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Assistente familiar e de apoio à comunidade – B3

N.º da Operação: POCH-03-5470-FSE-001062 || Referência: C00386 - A001 / 2021 || Local: Marco de Canaveses

Formação
Tecnológic
a
 O Assistente Familiar e de
Apoio à Comunidade
 Instituições de Apoio
Familiar e à Comunidade
 O Profissional na sua
relação com a Instituição

UFCD: Instituições de Apoio Familiar e à Comunidade


EFA043_2

Formador/a:
1
Quem é o Assistente Familiar e de Apoio à
Comunidade?

Formação Quais são as Instituições de Apoio Familiar e à


Comunidade?
Tecnológic
a
Que princípios devem pautar a relação do Assistente Familiar e
de Apoio à Comunidade com a Instituição em que se encontra
inserido?

VAMOS DESCOBRIR?!

2
O Assistente Familiar e de Apoio
à Comunidade

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Quem é o Assistente Familiar e de Apoio à
Comunidade?
O Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade é o profissional que
O realiza/presta de forma autónoma, ou sob a orientação de um
técnico especializado, cuidados humanos e de saúde básicos a
Assistente utentes e/ou clientes, em contexto domiciliário ou institucional.
Familiar e
de Apoio à
Comunidad
e

4
O que faz?

 Planeia serviço relativo aos cuidados a prestar, selecionando,


organizando
o e preparando os materiais, os produtos e
equipamentos a utilizar.
os
O  Apoia o utente/cliente na realização de atividades quotidianas e nos
Assistente cuidados de alimentação e nutrição.

Familiar e  Presta cuidados básicos de higiene, conforto e eliminação.


 Participa no desenvolvimento de atividades de animação/ocupação de
de Apoio à tempos livres.
Comunidad  Executa a tarefa de limpeza e arranjo dos espaços, dos equipamentos
e e da roupa.
 Participa na prevenção de acidentes domésticos e na prevenção da
negligência, abusos e maus-tratos sobre o utente/cliente.

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Onde pode trabalhar?

 No domicilio

O  Lares

Assistente  Centros de Dia

Familiar e  Unidades de Cuidados Continuados

de Apoio à  Centros de Atividade de Tempos


Livres
Comunidad  Centros Educativos
e  Instituições de Apoio à Infância

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Funções do Assistente Familiar e de Apoio
à Comunidade

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Cozinha
 Colabora nas tarefa de alimentação, nomeadamente na preparação
Funções do de refeições ligeiras e na distribuição de dietas.
 Procede à confeção e manipulação dos alimentos.
Assistente
 Presta apoio às refeições (coloca/retira a louça das mesas, prepara o
Familiar e prato, limpa e desinfeta as mesas).
de Apoio à  Vigia a refeição.
Comunidad  Procede à verificação da dieta prescrita para cada utente/cliente.
e  Verifica a entrada e saída de produtos alimentares (economato).
 Procede à higienização do espaço físico da cozinha e
do
economato.

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Higiene e Conforto
 Presta cuidados de higiene e conforto ao utente/cliente:
higiene pessoal (banho, barba, muda da fralda, etc.); vestir e despir.
Funções do
 Procede à arrumação e distribuição das roupas lavadas e à recolha
Assistente das roupas sujas.
Familiar e  Procede à higienização do espaço físico da casa de banho e áreas
de Apoio à adjacentes.

Comunidad
e

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Apoio Domiciliário
 Procede ao acompanhamento do utente no domicilio.
Funções do  Cuida da higiene e conforto do utente/cliente: higiene
Assistente posicionamento;
pessoal; fazer e desfazer a cama.

Familiar e  Recolhe roupas sujas e distribui a roupa lavada, podendo ainda efetuar
o seu transporte.
de Apoio à  Realiza serviços fundamentais (por exemplo: fazer compras, pagar
Comunidad contas, etc.) e acompanha o utente/cliente nas suas deslocações ao
exterior.
e
 Pode ministrar, sobre a supervisão de um técnico, a
medicação prescrita pelo médico.

