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ELETRôNICA

INDUSTRIAL
DIAC ( DIODO DE CORRENTE ALTERNADA )
O diac é um componente de dois terminais, de baixa
potência, basicamente formado por uma associação
paralelo-inversa de dois SCR sem gate, possibilitando o
disparo nos dois sentidos.

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
DIAC ( DIODO DE CORRENTE ALTERNADA )
Não existe terminal de catodo, mas temos um
terminal de anodo 1 e um terminal de anodo 2.

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
DIAC ( DIODO DE CORRENTE ALTERNADA )
Quando polarizamos anodo 1 com tensão positiva em
relação ao anodo 2, as camadas responsáveis pela
condução, ou não, da corrente serão: P1, N2, P2, N3.
Quando polarizamos anodo 1 com tensão negativa em
relação ao anodo 2, as camadas responsáveis pela
condução, ou não, da corrente serão: P2, N2, P1, N1.

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
DIAC ( DIODO DE CORRENTE ALTERNADA )
A curva característica do dispositivo mostra
claramente que há uma tensão de avalanche em cada
sentido de condução.

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
DIAC ( DIODO DE CORRENTE ALTERNADA )
FUNCIONAMENTO
Ao ser polarizado, praticamente não conduz,
deixando passar apenas uma corrente de fuga, até que a
tensão sobre seus terminais, ultrapasse a tensão de
avalanche.
Deste ponto em diante ele dispara, sua resistência
interna cai consideravelmente e a corrente será máxima.
Comporta-se desta forma, para correntes que
circulem num e noutro sentido.

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
DIAC ( DIODO DE CORRENTE ALTERNADA )
FUNCIONAMENTO
O processo de condução é interrompido, quando a
corrente que passa pelo diac, fica inferior a um valor
mínimo necessário para mante-lo conduzindo, então ele
corta.
Cortado o diac apresentará resistência quase
infinita e só voltará a conduzir, quando houver um novo
disparo.
A tensão capaz de provocar o disparo do diac está
na faixa de 20 à 40 V.
Professor Cristiano de Moura
Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
DIAC ( DIODO DE CORRENTE ALTERNADA )
CIRCUITO EQUIVALENTE

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
DIAC ( DIODO DE CORRENTE ALTERNADA )
CIRCUITO EQUIVALENTE COM FONTE VARIÁVEL

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
DIAC ( DIODO DE CORRENTE ALTERNADA )
CIRCUITO EQUIVALENTE COM FONTE VARIÁVEL
O valor de tensão que a bateria entrega ao
circuito, inicialmente é próximo de zero e irá
aumentando gradualmente.
O circuito do diac deve estar no estado de corte
no primeiro instante, mesmo estando o diodo DZ1
polarizado diretamente.
A passagem de corrente estará interrompida
enquanto o diodo DZ2 receber tensão inferior à sua
tensão de zener. Professor Cristiano de Moura
Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
DIAC ( DIODO DE CORRENTE ALTERNADA )
CIRCUITO EQUIVALENTE COM FONTE VARIÁVEL
A carga terá tensão zero sobre seus terminais.
Quando a tensão da fonte ultrapassar o valor de
tensão do DZ2 (tensão zener) somada a tensão do DZ1
(tensão direta do zener), fluirá corrente na carga, o
diac estará disparado.
O diac irá cortar quando a corrente sobre ele, for
inferior a um valor mínimo necessário para mantê-lo (IH)
conduzindo (ou disparado).
Professor Cristiano de Moura
Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
DIAC ( DIODO DE CORRENTE ALTERNADA )

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
DIAC ( DIODO DE CORRENTE ALTERNADA )
APLICAÇÕES DO DIAC
PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO
O diac começa a conduzir quando atinge VBO
protegendo o equipamento em paralelo.

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
DIAC ( DIODO DE CORRENTE ALTERNADA )
APLICAÇÕES DO DIAC
DISPARO DO SCR
Utiliza-se o DIAC conectado no gate do SCR.
Quando a tensão que alimenta o gate supera a
tensão VBR do DIAC, este componente passa a conduzir
fornecendo uma corrente no gate do SCR fazendo com que
o mesmo dispare.

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
TRIAC ( TRIODE AC SWITH )
O triac é fundamentalmente um DIAC com um
terminal de porta.
Este terminal é usado para controlar as condições
de disparo deste componente.
Em outras palavras, a corrente de porta pode
controlar a condução do dispositivo em qualquer sentido,
com funcionamento semelhante ao SCR.

