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“O DESEJADO”

DA MENSAGEM DE FERNANDO PESSOA


POEMA
Onde quer que, entre sombras e dizeres,
Jazas, remoto, sente-te sonhado,
E ergue-te do fundo de não-seres
Para teu novo fado!

Vem, Galaaz com pátria, erguer de novo,


Mas já no auge da suprema prova,
A alma penitente do teu povo
À Eucaristia Nova.

Mestre da Paz, ergue teu gládio ungido,


Excalibur do Fim, em jeito tal
Que sua Luz ao mundo dividido
ESTRUTURA EXTERNA
• Este poema encontra-se na Terceira parte de Mensagem (“O
Encoberto”) e insere-se na suparte “Símbolos”.
ESTRUTURA EXTERNA
On/de/ quer/que, en/tre/ som/bras/ e /di/ze/res,XA
Jazas, remoto, sente-te sonhado, B
E ergue-te do fundo de não-seres A
1
XB
Pa/ra/ teu/ no/vo /fa/do

Vem, Galaaz com pátria, erguer de novo, C


Mas já no auge da suprema prova, D
2
A alma penitente do teu povo C
À Eucaristia Nova. D

Mestre da Paz, ergue teu gládio ungido, E


Excalibur do Fim, em jeito tal F
Que sua Luz ao mundo dividido E 3
Revele o Santo Gral! F
ESTRUTURA INTERNA
• PRIMEIRA ESTROFE
Onde quer que, entre sombras e dizeres,
Jazas, remoto, sente-te sonhado,
E ergue-te do fundo de não-seres
Para teu novo fado!
ESTRUTURA INTERNA
• SEGUNDA ESTROFE
Vem, Galaaz com pátria, erguer de novo,
Mas já no auge da suprema prova,
A alma penitente do teu povo
À Eucaristia Nova.
ESTRUTURA INTERNA
• TERCEIRA ESTROFE
Mestre da Paz, ergue teu gládio
ungido,
Excalibur do Fim, em jeito tal
Que sua Luz ao mundo dividido
Revele o Santo Gral!
CONCLUSÃO
• Neste poema, D. Sebastião é retratado como um símbolo de esperança;
• D. Sebastião foi um rei, um guerreiro, e agora é mito que ao brandir a sua
espada irá iluminar o mundo.
FIM Trabalho realizado por :
Diana Azevedo nº6

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