopropílico utilizado representa


um risco, dado as suas características
toxicológicas, pois pode ser inalado ou
entrar em contato direto com a pele.
FUNDACENTRO
Ozônio
O ozônio é uma forma de oxigênio normal,
produzido por uma descarga elétrica no ar.

Sob condições normais, apresenta-se como


um gás incolor com odor característico
pungente.
FUNDACENTRO

Ozônio

A exposição ao ozônio pode representar


um risco à saúde, e mesmo em baixas
concentrações deve ser evitado.
FUNDACENTRO

Ozônio

Em baixas concentrações, pode causar


secura nos lábios, irritação da garganta,
dor de cabeça, ataque de tosse, dores no
peito e dificuldade em respirar.
FUNDACENTRO

Ozônio

Máquinas copiadoras não produzem


ozônio em concentrações
prejudiciais à saúde.
FUNDACENTRO
Ozônio

No entanto, dependendo do número


de máquinas, do tempo de operação,
do número de cópias tiradas e do local,
pode haver formação de concentrações
significativas do gás no ambiente.
FUNDACENTRO

“Ozone Production from Photocopying Machines”

American Industrial Hygiene Association

M.D. Selway, RJ Allen and R.A. Wadden


FUNDACENTRO
Ozônio
Recomenda-se que a localização das
máquinas xerocopiadoras seja sempre
efetuada em locais ventilados e que
durante a manutenção sejam utilizados
EPIs que impeçam o contato dos
operadores com os produtos químicos.
NR 32
Segurança e Saúde
no Trabalho em
Serviços de Saúde
NR 32
32.3.1 - Deve ser mantida a
rotulagem do fabricante
na embalagem original dos
produtos químicos utilizados em
serviços de saúde.
NR 32
32.3.2 - Todo recipiente contendo
produto químico manipulado ou
fracionado deve ser identificado,
de forma legível, por etiqueta
como nome do produto,
composição química e sua
concentração.
NR 32
32.3.7.1 – O empregador deve
destinar local apropriado para a
manipulação ou fracionamento de
produtos químicos que impliquem
em riscos à segurança e saúde do
trabalhador.
NR 32
32.3.7.1.3.b) - Esse local deve dispor
de equipamentos que garantam a
concentração de produtos químicos
no ar abaixo dos limites de tolerância
estabelecidos nas NR 09 e NR 15 e
observando-se os níveis de ação
previstos na NR 09.
NR 32
32.3.7.1.3.c) - Esse local deve dispor
de equipamentos que garantam a
exaustão dos produtos químicos
de forma a não potencializar a
exposição de qualquer trabalhador,
não devendo ser utilizado o
equipamento tipo coifa.
NR 32
32.3.9.3.3 - Os locais onde são
utilizados gases ou vapores
anestésicos devem ter sistemas
de ventilação e exaustão,
com o objetivo de manter
a concentração ambiental
sob controle.
Membranas
• Éster de celulose
• PVC
• Fibra de vidro
• Teflon
• Prata
• Quartzo
Membranas
Éster de celulose

Fumos metálicos,
poeiras metálicas e asbesto.
Membranas

PVC

Poeiras totais,
Poeiras respiráveis e Cromo VI.
Membranas
Teflon

Poeiras alcalinas,
Isocianatos e Pesticidas..
Membranas
Fibra de vidro

Etileno Glicol,
Isocianatos e Pesticidas.
Membranas
Prata

Asbesto e Bromo.
Membranas
Quartzo

Gases e
material particulado de diesel.
Soldagem
Fumos metálicos

Definição
da ACGIH
Fumos metálicos

Partículas minúsculas de
escória amorfa contendo
ferro, manganês, silício,
etc, dependendo da liga
envolvida no processo.
ACGIH
Fumos
de solda
Particulado inalável
TLV / TWA = 5 mg / m3

Limites dependem da liga,


do processo e dos eletrodos.
Fumos
de solda

É só particulado
respirável
Fumos
de solda
Coleta:
Filtro de éster de celulose

SEM CICLONE
Fumos
de solda

Coleta:
Não é preciso usar ciclone
Fumos
de solda

Coleta:
Nem é possível usar ciclone
Fumos
de solda

Justificativa:
Fumos iriam aderir
às paredes do ciclone
Solda elétrica libera
CO ou Ozônio?
Solda elétrica libera
CO ou Ozônio?

E a MIG e a TIG?
Solda elétrica

Analise os eletrodos
Solda elétrica
Maior preocupação

FUMOS METÁLICOS
Ligas de Ferro

Solda a arco elétrico em


ambientes oxidantes
• Muitos fumos e muito CO
Lei n 8.213
o

de 24.07.1991
Art. 20
Consideram-se
acidente do trabalho:
I - doença profissional produzida ou
desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada
atividade;

II - doença do trabalho adquirida ou


desencadeada em função de
condições especiais em que o
trabalho é realizado e com ele se
relacione diretamente.
Agentes Trabalhos que
patogênicos contém o risco
químicos

XVII - Monóxido
de carbono
Agentes Trabalhos que
patogênicos contém o risco
químicos
• Mecânica de
motores em recintos
XVII - Monóxido semi-fechados
de carbono
Agentes Trabalhos que
patogênicos contém o risco
químicos
• Mecânica de
motores em recintos
XVII - Monóxido semi-fechados
de carbono • Soldagem a arco
Agentes Trabalhos que
patogênicos contém o risco
químicos
• Mecânica de
motores em recintos
XVII - Monóxido semi-fechados
de carbono • Soldagem a arco
• Siderurgia
Agentes Trabalhos que
patogênicos contém o risco
químicos
• Mecânica de
motores em recintos
XVII - Monóxido semi-fechados
de carbono • Soldagem a arco
• Siderurgia
• Fundição
Lista A
Agentes ou fatores de risco
de natureza ocupacional
relacionados com a etiologia
de doenças profissionais
e de outras doenças
relacionadas com o trabalho.
Agente
etiológico ou Doenças
fator de risco

XVII - Monóxido
de carbono
Agente
etiológico ou Doenças
fator de risco
• Demência

XVII - Monóxido
de carbono
Agente
etiológico ou Doenças
fator de risco
• Demência
• Conjuntivite
XVII - Monóxido
de carbono
Agente
etiológico ou Doenças
fator de risco
• Demência
• Conjuntivite
XVII - Monóxido • Angina Pectoris
de carbono
Agente
etiológico ou Doenças
fator de risco
• Demência
• Conjuntivite
XVII - Monóxido • Angina Pectoris
de carbono • Infarto agudo
Agente
etiológico ou Doenças
fator de risco
• Demência
• Conjuntivite
XVII - Monóxido • Angina Pectoris
de carbono • Infarto agudo
• Arritmias cardíacas
Agente
etiológico ou Doenças
fator de risco
• Demência
• Conjuntivite
XVII - Monóxido • Angina Pectoris
de carbono • Infarto agudo
• Arritmias cardíacas
• Parada cardíaca
Agente
etiológico ou Doenças
fator de risco
• Demência
• Conjuntivite
XVII - Monóxido • Angina Pectoris
de carbono • Infarto agudo
• Arritmias cardíacas
• Parada cardíaca
• Edema pulmonar agudo
Agente
etiológico ou Doenças
fator de risco
• Demência
• Conjuntivite
XVII - Monóxido • Angina Pectoris
de carbono • Infarto agudo
• Arritmias cardíacas
• Parada cardíaca
• Edema pulmonar agudo
• Efeitos tóxicos agudos
Solda Oxi-Acetilênica
Menos danos à saúde que a
solda elétrica
FUMOS DE Pb, Zn e Cd

• Principal risco: NO2


Avaliação de Fumos Metálicos
 Membrana de éster de celulose
de 0,8 micrômetros de porosidade
 Vazão: 2,0 litros por minuto
 Tempo: 4 horas
 Volume: 480 litros
 Análise: Espectrofotometria de
absorção atômica.
Ideal
Colocação do amostrador
na parte interna
do elmo protetor
Conclusão do estudo

Não há diferença significativa


entre as amostras coletadas na
lapela e na parte interna do elmo.
METAIS
 MTE / BR
Chumbo e Manganês

 ACGIH / USA
Chumbo, Manganês, Ferro, Zinco,
Alumínio, Cobre, Cromo, Estanho,
Níquel, Prata, Molibidênio,
Magnésio
Solda MIG
• Metal Inert Gas
Solda MIG
a arco sob He, Ar, CO2 ou N2

Eletrodo metálico

• Mais O3 do que a TIG


Solda TIG
• Tungstenio Inert Gas
Solda TIG
a arco sob He ou Ar

Eletrodo de W

• Produz NO2 e O3
Solda MAG
• Metal Active Gas
Solda MAG
a arco sob He, Ar, CO2 ou N2

Maior risco:

• Manganês
Solda branca

Chumbo + Estanho =

SNC
Solda a ponto
Danos mínimos à saúde.
Irritação nos olhos e vias respiratórias

• Analisar aldeídos
Poeiras metálicas
devem ser analisadas como

Poeiras Metálicas Totais ou

Poeiras Metálicas Respiráveis?


