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Carimbó

Ritmo e dança criada de índios da


Amazônia

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Saiba mais

O carimbó ou curimbó (do tupi korimbó;


de "kori": “pau oco” e "m’bó": “furado”) é
uma manifestação cultural brasileira de
origem afro-indígena, formado por gênero
musical e dança, criado no século XVII no
então Império das Amazonas/Conquista
do Pará (atual estado do Pará) na então
América Portuguesa/Brasil Colônia.[1]
Evoluindo como uma celebração
interiorana entre amigos e familiares
após pescarias e plantios acompanhado
pelo batuque do tambor artesanal
curimbó;[2][3] do qual se originou o nome
da manifestação.[4][5][6]
Carimbó

Dançarinos com vestimentas tradicionais do


ritmo
Origens estilísticas Indígenas
Contexto cultural Século XVII no estado
do Pará
Instrumentos típicos Tambor curimbó,
banjo, maracas, reco-
reco e onça
Popularidade Popular na região
nordeste do estado e
bem conhecido no
exterior.
Formas derivadas Lambada e
Tecnobrega
Subgêneros
A variação moderna também adiciona guitarra
e instrumento de sopro, como flauta
transversal ou clarinete
Outros tópicos
Cultura e turismo de Belém

A bibliografia mais antiga sobre o


carimbó etá presente no livro de Vicente
Chermont de Miranda, Glossário
Paraense (1906), onde ele afirma
que[7][5][8] "a base do carimbó
[musicalmente] são os tambores”.[9]

Este ritmo e dança indígena, como


diversas outras manifestações culturais
brasileiras, miscigenou-se, recebendo
influências, principalmente da cultura
negra.[10] Sofrendo assim repressão por
séculos, chegando inclusive ser proibido
na capital Belém criminalizado pelo poder
governamental em 1880 (uma forma de
evitar desordem em público).[7][11][12]

Nas últimas décadas, o carimbó


ressurgiu como música regional e como
uma das principais fontes rítmicas
(matriz tradicional) de gêneros
contemporâneos, como lambada e
tecnobrega.[11] A expressão cultural
espalhou-se também pela Região
nordeste do Brasil, atualmente está muito
associado as festividades religiosas.[2]

Anualmente no dia 26 de agosto no


município paraense de Belém, é
celebrado o "Dia Municipal do
Carimbó".[13][14] E no dia 3 de novembro é
celebrado o "Dia Estadual do Carimbó" no
estado brasileiro do Pará.[15]

Em 2014, foi registrado como forma de


expressão e patrimônio Cultural do
Brasil[16] - aprovado pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN) -[17][18][1] ao lado de
manifestações como o marabaixo
(Amapá), o maracatu (Pernambuco), o
tambor de crioula (Maranhão) e a arte
kusiwa dos indígenas waiãpi (Amapá).[19]

Etimologia

A palavra "carimbó" é proveniente do


instrumento que possui a denominação
em tupi "korimbó", originado do
instrumento percussivo indígena
tradicional,[11] resultado da junção dos
termos "kori" que significa “pau oco”, e
"m’bó" que significa “furado”,[7]
significando em português “pau furado
que produz som".[4][20] Devido a forte
presença do instrumento curimbó,
tambor que marca o rítmo, feito
artesanalmente com a escavação de um
tronco de árvore, encoberto com couro
de animal[11] e afinado ao calor do fogo.

