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2.

Veículos da
Romanização
2.2 A AÇÃO DOS CIDADÃOS ROMANOS

Maria Sousa nº 18
Maria Gamboa nº 19
Ricardo Canas nº 24
Rita Fernandes nº25
A romanização na Hispânia

 A romanização, na Hispânia, estendeu-se de forma bastante desigual.

 No Sul, a cultura romana infiltrou-se de forma rápida e profunda, enquanto que nas
zonas central e norte da Península as populações se mantiveram mais ligadas à sua
cultura nativa, o que tornou o processo de romanização mais lento e superficial.

 Independentemente de todos os particularismos regionais, durante os sete séculos de


permanência em terras ibéricas, os Romanos deixaram-nos uma obra notável e
duradoura.
De que modo os soldados e os imigrantes se tornaram
veículos de Romanização?
 Imigrantes:
 Soldados:
• Início do processo da romanização; • Participação de Hispânicos no exército; quando
retornavam à sua terra natal, estes divulgavam a
• Estabeleceram-se definitivamente na cultura romana;
Hispânia;
• Maior número de imigrações provenientes de Itália
• Portadores da cultura romana;
(guerras civis, séc. I a.c.), maioritariamente membros
• Processo de miscigenação com os de classes altas, fugidos de perseguições políticas;
nativos; acabaram por refazer as suas vidas na Península;
• Criação de famílias indígenas; • O aumento do número de Romanos e dos contactos
com as populações locais estimularam a aculturação
dos povos peninsulares.
Qual é o significado de miscigenação?

 Miscigenação é o cruzamento de indivíduos de raças ou de etnias diferentes.

 Contextualizando na matéria em estudo, o processo de miscigenação ocorreu


entre os membros do exército romano (que se tinham estabelecido na Hispânia) e
os nativos, ou seja, os habitantes da Península.
Como se formaram as “Elites Locais”?

 Para acelerar o processo de romanização, as autoridades provinciais


empenharam-se tanto nas obras públicas como na atração dos filhos dos chefes
indígenas , criando assim elites locais. Estas, eram constituídas por indivíduos
completamente romanizados que passaram a ocupar um lugar de destaque na
administração do território .

 As autoridades romanas, para substituir um clima de rivalidade e violência ,


mostraram uma atitude de tolerância e respeito pelos nativos, criando quadros
administrativos que duraram durante séculos. Com isto, os hispânicos puderam
preservar os seus costumes.
Porque foram a língua, a religião e o direito veículos tão
importantes de Romanização?
 A língua foi a herança mais duradoura que os romanos nos deixaram . O latim espalhou-se
rapidamente e facilitou a comunicação entre conquistadores e conquistados. Assim, a
partilha de uma língua comum tornou-se um forte elemento de uniformização cultural.


No mesmo sentido age também a religião. Mais uma vez , a tolerância romana atuou de
uma forma positiva ,impondo os seus cultos mas não impedindo os outros. A religião era
então baseada no culto aos deuses, para quem estavam reservados os templos mais
importantes, e também no culto ao imperador, sendo um importante fator de coesão.


Quanto ao direito, desempenhou um papel importante nas relações entre os romanos e os
povos dominados. A lei era imposta e respeitada por todos, vendo nela a garantia da
segurança e da paz. Além disso, as regras definidas pelo o direito demonstravam: a forma
de pensar dos romanos, os seus valores e a sua ideia de justiça que eram espalhados por
todo o império.
Aculturação, integração ou sujeição?
 Aculturação é o processo de adaptação de um grupo ou povo a uma cultura
diferente da sua.
 Sujeição, segundo o doc.33 da página 112, “…os mais propensos há pouco a
rejeitar a língua de Roma ardiam agora em zelo para a falar eloquentemente.”,
“…chegaram a gostar dos nossos próprios vícios, do prazer dos pórticos, dos
banhos e do requinte dos banquetes; e estes iniciados levavam a sua inexperiência
a chamar civilização ao que não era senão um aspeto da sua sujeição.”.
 Integração é a inclusão de novo(s) elemento(s) num conjunto, formando um
todo.
Bibliografia e Webgrafia

 Bibliografia:
 Pinto do Couto, Célia e Monterroso Rosas, Maria Antónia, 2019, “Um novo
Tempo da História”, Porto, Porto Editora (Páginas 110 a 113)

 Webgrafia:
 Dicionário Priberam, https://dicionario.priberam.org/
 Site Infopédia, https://www.infopedia.pt/

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