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Patrimônios

Artísticos doBoi
• Bumba Meu

Maranhão
• Tambor De Criola

• Roda De Capoeira
Bumba Meu Boi
• Bumba-meu-boi, boi-bumbá ou pavulagem é uma dança do folclore popular brasileiro, com personagens
humanos e animais fantásticos, que gira em torno da morte e ressurreição de um boi. Hoje em dia é muito
popular e conhecida.

• A Origem

• A essência da lenda enlaça a sátira, a comédia, a tragédia e o drama, e demonstra sempre o contraste entre a
fragilidade do homem e a força bruta de um boi. Esta essência se originou da lenda de Catirina e Pai
Francisco,origem nordestina, que sofreu adaptação à realidade amazônica. Dessa forma, reverencia o boi livre
e nativo da floresta Amazônica, bem como a alegria, sinergia e força das festas coletivas indígenas.
• A festa do Bumba-meu-Boi surgiu no nordeste do país, mais especificamente no Estado do Piauí, pois a
região onde hoje se situa o Piauí começou a ser povoada por vaqueiros que vinham da Bahia em busca de
novas pastagens para o gado. Ainda hoje a figura do vaqueiro é marcante e faz parte da cultura piauiense,
além de ser uma personagem típica no estado. Mas foi no Estado do Maranhão que o Bumba meu-Boi foi
mais popularizado e exportado para o Estado do Amazonas com o nome de Boi-Bumbá, visitado anualmente
por milhares de turistas que vão para conhecer o famoso Festival Folclórico de Parintins, realizado desde
1913.
Ao espalhar-se pelo país, o bumba-meu-boi adquire nomes, ritmos, formas de apresentação,
indumentárias, personagens, instrumentos, adereços e temas diferentes. Dessa forma, enquanto no
Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí é chamado bumba-meu-boi, no Pará e Amazonas é boi-
bumbá ou pavulagem; em Pernambuco é boi-calemba ou bumbá; no Ceará é boi de-reis, boi-surubim e
boi-zumbi; na Bahia é boi-janeiro, boi-estrela-do-mar, dromedário e mulinha-de-ouro; no Paraná, em Santa
Catarina, é boi-de-mourão ou boi-de-mamão; em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Cabo Frio e Macaé (em
Macaé há o famoso boi do Sadi) é bumba ou folguedo-do-boi; no Espírito Santo é boi-de-reis; no Rio
Grande do Sul é bumba, boizinho, ou boi mamão; em São Paulo é boi-de-jacá e dança-do-boi.
Personagens
Bumba-meu-boi Mimoso, de São Bento em
apresentação durante as festas juninas de 2011.
Os personagens do bailado são humanos e
animais. Os femininos são representados por
homens travestidos. O Capitão é o comandante
do espetáculo. Há também Mateus e Catirina,
personagens bastante conhecidos que apresentam
os bichos, cantam e dançam de forma engraçada,
divertindo muito o público. Fazem parte ainda do
elenco: Bastião, a pastorinha, a dona do boi, o
padre, o doutor, o sacristão, Mané Gostoso, o
Fanfarrão, a ema, a burrinha, a cobra, o pinica-
pau e ainda os personagens fictícios: o Caipora,o
Babau, o morto carregando, o vivo e o Jaraguá.
Existem vários personagens e variam bastante entre os diferentes grupos, mas os
principais são os seguintes:
• Amo: representa o papel do dono da fazenda, comanda o grupo com auxílio de
um apito e um maracá (maracá do amo) canta as toadas principais.
• Pai Chico ou Mateus: empregado da fazenda, ou forasteiro, dependendo do
grupo, rouba ou mata o boi para atender o desejo de mãe Catirina. O papel
desempenhado por esta personagem varia de grupo para grupo, mas na maioria das
vezes desempenha um papel cômico.
• Mãe Catirina ou Catirina: Catirina é uma negra, muito desinibida que em alguns
bumbas é a mulher de Mateus. Mulher do pai Chico, que grávida deseja comer a
língua do boi. Coloca enchimento na barriga para parecer que está gestante.
• Boi é a principal figura, consiste numa armação de madeira em forma de touro,
coberta de veludo bordado. Prende-se à armação uma saia de tecido colorido. A
pessoa que fica dentro e conduz o boi é chamado miovaqueiros.
• Vaqueiros: são também conhecidos por rajados. Nos bois de zabumba são
chamados caboclos de fita. Em alguns bois existe o primeiro vaqueiro, a quem o
fazendeiro delega a responsabilidade de encontrar pai Chico e o boi sumido, e seus
ajudantes que também são chamados vaqueiros.
Instrumentos
Os bois de influência predominantemente
indígena, bois de matraca, utilizam mais
os seguintes instrumentos:
• Maracá: instrumento feito de lata, cheio
de chumbinhos ou contas de Santa Maria.
É um instrumento de origem tanto
africana como indígena.
• Matraca: feita de madeira,
principalmente pau d’arco, é tocada
batendo-se uma contra a outra.
• Pandeirão: pandeiro grande, coberto
geralmente de couro de cabra. Alguns
tem mais de 1 metro de diâmetro e cerca
de 10 cm de altura. São afinados a fogo.
Tambor De Criola
O Tambor de Crioula do Maranhão é uma forma É realizado sem local específico ou calendário
de expressão de matriz afro-brasileira que pré-fixado e praticado especialmente em louvor
envolve dança circular, canto e percussão de a São Benedito na maioria dos municípios do
tambores. Maranhão.
A patrimonialização do tambor de crioula foi uma forma de
reconhecimento da relevância desse rito para o estado. O mesmo
tornou-se atração turística para a região, o que impactou na
economia e no modo como o rito é percebido pela sociedade. O
turismo no estado tornou-se um viés de renda, mas compreendi a
necessidade de entendimento do impacto desse processo para
essa manifestação cultural, sobretudo, para os envolvidos no
ritual. A roda de tambor pode ser configurada pela existência de
alguns elementos fixos, bem como por rituais e comportamentos
que são instaurados e restaurados a cada apresentação.

