Efeitos Renda e Substituição na Demanda

Economia e Administração
Microeconomia para a Anpec

Prof. Bruno Oliva
Economia e Administração Microeconomia para a Anpec Prof. Bruno Oliva

Capítulo 5
EFEITOS RENDA E SUBSTITUIÇÃO

Funções Demanda
 As quantidades ótimas de x1,x2,…,xn podem ser
expressadas como funções dos preços e da renda.
 Essas funções podem ser expressas por n funções da
seguinte forma:
x1* = d1(p1,p2,…,pn,I)
x2* = d2(p1,p2,…,pn,I)
•
•
•
xn* = dn(p1,p2,…,pn,I)
Funções Demanda
 Se existem somente dois bens (x e y), podemos simplificar
a notação para:
x* = x(px,py,I)
y* = y(px,py,I)
 Preços e renda são exógenos.
– o indivíduo não tem controle sobre esses parâmetros.

Homogeneidade
 Se todos os preços e renda dobrarem, as quantidades
ótimas não se alterarão.
– A restrição orçamentária não se alterou.
xi* = di(p1,p2,…,pn,I) = di(tp1,tp2,…,tpn,tI)

 As funções demanda são homogêneas de grau zero em
todos os preços e renda.

Homogeneidade
 Suponha uma função utilidade Cobb-Douglas do tipo:
utilidade = U(x,y) = x0.3y0.7
 As funções demanda são:
0 .3 I 0 .7 I
x*  y* 
px py
 Note que dobrando a renda e os preços, as quantidades de

x* e y* não se alteram.

Homogeneidade
 Com uma função CES do tipo:
utilidade = U(x,y) = x0.5 + y0.5
1 I 1 I
x*   y*  
1  px / py px 1  py / px py
 Note que dobrando a renda e os preços, as quantidades
de x* e y* não se alteram.

Mudanças na Renda
 Um aumento de renda fará com que a restrição
orçamentária se desloque paralelamente para fora.
 Como px/py não muda, a TMS se manterá constante a
medida que mudamos para níveis mais altos de
satisfação.

Aumento de Renda
 Se a quantidade demandada de x e y aumentam
quando a renda aumenta, x e y são bens normais.
Quantidade de y
Quando a renda aumenta, o indivíduo decide
consumir mais x e mais y.
Curva de renda-consumo ou Caminho de expansão (não tem no Nicholson)
C
B
A U3
U2
U1
Quantidade de x

Aumento de Renda
 Se a quantidade demandada de x se reduz quando a
renda aumenta, x é um bem inferior.
Curva de renda-consumo ou Caminho de expansão (não tem no Nicholson)
Quantidade de y
Quando a renda aumenta, o indivíduo decide
C consumir menos x e mais y.
B U3
U2
A
U1
Quantidade de x

Mudanças na Renda
 Ao traçarmos a relação entre renda e consumo de um dos
bens, teremos a curva de Engel (não tem no Nicholson).
Bem normal Bem inferior

X X
Renda Renda
Bens Normais e Inferiores
 Bem normal: O bem xi é normal se xi/I  0.
 Bem inferior: O bem xi é inferior se xi/I < 0.

Mudanças no Preço de um Bem
 A análise é um pouco mais complicada pois a variação
no preço de um bem muda a posição e a inclinação da
restrição orçamentária.
 Há dois efeitos:
– Efeito substituição: é função dos preços relativos.
– Efeito renda: é função da mudança de “renda real” em virtude
da mudança de preço.

Suponha que o consumidor está
Quantidade de y
maximizando a utilidade no ponto A.
Se o preço do bem x cai, o consumidor

irá maximizar a utilidade no ponto B.
A
U2
U1
Quantidade de x
Aumento total em x

Quantidade de y Para isolar o efeito substituição, mantemos a
“renda real” constante, mas deixamos os
preços relativos mudarem.
O efeito substituição é o movimento

do ponto A para o ponto C.
O indivíduo substitui o
A C
bem y pelo bem x
pois o bem x ficou
U1
relativamente mais barato.
Quantidade de x
Efeito Substituição

Quantidade de y O efeito renda ocorre porque a “renda
real” do indivíduo muda quando o
preço do bem x muda.
O efeito renda é o movimento do

ponto C para o ponto B.
B
Se x é um bem normal,
A C
O indivíduo irá comprar
U2
mais porque a “renda
U1
real” aumentou.
Quantidade de x
Efeito Renda

Quantidade de y
Com um aumento de preço a análise é similar.
O efeito substituição é o movimento

C do ponto A para o ponto C.
A
O efeito renda é o
B
movimento do ponto C
U1
para o ponto B.
U2
Quantidade de x
Efeito Substituição
Efeito Renda

Mudanças de Preços para
Bens Normais
 Se um bem é normal, os efeitos substituição e renda
atuam na mesma direção.
– Quando o preço cai, os dois efeitos levam a um aumento na
quantidade demandada.
– Quando o preço aumenta, os dois efeitos levam a uma queda
na quantidade demandada.

