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Turismo de

favela
Agenda cultural
PERSPECTIVAS DE FAVELA

FILME FILME
FILME RIO
TROPA DE CIDADE DE
ELITE DEUS
Você já parou para pensar no
motivo de chamarmos os bairros
pobres e sem infraestrutura de
"FAVELAS"?
A nossa "FAVELA" tem origem
num fato marcante ocorrido no
Brasil na passagem do século XIX
para o século XX: a Guerra de
Canudos.
Na Caatinga nordestina é muito
comum uma planta espinhenta e
resistente chamada "FAVELA”.
Guerra de canudos 1896-
1897
● Conflito armado entre o exército republicano brasileiro e a população de
Arraial dos Canudos (contexto- instauração da república / abolição da
escravidão / crise econômica e social)
● Região Nordeste – seca extrema – mais de 100 mil mortos
● Pessoas vagavam por comida e água
● Antônio Conselheiro – líder social / religioso
● Vila cristã independente _ Canudos – mais de 25 mil moradores
● Contra a separação do Estado e Igreja( Governo republicano)
CANUDOS

Nos arredores de Canudos ficava o


"MORRO DA FAVELA", assim dito por
causa da planta. Com medo de que a revolta
minasse as bases da República recém
instaurada, e sendo Antônio Conselheiro um
homem sofrido por drama pessoal, o
Governo mandou diversas expedições contra
Canudos.
OS SERTÕES

Isso culminou em grande mortandade nas


forças republicanas e massacre em Canudos,
tudo contado por Euclydes da Cunha em “Os
Sertões”. Quando os soldados voltaram ao
RJ, deixaram de receber seus salários.
MORRO DA
PROVIDÊNCIA
Por falta de condições mais dignas, instalaram-se em
barracos nos morros da cidade sem nenhuma
infraestrutura.

O primeiro foi o atual "Morro da Providência", a que,


relembrando os dias em Canudos, passaram a chamar de
"FAVELA".

Com a destruição do arraial de resistência de Antônio


Conselheiro, em Canudos, muitos dos beatos migraram
para o Rio de Janeiro em navios oferecidos pelo poder
público, como forma de desativar o foco de resistência.
FAVELA

O termo pegou e todos os pobres


agrupamentos passaram a chamar-se
FAVELAS.
Esse tipo de sub-moradia já era utilizado
havia alguns anos por escravos libertos que,
sem condições financeiras para viver nas
cidades, passaram a habitar as encostas.
MITOS
Mas existem vários mitos sobre as Favelas que
precisam ser avaliados...
MITOS 01 - Costumamos achar que as
maiores Favelas do mundo
encontram-se no Brasil, mas é um
engano.

Nenhuma Favela brasileira está


entre as 30 maiores do Mundo.

México, Colômbia, Peru e


Venezuela lideram o ranking, em
mais um triste recorde para a
América Latina.
CHABOLAS

02 - Outro engano comum é achar que as


Favelas são um fenômeno "terceiro-
mundista", restrito a países
subdesenvolvidos ou emergentes.

Apesar de em quantidade bem menor, países


desenvolvidos como Espanha também tem
suas Favelas, chamadas por lá de
"Chabolas".
MITOS

03 - Outro mito é que as Favelas apenas aumentam, não importa o que o governo faça... Planos
governamentais já acabaram com algumas favelas, mesmo no Rio de Janeiro, como aconteceu às Favelas
da Catacumba, ao lado da Lagoa Rodrigo de Freitas, a do Pasmado, sobre o túnel desse nome, e à da Praia
do Pinto, no Leblon, por exemplo.
6%
Da população do Brasil mora na
favela

11,4
milhÕes De pessoas
6.329
04 favelas
Em todo o país, localizadas em 323
dos 5.565 municípios brasileiros
brasileiros
MAP
FONT
E Fonte:
http://mediocridade-plural.blogspot.com/2012/04/
origem-da-palavra-favela.html
Pacificação
substantivo feminino
ação ou efeito de pacificar(-se); restabelecimento
da paz.
Unidade de Polícia
Pacificadora (UPP) é um projeto da
Secretaria Estadual de Segurança do 
Rio de Janeiro que pretende instituir 
polícias comunitárias em favelas,
principalmente na capital do estado,
como forma de desarticular
quadrilhas que, antes, controlavam
estes territórios como verdadeiros 
estados paralelos
Pacificação em 4 passos

retomada estabilização

ocupação Pós-ocupação
Status
A primeira unidade de polícia pacificadora surgiu em
meados de 2008 no morro do Dona Marta, em
Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Após a
instalação da UPP na comunidade, os homicídios
foram reduzidos a zero nos quatro anos
subsequentes. Os resultados da política de pacificação
do governo Sérgio Cabral Filho foram elogiados pelo
jornal  New York Times.  Especialistas apontam que a
escolha da cidade para sediar os 
Jogos Olímpicos de Verão de 2016 foi o impulso
necessário para aumentar os investimentos no
programa, ampliação e mesmo escolha das favelas
escolhidas no mapa da pacificação.
Maaas…
nem tudo é
flores
Argumentações favoráveis e contrárias
Com uma diminuição considerável do índice de criminalidade nas proximidades das favelas
pacificadas, o fim dos tiroteios é o principal ponto positivo apontado pelos moradores das
áreas pacificadas.  Para Luís Eduardo Soares, o fim dos tiroteios e da circulação de armas de
fogo na mão de traficantes possui ligação direta com a queda dos índices de violência
letal. Também são apontadas as maiores facilidades para entrada de novos serviços
prestados à população. Apesar destes pontos consideravelmente positivos, os críticos
lembram que tais melhorias ocorreram principalmente no primeiro momento da instalação
das unidades de polícia pacificadora. Tiroteios, inicialmente ausentes nas favelas
pacificadas, voltaram a ser rotina principalmente no Complexo do Alemão, Vila
Cruzeiro  sendo emblemáticos os tiroteios na Corrida pela Paz, do Complexo da Penha ao
Complexo do Alemão.
Cadê o Amarildo?

O ponto culminante para a crítica às unidades de


polícia pacificadora foram as 
manifestações de junho de 2013, quando o caso do
desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo
 na Rocinha se tornou um símbolo da crítica ao
programa ou mesmo ao reforço militar que as UPPs
da Penha e Complexo do Alemão começaram a
receber em resposta aos ataques a policiais destas
unidades. Este reforço provocou movimentação de
organizações e ambos os complexos de favelas, que
emitiram um manifesto público sobre a presença
militar.
Cadê o Amarildo?
Introduction
Recomendação de
leitura extra
Material disponível na pasta da
semana
RECOMENDAÇÃO DE
REPORTAGEM http://
g1.globo.co
m/
fantastico/
noticia/
2014/02/
pesquisa-
mostra-que-
94-dos-
moradores-
de-favela-
sao-
felizes.html
RECOMENDAÇÃO DE
REPORTAGEM
TURISMO DE FAVELA
TURISMO DE FAVELA

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