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PARÁ
INSTITUTO DE LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES
FACULDADE DE ESTUDOS DA LINGUAGEM
LETRAS PORTUGUÊS
LINGUÍSTICA ROMÂNICA
Prof. Dr. Lucivaldo da Silva Costa.
DISCENTES:
Beatriz Carneiro da Silva;
Emilly Silva Moraes;
Raqueline Ramos Serrão;
Rejane César Araújo;
Sâmia Regina Mourão de Sousa
Wállery Karulina Santos de Menezes.
A língua portuguesa se torna hegemônica no Brasil.
O português brasileiro heterogêneo e polarizado:
A partir do século XVI, Portugal começou a ver a nova terra achada a Oeste;
Portugal: Mercantilismo, empreendimento econômico;
Projeto ideológico de conversão dos povos autóctones ao cristianismo católico
romano;
Exploração econômica materializada pelo extravismo do pau-brasil e principalmente
pelo cultivo, para exportação, da cana de açúcar, a principal riqueza agrícola daquele
período;
América em geral;
Direções evolutivas;
Intervenção colonial: Favorecimento da escravização dos indígenas.
Guerras Justas: Autorização a escravização – brechas que se abriam, tornando a
de outras línguas não tupi, falantes bilíngues de português e língua tupi, além de índios não
tupi, resultando assim na língua geral paulista;
Fenômeno linguístico denominado como: Língua geral.
O diretório dos Índios e a língua geral
amazônico:
No século XVIII a língua geral amazônica esteve no centro dos conflitos políticos;
Tratado de Madri de 1759 foi o principal motivo de desentendimento;
Como consequência do tratado era preciso garantir a presença portuguesa em toda a
vasta área amazônica, sob demarcações de fronteiras;
1751 – 1759: Pombal e Francisco Xavier de Mendonça Furtado;
Supervsionação de Mendonça Furtado na Amazonia pela execução do Tratado de
Tordesilhas;
Instruções Régias: Programa de governo cm metas de fortalecimento de economia,
promoção da defesa territorial e um esforço de ocupação das regiões do Norte;
1755: Emancipação dos índios, restituiu-se a eles a liberdade, retirando-os da tutela
dos missionários e das situações de escravidão.
Casamento entre portugueses e índias.
Diretório: ambicioso projeto, obra de gabinete inspirada pela crença iluminada de que
com a régua e o compasso era possível construir uma outra sociedade, desconsiderando, as
condições reais da sociedade externa existentes;
Questão linguística: Paragrafo 6 do Diretório;
A politica linguística da coroa portuguesa da Coroa Portuguesa para suas colônias foi
bastante frágil até meados do século XVIII.
Línguas africanas:
4 a 5 milhões de pessoas nos 300 anos em que perdurou o tráfico, veio de inúmeros
lugares da África;
O povo africano se caracterizavam por grande diversidade étnica e linguística; Há
aproximadamente entre 200 a 300 anos;
Nenhuma língua de fato foi colocada no mercado;
Antônio da costa Peixoto;
Línguas francas abandonadas em favor do português;
Século XIX, grande contingente de africanos escravizador, talvez o período mais
intenso do tráfico, apesar da proibição em lei de 1830;
Estudos dos anúncios de escravizados fugidos que parecem com frequência na
imprensa carioca, mostra que a cidade era um verdadeiro: “museu de línguas africados;
Um dos maiores motivos do abandono das línguas francas africanas, de mais
importância, tenha sido o comercio interno de escravizados;
O aprendizado do português se dava por meio de transmissão linguística irregular, ou
seja, o aprendizado não sistematizado e , nesse sentido, precário de uma língua segunda de
contextos sócio históricos específicos.
Bases do Português popular brasileiro:
A linguista brasileira Rosa Virgínia Mattos e Silva concluiu que foram os africanos e
a) por quase 300 anos a publicação de livros e jornais era impedida no Brasil;
Porta.
Caminhos modernos:
As profundas mudanças socioeconômicas levam as trilhas do culto e do popular a um
redesenhamento do perfil sociolinguístico do Brasil a partir da dialética de interpenetrações;
Esse processo dialético é lento e complexo, mas constante e irreversível;
Continuam presentes a polarização sociolinguística e as discriminações;
Mas, os efeitos sobre a realidade sociolinguística do Brasil são perceptíveis, com:
a)a industrialização;
b) a urbanização intensiva;
c) as movimentações de expressivos segmentos populacionais entre as várias regiões;
d) a maciça presença dos meios de comunicação social; a expansão da rede escolar;
Tais fatores citados anteriormente, segundo o historiador Daniel Aarão Reis,
constituiu uma verdadeira revolução.- Fica em aberto a necessidade de estudos mais
sistemáticos que reexaminem e reditem toda a condição sociolonguistica do país;
A sociedade brasileira está sendo desafiada a reconhecer sua cara linguística,
conhecer sua história sociolinguistico e responder aos desafios linguistico-culturais.
O Brasil multilíngue e multicultural:
O processo de conhecer a história e a realidade sociolonguistica do Brasil requer a
quebra do um dos mitos que envolvem essa história: a de que o Brasil é monolíngue.
Derrubar esse mito é importante para a percepção do multiculturalismo e
multilinguismo do país e para a compreensão e reconhecimento da heterogeneidade do
português falado no Brasil.
O esforço da classe dominante é para que as diferenças sejam apagadas, uniformizadas
e homogeneizadas.
O primeiro passo para essa uniformização foi o interdito geral sobre a língua
amazônica em 1757 pelo Diretório dos Índios, de pouco impacto, mas acolhido pela alta
burocracia contribuiu para o desenho do mito monolíngue.
O segundo passo foi o interdito simbólico em desprezo ao português popular,
reforçando a política do Diretório
Num primeiro momento, os escritores românticos defenderam um certo
abrasileiramento da língua escrita, mas a elite conservadora reagiu à ideia.
O problema não é mais as línguas indígenas.
Agora, o que incomoda a elite é o dialeto grosseiro, atravessado, resultado das
misturas: O português popular em geral, em especial o falar atravessado dos africanos.
Não há registros dessas falas;
O que há são representações estereotipadas pela imprensa da época
Do Diretório dos Índios ficou a ideia de um Brasil monolíngue. E o século XIX e suas
propondo que os diplomas dos médicos cirurgiões fossem redigidos “em língua brasileira, o
que é mais próprio”;
Em 1832: a expressão Língua brasileira voltou no decreto de regência, de 12 de abril,
que regulamentou a lei de 7 de novembro do ano anterior que extinguiu (em tese) o tráfico
de escravizados;
A língua brasileira não fez, de fato, história no século XIX;
Ainda em 1832, língua brasileira apareceu no título do dicionário organizado por Luis
contextos que, nesse sentido possui os seus caminhos divergentes, sem poder ter
igual forma e em alguns casos, até mais que em outros lugares do mundo muitas