POEIRAS METÁLICAS

Devem ser analisadas


como Poeiras Metálicas
Totais.
POEIRAS METÁLICAS

Se possuírem TLV (R)

Avaliar as Poeiras
Respiráveis.
POEIRAS METÁLICAS

Poeiras Respiráveis
com Ciclone
POEIRAS METÁLICAS

Também é possível separar


fração respirável de
Poeiras Metálicas através
de um Impactador em Cascata.
Impactador em Cascata

• Cilindro com 8 cm de diâmetro


• Com discos perfurados
• Separa partículas em diferentes discos
• Tem até 8 estágios
• Pesa 2,5 Kg
• Deve ir junto com o trabalhador.
Poeiras Metálicas
devem ser
analisadas como
Poeiras Totais
ACGIH
16 TLV
de Metais
ACGIH

Alumínio Cromo Níquel

Cádmio Estanho Óxido de Mg

Chumbo Ferro Óxido de Zn

Cobalto Manganês Platina

Cobre Molibdênio Prata


ACGIH

Alumínio Cromo Níquel

Cádmio Estanho Óxido de Mg

Chumbo Ferro Óxido de Zn

Cobalto Manganês Platina

Cobre Molibdênio Prata

Cromato de Estrôncio
ACGIH

Alumínio Cromo Níquel

Cádmio Estanho Óxido de Mg

Chumbo Ferro Óxido de Zn

Cobalto Manganês Platina

Cobre Molibdênio Prata


ACGIH 2005

Cádmio TLV = 0,01 mg / m3


Cádmio
TLV = 0,002 mg / m3 ( R )

Molibdênio TLV = 10 mg / m3 ( I )
TLV = 3 mg / m3 ( R )

Óxido de Zinco TLV = 2 mg / m3 ( R )


Particulado
metálico

respirável
ACGIH

Não há consenso da ACGIH


sobre a maneira correta de
se coletar particulado
metálico respirável.
Toxikón

Não recomenda a avaliação


de particulado respirável
de nenhum metal.
Poeiras metálicas

Coleta:
Filtro de éster de celulose

SEM CICLONE
Poeiras
O MTE fala em uso de
bomba de coleta de alta
vazão, calibrada a 2,0 L / min,
com filtro de PVC de 37 mm e
5 µm de porosidade, durante
no mínimo 6 horas, para
que tipo de poeira?
Para avaliação de
poeira de Negro de Fumo.
Portaria no 9, de 09.10.92
Artigo 2º - Item 6 / Pág. 546.
NR 15

POEIRAS
MINERAIS
NR 15

A NR 15 só fala em
poeiras minerais.
NR 15
Anexo no 12

Poeiras Minerais
NR 15
Anexo no 13

Insalubridade de grau médio

Poeira de bagaço de cana


NR 15
Anexo no 13

Insalubridade de grau médio

Fabricação de emetina
Emetina: Alcalóide extraído
da ipecacuanha.
Emetina: Alcalóide extraído
da ipecacuanha.
Alcalóide: Substância nitroge -
nada encontrada em
alguns vegetais.
Ipecacuanha: Erva de longas
raízes grossas que
fornece a emetina.
Vive nas florestas
pluviais da BA e MT.
NR 15
Anexo no 13

Insalubridade de grau médio


NR 15
Anexo no 13

Insalubridade de grau médio

Operações com timbó


Timbó

Planta leguminosa
que induz efeitos
narcóticos em peixes.
Poeiras Totais
NHO 03
Análise gravimétrica de
aerodispersóides sólidos
coletados sobre filtros
de membrana
A membrana do
amostrador para
analisar poeiras deve
ser de que material?
PVC
Avaliação de Poeiras Totais

• Membrana de PVC de 5 micrômetros


• Vazão: 2,0 litros / minuto
• Tempo: 4 horas
• Volume: 480 litros
• Análise: Gravimetria
NBR 12085
NBR 12085
Agentes químicos no ar
Coleta de aerodispersóides
por filtração
NBR 12085
4.1 - Aparelhagem
Bomba de amostragem que
mantenha, ao longo do período
de coleta, a vazão inicial de
calibração com variação
máxima de 5%.
Novidade
Monitor de material
particulado em tempo real

Calcula imediatamente o resultado


da concentração de poeira.
NBR 12085
4.1 - Aparelhagem
Bomba de amostragem que
mantenha, ao longo do período
de coleta, a vazão inicial de
calibração com variação
máxima de 5%.
NBR 12085
4.2 - Unidade de captação
Filtro específico
Suporte de filtro
Mangueira flexível
Sistema de calibração
NBR 12085
5.4 - Execução da coleta
Colocar na cintura do indivíduo,
preferencialmente na parte
posterior, a bomba de amostragem
devidamente calibrada, prendendo-
a com um cinto apropriado.
NBR 12085
5.4 - Execução da coleta
Fixar a unidade de captação na
vertical, de modo que a face de
coleta esteja voltada para baixo,
na altura da zona respiratória
do indivíduo.
NBR 12085
5.4 - Execução da coleta
• Abrir o orifício de entrada do ar
no porta-filtro
• Ligar a bomba
• Iniciar a amostragem
NBR 12085
5.4 - Execução da coleta

Após a coleta, proceder à


verificação da vazão final
da bomba utilizada.
NBR 12085
5.4 - Invalidação de amostra
Sempre que houver diferença
superior a 5% entre as vazões
inicial e final, a amostra
deve ser invalidada.
NBR 12085
5.4 - Invalidação de amostra

A verificação da vazão final


deve ser efetuada no mesmo local
da verificação da vazão inicial.
POEIRA DE MADEIRA

Limites de Tolerância?
POEIRA DE MADEIRA
Limites de Tolerância - ACGIH

Madeiras leves ou moles 5 mg/m3

Madeiras duras 1 mg/m3


ACGIH até 2005
POEIRA DE MADEIRA
Limites de Tolerância
ACGIH 2006
Cedro vermelho USA 0,5 mg/m3

Todas as outras madeiras 1 mg/m3


POEIRA DE MADEIRA
ACGIH 2006
Carcinogenicidade humana confirmada:

Carvalho e Faia
Suspeita de carcinogenicidade humana:

Mogno, nogueira, teca e bétula


POEIRA DE MADEIRA

ACGIH 2006

Câncer de nariz e
vias superiores
Carcinogenicidade em
trabalhadores expostos
a poeira de couro, no
trabalho com calçados.
Carcinoma
epidermóide

44%
Latência
média

44 anos
Sede anatômica
mais atingida

45%
Sede anatômica
mais atingida:
Cavidade nasal
IARC
International Agency
for Research on Cancer
IARC
Atribuiu a classe de
cancerígenos confirmados
para o homem a:
• produção de móveis;
• produção de iso-Propanol;
• exposição a Cromo e Níquel;
• produção de calçados.
Poeiras respiráveis
Dra. Berenice Goelzer Poeiras
OMS / ABHO respiráveis

Invisíveis ao olho nu
Ficam suspensas no ar por muito tempo
Atravessam grandes distâncias
Podem afetar outros trabalhadores
aparentemente não expostos.
Poeiras Livro “Higiene Ocupacional”
respiráveis SENAC SP
Robson Spinelli

O tempo de sedimentação
de uma partícula de poeira
respirável é inversamente
proporcional ao seu diâmetro.
Poeiras
Livro “Higiene Ocupacional”
respiráveis SENAC SP
Robson Spinelli

O tempo de queda de uma


partícula de sílica no ar
totalmente parado.
Avaliação
Avaliaçãodede
Poeira
Poeiras
de Totais
Sílica
• Membrana de PVC de 5 micrômetros
• Vazão: Depende do tipo de ciclone
• Tempo: Variável  Ciclone
• Volume: Mínimo 400 e máximo 1000 L
• Análise: Gravimetria e Difratometria
• Cassete plástico de 3 corpos
Sílica
• Fabricação de vidro
• Acabamento de pedras
• Mineração
• Fundição de peças
Poeira com sílica

• Bomba de amostragem
de alta vazão
Poeira com sílica

Qual é o Limite de
Tolerância de Sílica ?
Sílica

Qual é o Limite de
Tolerância brasileiro
de Sílica ?
Sílica

O Brasil não tem


Limite de Tolerância
para Sílica.
Poeira com sílica

O Brasil tem Limite


de Tolerância para
poeiras minerais
que contenham
sílica livre.
Ainda assim ...