Na forma tradicional de execução, o


carimbó é chamado do tipo "pau e corda",
peculiar pela batida do tambor curimbó
acompanhado por banjo e maraca,
referido em algumas bibliografias como
“samba de roda do Marajó”, ou “baião
típico de Marajó”.[7][11]

História

A presença de populações e culturas


afrodescendentes é consequência direta
do tráfico transatlântico de africanos
escravizados, que entre os séculos XVI e
XIX, trouxe aproximadamente 4,8 milhões
de pessoas do continente africano ao
Brasil.[21] Por volta de 1700, a escravidão
negra tomou bastante fôlego no
Maranhão e na Guiana Francesa,
enquanto caminhava a passos mais
lentos no Grão-Pará.[22] O Cabo Norte era
região fronteiriça, fracamente ocupada
pela forças coloniais europeias, rota de
fuga e localização perfeita para africanos
escravizados no Pará, Maranhão e Guiana
Francesa constituírem mocambos
(quilombos), de tal forma que as coroas
francesa e portuguesa assinaram
tratados de devolução mútua de
escravizados em 1732, 1752 e 1762.[23]

A partir de 1750, a Coroa Portuguesa, na


figura de Francisco Xavier de Mendonça
Furtado, iniciou uma série de medidas
modernizadoras para assegurar a posse
e as fronteiras portuguesas na região
amazônica: a fundação de vilas com
colonos portugueses e a construção de
fortificações militares, a tentativa de
introdução de monoculturas de
exportação; a abolição da escravidão dos
indígenas e a submissão dos nativos ao
trabalho compulsório assalariado,
regulamentado pelo Diretório dos Índios e
a criação da Companhia Geral de
Comércio do Grão-Pará e Maranhão para
estimular a entrada de pessoas negras
trazidos da África.[22][24]

O saber tradicional é um produto


histórico resultado do modo de vida de
uma comunidade tradicional e o
relacionamento com a biodiversidade que
está inserida (intelecto coletivo ou
intelecto cultural).[25] Este saber se
reconstrói na transmissão entre as
gerações e, que geralmente é feita por via
oral, possui uma vísivel e imediata
aplicação prática na sociedade.[25]

Possíveis origens

Segundo a tradição oral, é difícil afirmar


com exatidão onde surgiu o ritmo,
estando na disputa os municípios
paraense de Marapanim e Curuçá e a Ilha
de Marajó.[4] Sabe-se que originalmente é
um ritmo criado no século XVII por índios
tupinambás, influenciado por negros
africanos (ex-escravos) da região
nordeste do estado do Pará.[1] No século
XIX era apenas a música preferida pelos
pescadores/ribeirinhos e agricultores
paraenses, embora não conhecida como
carimbó, sendo apenas uma celebração
entre amigos e familiares após pescarias
e plantios, uma representação rimada
dos aspectos da vida simples local,
acompanhado pelo curimbó.[2][3] Uma
necessidade cabocla de contrabalançar o
trabalho diário com momentos de
descontração (periódica evasão de
espírito).[5]

O ritmo atravessou a baía de Guajará


com os pescadores, desembarcando nas
praias da região do Salgado paraense, ou
região atlântica. Em algumas regiões
próximas às cidades paraenses de
Marapanim e Curuçá, o gênero se
solidificou, ganhando o nome que tem
hoje. A vila de Maranhãozinho
(Marapanim) e na vila de Araquaim
(Curuçá), são os sítios que reivindicam a
paternidade do gênero. Em Marapanim, o
gênero é bastante cultivado, acontecendo
anualmente em dezembro o "Festival de
Carimbó de Marapanim — O Canto
Mágico da Amazônia".[2]

Assim a história do carimbó ficou


definida, em dois momentos: a fase na
qual o gênero era produzido por setores
populares (interioranos e suburbanos) e
conhecido apenas por folcloristas e
intelectuais como uma manifestação
cultural local; e a fase de urbanização e
consumo na indústria fonográfica de
massa (rádios) e no cenário cultural em
nível de estado, consolidação as duas
tendências do gênero: “pau e corda” e
“moderno”.[12]

Mas devido ser influenciado por negros


africanos, o carimbó foi classificado
como “festa de preto”, em uma sociedade
escravocrata, sua manifestação não
deixaria de ter medidas de controle e
repressão, sendo coagido por forças
policiais e criminalizado legalmente pelo
governo no município de Belém na
década de 1880 (lei nº 1 028,
denominada Código de Posturas de
Belém).[7][11][12] Até mesmo no interior do
estado, os terreiros onde o gênero era
muito apreciado foram perseguidos pela
polícia e mal vistos pela “boa sociedade”
local.

