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Confira 12 dicas sobre como fazer

aulas interativas no ensino superior


 Saraiva Educação
 novembro 30, 2021

O desenvolvimento de aulas interativas pode proporcionar maior engajamento dos


alunos com os conteúdos. Saiba como prepará-las no artigo de hoje!

Para continuarem competitivos no mercado da educação, tanto as instituições de


educação superior (IES) quanto os profissionais que elas empregam precisam estar
sempre atualizados.

Manter as salas de aula cheias, despertando o interesse dos estudantes, é um desafio que
envolve necessariamente o ensino interativo. Por isso, hoje você vai descobrir como
fazer aulas interativas na sua IES.

Você verá que esse tipo de iniciativa vai além do investimento em tecnologia.

Isso porque os estudantes do ensino superior costumam ter rotinas dinâmicas e


atarefadas. Muitos precisam conciliar os estudos com um estágio ou trabalho.

O desgaste do dia a dia dificulta a concentração. Ainda mais com os estímulos externos
das redes sociais e de outras distrações que fazem parte da nossa sociedade
ultraconectada.

Diante disso, as aulas interativas são uma maneira de procurar despertar o interesse dos
alunos, contribuindo para que tenham um desempenho melhor.

E, desta vez, estamos aqui justamente para mostrar para você como criar aulas que
mantenham os estudantes envolvidos. 

Então, continue a leitura!


Estudante do século 21: qual é o
perfil?
O Mapa do Ensino Superior 2021, divulgado pelo Instituto Semesp, indicou que,
enquanto o ensino presencial registrou queda de 8,9% no volume de matrículas no
primeiro semestre deste ano nas IES, os cursos a distância cresceram 9,8%.

Mas, é preciso lembrar que, apesar desses dados, as matrículas presenciais continuam
majoritárias, representando 71,5% do total.

Um dos fatores apontados para o aumento das matrículas na modalidade EaD é o fato
de, no Brasil, parte da população acima de 30 anos ter estudado apenas o ensino médio.
Deste modo, quando decidem ingressar em um curso de graduação, estas pessoas
escolhem o ensino online por conta da sua flexibilidade.

Bem, falando em idade, o estudo do Semesp mostra que houve um crescimento da


presença de jovens entre 19 e 24 anos nos cursos presenciais da rede privada entre 2013
e 2019, o que representa um aumento de 5,8 pontos percentuais no período.

Neste mesmo período, os cursos EaD da rede privada tiveram crescimento de 4,7 pontos
percentuais de matrículas de jovens na faixa etária indicada.

Essas informações são importantes para compreender o perfil do aluno do ensino


superior atualmente e as suas necessidades.

Como você bem sabe, a transformação digital mudou a forma tanto de se aprender como
de ensinar nos últimos anos. E tal mudança certamente impactou a configuração da sala
de aula.

Já falamos antes que o professor precisa hoje dividir a atenção dos alunos com redes
sociais e aparatos tecnológicos.

Isso significa também que o docente deixou de ser uma fonte exclusiva de
conhecimento para o estudante, que aprende também a partir da internet, das já referidas
redes sociais, de aplicativos e até mesmo de influenciadores digitais.

Para saber como fazer aulas interativas no ensino superior, é imprescindível


compreender esse cenário.

Junto aos educadores, a sua IES deve se perguntar o que o aluno espera aprender
quando se matricula em um curso na instituição de ensino. 

Agora, continue conosco para entender o que é ensino interativo!


Ensino interativo: o que é e como
funciona?
Antes de trazermos dicas sobre como fazer aulas interativas, precisamos que você saiba
o que é e como funciona o ensino interativo.

Bom, essa modalidade de ensino proporciona aos alunos mais autonomia e participação
no processo de construção do conhecimento. 

Para tanto, utiliza recursos tecnológicos, além de conteúdos que sejam atrativos e
relevantes para os estudantes.

O ensino interativo procura proporcionar um processo educativo muito mais


individualizado e que corresponda às expectativas e necessidades dos alunos.

Os docentes deixam, assim, de ser detentores do conhecimento, de forma a transmiti-lo


de modo unilateral, para se tornarem mediadores.

É seu papel promover a resolução de problemas reais pelos estudantes com o apoio de
aparatos tecnológicos e interações com o meio ao redor.

Como dissemos, o ensino interativo não se limita ao uso da tecnologia. Uma aula em
um ambiente diverso, como um laboratório ou um museu, pode se enquadrar nesse
modelo, desde que foque no estudante como centro do processo de aprendizagem.

É possível que você já tenha ouvido falar na pirâmide de William Glasser, desenvolvida
por este psiquiatra americano para indicar de que forma os alunos aprendem. Ela indica
que o aprendizado se dá da seguinte forma:

 10% lendo;
 20% escrevendo;
 50% observando a escutando;
 70% discutindo com outras pessoas;
 80% praticando;
 95% ensinando.

Ou seja, os métodos de aprendizagem mais eficientes se inserem na abordagem do


ensino interativo.

E, para levar essa modalidade para a sala de 

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