A quem compete
estabelecer
os Limites
de Tolerância
no Brasil?
Ainda assim ...

Compete ao MTE
estabelecer
os Limites de
Tolerância.
Poeiras totais e
Poeiras respiráveis

Cabe ao Higienista
Ocupacional
estabelecer os
Limites de Tolerância.
Poeiras respiráveis

LT = 8 mg / m3
% Quartzo + 2
Poeiras respiráveis
Então neste caso:

LT = 8 mg / m3
% Quartzo + 2
Poeiras respiráveis
Então neste caso:

LT = 8 mg / m3
% Quartzo + 2
LT = 8 mg / m3
13,22 + 2
Poeiras respiráveis

Então neste caso:

LT = 0,52 mg / m3
Poeiras respiráveis
Então neste caso:

LT = 0,52 mg / m3
C = 6,10 mg / m3
ACGIH

Qual é o Limite de
Tolerância de Sílica ?
SÍLICA
ACGIH
8 Limites de Exposição
SÍLICA
Sílica gel ............................10 mg/m3
Sílica amorfa ..................... 3 mg/m3
Sílica fumos ....................... 2 mg/m3
Sílica cristalina
Trípoli .................... 0,1 mg/m3
Quartzo.............. 0,025 mg/m3
ACGIH
Nós já
falamos que ...
Poeiras

O Brasil tem Limite


de Tolerância para
poeiras minerais
que contenham
sílica livre.
Anexo 12
Manda você calcular
os Limites de
Tolerância para
poeiras minerais
que contenham
sílica livre.
Anexo 12
A variável
da equação dos LTs
é a porcentagem
de Sílica livre
na amostra.
Anexo 12

Se a sua poeira não


contém Sílica livre,
você não deve usar o
Anexo no 12 da NR 15.
Anexo 12

Se a sua poeira não


contém Sílica livre,
você não deve usar o
Anexo no 12 da NR 15
com % SiO2 = O.
Quando não temos Limite
de Tolerância no Brasil
devemos usar os Limites
de Exposição Ocupacional
da ACGIH.
Poeiras sem sílica
ou
Poeiras com
% SiO2 = O
Poeiras sem sílica

Devem ser avaliadas


como PNOS
Poeiras Não
Classificadas
de Outra Maneira
PNOS

Devem ser avaliadas


como PNOS
Poeiras Não
Classificadas
de Outra Maneira
PNOS

Limite de Tolerância para


Poeiras Respiráveis

3 mg / m 3
PNOS

Limite de Tolerância para


Poeiras Totais

10 mg / m 3
Adaptados para o Brasil ...
PNOS

Limite de Tolerância para


Poeiras Respiráveis

2,64 mg / m 3
PNOS

Limite de Tolerância para


Poeiras Totais

8,8 mg / m 3
Cuidado
Quando a empresa lhe
disser que a poeira dela é

Poeira Inerte
- Isso não existe -
Qual a vazão a ser
adotada quando
se usa “ciclone”?
a) 1,7 litros / min
b) 2,0 litros / min
c) 2,2 litros / min
d) 2,5 litros / min
e) 2,75 litros / min
Depende

Luttgardes
1,7 litros / min
2,2 litros / min
2,5 litros / min
2,75 litros / min

Luttgardes
Poeira respirável
Poeira respirável
Tamanho de partícula
Poeira respirável
O critério de distribuição de
tamanho de partícula para
poeira respirável mudou.

Revista ABHO no 9, de Junho de 2004.


Poeira respirável

A partir de 2000 surgiram


novos ciclones no mercado.

Revista ABHO no 9, de Junho de 2004.


O funcionamento
dos ciclones
separadores
de partículas
Ciclone
Revista ABHO no 9, de Junho de 2004
Alcinéa dos Anjos Santos
Química Pesquisadora / Fundacentro
Ciclone
• Separador de partículas;
• Princípio de uma centrífuga;
• Partículas maiores não possuem inércia
suficiente para seguir o fluxo de ar;
• Partículas menores seguem o fluxo de ar
são recolhidas em um filtro.
Ciclone
Seu funcionamento é
caracterizado por sua
curva de eficiência de coleta,
com ponto de corte em 50%.
Ponto de corte
Ciclone

O ponto de corte define em que


tamanho de partícula ocorre a
separação entre as partículas
mais grossas e as partículas
mais finas.
Ponto de corte

O ponto de corte do ciclone


depende diretamente da
vazão de amostragem.
Ponto de corte

Por esse motivo, é


extremamente importante o
cuidado com a calibração
correta da bomba na vazão
indicada para o tipo de ciclone.
Calibração

O ciclone deve ser colocado,


em linha, antes do cassete
que conterá o filtro.
Vazão correta

Cada tipo de ciclone exige


uma vazão especificada pelo
fabricante daquele ciclone.
Vazão correta

Calibração com vazão diferente


da especificada pelo fabricante do
ciclone implica erros grosseiros
na separação das partículas.
Vazão correta

Você precisa de um
calibrador padrão primário
confiável e calibrado.
1,7 L / min

Só para ciclone
de náilon de 10 mm
tipo Dorr-Oliver
Ciclones disponíveis no mercado

• Ciclone de náilon de 10 mm;


• Ciclone de alumínio;
• Ciclone de plástico condutivo.
Ciclone de náilon

• Para coleta de partículas < 10 µm


com ponto de corte em 3,5 µm;
• Obedece ao antigo critério da
ACGIH de 1968;
• Vazão de 1,7 L / min.
Ciclone de alumínio

• Vazão de 2,5 L / min;


• Obedece ao novo critério da
ACGIH / ISO / CEN;
• Para coleta de partículas < 10 µm
com ponto de corte em 4,0 µm.
Ciclone de plástico

• Vazão de 2,75 L / min;


• Obedece ao novo critério da
ACGIH / ISO / CEN;
• Para coleta de partículas < 10 µm
com ponto de corte em 4,0 µm.
As características de coleta dos
ciclones são afetadas por
fatores como:
• URA;
• Carga eletrostática;
• Tipo de poeira coletada.
O ciclone de náilon coleta
proporcionalmente menos
poeira com a diminuição da
umidade comparativamente
ao ciclone de alumínio.
NIOSH
Volume mínimo de ar:

400 litros
NIOSH
Volume máximo de ar:

1000 litros
NIOSH
E o tempo de coleta ?
Os métodos NIOSH
não fornecem tempos
mínimo nem máximo de coleta.
Vol = Vz x T

Tempo = Volume
Vazão
Tempo = Volume
Vazão

Tempo = Volume = 400 litros = 160 min


Vazão 2,5 litros
min
T mínimo = 2 horas e 40 min
Tempo = Volume
Vazão

Tempo = Volume = 1000 litros = 400 min


Vazão 2,5 litros
min
T máximo = 6 horas e 40 min
Poeiras respiráveis
com sílica

T mínimo = 2 horas e 40 min

T máximo = 6 horas e 40 min


Impinger

Não pode virar

Tem que ficar de pé

Não pode ficar exposto a luz solar


Impinger

LT = 8,5 mppdc
% quartzo + 10
milhões de partículas por decímetro cúbico
Como avaliar a
exposição a
condimentos?
Porque são tão
irritantes?
O que recomendar?
Condimentos

Possuem na sua composição


aldeídos de cadeia pesada
(não voláteis ou pouco
voláteis).
Recomendação
Devem ser utilizados respiradores
com filtro mecânico para poeiras
e filtro químico para solventes
orgânicos, em virtude
da presença desses
óleos essenciais.
NHO 08
Coleta de Material Particulado
Sólido Suspenso no Ar de
Ambientes de Trabalho
NHO 08
Esta norma adotou
como referência
o critério harmonizado
pela ACGIH, ISO e CEN.
NHO 08 OBJETIVO

Esta norma estabelece um


procedimento padronizado para coleta
de material particulado sólido em filtros
de membrana com a finalidade de obter
amostras representativas das partículas
suspensas no ar dos ambientes
de trabalho.
NHO 08
Este procedimento se aplica à coleta de
partículas de origem mineral, metálica,
vegetal, animal, de negro de fumo e de
partículas insolúveis não especificadas
de outra maneira.
NHO 08
Esta norma não se aplica a
coleta de partículas de fibras
(asbesto, algodão e fibra de vidro)).
NHO 04 - Coleta de Fibras em Locais de Trabalho
NHO 08 DEFINIÇÕES