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Lavandaria
No que diz respeito ao tratamento da roupa o Assistente Familiar e de
Apoio à Comunidade deve:
Funções do
 proceder à dentificação da roupa de cada utente/cliente.
Assistente  cumprir o circuito limpo e sujo (recolher a roupa suja, lavar, secar e
Familiar e proceder à sua distribuição).
de Apoio à  proceder ao tratamento final da roupa (passar a roupa a ferro).
Comunidad  reparar e conservar danos na roupa.
e

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Higienização do espaço físico da
instituição
Funções do
 Procede à limpeza e desinfeção da cozinha e da sala de refeições; da
Assistente sala de convívio e da sala de atividades; dos quartos; das casas de
Familiar e banho e da lavandaria; da sala de enfermagem; dos corredores; do
átrio e da receção.
de Apoio à  Prepara e higieniza o material e equipamento.
Comunidad
e

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Animação
As atividades de animação são fundamentais na medida em
permitem desenvolvimento físico e cognitivo dos utentes/clientes.
que
Funções do Desta forma, o Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade, quando
inserido em contexto institucional (lares, centros de dia, infantário, etc.)
Assistente deve:
Familiar e  saber ser e saber estar perante o utente/cliente.
de Apoio à  saber ouvir.
Comunidad  avaliar o grau de dependência de cada utente.
e  desenvolver atividades lúdicas (jogos, artes plásticas, passeios, etc.).
 participar nas atividades educativas, auxiliando a educadora.
 acompanhar o grupo durante as rotinas dentro e fora da instituição.

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Direitos Deveres
 Acesso à frequência de ações
Direitos e de formação que sejam
 Dever de obediência.
 Dever de assiduidade.
Deveres do relevantes para um melhor
desempenho dos seus
 Dever de realizar o trabalho
Assistente serviços.
com competência.
Familiar e  Acesso ao material e
 Dever de lealdade.
equipamento necessário.
de Apoio à  Dever de zelar pelos bens à
 Orientações técnicas.
Comunidad  Retribuição pelo trabalho
sua guarda.
e prestado e a um seguro de
 Dever de sigilo profissional.
acidentes pessoais.

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Instituições de Apoio Familiar e à
Comunidade

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Tema 1 – Recursos Físicos e Materiais

Subtema 1: Espaços Físicos de Trabalho e Respetivos Suportes.


Instituições de
Apoio Familiar Subtema 2: Recursos Básicos de uma Instituição/Organização.

e à
Comunidade

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As Instituições de Apoio Familiar e à Comunidade devem:

 estar inseridas na comunidade, em zonas de fácil acesso e que


possuam infraestruturas de saneamento básico, com ligação à linha de
energia elétrica, água e telefone.
Espaço Físico  ser implantadas em zonas com boa salubridade, isto é, longe de
de Trabalho e infraestruturas que provoquem ruídos, vibrações, cheiros, fumos ou
outros poluentes considerados perigosos para a saúde pública.
Respetivos
 proporcionar, sempre que possível uma adequada exposição solar e
Suportes condições de ventilação e arejamento.
 assegurar as condições adequadas de acesso, livre circulação e de
evacuação rápida e fácil em caso de emergência.
 proporcionar as condições de segurança e de higiene necessárias ao
seu bom funcionamento.

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Receção

Recursos
Básicos de
uma
Instituição/
Organização

18
Receção
 Destina-se, tal como o nome indica, ao acolhimento/receção
e
atendimento.
Recursos  Deve ser ampla, com iluminação suficiente e adequada para espaço de
Básicos de transição com o exterior e permitir o fácil encaminhamento para os
uma  diversos espaços.
Ser proporcional à dimensão da área total do espaço, possuir
mobiliário e equipamento adequados e dispor de vigilância para apoiar
Instituição/ o controlo de entrada e saída de pessoas e ajudar a manter a
Organização segurança das instalações.
 Nesta área pode ainda localizar-se zona destinada
uma desenvolvimento de tarefas ao e de
administrativas estabelecimento. gestão do

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Receção
 Na área de receção devem existir instalações sanitárias separadas por
género e acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida.
 No caso das creches e infantários, deve estar prevista a existência de
Recursos um espaço para cabides individuais, acessíveis aos pais ou a quem
exerça as responsabilidades parentais.
Básicos de
uma
Instituição/
Organização

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Instalações Sanitárias

Recursos
Básicos de
uma
Instituição/
Organização

21
Instalações Sanitárias
 As casas de banho são visitadas por diversos/as utilizadores/as e
devem estar sujeitas a limpezas regulares e diárias.