"É proibido, sob pena de trinta


mil reis de multa: (...) Fazer
bulhas, vozerias e dar autos
gritos (...). Fazer batuques ou
samba. (...) Tocar tambor,
carimbó, ou qualquer outro
instrumento que pertube o
sossego durante a noite, etc."

O jornalista José Coutinho de Oliveira na


Folha do Norte Vespertina, no artigo
intitulado "Macumba", em dezembro de
1937 esclareceu que: macumba era
apenas um instrumento musical africano,
usado nas festas e danças dos escravos
negros, e que devido muito o uso do
instrumento, a macumba passou
também a ser denominado carimbó,
termo que também representava
batuque.[26]

Banda Calypso durante o "Show da


Emancipação", em 2009

Na década de 1950, a Comissão


Paraense de Folclore (atual Centro
Paraense de Estudos do Folclore) com
direção da folclorista Maria Graziela dos
Santos[nota 1] e do professor de canto
Adelermo Mattos,[nota 2] intermediou a
primeira interação cultural entre as
cidades paraenses de Belém e
Marapanim, localidade onde o ritmo
preserva os seus traços originais.[5]
Enquanto o professor realizava coletas
musicológicas nessa localidade, a
folclorista levara os conjuntos musicais à
se apresentarem em Belém, em uma
perspectiva de modernidade da capital
com uso de instrumental elétrico e
mescla de ritmos.[5]

O quadro de repressão mudou em um


intenso processo a partir da década de
1960, o fazer carimbó se modificou; no
contexto da Ditadura Militar brasileira, o
carimbó encontrou em Belém um bom
terreno, com o forte regionalismo que as
músicas continham e sem abordar temas
polêmicos, manteve-se longe da censura
governamental/militar.[5] Dando início a
grupos carimbozeiros e bandas,
tornando-se popular e comum nas rádios
e nos bailes, quando artistas gravaram os
primeiros discos LP, a exemplo de
Lucindo,[27] Pinduca, Cupijó e
Verequete.[2]

Em setembro de 1975, o ritmo ganhou as


páginas do carioca Jornal do Brasil (Rio
de Janeiro) através do artigo do jornalista
Ribamar Fonseca, intitulado "Quando
toca o carimbó ninguém fica parado", que
reportava a "descoberta" do ritmo em
Belém, apresentado "pela primeira vez na
cidade em 1958":[26]

"De repente, um ritmo do


folclore local, até 1971
praticamente desconhecido
dos próprios paraenses,
explodiu nos salões, ganhou
as ruas, chegou ao rádio e à
indústria do disco, através de
mais de uma dezena de
gravações de conjuntos
locais"

Devido o regionalismo, obteve apoio das


novas gerações de intelectuais, de
artistas militantes politicamente e, de
universitários, oriunda das classes
médias paraense ligados a organizações,
como: União Nacional de Estudantes
(UNE) e, da União Acadêmica Paraense
(UAP).[12] Também artistas
independentes, não engajados
politicamente, mas envolvidos no
processo de experimentação estética e
artística das décadas de 1960 e 1970, o
processo da “moderna música popular
brasileira” inaugurado com o surgimento
da Bossa Nova no Brasil e movimentos
anti golpe de 1964,[12] Assim neste
contexto foram realizados em Belém
vários eventos musicais, como o "I
Festival de Música Popular Paraense" em
1967; o evento da Casa de Juventude
Católica (CAJU) e, uma série no ambito
universitário, com destaque local para
João de Jesus Paes Loureiro e Ruy
Barata.[12]

