O documento descreve o processo de romanização da Península Ibérica, que durou cerca de dois séculos e ocorreu de forma desigual. Os romanos conquistaram a região principalmente por causa das suas riquezas metalíferas. Eles desenvolveram a agricultura, indústrias, cidades e estradas, promovendo a economia e difundindo a língua e cultura latinas.
O documento descreve o processo de romanização da Península Ibérica, que durou cerca de dois séculos e ocorreu de forma desigual. Os romanos conquistaram a região principalmente por causa das suas riquezas metalíferas. Eles desenvolveram a agricultura, indústrias, cidades e estradas, promovendo a economia e difundindo a língua e cultura latinas.
O documento descreve o processo de romanização da Península Ibérica, que durou cerca de dois séculos e ocorreu de forma desigual. Os romanos conquistaram a região principalmente por causa das suas riquezas metalíferas. Eles desenvolveram a agricultura, indústrias, cidades e estradas, promovendo a economia e difundindo a língua e cultura latinas.
embora de forma desigual, atingiu todo o espaço político romano e transformou em cidadãos romanos os povos dominados. A conquista A Península Ibérica era famosa pelas suas riquezas metalíferas. Foram essas riquezas bem como a ânsia de dominar todo o mundo conhecido que trouxeram os Romanos até à Península Ibérica Os Romanos chegaram pela primeira vez à Península Ibérica em 218 a.C e começaram a fixar-se nas regiões do Sudeste. Posteriormente passaram para a zona central e norte.
A conquista foi difícil e atribulada prolongando-se
por cerca de dois séculos. Os veículos de Romanização O processo de romanização estendeu-se de forma desigual em toda a Hispânia.
Sul Processo mais rápido
Norte e Processo mais demorado Centro Uma densa rede de estradas
Os Romanos fizeram da cidade o centro da sua vida
política, económica, cultural e religiosa.
A Romanização provocou o desenvolvimento da vida urbana.
As cidades que desempenhavam importantes funções administrativas, tornaram-se um pólo de atracção dos habitantes locais
Tal como os habitantes do império, as cidades não tinham todas o mesmo estatuto
• cidades criadas de novo e povoadas por verdadeiros
romanos COLÓNIAS • tinham direitos e privilégios iguais aos de Roma - eram cidadãos de Direito Romano
• povoações ou cidades que já existiam que os
romanos distinguiram com privilégios MUNICÍPIOS • possuíam o Direito Latino • gozavam de grande autonomia administrativa Inicilamente, no nosso território apenas Ebora (Évora), Myrtilis (Mértola), Salacia (Alcácer do Sal) e Olisipo (Lisboa) eram municípios. As restantes eram cidades estipendinárias, assim chamadas por estarem obrigadas a pagar um pesado imposto - stipendium
O elevado nível de romanização da Península Ibérica levou à
elevação das cidades estipendinárias da Lusitânia a municípios. A acção das autoridades provinciais
As autoridades romanas tiveram uma acção relevante
no desenvolvimento dos povos dominados. De um modo geral as autoridades romanas mostraram uma atitude de tolerância e respeito pelos nativos.
O que levou a um clima de paz e confiança
Para acelerar o processo de romanização as autoridades
provinciais não só se empenharam na construção de obras públicas como também souberam atrair os filhos dos chefes indígenas. A língua e a religião A língua foi, com certeza, a herança mais duradoura que os Romanos nos deixaram. O latim rapidamente se difundiu, facilitando a comunicação entre conquistadores e conquistados.
Ao longo dos tempos o latim foi evoluindo e sofrendo
alterações dando assim origem a línguas como o português, espanhol, francês, italiano, etc
No que diz respeito à religião existiu uma grande tolerância
uma vez que os romanos souberam impor os seus cultos sem proibir os alheios. As antigas divindades locais coexistiram pacificamente com as divindades romanas. O desenvolvimento económico e a rede viária Em termos económicos a Península Ibérica sofreu, com a chegada dos Romanos, profundas alterações. Anteriormente predominava a pastorícia e o comércio era raro e a moeda praticamente não circulava.
Os Romanos desenvolveram as regiões ocupadas e aproveitaram os solos, praticando a agricultura intensiva virada para a exportação.
Manteve-se também uma criação pecuária abundante e
desenvolveram-se as indústrias. Em consequência desta produtividade, cresceram feiras, mercados e a azáfama nas cidades. A moeda circulava abundantemente.
Bastante importante foi também a rede de estradas que os
romanos implantaram. Embora construída com propósitos administrativos e militares, a rede viária foi essencial ao desenvolvimento do comércio.