Recursos  Devem estar equipadas com sanitas e lavatórios e estar separadas


por género.
Básicos de  Nos lares de idosos e instituições equiparáveis, as banheiras e
uma chuveiros devem ser providos de um sistema antiderrapante e de
varões metálicos adequados para a ajuda na entrada e saída das
Instituição/ mesmas, assim como elevadores para banheiras
Organização  As instalações sanitárias destinadas aos utentes devem ser acessíveis
por pessoas com mobilidade reduzida.
 As instalações sanitárias para o pessoal devem dispor, no mínimo, de
sanita, lavatório e chuveiro

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Instalações Sanitárias
Nas creches e jardins de infância as instalações sanitárias devem ser
constituídas por:
Recursos  um espaço equipado com uma bancada com tampo almofadado,
Básicos de arrumos para produtos de higiene, prateleiras ou gavetas para
roupas de muda, base de chuveiro manual em misturador de água
uma corrente quente e fria, e zona de bacios e local para a sua
Instituição/ arrumação.

Organização  um compartimento com lavatórios e sanitas de tamanho infantil


na proporção de um lavatório para cada sete crianças e uma sanita
para cada grupo de cinco crianças a partir dos 2 anos.

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Instalações de preparação e/ou
confeção de alimentos

Recursos
Básicos de
uma
Instituição/
Organização

24
Instalações de preparação e/ou confeção
de alimentos

Recursos  A cozinha destina-se à preparação e confeção de alimentos. Deve


localizar-se junto ao acesso de serviço, possuir boas condições de
Básicos de higiene, ventilação e renovação do ar, bem como o equipamento
adequado.
uma
 A área da cozinha deverá comportar o equipamento necessário e
Instituição/ permitir a sua utilização funcional. Deve existir também uma
Organização despensa para arrumo de géneros.
 A organização da cozinha deve garantir o normal percurso das fases
de preparação, confeção e distribuição dos alimentos e da lavagem
de loiça e utensílios, com separação das zonas sujas e zonas limpas.

25
Refeitório

Recursos
Básicos de
uma
Instituição/
Organização

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Refeitório
 Deve situar-se perto da cozinha.
 Nos lares de idosos e instituições similares a disposição do mobiliário
Recursos (composto por mesas – dimensionadas para quatro a seis pessoas – e
Básicos de cadeiras) deve permitir a livre circulação dos utentes, nomeadamente
daqueles que se deslocam em cadeira de rodas.
uma  Nas creches e jardins de infância o refeitório, para além dos lugares
Instituição/ sentados e das mesas, pode ainda dispor de bancadas auxiliares –
Organização devidamente protegidas do acesso das crianças – e painéis nas paredes
que possibilitem a decoração do espaço com desenhos.

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Instalações para Cuidados de Saúde

Recursos
Básicos de
uma
Instituição/
Organização

28
Instalações para cuidados de saúde

 Nos lares de idosos e instituições similares, o gabinete de saúde,


Recursos deverá dispor de água corrente (quente e fria), lavatório e bancada
com cuba. Deve ainda encontra-se equipado com o material necessário
Básicos de à prestação dos cuidados de saúde.
uma  Nos lares de idosos as instalações para cuidados de saúde constituem
um espaço onde são realizadas as consultas médicas e onde é feita a
Instituição/ preparação da medicação e do material necessário ao trabalho de
Organização vigilância da saúde e de tratamento da doença por parte do pessoal de
enfermagem.
 Nas creches e jardins de infância deverá existir uma área isolável,
destinada às crianças em situação de doença súbita.