Bomba de Amostragem
Instrumento portátil e leve,
que forneça uma vazão de
até 6,0 L / min, com bateria
recarregável e blindada
contra explosão.
NHO 08 DEFINIÇÕES

Grupo de Exposição Similar


Grupo de trabalhadores que experimentam
situações de exposição semelhantes,
de forma que o resultado fornecido pela
avaliação da exposição de qualquer
trabalhador desse grupo seja representativo
da exposição dos demais trabalhadores.
NHO 08 DEFINIÇÕES

Material Particulado

Partículas sólidas produzidas


por ruptura de um material
originalmente sólido, suspensas
ou capazes de se manterem
suspensas no ar.
NHO 08 Particulado Inalável

É a fração de material particulado suspenso


no ar, constituída por partículas de diâmetro
aerodinâmico menor que 100 µm, que penetra
no trato respiratório durante a inalação. É
apropriada para avaliação do risco ocupacional
associado com os materiais suspensos
no ar que exercem efeito adverso quando
depositados no trato respiratório como um todo.
NHO 08 Particulado Torácico

É a fração de material particulado suspenso


no ar, constituída por partículas de diâmetro
aerodinâmico menor que 25 µm, que penetra
nas vias aéreas dos pulmões. É apropriada
para avaliação do risco ocupacional associado
com os materiais suspensos no ar que
exercem efeito adverso quando depositados
na região de troca de gases.
NHO 08 Particulado Respirável

É a fração de material particulado


suspenso no ar, constituída por partículas
de diâmetro aerodinâmico menor que
10 µm, capaz de penetrar além dos
bronquíolos terminais e se depositar na
região de troca de gases dos pulmões,
causando efeito adverso nesse local.
NHO 08 Particulado Total

É o material suspenso no ar coletado em porta-


filtro de poliestireno de 37 mm de diâmetro, de
três peças, com face fechada e orifício para a
entrada do ar de 4 mm de diâmetro, conhecido
como cassete. A coleta de particulado total deve
ser utilizada somente quando não houver
indicação específica para coleta de material
inalável, torácico ou respirável.
Partículas Não Especificadas
NHO 08
de Outra Maneira (PNOS)
Partículas para as quais ainda não há dados
suficientes para demonstrar efeitos à saúde.
Partículas que não tem um limite de exposição
estabelecido; que são insolúveis ou fracamente
solúveis em água ou nos fluidos aquosos dos
pulmões; não são citotóxicas, genotóxicas ou
quimicamente reativas com o tecido pulmonar;
não emitem radiação ionizante; causem imuno
sensibilização ou outros efeitos tóxicos que não
a inflamação ou deposição excessiva.
NHO 08
NOVA
CLASSIFICAÇÃO
DAS POEIRAS
FRAÇÃO
Vias aéreas INALÁVEL
superiores
(Entrada pelo
nariz e boca)
< 100 μm
FRAÇÃO
TORÁCICA
Caixa (Penetração
além da laringe)
torácica
< 25
μm
FRAÇÃO
RESPIRÁVEL
(Penetração além
dos bronquíolos)
Região de
troca de < 10 μm
gases
O tamanho das
partículas de
poeiras suspensas
no ar dos ambientes
de trabalho
Fundacentro 2001
Tipo de Doença
poeiras
INALÁVEIS Irritação do septo nasal
< 100 μm Câncer nasal e de faringe

TORÁCICAS Bronquite crônica


< 25 μm Câncer bronquial
RESPIRÁVEIS Pneumoconiose
< 10 μm Enfisema e câncer pulmonar
NHO 08 DEFINIÇÕES

Separador de Partículas

Componente do dispositivo
de coleta utilizado para separar
partículas dentro de uma faixa
de tamanhos pré-determinada.
NHO 08 PROCEDIMENTOS

Este procedimento inclui pesquisa


bibliográfica, observação do local
de trabalho, entrevistas com
trabalhadores e obtenção de
resultados de concentração de
material particulado suspenso no ar.
Pneumoconiose
Doença crônica incurável,
em boa parte das vezes evolutiva,
independentemente da
exposição continuada.
Silicose
ACELERADA
Via de regra leva à morte em dez anos.

AGUDA
Provoca a morte em apenas um ano.
Pneumoconioses
Fibrogênicas
Silicose, Asbestose,
Pneumoconiose por poeira mista,
por abrasivos, Alumina ou Carbeto
de Silício.
Pneumoconioses
Não fibrogênicas
Siderose, baritose, estanose,
pneumoconiose por carvão vegetal,
pneumoconiose por rocha fosfática.
Pneumoconioses
Fibrogênicas
Não fibrogênicas
Apesar de existirem tipos
bastante polares de
pneumoconioses fibrogênicas
e não fibrogênicas, como a
silicose e a asbestose de um
lado e a baritose de outro...
... existe a possibilidade
fisiopatogênica de poeiras tidas
como não fibrogênicas
produzirem algum tipo de fibrose,
dependendo da dose, das
condições de exposição e da
origem geológica do material.
(Pág. 12 do Protocolo de Pneumoconioses / MS 2006)
Preocupem-se com
todas as poeiras
Dados epidemiológicos sobre
pneumoconiose no Brasil

Maior casuística nacional de


silicose provém da mineração
subterrânea de ouro de
Minas Gerais.
(cerca de 4 mil casos registrados)

(Pág. 16 do Protocolo de Pneumoconioses / MS 2006)


NHO 08
Estratégia de
amostragem
OBJETIVO

Amostragem individual

Amostragem de área
Amostragem individual

O sistema de coleta é
colocado no próprio
trabalhador e o dispositivo
de coleta é posicionado
na zona respiratória.
Amostragem de área

O sistema de coleta é
posicionado em um ponto
fixo no ambiente de trabalho.
Amostragem de área

NOTA:
A amostragem de área
não deve ser considerada
como um substituto da
amostragem individual.
NHO 08 PERÍODO DE
AMOSTRAGEM

Pelo menos 70% da jornada

5 h 36 min
Guia geral
para colheita
de amostras

NIOSH
Guia geral para colheita de amostras
NIOSH
1. IDEAL: Amostras consecutivas cobrindo toda a
jornada. De preferência 2 amostras de 4 horas
cada.
2. Amostras simples cobrindo toda a jornada.

3. Amostras consecutivas cobrindo pelo menos


75% da jornada normal de 8 horas ( 6 horas ).

4. Amostras curtas.
Devem ser colhidas de 8 a 11 amostras.
NHO 08
Amostragem de Aerodispersóides

1. Amostra única.

2. Amostras consecutivas de jornada completa.

3. Amostras consecutivas de jornada parcial.

4. Amostras pontuais.
NHO 08 LABORATÓRIO

Antes de iniciar a coleta das


amostras, escolha e entre em
contato com o laboratório.
Verifique as exigências
e orientações especiais.
NHO 08 COLETA DE AMOSTRAS

Anotar, em formulário de registro:


• Data
• Horário
• Identificação do local
• Número do filtro
NHO 08 LEOs da ACGIH

Se a jornada for superior


a 40 horas semanais:

Usar Brief & Scala


NHO 08 BRIEF & SCALA

O Fator de Redução de
Brief & Scala NUNCA DEVE
SER APLICADO para corrigir
jornadas de trabalho menores
que 40 horas semanais.
NHO 08 AUSÊNCIA DE LEOs

Utilizar o LEO para


Partículas Insolúveis
Não Especificadas
de Outra Maneira
(PNOS)
NHO 08 AUSÊNCIA DE LEOs

Fração Inalável
10 mg / m3
Fração Respirável
3 mg / m3
Poeiras
Devemos avaliar

Poeiras totais
ou

Poeiras respiráveis?
Devemos avaliar

Poeiras totais
Devemos avaliar

Poeiras totais
e

Poeiras respiráveis
Poeiras totais

LT = 24 mg / m3
% Quartzo + 3
Poeiras respiráveis

LT = 8 mg / m3
% Quartzo + 2
Análise de Poeira
com Sílica
Resultado do laboratório

Poeiras totais 5,2 mg / m3

Poeiras respiráveis 3,5 mg / m3

Sílica livre 0,021 mg / m3


Como calcular o LT se não
temos % Quartzo?
Calcule o % de sílica
na amostra.
Cálculo do percentual
de sílica na amostra