Mudanças de Preços para
Bens Inferiores
 Se um bem é inferior, os efeitos substituição e renda atuam
em direções opostas.
 O efeito final é indeterminado.
– Quando o preço sobe, o efeito substituição leva a uma queda na
quantidade demandada mas o efeito renda leva a um aumento
na quantidade demandada.
– Quando o preço cai, os efeitos se invertem, mas continuam em
direções opostas.

Paradoxo de Giffen
 Para um bem inferior, se o efeito renda é maior que o
efeito substituição, haverá uma relação positiva entre o
preço do bem e a quantidade consumida.
 Assim, quando o preço sobe a quantidade consumida
também.
 Quando isto ocorre o bem é denominado bem de
Giffen.
 Quando o bem não é de Giffen (a quantidade
consumida diminui quando o preço aumenta) ele é
chamado de bem comum (definição Varian)

Curva de Demanda Individual (Marshalliana)
 A curva de demanda individual mostra a relação entre o

preço de um bem e a quantidade demandada desse bem,
assumindo que todos os outros preços, a renda e as
preferências estejam constantes.

Curva de Demanda Individual
Quantidade de y Quando o preço px
de x cai...
…a quantidade
demandada de x
px’ aumenta.
px’’
px’’’
U3
U2 x
U1
X’ X’’ X’’’ x’ x’’ x’’’

Quantidade de x Quantidade de x
I = px’ + py I = px’’ + py I = px’’’ + py
Curva de Demanda Individual
 Curva preço consumo (não tem no Nicholson)
Quantidade de y
Curva de preço consumo
U3
U1 U2
X’ X’’ X’’’ Quantidade de x

Mudanças na Curva de Demanda
 Estes fatores são mantidos constantes quando a curva

de demanda é derivada:
– Renda
– Preços dos outros bens
– As preferências do indivíduo
 Se algum destes fatores se modificar, a curva de
demanda irá se deslocar.

Curva de Demanda Compensada (Hicksiana)
 O nível de utilidade varia ao longo de uma curva de
demanda individual (Marshalliana).
 Quando o preço de x cai, o indivíduo se desloca para
curvas de indiferença superiores.
 A curva de demanda compensada mostra a relação
entre o preço de um bem e a quantidade demandada
desse bem, mantendo todos os outros preços e a
utilidade (podemos pensar em “renda real”) constantes.

Curva de Demanda Compensada
 Curva de demanda compensada:
x* = xc(px,py,U)
 Ao manter a utilidade constante, a curva de demanda
compensada mostra somente o efeito substituição.
 Já a curva de demanda individual mostra os efeitos
substituição e renda.

Mantendo a utilidade constante, enquanto o preço cai...
Quantidade de y
px
p '
inclinação   x …a quantidade
py
demandada aumenta.
px ''
inclinação   px’
py
px’’
px '''
inclinação   px’’’
py
xc
U2
x’ x’’ x’’’ x’ x’’ x’’’

Quantidade de x Quantidade de x

Comparação das Curvas de Demanda
px
Em px’’, as curvas se cruzam pois a renda do
indivíduo é somente suficiente para atingir a
utilidade U2.
px’’
xc
x’’ Quantidade de x

Comparação das Curvas de Demanda
px Para preços acima de px’’ a compensação de

renda é positiva pois o indivíduo precisa de
mais renda para se manter em U2 .
px’
px’’ Esta relação é válida somente para

bens normais.
x
xc
x’ x* Quantity of x

 Suponha que a utilidade é dada por:
 As funções demanda Marshalliana são:
x = I/2px y = I/2py
 A função utilidade indireta é:
I
utilidade  V ( I , p x , p y ) 
2 p x0 .5 p 0y .5

 Para obter a demanda hicksiana, podemos isolar a
renda na função utilidade indireta e então substituir na
demanda Marshalliana.
c
Vp 0y .5
x = I/2px x 
p x0.5
0 .5 0 .5
I V2p x p y
0 .5
Vp c
y = I/2py y  x
0 .5
p y

Relações entre os conceitos de demanda
Problema “Primal” Problema “Duall”
Max U(x,y) Min E(x,y)
s.a. I=Pxx+Pyy s.a. U(x,y)
Utilidade Indireta Inversas Função Dispêndio