Neste contexto de contra-cultura,


oposição política e, experimentação
artística, uma boa parte dos músicos
paraenses buscaram no carimbó, um
gênero que representasse a autêntica
música do povo nortista brasileiro
(amazônida), resultado de uma cultura
tipicamente cabocla.[12] Paralelo a este
processo, começaram a perceber um
produto comercializável, como por
exemplo: no início de 1970, o cantor
Pinduca tenta introduzir o gênero nos
bailes populares (após algumas
tentativas sem sucesso foi aos poucos
sendo aceito).[12] Enquanto, Verequete
cria o grupo “O Uirapuru do Amazonas”,
com apresentações principalmente no
distrito belenense de Icoaraci. O carimbó
ainda não era popular na capital
paraense, mas memso assim o músico
Verequete foi um dos primeiros a gravar
um disco no formato vinil (LP) neste
mesmo ano.[12]

No período de 1971 a 1976, este gênero


entrou mais no circuito cultural e na
indústria regional, aumentando as
gravações em long play e as
apresentações em rádio e televisão.
Assim alguns artistas conseguiram
visibilidade à nivel nacional e
internacional.[12] Como a banda Calypso
(antigamente formado por Joelma e
Ximbinha), que apresenta o ritmo a todo
o Brasil, com um figurino colorido
característico.[28][29] A partir de 2004 é
celebrado anualmente no dia 26 de
agosto o centenário do Verequete e
também o Dia Municipal do Carimbó no
município de Belém.[13]

Em 2008 foi iniciado a "Campanha


Carimbó Patrimônio Cultural" através da
união de forças da Irmandade de
Carimbó de São Benedito do município
de Santarém Novo com os grupos Raízes
da Terra, Japiim e, Uirapurí, que
solicitaram o reconhecimento do ritmo
como Patrimônio Cultural Brasileiro
(processo de patrimonialização da
manifestação).[3] Sendo reconhecido em
setembro de 2014,[16] onde o registro foi
aprovado por unanimidade pelo Conselho
Consultivo do Patrimônio Cultural, do
Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (IPHAN).[17][18][1]

Preservação

Em setembro de 2014, o rítmo/gênero


tornou-se patrimônio Cultural Imaterial do
Brasil;[16] o registro foi aprovado por
unanimidade no conselho do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN).[17][18][1]

Em junho de 2015, ocorreu o I Congresso


Estadual do Carimbó no município de
Ananindeua (Região Metropolitana de
Belém) em parceria com o instituto Iphan,
um desdobramento do processo de
registro do Carimbó como Patrimônio
Cultural, com o objetivo de estimular o
debate, a troca de experiências sobre
uma das matrizes culturais do povo
amazônida e, a valorização do
patrimônio.[30]

O Congresso promoveu mesas-redondas


e painéis, para definir as propostas de
salvaguarda, como: escolher os
representantes comunitários para o
Coletivo Gestor da Salvaguarda e, discutir
a criação da entidade coletiva e
representativa do carimbó em âmbito
estadual e nacional.[30] Reunindo mestres,
grupos carimbozeiros e comunidades,
sobre a temática da salvaguarda e da
auto-organização comunitária, garantindo
representatividade política territorial.[30]

Como parte do processo de divulgação


para o Congresso, a equipe do projeto
Campanha do Carimbó promoveu pré-
encontros municipais em mais de vinte
municípios do estado do Pará, onde
discutiram propostas para a salvaguarda
e fizeram eleição dos delegados de cada
comunidade ou grupo de carimbó para
participarem do Congresso.[30] Sendo
eleitos cerca de 200 delegados(as) de 25
municípios das regiões do estado
(Salgado, Bragantina, Marajó, Tapajós,
Baixo Tocantins e Metropolitana).[30]

Datas comemorativas

Em 26 de agosto de 2004 foi celebrado o


centenário do músico e compositor
Augusto Rodrigues, o Mestre Verequete,
considerado um músico influente do
ritmo, devido sua trajetória voltada para a
composição de músicas no estilo
original, chamado “carimbó pau e corda”
(ou carimbó raiz). Assim em
reconhecimento a esta contribuição
musical, esta data representa anualmente
no município paraense de Belém do Pará
o "Dia Municipal do Carimbó"[1][13][14] (lei
n.º 8 305 de 2004)[31] de autoria da então
vereadora Marinor Brito, aprovada na
gestão do então prefeito de Belém
Edmilson Rodrigues.[32][33]