3,5 mg / m3 100 %
0,021 mg / m3 x

x = 0,6 % SiO2
Cálculo do LT para
Poeiras Respiráveis

LT = 8 = 8 =
% SiO2 + 2 0,6 + 2

LT = 3,07 mg / m3
Comparação

LT = 3,07 mg / m3

Concentração obtida

C = 3,5 mg / m3
Cálculo do LT para
Poeiras Totais

LT = 24 = 24 =
% SiO2 + 3 0,6 + 3

LT = 6,66 mg / m3
Comparação

LT = 6,66 mg / m3

Concentração obtida

C = 5,2 mg / m3
Resultado Final

POEIRAS Limite de Concentração


TOTAIS Tolerância: obtida:
6,66 mg / m3 5,2 mg / m3

POEIRAS Limite de Concentração


RESPIRÁVEIS Tolerância: obtida:
3,07 mg / m3 3,5 mg / m3

RESULTADO POEIRAS POEIRAS


FINAL TOTAIS: RESPIRÁVEIS:
ABAIXO DO LT ACIMA DO LT
Laboratórios
diferentes

Boletins de Análise
diferentes
Um laboratório de SP
C = 4,11 mg / m3

Outro laboratório de SP
C = 1,68 mg
Volume de ar coletado =
Vazão x Tempo

1,7 litros / min x 240 min =


408 litros de ar
Concentração = massa
volume
C= 1,68 mg =
408 x 10-3 m3

C = 4,11 mg / m3
Um laboratório de SP
C = 4,11 mg / m3
=
Outro laboratório de SP
C = 1,68 mg
Alguns tipos de poeiras não
podem ser avaliadas
porque não estão
mencionadas no
texto da NR 15.
Nenhum tipo de amostra
de poeira vegetal haverá
limite zero de sílica.

Nenhum método analítico


permite tal afirmação.
0,01% de quartzo em
uma amostra qualquer.

Os Limites de Tolerância seriam:


• 3,98 mg / m3 P. Respiráveis
• 7,97 mg / m3 Poeiras Totais
PPR
Programa de
Proteção Respiratória
Instrução Normativa n. 1
de 11.04.1994
Instrução Normativa que estabelece
o Regulamento Técnico sobre
o uso de equipamentos
para proteção respiratória
PPR
1. Quando as medidas de proteção
coletiva adotadas não forem
suficientes para controlar o risco;
2. Ou quando estiverem sendo
implantadas;
3. Ou ainda em operações de
caráter emergencial;
PPR

O empregador deve adotar um


conjunto de medidas com a
finalidade de adequar a utilização
dos Equipamentos de Proteção
Respiratória.
PPR
Deverá ser adotado
monitoramento apropriado e
periódico das áreas de trabalho
e dos riscos ambientais.

Instrução Normativa no 1, de 11.04.94, Art. 1º , § 1º , Item VI


O empregador deverá seguir:

a) As Normas Regulamentadoras;
b) A publicação da Fundacentro
“PPR - Recomendações, Seleção
e Uso de Respiradores;
c) As Normas Brasileiras expedidas
pelo CONMETRO.
Instrução Normativa no 1, de 11.04.94, Art. 1º , § 2º
A seleção dos EPR deverá
observar os valores dos

Fatores de
Proteção Atribuídos
Instrução Normativa no 1, de 11.04.94, Art. 2º
Seleção de
Respiradores
para uso rotineiro
1. Determinar ou estimar a
concentração do
contaminante no ambiente;
2. Compará-la com o Limite
de Tolerância. Se não
houver LT considerar a
atmosfera IPVS;
3. Medir o teor de Oxigênio
no ambiente;
4. Verificar se o
contaminante pode ser
absorvido pela pele;
5. Dividir a concentração
medida ou estimada pelo
Limite de Exposição para
obter o Fator de Proteção
Requerido;
6. Selecionar um respirador
que possua Fator de
Proteção Atribuído maior
que o Fator de Proteção
Requerido
Fatores de Proteção Atribuídos

Tipo de Semi- Facial


Respirador facial inteira
Purificador de ar 10 100

Máscara autônoma 10 100


de demanda
Purificador de ar motorizado 50 1000

Linha de ar comprimido de 50 1000


demanda c/ pressão positiva
Em atmosferas contendo sílica
e asbestos, o empregador
deverá observar, na seleção
do respirador adequado:

DAMM
DAMM
Diâmetro aerodinâmico
médio mássico
das partículas
DAMM > 2 micra
DAMM < 2 micra
Concentração
ambiental
EPR
Até 10 LT Respirador com peça semi-facial. Filtro
P1, P2 ou P3, de acordo com o DAMM.
Até 50 LT Respirador com peça facial inteira.
Filtro P2 ou P3, de acordo com o DAMM
Até 100 LT Respirador com peça facial inteira.
Filtro P2 ou P3, de acordo com o DAMM
Até 1000 LT Respirador motorizado com
peça facial inteira e Filtro P3.
Linha de ar de demanda e peça
> 1000 LT facial inteira com pressão positiva.
Máscara autônoma de pressão positiva.
Calibração de
bombas
Calibrador
Procedimento

de calibração
de bombas
NBR 10562
Calibração de vazão, pelo método da bolha
de sabão, de bombas de baixa vazão
utilizadas na avaliação de agentes
químicos no ar.
NHO 07
Calibração de bombas de
amostragem individual pelo
método da bolha de sabão
NBR 10562

NBR 10012-1
Seco
Sem a inconveniência
da solução aquosa
e da bolha de sabão.

Luttgardes
Calibração de bombas

• Bomba de amostragem
• Calibrador de vazão
• Tubo de “Tygon”
• Amostrador
• Bureta
Calibração de bombas

• Umedecer as paredes do
cilindro de calibração.

• Ajustar a vazão da bomba,


de acordo com o método.
Calibração de bombas

• Ajustar a vazão, repetindo esse


procedimento por 5 ou 10
vezes

• Calcular a média aritmética


dos valores obtidos.
Calibração de bombas

Você envia suas bombas


para calibração em
laboratório externo?
Calibração de bombas

Qual é a periodicidade
de calibração de bombas
de amostragem?
Calibração de bombas

Você calibra anualmente


as suas bombas de
amostragem?
Calibração de bombas

Você pode estar


jogando dinheiro fora.
NBR 10562
Calibração de vazão, pelo método da bolha
de sabão, de bombas de baixa vazão
utilizadas na avaliação de agentes
químicos no ar.
NHO 07

Calibração de bombas de
amostragem individual pelo
método da bolha de sabão
NHO 07

Calibração de bombas de
amostragem individual pelo
método da bolha de sabão
NBR 10012-1
NHO 07
Finalmente admitiu o uso de
Calibradores eletrônicos
NHO 07
Anexo D
Calibradores eletrônicos
São classificados como
calibradores padrão primário
NHO 07
Anexo D
Calibradores eletrônicos
Devem ser calibrados de acordo
com a NBR ISO 10012-1
NBR 12085
4.1 - Bombas
Variação máxima de vazão:

5%
NBR 12085
4.1 - Aparelhagem
Bomba de amostragem que
mantenha, ao longo do período
de coleta, a vazão inicial de
calibração com variação
máxima de 5%.
Reflexão
Porque perdemos
amostragens realizadas
por bombas novas
(Qf – Qi) > 5%?
Motivo 1:
Antes de iniciar o procedimento
de calibração, ligar a bomba de
amostragem por pelo menos
20 minutos, para estabilizar
a tensão das baterias.
Item 7.3.1 da NHO 07
Motivo 2:
Se o local de coleta apresentar
temperatura diferente da
do local de calibração,
a vazão deverá ser corrigida.
Item 7.5.5 da NHO 07
CORREÇÃO DE VAZÃO

Q corrigida = Q calibração x fator X

NHO 07
TABELA DE CORREÇÃO
Diferença Local de amostragem Local de amostragem
de temperatura + quente que o da + frio que o da
(o C) calibração calibração

5 1.017 0,983
10 1.033 0,966
15 1,050 0,950
20 1,067 0,953
25 1,084 0,916
30 1,101 0,899
35 1,117 0,883
40 1,134 0,866
Anexo A - NHO 07
Exemplo:

Local de calibração = 22 o C
Local de amostragem = 52 o C
∆ T = 30 o C
TABELA DE CORREÇÃO
Diferença Local de amostragem Local de amostragem
de temperatura + quente que o da + frio que o da
(o C) calibração calibração

5 1.017 0,983
10 1.033 0,966
15 1,050 0,950
20 1,067 0,953
25 1,084 0,916
30 1,101 0,899
35 1,117 0,883
40 1,134 0,866
Anexo A - NHO 07
CORREÇÃO DE VAZÃO