U*=V(Px,Py,I) E*=E(Px,Py,U)
Identidade de Roy Lema de Shephard

Análise Matemática (efeitos renda e substituição)
 Por definição temos que: I
xc (px,py,U) = x [px,py,E(px,py,U)]
– a quantidade demandada é a mesma para as duas funções
demanda quando a renda é exatamente a necessária para
atingir um determinado nível de utilidade.
 Diferenciando em relação a px:
x c x x E
  
p x p x E p x

Análise Matemática
 Rearranjando:
x x c x E
  
p x p x E p x
 O primeiro termo do lado direito é a inclinação da curva
de demanda compensada (efeito substituição).
 O segundo termo mede a maneira que mudanças em px
afetam a demanda por x através de mudanças no poder
de compra (efeito renda).

Equação de Slutsky
 O efeito substituição pode ser escrito como:
x c x
efeito substituiç ão  
p x p x U  co n stan t
 O efeito renda pode ser escrito como:
x E x E x
efeito renda         x.
E p x I p x I

Equação de Slutsky
 Desta forma:
x x x
 x
p x p x U  co nstan t
I
 Do lado esquerdo temos o efeito preço.
 O primeiro termo do lado direito é o efeito substituição. É
negativo desde que a TMS seja decrescente.
 O segundo termo é o efeito renda. Se x é um bem normal,
o efeito é negativo. Se for um bem inferior, efeito renda é
positivo.
Decomposição de Slutsky
 Decomponha o efeito preço utilizando a seguinte
função utilidade:

Elasticidades
 Definição Geral:
var iação % em B x / x x p x
eB,A    
var iação % em A  p x / p x  p x x
 Elasticidade preço da demanda:
x / x x p x
e x ,p x   
 p x / p x p x x

Elasticidade Preço da Demanda
 É normalmente negativa.
– Bens de Giffen são exceção
 Definições:
– Se ex,px < -1, a demanda é elástica.
– Se ex,px > -1, a demanda é inelástica.
– Se ex,px = -1, a demanda tem elasticidade unitária.

Elasticidades
 Elasticidade renda da demanda (ex,I):
 x / x x I
e x ,I   
 I / I I x
 Implicações:
– Se ex,I > 0, o bem é normal.
– Se ex,I < 0, o bem é inferior.
– Se ex,I > 1, o bem é normal e de luxo.

Elasticidades
 Elasticidade preço-cruzada da demanda (ex,py):
x / x x p y
e x ,p y   
 p y / p y p y x
 Implicações:
– Se ex,py > 0, os bens são substitutos brutos.
– Se ex,py < 0, os bens são complementares brutos. Esses conceitos serã
tratados no próximo tó
– Se ex,py = 0, os bens são independentes brutos.
Elasticidade Preço e
Gasto Total
 Gasto total no bem x é dado por:
Gasto total = pxx

 Usando elasticidade, podemos determinar como o gasto
total varia quando Px muda.
(px x ) x
 px   x  x [ e x , p x  1]
p x p x

Elasticidade Preço e
Gasto Total
(px x ) x
 px   x  x [ e x , p x  1]
p x p x
 O sinal desta derivada depende da elasticidade.
– Se ex,px > -1, a demanda é inelástica e o preço e o gasto total se
movem na mesma direção.
– Se ex,px < -1, a demanda é elástica e o preço e o gasto total se
movem em direções opostas.
– Se ex,px = -1, a derivada é igual a zero e o gasto total não muda dada
uma mudança no preço.
Elasticidades na Demanda Hicksiana
 Considere a demanda hicksiana abaixo:

xc = xc(px,py,U)
 Podemos calcular:
– Elasticidade preço da demanda compensada (exc,px).
– Elasticidade preço cruzada da demanda compensada (exc,py).

Elasticidades na Demanda Hicksiana
 Elasticidade preço da demanda compensada (exc,px):
c c c
c x / x x p x
e x ,p x    c
 p x / p x p x x
 Elasticidade preço cruzada da demanda compensada
(exc,py):
c  x c
/ x c
 x c
py
e x ,p y    c
 p y / p y p y x

Elasticidade da Equação de Slutsky
 Partindo da equação de Slutsky:
x x x
 x
p x p x U  co n stan te
I
 Multiplicando os dois lados por Px/X:
x p x x p x x 1
  pxx
p x x p x x U  co n s tan te
I x
Elasticidade da Equação de Slutsky
 Multiplicando o último termo por I/I:
x p x x p x p x x x I
 
p x x p x x U  co n s tan te
I I x
 Temos que:
c
e x,px  e x,px  s x e x ,I
– Onde sx é a parcela da renda gasta em x.