29
Área de Convívio e de
Atividades
Recursos
Básicos de
uma
Instituição/
Organização

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Área de Convívio e de
Atividades
 Nos lares de idosos e instituições similares, a sala de estar e ocupação
deve situar-se, sempre que possível, numa zona central em relação às
restantes dependências e deve reunir as condições que facilitem a
Recursos permanência dos utentes bem como o desenvolvimento de
Básicos de atividades.

uma  Nas creches e infantários as salas de atividades destinam-se


essencialmente ao desenvolvimento de atividades de caráter lúdico e
Instituição/ pedagógico. Podendo ainda ser utilizadas como espaço de repouso,
Organização quando este não existe autonomamente.
 De uma forma geral, a área de convívio de atividades deve dispor de
recursos – por exemplo livros, canetas, brinquedos, etc. – que
respeitem as normas de segurança e que tenham em conta as
necessidades lúdicas e de desenvolvimento de todos aqueles que
necessitem de recorrer a um determinado equipamento social.

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Quartos

Recursos
Básicos de
uma
Instituição/
Organização

32
Quartos

 Em termos gerais, os quartos devem ter arejamento e iluminação


Recursos naturais (no entanto, é importante que possam ser escurecidos –
recorrendo a estores ou cortinas – sempre que for necessário).
Básicos de  Nos quartos não individuais, deve existir um sistema móvel de
uma separação entre as camas de forma a garantir a privacidade dos
Instituição/ utentes.
 As portas dos quartos devem poder ser abertas pelo exterior.
Organização

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Secção de Economato

Recursos
Básicos de
uma
Instituição/
Organização

34
Secção de Economato
Compete à secção de economato:

Recursos proceder à aquisição de géneros, mercadorias e outros


artigos (produtos de alimentação, limpeza, higiene, papelaria, etc.).
Básicos de  reabastecer regularmente a instituição/organização.
uma  armazenar, conservar, controlar e fornecer às valências
Instituição/ mercadorias
as e artigos necessários ao seu funcionamento.
Organização  proceder à receção dos artigos e verificar a sua concordância com as
respetivas requisições.
 executar ou colaborar na execução de inventários periódicos.

35
Tema 2 – Tipos de
Instituições
Subtema 1: Tipos de Instituições.

Instituições de Subtema 2: Características gerais das várias Instituições.

Apoio Familiar Subtema 3: Problemas e dificuldades mais frequentes.


e à
Comunidade Subtema 4: Relações entre instituições.

Subtema 5: Necessidades gerais e especificas dos cliente/utilizadores.

36
Instituições

Tipos de
Instituições Públicas Instituições Privadas
Instituiçõe
s
Com fins lucrativos Sem fins
lucrativos

Instituições
Particulares de
Solidariedade Social

37
Instituições Públicas

 São administradas pelo Estado ou por outro organismo público.


 Cumprem com uma função de utilidade pública, ou sejam, visam
satisfazer as necessidades da população.
Tipos de
Instituiçõe Instituições Privadas
s
 São constituídas por iniciativa de particulares, com ou
finalidade
sem lucrativa.
 São instituições particulares sem finalidade lucrativa as Instituições
Particulares de Solidariedade Social (IPSS).

38
As IPSS são,

“entidades sem finalidade lucrativa, constituídas exclusivamente por


iniciativa de particulares, com o propósito de dar expressão
organizada ao dever moral de justiça e de solidariedade, contribuindo
Tipos de para a efetivação dos direitos sociais dos cidadãos, desde que não
Instituições : sejam administradas pelo Estado ou por outro organismo público”.

as IPSS Estatuto das IPSS.

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Atividades Desenvolvidas pelas IPSS:

 Apoio à Infância e à Juventude.


 Apoio à Família.
 Apoio à pessoa Idosa.

Tipos de  Apoio à pessoa com deficiência e incapacidade.

Instituições :  Apoio à integração social e comunitária.


 Proteção social dos cidadãos nas eventualidades da doença, velhice,
as IPSS invalidez, morte. E ainda, em todas as situações de falta ou diminuição de
meios de subsistência ou de capacidade para o trabalho.
 Prevenção, promoção e proteção da saúde.
 Educação e formação profissional dos cidadãos.
 Resolução dos problemas habitacionais das populações.