Q corrigida = Q calibração x fator X

NHO 07
Se T L trab - T L cal > 110 C

Há necessidade de se fazer
a calibração da bomba no
local de trabalho ou deve
ser utilizada a tabela de
conversão.
Motivo 3:
Bombas de alta vazão
são para medir alta vazão

Bombas de baixa vazão


são para medir baixa vazão
Bombas Universais

Dizem que medem


em alta ou baixa vazão
Bombas Universais

Freqüentemente
mostram
(Qf – Qi) > 5%
Motivo 3:
Bombas de alta vazão
são para medir alta vazão

Bombas de baixa vazão


são para medir baixa vazão
Voltando à Norma

NBR 10562

Calibração de vazão, pelo método da bolha


de sabão, de bombas de baixa vazão
utilizadas na avaliação de agentes
químicos no ar.
NHO 07

NBR 10562
NHO 07

A Fundacentro esqueceu
de um item importante ...
NHO 07

Como calibrar uma bomba


com ciclone para avaliar
poeira respirável?
NHO 07

Como intercalar um cassete


com ciclone entre a bomba
e o calibrador?
NBR 10562
Item 2 - Aparelhagem

2.9 - Frasco adaptador com entrada e


saída de ar para conter a unidade
de captação, caso não seja possível
adaptá-la diretamente ao sistema.
EPI ou EPC
Hierarquia
do
controle coletivo
1 ª

Medidas que
eliminem ou reduzam
a utilização ou a
formação de agentes
prejudiciais à saúde.

Medidas que
previnam a liberação
desses agentes no
ambiente de trabalho.

Medidas que reduzam


a intensidade ou a
concentração desses
agentes no ambiente
de trabalho.
EPC - Exaustão
TABELA DA ACGIH

Velocidades de transporte
recomendadas
Industrial Ventilation - ACGIH USA 1984
Gases, vapores e fumaça

Todos os gases,
vapores e fumaça

5a6m/s
Fumos metálicos

Fumos de zinco,
óxido de alumínio, etc.

7 a 10 m / s
Poeira leve e muito fina

Algodão
e serragem

10 a 12,5 m / s
Poeiras secas

Poeira de juta, couro, borracha,


rebarbações e lixamentos leves

12,5 a 17,5 m / s
Poeiras industriais médias

Poeira de esmeril, granito, café,


tijolo, argila e fundição em geral

17,5 a 20 m / s
Poeiras pesadas

Jateamento de areia, poeira


de chumbo e ferro fundido

20 a 22,5 m / s
Poeiras pesadas e úmidas

Poeira de chumbo com pedaços,


cimento molhado, pedaços de
asbesto em dutos de máquinas .

> 22,5 m / s
Substituição
Gases anestésicos
Gases anestésicos
Halotano
X
Enflurano
Halotano
SNC SCV SRP Fígado

Enflurano
SNC SCV Fígado
Perguntem mais ...

Por que?
• Porque tal tarefa é executada?
• Porque é executada desse modo?
• Porque tal produto é utilizado?
• Porque é executado dessa forma?
• Algo pode ser mudado para se
diminuir o risco da exposição?
Substituição
Substituição como medida
de prevenção e controle
de riscos ocupacionais

Berenice I.F. Goelzer


ABHO
Casos práticos
Dinamarca
Pintura a pistola
Exposição a solventes

• Utilizar tinta a base de água


• Mudar o processo (rolo / pincel)
• Mudar o equipamento (+ caro)
(pistola de pintura eletrostática)
Lavagem de vidraria
Exposição a vapores de acetona

• Utilizar secador de cabelos


• Utilizar lavadora de pratos
• Adquirir forno de secagem
• Usar ar comprimido (escolhida).
Casos práticos
Inglaterra
Retoque de moldes de cera
Exposição a solvente clorado

• Substituição por um óleo cítrico


a base de água. Apesar de mais
caro, torna-se mais econômico
do que ventilação exaustora.
Métodos úmidos
• Areia molhada em vez de seca
• Perfuração de rochas com água
• Moagem a úmido
• Limpeza com água
• Borrifos de água sobre correias.
Atenção

• Borrifos não são eficientes


para poeiras respiráveis.
Atenção

• Poeiras respiráveis são difíceis


de serem controladas através
de método úmido.
Atenção

• O uso do método úmido deve


ser complementado por
ventilação exaustora.
O fumo
nos
locais de trabalho
A fumaça de
cigarro é
perigosa e ...
pode aumentar
os efeitos
biológicos das
substâncias químicas
existentes nos locais
de trabalho.
ACGIH
Recomendação
Deve ser proibido
fumar em locais
onde se utilizem
substâncias químicas.
Como aumentar a vida
útil das baterias de
Níquel Cádmio
NHT 04 A - E

Norma para manutenção


de baterias recarregáveis
de Níquel-Cádmio
Item VII Procedimento I

Após toda e qualquer


amostragem em campo
as baterias deverão ser
submetidas à descarga,
mesmo com pouco
tempo de operação.
Item 2 - Carga

Se não está previsto o


uso da bomba após o
período de carga, deve-se
descarregar as suas
baterias por 15 minutos
antes de guardá-la.
A descarga e a carga devem
acontecer o mais breve
possível após o período de
operação da bomba.

NHT 04 A / E
NHT 04 A / E

Mesmo em longos
períodos de ociosidade,
o intervalo entre um
ciclo de carga / descarga
e o seguinte não deverá
exceder um mês.
Encerrada a descarga,
deve-se, imediatamente,
iniciar a carga da bateria.

NHT 04 A / E
Recomenda-se sempre
carregar a bateria em
carga lenta.

NHT 04 A / E
Sempre carregar a bateria
com a bomba desligada.

NHT 04 A / E
Baterias de Ni-Cd

Não devem ser


recarregadas em
áreas classificadas.

ITSEMAP do BRASIL
Baterias de Ni-Cd
Abaixo da Vmín pode ocorrer
inversão da polaridade das
células / elementos com
conseqüente liberação de
gases explosivos durante
o período de carga.
ITSEMAP do BRASIL
UEL
LEL
UEL - Upper Explosive Limit

LEL - Lower Explosive Limit


Diferentes gases

Diferentes LEL
Nome do gás LEL (% em vol)
Xileno 1,0
Tolueno 1,2
MEK 1,8
GLP 2,0
Acetona 2,1
Acrilonitrila 2,8
Etanol 3,3
Metanol 5,5
Tricloroetileno 7,9
Cloreto de metileno 13,0
30% do LEL

Abandono de área
Qual é o % LEL
ideal para se
liberar um local
para solda?
0%
Qual é o Limite de
Tolerância da NR 15
para o Metano?
10% do LEL
10% do LEL
Item 1.3.15.6 do Anexo no 6 - NR 15
Detecção de gases
• Fixos
Monogases
• Portáteis
Detecção de gases
• Fixos
Monogases
• Portáteis
Multigases
Sensor eletroquímico

Perde 5%
da sua
sensibilidade
ao ano.
Mesmo sem uso.
Sensor eletroquímico

Validade média: 2 anos


(Já perdeu 10%)
Pilhas recarregáveis

Nunca utilizá-las em
detectores de gases.
Pilhas recarregáveis

Não conseguem atingir a V


MÁX
MÁX
(autonomia reduzida);
Não há garantia da segurança
intrínseca.
(Portaria no 83 do INMETRO).
Litium Íon
• Maior autonomia
(22 horas de operação)
• Menor tempo de recarga
(apenas 2 horas)
Auto Calibração
A Auto Calibração
deve ser feita em
ar puro.
A Auto Calibração
deve ser feita antes
de utilizar o detector.
Auto Calibração

Destina-se a zerar os sensores.


Auto Calibração

• Apertar 3 vezes o botão “Mode”;


• Dentro dos 5 segundos seguintes,
apertar mais uma vez o “Mode”;
• Está feita a auto calibração.
Os testes
Bump Test
ou

Teste de Resposta
Fazer o
BUMP TEST
não é difícil.
Bump Test

Usa um gás com concentração


conhecida.

O detector reconhece e responde.

Diferença permitida: + 10%.