Relações entre elasticidades
 Homogeneidade - Usando a homogeneidade de grau zero
da função demanda e o Teorema de Euler
Dividindo por x
x x x
0  Px
p x
 Py
p y
I
I
0  e x, px  e x, py  e x,I
 Agregação de Engel - Derivando a restrição orçamentária

com respeito à renda temos:
x y Multiplicando o 1 termo por xI/xI e o 2 por yI/yI
1  Px
I
 Py
I
1  s x e x,I  s y e y ,I
 Agregação de Cournot - Derivando a restrição orçamentária
com respeito à Px:
x x x Multiplicando por Px/I
 0  Px  x  Py  s x  s x e x , px  s y e y ,P x
I  Px  Py
Teorema de Euler (sobre funções
homogêneas)
Uma função é homogênea de grau k se
k
t f ( x1 ,..., xn )  f (tx1 ,..., txn )
Se f(.) é uma função homogênea de grau k o
Teorema de Euler garante que
k 1 f f
kt f (.)  x1  ...  xn
x1 x n

Calcule as elasticidades (própria, cruzada e renda
do bem x) da seguinte função utilidade
U(x,y) = xy
Encontre a elasticidade preço da demanda compensada

Elasticidades na Cobb-Douglas
 Suponha a função utilidade:
U(x,y) = xy
 
I I
   
x y
px py

 Calculando as elasticidades:

I
x p x   px
ex, px      1
p x x 2
px   
 I
  
 px 
 
 
 Cálculos similares geram:
– ex,Py = 0
– ex,I = 1
 Para calcular a elasticidade preço da demanda
compensada podemos utilizar a equação de Slutsky.
c    
e x, px  e x , p x  s x e x ,I  1  (1)   
   
 Uma maneira alternativa é calcular a elasticidade

diretamente na demanda hicksiana.

Excedente do Consumidor
 Um importante tópico de bem estar econômico é a
determinação de uma medida monetária de ganhos e
perdas dos indivíduos em virtude de mudanças de preços.
 Como devemos calcular tal medida?
 Qual curva usar? E Porque?

 Variação compensatória (CV): Valor monetário que o consumidor
deveria receber (pagar) para voltar à sua utilidade original (U 0)
1 0
CV  E ( p , p y , U 0 )  E ( p , p y , U 0 )
x x
0
Onde: p x é o preço inicial
1
px é o preço final
U0 é a utilidade inicial

 Variação compensatória (CV)
p1x p1x B
CV   x ( p x , p y ,U 0 )dp x
c
CV
0 A
p x0 px
x c ( px , p y ,U 0 )

 Variação equivalente (EV): Quanto o consumidor está
disposto a pagar (receber) para não ter a variação de preço
p1x p1x C
EV   x c ( p x , p y ,U 1 )dp x EV
0 D
p x0 px
x c ( p x , p y , U1 )

 Demanda Marshalliana vs Hicksiana
Na prática a demanda Hicksiana não é observáve

Normalmente se trabalha com a demanda
C Marshalliana.
p1x B
A demanda Marshalliana, embpora não seja a
adequada, teoricamente, para se calcular o bem
0 A
px estar gera estimativas razoáveis
D x( p x , p y , I )
x c ( px , p y ,U 0 )
c
x ( p x , p y , U1 )

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xi* = di(p1,p2,…,pn,I) = di(tp1,tp2,…,tpn,tI)

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 Note que dobrando a renda e os preços, as quantidades de

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Curva de renda-consumo ou Caminho de expansão (não tem no Nicholson)

C consumir menos x e mais y.

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Bem normal Bem inferior

 Bem normal: O bem xi é normal se xi/I  0.

 Bem inferior: O bem xi é inferior se xi/I < 0.

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Se o preço do bem x cai, o consumidor

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O efeito substituição é o movimento

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O efeito renda é o movimento do

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O efeito substituição é o movimento

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 A curva de demanda individual mostra a relação entre o

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X’ X’’ X’’’ x’ x’’ x’’’

Curva de preço consumo

X’ X’’ X’’’ Quantidade de x

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 Estes fatores são mantidos constantes quando a curva

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x’ x’’ x’’’ x’ x’’ x’’’

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px Para preços acima de px’’ a compensação de

px’’ Esta relação é válida somente para

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 O efeito renda pode ser escrito como:

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utilidade = U(x,y) = x0.5y0.5

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 Elasticidade preço da demanda:

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