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Lares de 3ª Idade

Constituem uma resposta social desenvolvida em alojamento coletivo,


Características de utilização temporária ou permanente, para idosos em situação de
maior risco de perda de independência e/ou de autonomia.
gerais das
várias Destinatários:
Instituições  Pessoas de 65 e mais anos cuja situação não
lhes permita permanecer no seu meio habitual
Lares da 3ª de vida.
Idade  Pessoas de idade inferior a 65 anos em
condições excecionais.

41
Objetivos:
 Acolher pessoas idosas, ou outras, cuja situação social, familiar,
económica e /ou de saúde, não permita resposta alternativa.
 Proporcionar serviços adequados à satisfação das necessidades dos
Características residentes, promovendo um envelhecimento ativo.
gerais das  Proporcionar alojamento temporário como forma de apoio à
várias família (doença de um dos elementos, fins de semana, férias e
outras).
Instituições  Prestar os apoios necessários às famílias dos idosos, no sentido de
Lares da 3ª preservar e fortalecer os laços familiares.
Idade
De salientar que é de extrema importância que os lares de terceira
idade se encontrem inseridos na comunidade de forma a permitirem
a integração social das pessoas idosas.

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Centro de Dia

Resposta social que presta um conjunto de serviços que contribuem


para a manutenção da pessoa idosa (com mais de 65 anos) no seu meio
social e familiar.
Características
Objetivos:
gerais das
 Assegurar a prestação de cuidados e serviços adequados à satisfação
várias das necessidades e expectativas da pessoa idosa.
Instituições  Prevenir situações de dependência
Centro de  Promover a autonomia e relações interpessoais.
Dia  Favorecer a permanência da pessoa idosa no seu meio habitual de
vida
– contribuir para retardar ou evitar ao máximo o internamento em
 instituições
Promover estratégias de desenvolvimento da autoestima, da
autonomia, da funcionalidade e da independência pessoal e social da
pessoa idosa.

43
Apoio Domiciliário

Características Resposta social que consiste na prestação de cuidados e serviços a


famílias e/ou pessoas que se encontrem no seu domicílio, em
gerais das situação de dependência física e/ou psíquica e que não possam
várias assegurar, temporária ou permanentemente, a satisfação das suas
necessidades básicas e/ou a realização das atividades instrumentais
Instituições da vida diária, nem disponham de apoio familiar para o efeito.
Apoio
Domiciliário

44
Objetivos:

 Contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e


famílias.
 Contribuir para a conciliação da vida familiar e profissional do
Características agregado familiar.
gerais das  Contribuir para a permanência das pessoas no seu meio habitual
de vida, retardando ou evitando o recurso a estruturas
várias residenciais.
Instituições  Promover estratégias de desenvolvimento da autonomia.
Apoio  Prestar os cuidados e serviços adequados às necessidades dos
Domiciliário utentes.
 Facilitar o acesso a serviços da comunidade.
 Reforçar as competências e capacidades das famílias e de outros
cuidadores.

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Cuidados Continuados

São os cuidados de convalescença, recuperação e reintegração de


doentes crónicos e pessoas em situação de dependência. Estas
intervenções integradas de saúde e apoio social, visam a recuperação
Características global, promovendo a autonomia e melhorando a funcionalidade da
gerais das pessoa dependente, através da sua reabilitação, readaptação e reinserção
familiar e social.
várias
Instituições Destinatários:
Cuidados  Pessoas de todas as idades com dependência funcional.
Continuados  Pessoas com doença crónica.
 Pessoas com doença incurável em estado avançado e em fase final de
vida.

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Berçário

É a área destinada à permanência das crianças até à aquisição da


Características marcha, deve ser constituído por sala de berços, sala-parque, copa de
leites e zona de higienização das crianças.
gerais das Todas estas áreas devem ter comunicação entre si por meio de portas
várias ou divisórias envidraçadas, de forma a permitir a observação
permanente das crianças.
Instituições
Berçário

47
Creche
É um estabelecimento educativo que ministra apoio pedagógico e
cuidados às crianças até três anos de idade.

Características Objetivos:
gerais das  Proporcionar o bem estar e desenvolvimento integral das crianças num
várias clima de segurança afetiva e física, durante o afastamento parcial do
seu meio familiar através de um atendimento individualizado.
Instituições  Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e
Crech responsabilidades em todo o processo evolutivo das crianças.
e  Colaborar de forma eficaz no despiste precoce de qualquer inadaptação
ou deficiência assegurando o seu encaminhamento adequado.
 Prevenir e compensar défices sociais e culturais do meio familiar.