Bump Test

• Acessar o programa “MultiPro IQ”;


• Ligar o detector;
• Colocá-lo na Estação Automática;
• O Bump Test já estará sendo
arealizado;
Calibração SPAN

Se algum sensor não passar no


Bump Test, ele vai ser submetido
à Calibração SPAN.
O gás de calibração corrige o
desvio da leitura do sensor.
Bump Test

• Aguardar a mensagem “Ready - All


tests passed”;
• Retirar o detector da estação base;
• Acessar o programa “Database
Manager;
Bump Test

• Clicar em “Reports”;
• Clicar em “Calibration Certificate”.
A importância do
BUMP TEST
Sensor de CO

0 ppm
Não sei se tenho 0 ppm de CO.
O sensor pode estar com defeito.
A importância do
BUMP TEST
Sensor de O2

0%
Dispositivo de segurança.
Soa um alarme.
A importância do
BUMP TEST
Sensor de LEL

0%
Não sei se tenho 0% de LEL.
O sensor pode estar com defeito.
Você pode
calibrar o seu
detector hoje
e amanhã o sensor
apresentar um problema.
Tem que
testar
todo dia.
NR 33
Item 33.3.2 alínea “j”

Testar todos os instrumentos


antes de cada medição.
(Testar todo dia pelo menos)
NR 33
Item 33.3.2 alínea “h”

Monitorar continuamente a
atmosfera dos espaços confinados,
para verificação da segurança de
acesso e permanência.
NR 33
MONITORAMENTO

Junto ao trabalhador
NR 33
Lembrem-se:

Alcance máximo
de detecção de um gás
NR 33
Lembrem-se:

Alcance máximo
de detecção de um gás

1 m (de raio)
NR 33
Nunca deixar o detector
em algum lugar
estático.
NR 33
Item 33.3.4.8

O vigia não pode realizar outras


tarefas que possam comprometer
o monitoramento e a proteção
dos trabalhadores autorizados.
BUMP TEST
É necessário testar todos os
sensores, mesmo se a calibração do
detector estiver dentro da validade.
(Mensal, semestral ou anual)
ISEA
International Safety Equipaments Association

Recomenda teste diário


de equipamentos de detecção de
gases.
BUMP TEST

É necessário testar todos os sensores,


mesmo se a calibração do detector
estiver dentro da validade.

Como saber da vida útil deles?


ISEA
International Safety Equipaments Association

Nunca fique mais de trinta dias


sem calibrar seu equipamento
de detecção de gases.
Escritórios
CO2 ?
Resolução Anvisa
RE n 9,
o

de 16.01.2003
Padrões Referenciais
de Qualidade do Ar
Interior em ambientes
climatizados
artificialmente de uso
público e coletivo
Síndrome dos
Edifícios Doentes
Definições
Ambiente aceitável

Ambiente livre de contaminantes


em concentrações potencialmente
perigosas à saúde dos ocupantes
ou que apresente um mínimo de
80% dos ocupantes deste ambiente
sem queixas ou sintomatologia
de desconforto.
Ar condicionado

É o processo de tratamento do ar
destinado a manter os
requerimentos de Qualidade do Ar
Interior do espaço condicionado,
controlando variáveis como
temperatura, umidade, velocidade,
material particulado, partículas
biológicas e teor de CO2.
Padrão Referencial

Marcador qualitativo e quantitativo


de qualidade do ar ambiental
interior, utilizado como sentinela
para determinar a necessidade
da busca das fontes poluentes
ou das intervenções ambientais.
Valor Máximo
recomendável

Valor limite recomendável que


separa as condições de
ausência e de presença
do risco de agressão
à saúde humana.
Valor Máximo Recomendável

O Valor Máximo Recomendável para


contaminação química deve ser:

Quantos ppm de CO2 ?


como indicador de renovação
de ar externo, recomendado
para conforto e bem-estar.
Dióxido de Carbono

Qual é o LT do CO2 ?
a) 1.000 ppm
b) 2.500 ppm
c) 3.900 ppm
Dióxido de Carbono

Resposta:
a) 1.000 ppm
b) 2.500 ppm
c) 3.900 ppm
Dióxido de Carbono

Limites de Tolerância
• 3.900 ppm - MTE / NR 15 Anexo 11
• 2.500 ppm - MTE / NR 15 Anexo 06
• 1.000 ppm - MS / ANVISA Res. 176
Valor Máximo Recomendável

O Valor Máximo Recomendável para


contaminação química deve ser:

< 1.000 ppm de CO2,


como indicador de renovação
de ar externo, recomendado
para conforto e bem-estar.
Valor Máximo Recomendável

O Valor Máximo Recomendável para


contaminação química deve ser:

< 80 μg / m3 de
aerodispersóides totais
como indicador do grau de pureza do
ar e limpeza do ambiente climatizado.
Valor Máximo Recomendável

Os Valores Máximos Recomendáveis


para temperatura, umidade,
velocidade, taxa de renovação do
ar e de grau de pureza do ar,
deverão estar de acordo com a

NBR 6401
Grau de pureza do ar
Deve ser obtido
utilizando-se, no mínimo,
filtros de classe G-3 nos
condicionadores
de sistemas.
Alguns componentes do
sistema são considerados
como reservatórios,
amplificadores e
disseminadores
de poluentes.
Limpeza e Manutenção
Mensal

Tomada de ar externo
Unidade filtrante
Serpentina de aquecimento
Serpentina de resfriamento
Umidificador
Limpeza e Manutenção
Semestral

Ventilador
Plenum de mistura
Inspeção
Fontes de poluentes químicos

Quadro II do item V do Anexo da Resolução RE 176, de


24.10.2000 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
CO - Fontes

• Combustão
• Cigarros
• Queimadores de fogões
• Veículos automotores
CO – Medidas de correção

• Manter a captação de ar exterior com


abaixa concentração de poluentes;
• Restringir as fontes de combustão;
• Manter exaustão onde há combustão;
• Restringir o tabagismo em áreas
hfechadas.
CO2 - Fontes

• Combustão
• Produto do metabolismo humano
CO2 – Medidas de correção

• Aumentar a renovação de ar externo;


• Restringir as fontes de combustão;
• Restringir o tabagismo.
O3 – Fontes

Máquinas copiadoras
Impressoras a laser
O3 – Medidas de correção

• Exaustão do ambiente;
• Enclausuramento em locais exclusivos
dos equipamentos que apresentem
grande capacidade de produção de O3.
Copiadoras
Impressoras a laser

EXAUSTÃO
ENCLAUSURAMENTO
Material particulado – Fontes

POEIRAS
FIBRAS
Material particulado
Medidas de correção

• Manter filtragem de acordo com a


NBR 6401 da ABNT;
• Evitar isolamento termo-acústico que
possa emitir fibras minerais, orgânicas
ou sintéticas;
Material particulado
Medidas de correção

• Higienizar as superfícies fixas e o


mobiliário;
• Não utilizar vassouras, escovas ou
espanadores.
Formaldeído - Fontes

• Materiais de acabamento;
• Mobiliário;
• Cola;
• Produtos de limpeza domissanitários.
Formaldeído - Fontes

MATERIAIS DE ACABAMENTO
Carpetes
Divisórias
Forração de piso
Fumaça de tabaco
Formaldeído
Medidas de correção

• Utilizar materiais de construção,


acabamento e mobiliário que possuam
ou emitam menos Formaldeído;
Formaldeído
Medidas de correção

Usar produtos domissanitários


que não contenham Formaldeído.
Ministério da Saúde

Usar produtos domissanitários


que não contenham
Formaldeído.
Compostos orgânicos
voláteis - Fontes
• Ceras;
• Mobiliário;
• Produtos de limpeza e domissanitários;
• Solventes;
• Tintas;
• Colas.
Compostos orgânicos voláteis –
Medidas de correção

• Selecionar materiais de construção,


mobiliário e produtos de limpeza que
não contenham COV ou que não
apresentem alta taxa de volatilização
e toxidade.
Compostos orgânicos
semi-voláteis - Fontes

• Queima de combustíveis;
• Utilização de pesticidas.
Compostos orgânicos
semi-voláteis – Medidas
de correção
• Eliminar a contaminação por fontes
pesticidas e inseticidas.
• Manter a fonte de captação de ar
exterior afastada de poluentes.
Normas Técnicas
para avaliação e controle
do ar ambiental de interior
dos ambientes
climatizados de uso
coletivo
Norma Técnica 001
Qualidade do Ar Ambiental Interior

Método de Amostragem e Análise de


Bioaerosol em Ambientes Interiores

Monitoramento de fungos
Norma Técnica 002
Qualidade do Ar Ambiental Interior

Método de Amostragem e Análise


da Concentração de CO2
em Ambientes Interiores
ANVISA
Norma Técnica 002
Instrumento

Amostrador de leitura direta


por meio de sensor infravermelho não
dispersivo ou célula eletroquímica,
com faixa de 0 a 5.000 ppm.
CO2

