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PRODUÇÃ

O DE GIN
Gabriela Garcia
Gabriela Rossetto
HISTÓTIA DO
GIN

Título da Apresentação
Nos meados do século XVII (1650), na Holanda, o médico e professor
Francisco de la Boie pesquisava um remédio que amenizasse problemas
renais. Ele misturou zimbro ao destilado de cereais, e esse remédio
diurético mais tarde ficou conhecido como Gin.
Foi na Inglaterra que o poderoso aromático destilado fez fama e história.
Devido a criação do alambique contínuo de Coffey, o Gin passou a ser
produzido em larga escala e se tornou mais barato que a cerveja.
Em 1730, Londres já contava com a presença significativa do gin. Eram
mais de 7 mil pontos de venda que levavam a bebida até paladares de
todas as classes sociais.
Título da Apresentação
Desde que passou a ser produzido e comercializado
pelas principais destilarias do mundo, o  gin não parou
de surpreender. A principal explicação para isso pode
ser encontrada em seu processo de fabricação.
Junto ao zimbro e ao álcool de cereais, os alquimistas
que se dedicam à produção da bebida se valem do
domínio técnico e da criatividade para produzir rótulos
peculiares. À receita base, diversos botânicos são
adicionados a partir de uma combinação harmônica de
sabores e aromas. 
O gin é a categoria de destilados brancos que mais
cresce no mundo. Em 2019, aproximadamente 72
milhões de caixas de nove litros da bebida foram
vendidas em todo o mundo, movimentando US$ 12,9
bilhões. Estima-se que existam mais de 6 mil marcas
Desenvolvimento
metodológico
Pesagem e
moagem
• Pesou-se 700g de
Cevada
• A Cevada foi moída de
forma parcial
Cozimento em rampa
de temperatura

• Foi adicionado 3,5L de água a


cevada.
• Cozimento para liberar primeiro a a-
milase e depois a b-milase, isso pois
cada uma atua em diferentes ligações
na molécula de amido e a fervura faz
com que ocorra a desnaturação das
mesmas, pois não é interessante ter
essas enzimas na fermentação.

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Cozimento em rampa
de temperatura
47°C – 10min.
60°C – 60min a-milase (desnaturação).
70°C – 15min b-milase (ativação
transformação do amido em maltose).
78°C – 10 min desnaturação. Positivo para amido
Fervura por 20min. (desnaturaçãoNegativo
completa)
para amido
Resfriamento
e filtragem
• Após a fervura,
realizou-se o
resfriamento do mosto.
• Foi executado também
a filtragem do mesmo
separando o liquido
(mosco) e a o solido
( cevada).
eliminação dos
Filtragem e brix
• A amostra foi filtrada para
• Após a filtragem foi feito
a leitura do Brix do
mosto. (sólidos solúveis)
particulados.

14,7
fermentaç
ão • Após a filtragem foi colocado o
microrganismo responsável por dar
inicio a fermentação.
• Foi improvisado um AIRLOCK (é
uma peça instalada em fermentadores
para permitir a saída de pressão
interna (devido ao CO2 formado pela
fermentação).
• A fermentação durou 2 dias em
temperatura controlada. (28°C)
• Após a fermentado
Filtragem e brix
realizou-se a filtragem
• Após a filtragem foi
feito a leitura do Brix
novamente (2x). do mosto.

7,
3
Destilação
Após a filtragem novamente foi
montado o destilador e iniciou-
se o aquecimento para dar
inicio a destilação.
OBS: como o ponto de fusão
do etanol e da água são
próximo se fez necessário o
controle efetivo da
temperatura. (76°C a 80°C)
embeber
Após a destilação do etanol
começou-se o preparo dos
ingredientes botânicos responsáveis
por dar gosto e aroma para o Gim..
Pesou-se 5g de zimbro e macerou
um pouco para melhor aderir o
sabor a bebida..
Foi cortada uma rodela de laranja e
também picado em quantidades
pequenas a canela e o alecrim. 16
do gin

Ao termino a bebida ficou com um aroma


único integrado com todos os ingredientes
botânicos e uma cor mais escura.
A densidade encontrada foi de 17
Resultados obtidos
 Quantidade de matérias primas utilizada
 700g de Cevada
 3,5L de água
 1 canela
 1 laranja
 3 ramas de alecrim
 5g de zimbro

 Quantidade de mosto em volume e a graduação


em açúcares fermentescíveis (° Brix)
 2 Litros de mosto
 1°Brix 14,7 e 2°Brix 7,3
 Quantidade de destilado obtido em volume e a
graduação alcoólica (° GL)
 50 ml
 Quantidade de bebida (fermentado) em volume 
 2 Litros
Calculo de
rendimento
1° 3°

2° 4°
DISCUSSÕES E
RESULTADOS

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Comparando os resultados obtidos com outros encontrados na
internet percebeu-se que o valor de açucares totais e a concentração
de sacarose estão bastantes coerentes. Porem quando se fala de
rendimento do etanol e do processo os valores ficaram fora do
esperado. Analisando o motivo que levaram a esse resultado foi
apontado:
 O refluxo que acontecia com frequência nas destilação.
Provavelmente ela fez arrastar muita água junto e diminuiu
assim o rendimento total esperado de etanol.
 Os grão da cevada são bem mais difíceis de extrair a sacarose,
Considerações
finais

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A motivação principal que norteou este trabalho, foi
aprender a produzir Gin, e mais que isso, colocar em
praticas os conhecimentos aprendidos em sala de aula.
Apesar de parecer simples, foi repleto de dificuldades
de execução, isso por ter muitos passos e controles.
A experiência proporcionou um conhecimento a mais
adquirido em laboratório, deixando os alunos mais
integrados com o ambiente e manuseai das vidrarias e
soluções. Forneceu também experiências em solucionar
problemas que podem surgem ao longo dos processos.
O desenvolvimento do trabalho foi de grande valia pois
trouxe uma visão de que tudo que aprendemos tem um
motivo e pode ser aplicável para algum processo.
referências

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 https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/co
nimas-e-conidis/2019/TRABALHO_EV133_MD1
_SA52_ID1362_19092019163417.pdf
 https://southwestdestilaria.com.br/como-e-feito-o-
gin-processos-de-destilacao/
 https://experienciasincriveis.com.br/southwest-dest
ilaria-gin-voce-cria-bebida-sao-roque/
 https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar
/13752/TG%20-%20Sophia%20Sampaio%20Fons
eca.pdf?sequence=1&isAllowed=y
 https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/182
2/59242/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20An
a%20Rita%20FB%20Pereira.pdf
 file:///C:/Users/gabriela.garcia/Downloads/coustea
u,+8961-24761-3-PB.pdf
OBRIGADA!!

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