48
Jardim de Infância

Estabelecimento orientado para o desenvolvimento da criança (dos 3


anos até à idade escolar), que proporciona atividades educativas e de
Características apoio à família.

gerais das Objetivos:


várias
Instituições  Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança
proporcionar-lhe condições de bem-estar e segurança.
e
Jardim de
 Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola, de
Infância forma a garantir o sucesso na aprendizagem e desenvolvimento da
expressão e comunicação.
 Despertar a curiosidade e o pensamento crítico.

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Objetivos (cont.):

 Despistar inadaptações, deficiências e precocidades para


uma
Características melhor orientação e encaminhamento da criança.
 Incentivar a participação das famílias no processo educativo e
gerais das estabelecer relações de colaboração com a comunidade.
várias  Apoiar as famílias, dando as refeições às crianças e assegurando a
Instituições sua permanência até mais tarde.
Jardim de
Infância

50
Centros de Atividades de Tempos
Livres
Estabelecimento onde se realizam atividades de tempos livres
Características crianças e jovens a partir dos 6 anos (por exemplo, desporto,
para
gerais das bibliotecas, ludotecas, ateliers de expressão, cineclubes, clubes de
fotografia, quintas pedagógicas, animação de rua e atividades de porta
várias aberta).
Instituições
Centros de Objetivos:
Atividades de  Criar um ambiente propício ao desenvolvimento de cada criança ou
Tempos Livres jovem, promovendo a expressão, a compreensão e o respeito mútuo.
(CATL)  Promover as relações sociais em grupo.
 Favorecer a relação entre família/escola/comunidade/estabelecimento
para um melhor aproveitamento e rentabilização de todos os recursos.

51
Objetivos (cont.):

 Melhorar a situação social e educativa, e a qualidade de vida das


crianças.
Características  Proporcionar atividades de animação cultural que a criança pode
gerais das escolher e nas quais participa voluntariamente, tendo em conta as
características dos grupos e tendo como base o respeito mútuo.
várias  Promover a interação e integração das crianças com deficiência, em
Instituições risco e em exclusão social e familiar.
Centros de
Atividades de
Tempos Livres
(CATL)

52
 Horário de funcionamento – impossibilidade de dar resposta à imensa
diversidade de horários dos pais por parte das creches e jardins de
infância.
 Dificuldade em cumprir o plano básico de atividades
funcionamento
e/ou devido à escassez de recursos humanos e financeiros.
Problemas  O pluralismo religioso – a existência de várias religiões pode constituir
uma dificuldade, sobretudo junto da população mais idosa cujas
e crenças e valores se encontram mais enraizadas.
Dificuldade  Ausência de formação interna, nomeadamente no que diz respeito ao
s Mais pessoal auxiliar.
Frequentes  Desconhecimento das reais necessidades da sociedade – inadequação
das estratégias utilizadas
 Gestão ineficiente do tempo e do espaço.

53
 Falta de comunicação entre os diferentes agentes, nomeadamente
pais/educadores/diretores.
 Ausência de relações entre as diferentes Instituições.

Problemas Como resolver?


e  Estabelecer uma relação de ajuda e empatia com a família/população –
Dificuldade importância do diálogo.
s Mais  Escutar a voz das pessoas.

Frequentes  Promover a qualidade de serviço.


 Investir na formação contínua da equipa técnica.
 Promover a realização de reuniões conjuntas e regulares entre
parceiros de modo a fomentar o trabalho em rede e aumentar o
envolvimento.