O amostrador deve estar


localizado na altura de
1,50 m. do solo, no
centro do ambiente ou
em zona ocupada.
CO2

As medidas deverão
ser realizadas em
horários de pico de
utilização do ambiente.
CO2
Estratégia de amostragem:

Selecionar pelo menos


uma amostra de ar interior
por andar ou de cada área
servida por um equipamento
condicionador de ar.
CO2
Para grandes áreas:
Área construída (m2) No mínimo de amostras
3.000 a 5.000 8
5.000 a 10.000 12
10.000 a 15.000 15
15.000 a 20.000 18
20.000 a 30.000 21
Acima de 30.000 25
CO2

Periodicidade:
Semestral
CO2

Calibração do instrumento:
Anual
Norma Técnica 003

Qualidade do Ar Ambiental Interior

Método de determinação da
Temperatura, Umidade e Velocidade
do Ar em Ambientes Interiores
Norma Técnica 003
Instrumentos
Norma Técnica 003
Instrumentos

Termo-higrômetro e

Termo-anemômetro
Periodicidade:
Semestral
Calibração do instrumento:
Anual
Norma Técnica 004

Qualidade do Ar Ambiental Interior

Método de determinação da
concentração de aerodispersóides
em ambientes interiores
Norma Técnica 004

Coleta de poeiras totais


por filtração
Norma Técnica 004

Coleta de poeiras totais


por filtração

(MB - 3422 da ABNT)

Novo número: NBR 12085


Norma Técnica 004
Instrumento

Bomba de amostragem que


mantenha, ao longo do período de
coleta, a vazão inicial de calibração
com variação de 5%
Norma Técnica 004
Amostrador
Norma Técnica 004
Amostrador

Filtro de PVC com diâmetro de 37 mm


e porosidade de 5 micrômetros.
Norma Técnica 004
Amostrador

Filtro de PVC com diâmetro de 37 mm


e porosidade de 5 micrômetros.

Vazão:
Norma Técnica 004
Amostrador

Filtro de PVC com diâmetro de 37 mm


e porosidade de 5 micrômetros.

Vazão:

2,0 litros / min


Periodicidade:
Semestral
Calibração:
Em cada procedimento de coleta
Plantas em escritórios?
NASA

recomenda o uso de
plantas tropicais em escritórios
NASA

recomenda o uso de
plantas tropicais em escritórios
Dr. Wolverton - Former NASA Plant Researcher
NASA
Plantas tropicais retiram
Formaldeído do ar
FORMALDEÍDO

• Sugado pelas folhas;


• Transportado até a raiz;
• Quebra-se em subprodutos
que são consumidos na
nutrição dos vegetais.
NASA
Plantas tropicais retiram
a maioria dos gases tóxicos
dos escritórios modernos
Quais são
essas plantas ?
• Dracenas

• Lírios da paz
• Filodendros
Lírio da paz

Apesar de ser tropical,


não tolera sol.
Adapta-se perfeitamente a
escritórios e ambientes
com ar condicionado.
Plantas
em vasos
sem terra
Plantas em vasos
com
substrato e sem
estrume
Vasos de barro
Plantas em vasos
de
polipropileno
Substrato
Cascas de “pinus”
trituradas, vermiculita
e perlita.
www.
wolvertonenvironmental.
com/air.html
Escritórios

PROIBIR
PROIBIR
Produtos domissanitários que contenham
Formaldeído

Plantas em vasos de terra

Carpete no piso
Resolução ANVISA no 176 Item VIII Anexo

Proprietários, locatários e prepostos de


estabelecimentos dotados de climatização devem:

• Manter registro das avaliações realizadas


• Divulgar aos ocupantes dos ambientes
os resultados da avaliação, correção
e manutenção realizadas.
Curso de Higiene
Ocupacional
Módulo Agentes Biológicos

Luttgardes
Agentes Biológicos
NR 32
Microorganismos geneticamente
modificados ou não, as culturas
de células, os parasitas,
as toxinas e os príons.
Agentes Biológicos
Atualmente, os protocolos de
amostragem de ar para agentes
infecciosos são limitados e estão
disponíveis apenas para
trabalhos de pesquisa.
ACGIH
Agentes Biológicos
São recomendadas apenas amostras
de urina, ar exalado e sangue.
Amostras de cabelo e unhas
não são recomendadas para
monitoramento biológico.
ACGIH
Limites de Tolerância para
substâncias de origem
biológica
 Celulose .......................... 10 mg / m3
 Sacarose ......................... 10 mg / m3
 Amido .............................. 5 mg / m3
 Poeira de cereais ........... 4 mg / m3
 Nicotina .......................... 0,5 mg / m3
 Poeira de algodão ......... 0,2 mg / m3
Resolução Anvisa

RE n o
9
Padrões Referenciais
de Qualidade do Ar
Interior em ambientes
climatizados
artificialmente de uso
público e coletivo
Definições
Ambiente aceitável

Ambiente livre de contaminantes


em concentrações potencialmente
perigosas à saúde dos ocupantes
ou que apresente um mínimo de
80% dos ocupantes deste ambiente
sem queixas ou sintomatologia
de desconforto.
Valor Máximo Recomendável

Valor limite recomendável que


separa as condições de
ausência e de presença
do risco de agressão
à saúde humana.
Valor Máximo Recomendável

O Valor Máximo Recomendável


para contaminação
microbiológica deve ser:

< 750 ufc / m3 de fungos


Valor Máximo Recomendável

VMR para contaminação biológica:

< 750 ufc / m3 de fungos


para a relação I / E < 1,5
Valor Máximo Recomendável

I / E < 1,5
I = quantidade de fungos
no ambiente interior
E = quantidade de fungos no
ambiente exterior
Necessidade de
intervenção
Quando:
C fungos > 750 ufc / m3
ou
I / E > 1,5
Anvisa
É necessário fazer um
Diagnóstico de fontes
para uma
Intervenção corretiva
Anvisa
É inaceitável a presença de

Fungos patogênicos
Fungos toxigênicos
Anvisa

Diagnóstico de fontes
Poluentes
biológicos
Bactérias
Torres de resfriamento

Bandejas de condensado

Desumidificadores

Umidificadores

Serpentinas de
condicionadores de ar

Superfícies quentes e úmidas


Bacilli Laegionis
• Não é patogênica
( Não causa doença diretamente)

• Alergia
( 4% das pessoas normais)

• Causa infecções oportunistas


( em indivíduos debilitados)
Baccili Laegionis
Legionela Pneumófila

CONTROLE

UV
Prevenção
Filtros de ar condicionado

2 horas no sol da manhã


(UV maior)
De 20 em 20 dias
Prevenção
Iluminação natural intensa

Sem vidros

Vidros finos
Fungos
Forros

Paredes úmidas

Ar externo

Dutos sem manutenção

Materiais porosos orgânicos


úmidos

Vasos de terra com plantas


PROTOZOÁRIOS

Bandejas e umidificadores de
condicionadores sem
manutenção

VÍRUS

Hospedeiro humano
ALGAS

Torres de resfriamento

Bandejas de condensado

ARTRÓPODES

Poeira caseira
ANIMAIS

Aves

Roedores e morcegos

PÓLEN

Ar externo
Medidas de
correção
ANVISA
Bactérias
Bactérias
Medidas de correção

• Limpeza de torres de resfriamento


• Higienização das bandejas
• Eliminar as infiltrações
• Higienizar as superfícies
Fungos
Fungos – Medidas de
correção

• Corrigir a umidade ambiental;


• Controlar vazamentos e infiltrações;
• Eliminar vasos de plantas com terra;
• Utilizar filtros G-1 na renovação do
ar externo.
Protozoários
Protozoários
Medidas de correção

• Higienizar o reservatório;
• Manter tratamento contínuo para
eliminar as fontes.
Vírus
Vírus – Medidas de correção

• Adequar o número de ocupantes


por m2 de área com aumento da
renovação de ar;
• Evitar a presença de pessoas
infectadas nos ambientes climatizados.
Algas
ALGAS
Medidas de correção
• Higienizar as bandejas de condensado;
• Manter tratamento contínuo para
eliminar as fontes.
Pólen
Pólen
Medidas de controle

• Manter filtragem de acordo com a


Norma NBR 6401 da ABNT.
Artrópodes
Artrópodes
Medidas de correção

• Higienizar superfícies fixas;


• Restringir ou eliminar mobiliário
revestido com tecidos e tapetes.
Animais
Animais
Medidas de correção
• Restringir o acesso;
• Controlar ninhos de aves e
respectivos excrementos.
FIM

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