Em 3 de novembro, em memória ao
falecimento do Verequete em 2009,[34]
anualmente é celebrado nesta data no
Pará o "Dia Estadual do Carimbó"[35] (lei
n.º 7 457 de 2010), aprovada na gestão
da então governadora do Pará Ana Julia
Carepa.[15]
Características

As principais características rítmicas são


comuns às muitas tradições musicais
com influências africanas, tem-se: células
rítmicas sincopadas, contraponto
(polirritmia) e a preponderância
percussiva dos tambores,[7] com
predominância de compasso dois por
quatro e de uma estrutura poética de
solista-coro.[36] O instrumental
geralmente inclui dois ou três tambores
com timbres diferentes, onde o maior
tem o timbre mais grave e é utilizado para
a marcação do rítmo, já os outros, menos
graves, fazem os repiniques, síncopes e
outros fraseados.[7] Seguidos pelos
arpejos fraseados e frenéticos dos
instrumentos de sopro, harmonizados
pelas cordas do banjo.[7]

No município de Soure o carimbó difere-


se de outras regiões, pela ocorrência de
determinadas características técnicas,
como: ritmo mais cadenciado,
andamento mais lentom toanlidades
menores, frases e melodias em escala
decrescente com sensação serena,
compasso binário, harmonização simples
com estrutura de tônica, subdominante e
dominante (I-IV-V-I ou I-II-V-I), melodia
com repetição de frases no estilo solista-
coro, acordes com sétima menor como
tensão harmônica (dissonância) das
músicas caribenhas.[36]

Vertentes

Devido a imensidão do território


paraense, inicialmente o carimbó
desmembrou-se em três variações: o
carimbó praieiro, o carimbó pastoril e o
carimbó rural. Decorrentes do tipo de
atividade desempenhada em cada região,
diferenciando nas rimas que irão contar
sobre o cotidiano local.[10]

Na capital Belém, teriam se organizado


duas correntes de carimbó distintas:
estilo tradicional e estilo moderno. O
primeiro, representado pelo cantor
Verequete, manteve a estrutura musical
do referencial marapaniense. O segundo,
representado pelo cantador Pinduca,
alterou essa estrutura, a fim de atribuir-
lhe uma feição de modernidade. Essa
diferenciação criou uma histórica
rivalidade entre defensores da tradição e
da modernidade.[5]

Na forma tradicional, sem uso de


instrumentos elétricos, é chamado de
"pau e corda", com uma melodia às vezes
horizontalizada e ritmo marcado e
uníssono,[37] com os tocadores sentados
sobre o tambor curimbó, batucando com
as duas mãos.[2] Costumam estar
presentes também os maracás, reco-reco
e a onça, completando o grupo
instrumental. A variação moderna
também adiciona guitarra, contrabaixo
elétrico, bateria e instrumento de sopro,[2]
estabelecendo uma identidade
comparada com dos estilos midiáticos
vigentes, como por exemplo o rock[5]

Dança

A dança de passos miúdos e em


formação de dança de roda, com pares
dançantes, mas sem haver contato do
cavalheiro com a dama.[38] Apresenta
uma coreografia, seguindo uma tradição
indígena, na qual os dançantes imitam
elementos da fauna amazônida, animais
como o macaco e o jacaré
(personificados nos volteios dos
dançarinos).[10][5][37] misturado com: o
rebolado sensual e o batuque ligeiro do
negro, bem marcado e uníssono,[37] com
instrumentos de sopro e o modo de
dançar girando, com a formação de
casais dos portugueses.[4]

A dança apresentada em pares, começa


com duas fileiras de homens e mulheres
com a frente voltadas para o centro.
Quando a música inicia, os homens vão
em direção às mulheres, diante das quais
batem palmas como uma espécie de
convite para a dança. Imediatamente, os
pares se formam, girando
continuadamente em torno de si mesmo,
ao mesmo tempo formando um grande
círculo que gira em sentido contrário ao
ponteiro do relógio. Nesta parte, observa-
se a influência indígena, quando os
dançarinos fazem alguns movimentos
com o corpo curvado para frente, sempre
puxando-o com um pé na frente,
marcando acentuadamente o ritmo
vibrante.

