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Uma das ideias centrais que os romanos procuravam era a unidade de todas as regiões
e povos do vasto império do território romano. A civilização romana tinha uma grande
diversidade populacional, suscitava curiosidades aos outros povos e era uma civilização
bastante avançada. Paralelamente ao modo de vida romano, os povos dominados
adotavam também valores e aspectos da cultura romana como: o urbanismo,
instituições, sociedades, língua (o latim), o culto (politeísmo) e o direito
estes eram os elementos de unificação do império romano
Em todas as regiões dominadas pelo romano falava-se o Latim, que era a língua
universal, exceção feita á zona oriental do Império, em que o Grego também era
utilizado. O uso de uma língua comum, assim como o culto aos deuses (venerados em
todo o Império) e a utilização de regras organizadas com base no direito romano,
revelaram-se instrumentos poderosos para a unificação dos modos de vida e da cultura
dos povos que eram dominados.
Aculturação
Romanização
Os territórios sempre foram cobiçados pelas suas riquezas minerais, (o cobre, estanho,
ouro, prata, ferro).
Fases da conquista
A vontade de dominar vários territórios fez com que os romanos também tentassem
contactar com esta região. A presença romana deu-se no séc.III a.C.. Os contactos
entre as populações locais do sul e os romanos desenvolveu-se com relativa facilidade
estabelecendo-se acordos. Na zona central e norte da Hispânia, tribos aguerridas como
os lusitanos, chefiados primeiro por Viriato e depois por Sertório, ofereceram grande
resistência contra o domínio romano.
A conquista da Península ibérica não foi fácil, como foi dito anteriormente, em grande
parte, isso deveu-se á resistência de alguns povos, comos os Lusitanos, que viviam
entre os rios Douro e Tejo e eram chefiados por Viriato.
No século I a.C., após dois séculos de conflito e sob o poder de Augusto, instaura-se
definitivamente a paz, na Península ibérica. A conquista da paz da península foi difícil e
atribulada.
Um dos focos principais do processo de aculturação levado a cabo pelos Romanos nos
seus territórios foi a progressiva implementação de um novo modelo de sociedade,
dividindo assim a Hispânia em províncias Hispânia Citerior e Ulterior (em 197
a.C.),competindo a sua administração a governadores que detinham amplos poderes e
que foram tendo, ao longo do tempo, atitudes diversas para com os povos dominados,
assumiam posturas violentas, preocupando-se apenas em enriquecer, ao que tentavam
estabelecer acordos com a população, de forma a criara uma clientela que lhes fosse
fiel.
Portuguesas
O modelo ideal de urbanismo romano foi implantado de forma mais fiel nas cidades
criadas de raiz; nos locais onde já existia teia urbana, tornava-se mais difícil a sua
implantação imediata. Lentamente, o urbanismo organizado, com vias perpendiculares
em torno das quais se organizavam os edifícios, foi-se sobrepondo ao formato caótico
de alguns dos povoados originais. Os novos materiais e técnicas de construção dos
edifícios também foram gradualmente assimilados pelos povos da Península, assim
como a edificação de construções públicas e colectivas, que demonstram claramente a
aculturação.
Agentes de romanização
O exército, os comerciantes e as imigrações
O processo de conquistas, domínio e romanização pautou-se por ser longo, lento mas
seguro. No caso da Hispânia, este processo progrediu num bom ritmo nas regiões
onde predominava um modo de vida urbano, de tradição mediterrânea. Aí, depois de
vencida a resistência das cidades locais, o estilo de vida romano foi facilmente
assimilado.
Nas áreas do norte e do interior da Hispânia, o domínio romano foi mais difícil e por
isso o processo foi mais lento. Nestas regiões podem afirma-se que os Romanos
viveram uma situação de guerra arrastada, com muitas dificuldades em aniquilar a
resistência dos povos locais.
Os soldados que pertenciam aos exércitos romanos tiveram um papel muito importante
como agente de romanização das populações da Hispânia, e duas formas distintas:
--- Também pela sua instalação nestes territórios, através da atribuição de terras,
depois de desmobilizadas