EDITORIAL DE REVISTA

Alunos:Maria Beatrice, Kamilly Vaz, Fernanda Arielly e Cauã

Tavares
O que é?
 Um editorial é um artigo que apresenta a opinião de um grupo sobre
determinada questão; Assim como um advogado faria, escritores de
editoriais discutem sobre um argumento que já foi feito e tentam persuadir
os leitores a concordar com eles acerca de determinado assunto atual e
polêmico. Essencialmente, um editorial é um texto de opinião que
apresenta o posicionamento da empresa jornalística

 Ou seja, é um artigo jornalístico, assinado ou não, que apresenta uma

análise e, de um modo geral, uma opinião sobre uma notícia de grande
relevância. Trata-se de um comentário, geralmente publicado em destaque
nas primeiras páginas de um jornal ou de uma revista
Características:
 Expressa a opinião do próprio jornal ou revista ou até mesmo de seus
editores acerca de um determinado assunto, quase sempre polêmico, isto é,
discutido na atualidade.

 Os textos de caráter subjetivo, eles podem apresentar certa

objetividade.Apresentam um caráter argumentativo, ou seja, o emissor
apropria-se do padrão formal da linguagem para convencer o interlocutor
do que ele dizendo.

 O editorial se divide em três partes: introdução, desenvolvimento e

conclusão. Desse modo, é um texto que sintetiza em certa medida, a leitura
geral do momento no qual o jornal será publicado, ao mesmo tempo em
que apresenta o posicionamento da equipe.
COVID-19
 O coronavírus (COVID-19) é uma doença infecciosa causada pelo vírus
SARS-CoV-2.
 A maioria das pessoas que adoece em decorrência da COVID-19 apresenta
sintomas leves a moderados e se recupera sem tratamento especial. No
entanto, algumas desenvolvem um quadro grave e precisam de
atendimento médico.O vírus pode se espalhar pela boca ou pelo nariz de
uma pessoa infectada, em pequenas partículas líquidas expelidas quando
elas tossem, espirram, falam, cantam ou respiram. O tamanho dessas
partículas vai de gotas respiratórias maiores até aerosois menores.A
infecção pode ocorrer caso você inale o vírus quando estiver perto de
alguém que tenha COVID-19 ou se você tocar em uma superfície
contaminada e, em seguida, passar as mãos nos olhos, no nariz ou na boca.
O vírus se espalha com mais facilidade em locais fechados e em
multidões.
Exemplo:
revoluções. Mas não tenhamos receio de externar o que, na
Uma partícula de 0,00012 centímetro de diâmetro, que se

esteira de milhares de vítimas pelo planeta, possa soar a
U₂ multiplicou e se dispersou pelos quatro cantos do globo, obviedade: não há coisa mais valiosa nesta temporada de
está nos fazendo, à custa de lágrimas, medo e ansiedade, incertezas do que a vida. E, uma vez que já se evocou por aí
reescrever a história. Um adversário invisível a olho nu, que a metáfora do estado de guerra, que cada um de nós se faça
depende das nossas células para viver e se propagar e soldado e vista seu traje de cidadania, respeitando o
assusta por nos expor ao imprevisível e ao imponderável. isolamento social, cumprindo as regras básicas de higiene e
Um vírus, que saltou de uma espécie animal para o corpo praticando solidariedade. Que, guiados pela ciência,
humano, viajou em voos internacionais e, em menos de três governantes, gestores, pesquisadores, profissionais de saúde
meses, armou uma pandemia. Não esperávamos que seria e sociedade continuem unidos em nome desse bem mais
tão grave e doloroso. Chegamos a pensar que, a exemplo de precioso, a sua saúde, a da família, a dos vizinhos e a dos
outros surtos de coronavírus, aquilo ficaria restrito a um mais vulneráveis.
pedaço do mundo. Erramos. A natureza surpreende - para o
bem e para o mal. Entre aqueles que o julgaram uma
gripezinha (num achismo irresponsável) e os que
 Esta edição é dedicada a todos os profissionais de saúde
vaticinaram uma nova e apocalíptica gripe espanhola, que, direta ou indiretamente, se empenham e se sacrificam
rezamos para que a ciência nos dê respostas e soluções para salvar vidas e evitar o sofrimento humano.
céleres. Porque o vírus segue seu ímpeto de transmissão
veloz e, sobretudo para alguns grupos, provoca tristes  Diogo Sponchiato
complicações. Não é apenas o sistema de saúde, aqui e lá Redator-Chefe
fora, que está em xeque. A pandemia terá um extenso
reflexo socioeconômico, ao mesmo tempo que já muda
hábitos, rotinas, cuidados e opiniões. Sim, vírus provocam
Texto produzido:
 O coronavírus, vivemos um momento que demanda uma eficiência Uma das principais lições que levaremos é a
resposta coordenada das instituições de saúde pública e
privada nunca vista nessas proporções em escala mundial.
Para garantir o atendimento de um grande número de
pacientes, é necessário criar fluxos específicos, mobilizar
força de trabalho qualificada, disponibilizar insumos como
máscaras e ventiladores mecânicos e até mesmo construir
hospitais de campanha e ampliar os leitos de unidades de
terapia intensiva, as UTIS. O SUS é um dos sistemas de
saúde mais robustos do mundo. Até o início de março,
havia uma média de 2,62 leitos de UTI para cada 100 mil
habitantes, o que nos coloca à frente de países que já estão
encarando a pandemia de maneira dramática, como a
Itália.No entanto, ainda é um desafio prever seu impacto
aqui. Se hoje vemos a maioria dos casos graves serem
atendidos no ambiente privado, em breve o SUS sentirá a
demanda com muito mais força. Dessa forma, o público e
o privado deverão se unir no enfrentamento. No HCor, já
contribuímos com a esfera pública por meio do Programa
de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema
Único de Saúde, o Proadi-SUS, transferindo nossa
experiência por meio de iniciativas que trazem inovação e
necessidade de debater o investimento em gestão de saúde
como pauta central. Teremos um novo sistema de saúde
pós-Covid-19, que atualmente está sendo desafiado e
demandará mudanças estruturais no investimento em
pesquisa, tecnologia, qualificação e oferta de serviços de
saúde.
Isso significa que os poderes constitucionais deverão se
comprometer com orçamentos mais robustos para saúde
pública e com a capacidade do sistema de se reorganizar
para garantir distribuição de recursos. É inegável o
protagonismo já alcançado pelo Ministério da Saúde, que
deverá ser alçado uma das áreas mais estratégicas da
administração pública ao final deste episódio. Do nosso
lado, juntos ao SUS, estamos prontos para enfrentar maior
desafio de saúde do século.