As mulheres dançam descalças e com


saias rodadas, coloridas e longas.A saia é
franzida e normalmente possui estampas
florais grandes. Blusas brancas, pulseiras
e colares de sementes grandes. Os
cabelos são ornamentados com ramos
de rosas ou camélias. Os homens
dançam utilizando calças curtas,
geralmente brancas e simples,
comumente com a bainha enrolada,
costume herdado dos ancestrais negros
que utilizavam a bainha da calça desta
forma devido às atividades exercidas,
como, por exemplo, a coleta de
caranguejos nos manguezais.

Festas

Atualmente o ritmo está tão associado a


festividades religiosas (como por
exemplo, a louvação de São Benedito
celebrado em dezembro no município de
Bragança), quanto a celebrações
profanas como aniversários e
confraternizações.[3] Durante as festas, é
comum haver uma estrutura coberta,
onde há a apresentação dos grupos com
espaço para a dança.[3]

O carimbó de Marapanim, como uma das


matrizes musicais, também é festejado
com o Festival do Carimbó de
Marapanim, celebrado anualmente na
segunda semana de novembro, reunindo
cerca de trinta mil visitantes e turistas na
apelidada de "Cidade Carimbó" (Praça da
Bandeira).[39] Promovido pela Associação
marapaniense de agentes de turismo
(AMATUR), ganhou abrangência nacional
com apoio do Governo do Pará, através
da lei Semear.[39]

Artistas

Alguns artistas com destaque no


movimento incluem:[40][41]

Verequete Pinduca, (Salinópol


da grupo is);
Coluna, "Pinduca Ticó do
Manoel, e banda" grupo
Luis e (Belém); “Quentes
Ninito, Aroldo, da
grupo "O grupo Madruga
Uirapurí" “Revelaçã da”
(Marapani o do (Santaré
m); Zimba m Novo);
Amélia, “Japiim” Maiandeu
grupo (Marapani a”
“Cruzeirin m); (Maracan
ho” Elias do ã);
(Soure/M grupo Álvaro
arajó); “Raios de “Lavico”
Mimi, Luz” do grupo
Bigica e (Curuçá); “Parázinh
Claudete, Lico do o”
grupo grupo (Colares);
“Sereia do “Beija- Lucas e
Mar” Flor” Cizico,
(Marapani (Vigia); grupo
m); “Sancari”
Moacir do
Mário, Grupo (Belém);
grupo “Filhos de
Alexandre Cazuza e Come
do grupo Ilson do Barro do
“Amigos grupo grupo
do “Unidos “Raio de
Carimbó”; do Sol”

Luiz do Paraíso” (Quatipur

grupo (Santa ú);

“Águas Bárbara Ribamar


Lindas”; do Pará); do grupo

Nivaldo Bené do “Carimbó

do grupo grupo do Nilo”

“Pindora “Brasileiri (Primaver

ma” nhos” a);

(Ananinde (São Pedro


ua); Miguel do Ribeiro do
Guamá); grupo
“Acauã” Thomaz Chico
(Cachoeir Cruz Braga,
a do Ney Lima Roque
Arari); Pela Paz Santeiro,

Cláudio Gudengo,
Lourival
Capoeira Menezes,
Igarapé
do grupo Montana,
Preto
“Cobra Zezinho,
Juvêncio,
Grande” Moacir e
Cruzeirinh
(Alter do Camaleoa
o
Chão- (Maiande
Diquinho
Santarém ua)
e
). Lucindo
Regatão,
Zito Rabelo
Tambores
Nunes e (Marapani
do
m)
Pacoval
Sabá Capoeira
(Santaré (Alter do
m Novo) Chão)