54
Segundo a Hierarquia de Necessidades de Maslow

Necessidades
Gerais e
Especificas
dos Clientes/
Utilizadores

55
Assim como o homem necessita de cooperar com o seu meio envolvente
também as Instituições não sobrevivem se adotarem uma atitude de total
autonomia.
Desta forma, todas as Instituições Sociais deverão procurar estabelecer
contactos, protocolos e relações com outras instituições – similares ou
complementares – tendo em vista a concretização dos seus objetivos.

Relações São exemplos de instituições com as quais poderá


Interinstitucionai haver
relacionamento:
s  Estado/Câmara Municipal/Junta de Freguesia
 Piscinas
 Empresas de Segurança e Higiene
 Empresas de Limpeza
 Instituto de Emprego e Formação Profissional
 Associações

56
O Profissional na sua relação com a
Instituição

57
Tema 3 – O Profissional na relação com a Instituição

Subtema 1: Regras de Urbanidade na relação com terceiros.

Subtema 2: Regras de Urbanidade específicas segundo: a idade, o género e a


O situação profissional dos membros da Instituição.
Profissional
Subtema 3: Regras de Urbanidade segundo as circunstância.
na sua
relação com Subtema 4: Relações profissionais e relações familiares.

a Instituição Subtema 5: Meios de Comunicação Interpessoais.

Subtema 6: Organograma de uma Instituição – Noções de


Hierarquia Profissional.

58
Urbanidade, o que é?
Urbanidade diz respeito ao cumprimento das regras de boa educação e
de respeito no relacionamento entre cidadãos.
in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

Regras de Regras a ter em conta:


Urbanidad  Ter sempre em mente a Missão, a Visão e os Valores da Instituição em
e que se encontra inserido e trabalhar de acordo com os mesmos.
 Respeitar o outro, seguindo os princípios de igualdade de tratamento.
(subtemas 1,2,3 e  Respeitar as hierarquias.
4)  Respeitar a propriedade privada e a privacidade/intimidade do outro –
dever de sigilo.
 Assumir uma atitude imparcial, impessoal e com isenção.
 Exercer as suas funções com zelo, competência e eficiência.

59
Comunicação Interpessoal, o que é?
Comunicação interpessoal, corresponde à troca de informações entre
dois ou mais indivíduos, recorrendo à linguagem verbal e não verbal
(gestos, expressões faciais).

A comunicação deve ser fluída e sem


Meios de ruídos para que torne-se mais eficaz!

Comunicaçã Regras para uma comunicação eficiente:


o  Comunicar de forma assertiva.
Interpessoal  Parar para escutar – escuta ativa.
 Simplificar a comunicação (ser objetivo e claro na mensagem a transmitir).
 Ter em atenção à linguagem não verbal (estabelecer contato visual com a
outra pessoa, etc.).
 Adaptar a mensagem ao recetor.

60
Organograma, o que é?

 Organograma é uma representação feita em gráficos para definir


de forma hierárquica de uma organização.

Organogram  A finalidade de um organograma


consiste em ordenar os cargos de
a de uma acordo com seu grau de
competência.
Instituição  O organograma é ordenado do
escalão mais alto para os mais
baixos, mostrando assim de
forma gráfica e clara a quem
cada um deve se reportar.

61
Vantagens da sua utilização

O organograma,
 Facilita a informação interna e externa (encontrar-se afixado num local
visível a todos os que frequentam a organização).
Organogram  Permite a visualização dos elementos que o compõem e das suas
a de uma interdependências.
 Permite a localização rápida das diferentes funções e a identificação
Instituição dos responsáveis da empresa.
 Clarifica as relações hierárquicas.
 Facilita o estudo da organização.

62
Hierarquia profissional, o que é?

A hierarquia profissional serve para estabelecer a divisão de poderes e os


Organogram níveis de subordinação entre elementos de um mesmo grupo. Assim, as
a de uma responsabilidades, funções e poderes entre os participantes de uma
organização serão definidos segundo a hierarquia entre eles.
Instituição
Respeitar a hierarquia é premissa básica de
Noções de um bom ambiente organizacional.
hierarquia
profissional

63
Lembre-se que,

o que define um bom profissional, não é apenas ser bom


no que se faz, mas também respeitar os demais.

Concluindo

64

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