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Manter as salas de aula cheias, despertando o interesse dos estudantes, é um desafio que
envolve necessariamente o ensino interativo. Por isso, hoje você vai descobrir como
fazer aulas interativas na sua IES.
Você verá que esse tipo de iniciativa vai além do investimento em tecnologia.
O desgaste do dia a dia dificulta a concentração. Ainda mais com os estímulos externos
das redes sociais e de outras distrações que fazem parte da nossa sociedade
ultraconectada.
Diante disso, as aulas interativas são uma maneira de procurar despertar o interesse dos
alunos, contribuindo para que tenham um desempenho melhor.
E, desta vez, estamos aqui justamente para mostrar para você como criar aulas que
mantenham os estudantes envolvidos.
Mas, é preciso lembrar que, apesar desses dados, as matrículas presenciais continuam
majoritárias, representando 71,5% do total.
Um dos fatores apontados para o aumento das matrículas na modalidade EaD é o fato
de, no Brasil, parte da população acima de 30 anos ter estudado apenas o ensino médio.
Deste modo, quando decidem ingressar em um curso de graduação, estas pessoas
escolhem o ensino online por conta da sua flexibilidade.
Neste mesmo período, os cursos EaD da rede privada tiveram crescimento de 4,7 pontos
percentuais de matrículas de jovens na faixa etária indicada.
Como você bem sabe, a transformação digital mudou a forma tanto de se aprender como
de ensinar nos últimos anos. E tal mudança certamente impactou a configuração da sala
de aula.
Já falamos antes que o professor precisa hoje dividir a atenção dos alunos com redes
sociais e aparatos tecnológicos.
Isso significa também que o docente deixou de ser uma fonte exclusiva de
conhecimento para o estudante, que aprende também a partir da internet, das já referidas
redes sociais, de aplicativos e até mesmo de influenciadores digitais.
Junto aos educadores, a sua IES deve se perguntar o que o aluno espera aprender
quando se matricula em um curso na instituição de ensino.
Bom, essa modalidade de ensino proporciona aos alunos mais autonomia e participação
no processo de construção do conhecimento.
Para tanto, utiliza recursos tecnológicos, além de conteúdos que sejam atrativos e
relevantes para os estudantes.
É seu papel promover a resolução de problemas reais pelos estudantes com o apoio de
aparatos tecnológicos e interações com o meio ao redor.
Como dissemos, o ensino interativo não se limita ao uso da tecnologia. Uma aula em
um ambiente diverso, como um laboratório ou um museu, pode se enquadrar nesse
modelo, desde que foque no estudante como centro do processo de aprendizagem.
É possível que você já tenha ouvido falar na pirâmide de William Glasser, desenvolvida
por este psiquiatra americano para indicar de que forma os alunos aprendem. Ela indica
que o aprendizado se dá da seguinte forma:
10% lendo;
20% escrevendo;
50% observando a escutando;
70% discutindo com outras pessoas;
80% praticando;
95% ensinando.