Assim os participantes, acendiam uma fogueira, pois a mesma


era utilizada para aquecer e afinar os tambores que, em sua
grande maioria, eram instrumentos revestidos de couro de
animais.
Durante uma roda as parelhas não podia deixar de ecoar, bem
como as matracas que eram utilizadas por alguns grupos de
tambor. Alguns elementos como as matracas, eram menos
comuns, nas rodas de tambor de crioula contudo existiam grupos
que optavam pela utilização desse instrumentos, que eram dois
pedaços de madeiras e quando batidos produziam os sons e
Casa Do Tambor De Criola
Em julho de 2018, foi
inaugurada a Casa do
Tambor de Crioula,
no bairro da Praia
Grande, um espaço
destinado a preservar
e divulgar a
manifestação
cultural, e concebido
como um um centro
de pesquisa, memória
e documentação da
história
afrobrasileira.
Roda De Capoeira
A Capoeira do maranhão entre as décadas de
1870 e 1930.
Embora tenha sido o quarto maior importador
de escravos africanos, no Estado do Maranhão,
desde o inicio do período Colonial, preponderou
a escravização do indígena e o seu emprego
como instrumento de produção até final do
Século XVII.A partir do século XVI, Portugal
começou a enviar escravos para o Brasil,
provenientes primariamente da África Ocidental.
Os povos mais frequentemente vendidos no
Brasil faziam parte das etnias: iorubá, jeje e
hauçá e do grupo banto (incluindo os congos, os
quimbundos e os Kasanjes), provenientes dos
territórios localizados atualmente em Angola e
Congo.
No século XVII, era costume dos povos pastores do sul
da atual Angola, na África, comemorar a iniciação dos
jovens à vida adulta com uma cerimônia chamada
n’golo (que significa “zebra” em quimbundo). Durante
a cerimônia, os homens competiam numa luta animada
pelo toque de atabaques em que ganhava quem
conseguisse encostar o pé na cabeça do adversário. O
vencedor tinha o direito de escolher, sem ter de pagar o
dote, uma noiva entre as jovens que estavam sendo
iniciadas à vida adulta. Com a chegada dos portugueses
e a escravização dos povos africanos, esta luta foi
introduzida no Brasil.
É proposto que a capoeira surgiu na época do Brasil
Colônia, por aculturação como uma saída para
expressar desejos para a liberdade da raça negra e pela
necessidade de se defender de senhores inimigos. Este
povo, na grande parte, era desarmado e usavam seus
próprios corpos como seu método de combate,
aproveitando-se as danças, cantigas e movimentos
manifestados por culturas africanas ao mesmo tempo.
Obrigado pela atenção!
Beijos de: Ana Tereza, Daniel, Eduarda, Isabelly, Jamille e
Stefany 😘

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