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
TRIAC ( TRIODE AC SWITH )
CURVA CARACTERÍSTICA

Professor Cristiano de Moura


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ELETRôNICA
INDUSTRIAL
TRIAC ( TRIODE AC SWITH )
SÍMBOLOS

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
TRIAC ( TRIODE AC SWITH )
CIRCUITO EQUIVALENTE

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
TRIAC ( TRIODE AC SWITH )
MÉTODOS DE DISPARARO DO TRIAC

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
TRIAC ( TRIODE AC SWITH )
MÉTODOS DE DISPARARO DO TRIAC
Os métodos utilizados para disparar o TRIAC são
semelhantes aos usados para disparar o SCR.
O SCR necessita que o anodo e o gate sejam
positivos em relação ao terminal de catodo, o TRIAC
trabalha com tensão positiva ou negativa, aplicada entre
anodo 2 e anodo 1, acontecendo o disparo quando o gate
recebe tensão positiva ou negativa, em relação ao
terminal de anodo 1.

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ELETRôNICA
INDUSTRIAL
TRIAC ( TRIODE AC SWITH )
MÉTODOS DE DISPARARO DO TRIAC

1º) Disparo por pulso de gate


2º) Disparo por sobretensão
3º) Disparo por velocidade
4º) Disparo por temperatura
5º) Disparo por radiação

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Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
TRIAC ( TRIODE AC SWITH )
COMUTAÇÃO DE TIRISTORES TRIAC
Comutar um TRIAC que esteja conduzindo, é provocar
o bloqueio da corrente que estava circulando por este
componente. Para faze-lo conduzir novamente não basta
aplicar uma diferença de potencial entre A2 e A1, o gate
deve receber um pulso de corrente.
Para levá-lo ao corte, basta que a corrente de
anodo tenha valor inferior ao valor da corrente de
manutenção (IH).

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
TRIAC ( TRIODE AC SWITH )
COMUTAÇÃO DE TIRISTORES TRIAC

Obs .: Os outros métodos de comutação não


funcionam com o TRIAC. Exemplo: Comutação por pulso de
gate; comutação por polarização reversa.

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
TRIAC ( TRIODE AC SWITH )
APLICAÇÕES DO TRIAC
Circuitos de controle de intensidade luminosa de
lâmpadas de filamento; controle de potência de pequenos
motores universais (exemplo motor de máquina de
costura); controle da potência de estufas; controle de
potência de chuveiros elétricos; variador de velocidade
de ventiladores; variador de velocidade de furadeiras
elétricas; controlador de velocidade de motores de
equipamentos eletrodomésticos (liquidificadores,
batedeiras); etc.
Professor Cristiano de Moura
Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
TRIAC ( TRIODE AC SWITH )

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
GTO ( TIRISTOR BLOQUEÁVEL )
O GTO (Gate Turn-Off tiristor = tiristor
desligado por gate) é um tiristor que pode ser
disparado por um pulso de corrente positiva de curta
duração aplicada ao gatilho e, pode continuar conduzindo
mesmo que se retire esta corrente, como acontece nos
SCR’s.
Pode ser desligado (comutado) ao receber um pulso
de tensão negativa entre gate e catodo, consequentemente
por uma corrente negativa de gate.

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
GTO ( TIRISTOR BLOQUEÁVEL )
CURVA CARACTERÍSTICA E SÍMBOLO

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
GTO ( TIRISTOR BLOQUEÁVEL )
APLICAÇÕES
Os GTO’s são uma das poucas opções do projetista
para tensões acima de 1000 V e correntes acima de
centenas de ampères, com limitações de emprego, por
trabalhar em baixas frequências de chaveamento.
Fora desta faixa os transistores bipolar, FET ou
IGBT são mais utilizados.

Professor Cristiano de Moura


Borges
ELETRôNICA
INDUSTRIAL
GTO ( TIRISTOR BLOQUEÁVEL )
APLICAÇÕES
No-breaks, inversores de frequência, controladores
de motores CC e etc.
Há a preferência em utilizar um grupo de
transistores em paralelo, à um único GTO, por ser
necessário no desligamento dos GTO’s, um circuito
condicionador de sinal, de corrente da mesma ordem de
grandeza de IA e gerar este pulso, com IA da ordem de
1000 A, não é muito comum.

Professor Cristiano de Moura


Borges

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