Ver também

Dança folclórica

Guitarrada

Música do Pará

Notas

1. Maria Graziela Brígido dos Santos


(1923-2001), atuou como jornalista,
pesquisadora, folclorista e, também
compôs a Comissão Paraense de
Folclore. Possui trabalhos
publicados em jornais e revistas
sobre carnaval, quadra junina, Natal,
etc. Ministrou palestras e cursos de
folclore, inclusive fora do Brasil.
Criou, no jornal “A Província do Pará”,
a coluna “Folclore” (atual “Folclore e
Cultura Brasileira”), onde publicam-
se trabalhos de estudiosos locais.
Em 1989, após o desaparecimento
do então presidente da Comissão,
Armando Bordallo da Silva, Brígido
assumiu a direção da entidade.[5]

2. Adelermo dos Santos Mattos (1916-


2003), atuou como professor de
Educação Artística e professor de
canto lírico no Conservatório Carlos
Gomes, fundador do extinto
Conservatório Paraense de Belas
Artes, regente de coros. Durante a
década de 1970, enquanto professor
de arte, formou o “Grupo Folclórico
do Pará” com apoio do governo
estadual. Mattos também foi
assessor da secretaria de educação
do Estado.[5]

Referências

1. Marques, Emile (23 de agosto de


2017). «Dia municipal do Carimbó é
comemorado nesse fim de semana
em Belém.» (https://gshow.globo.co
m/TV-Liberal/sons-do-para/noticia/
dia-municipal-do-carimbo-e-comem
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m.ghtml) . Globo Comunicação.
Gshow. Consultado em 11 de
setembro de 2018

2. Mendes, Laysa (29 de maio de


2014). «Carimbó» (http://basilio.fund
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3. Morim, Júlia. «Carimbó» (http://basili
o.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/ind
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article&id=1023:carimbo&catid=38:l
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Knopf - Fundação Joaquim Nabuco
(Fundaj). Pesquisa Escolar Online.
Consultado em 11 de setembro de
2018

4. Brandão, Priscila (20 de dezembro


de 2015). «Conheça a história do
carimbó» (http://g1.globo.com/econ
omia/agronegocios/noticia/2015/1
2/conheca-historia-do-carimbo.htm
l) . Agronegócios. Consultado em 16
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5. do Amaral, Paulo Murilo Guerreiro.
«Tradição e modernidade no
carimbó urbano de Belém» (https://
www.bregapop.com/tradicao-e-mod
ernidade-no-carimbo-urbano-de-bele
m) . Brega POP. Consultado em 13
de setembro de 2018

6. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário


da língua portuguesa. 2ª edição. Rio
de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p.
353.
7. de Lima, Maria Dorotéa (2013).
«Carimbó Dossiê IPHAN» (http://por
tal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/ar
quivos/Invent%C3%A1rio%20Nacion
al%20de%20Refer%C3%AAncias%20
Culturais%20sobre%20o%20Carim
b%C3%B3.pdf) (PDF). Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional - IPHAN. Inventário
Nacional de Referências Culturais -
INRC. Consultado em 25 de junho de
2020
8. de Miranda, Vicente Chermont
(1906). Glossario paraense:
Collecção de vocabulos peculiares á
Amazonia e especialmente á ilha do
Marajó (https://books.google.com.b
r/books?id=shwTAAAAYAAJ) . [S.l.]:
Livraria maranhense

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caboclo - SALLES, Vicente e Marena,
1969» (https://vdocuments.mx/cari
mbo-trabalho-e-lazer-do-caboclo-vic
ente-salles.html) . Revista Brasileira
de Folclore. Brazil Document. 2016
[1969]. Consultado em 25 de junho
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10. mendes, laysa. «Carimbó: A Dança
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« "Prêmio valoriza mestres e mestras


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