Economia e Administração

Microeconomia para a Anpec

Prof. Bruno Oliva

Economia e Administração Microeconomia para a Anpec Prof. Bruno Oliva

 Informação Assimétrica

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 Economia da Informação
 Informação: recurso de valor econômico (afeta
decisões econômicas)
 Exemplo: Qualidade de um produto
– Caso não haja custo em saber se um produto é de boa ou má
qualidade, os seus preços refletirão esse aspecto
– Entretanto caso seja custoso averiguar a qualidade de um
produto então é provável que haja diferença no nível de
informação acerca do bem entre ofertantes e potenciais
consumidores

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 O mercado de limões
 Analisando o caso no qual ofertantes e potenciais consumidores
possuem informações diferentes sobre a qualidade dos bens
sendo vendidos
 Suponha um mercado de automóveis com 100 ofertantes, dos
quais sabe-se que 50 vendem carros ruins (limões) e 50 vendem
carros bons
 Os vendedores de carros bons estão dispostos a vendê-los por
R$2.000 e os de carros ruins estão dispostos a vendê-los por
R$1.000
 Os demandantes estão dispostos a pagar R$2.400 por carros
bons e apenas R$1.200 por carros ruins

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 O mercado de limões
 Se todos soubessem a qualidade dos carros não haveriam
problemas e todos poderiam ser vendidos (os carros bons por, no
máximo, R$2.400 e os ruins por, no máximo, R$1.200)
 O que ocorreria caso os demandantes (supostamente neutros ao
risco) não soubessem a qualidade dos carros?
– Estariam dispostos a pagar 0,5*2.400+0,5*1.200=1.800 por um carro
– Neste caso os ofertantes de carros bons não estariam dispostos a vender
– Só haveria carros ruins no mercado (sabendo disso os demandantes não
pagariam mais 1.800, e sim 1.200)
 Há uma externalidade entre os ofertantes: os de carros de
baixa qualidade alteram a percepção dos demandantes sobre a
qualidade média dos automóveis no mercado
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 Seleção Adversa
 O fenômeno ilustrado pelo mercado de limões é um caso de
seleção adversa
 Considere uma empresa de seguros de roubo de carros, por
exemplo. Sabe-se que há locais nos quais a probabilidade de
roubo de carro é maior do que em outros. Suponha que a
companhia oferte os seguros baseado no índice médio de
roubos. Essa empresa está sendo esperta?

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 Seleção Adversa

 Quem mora em áreas mais arriscadas possui mais

incentivo para contratar o seguro!
 A seguradora não teria uma seleção não viesada de
clientes. Na verdade haveria uma seleção adversa
 Portanto o risco das pessoas que fazem parte da
carteira de clientes tende a ser maior do que o médio

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 Seleção Adversa

 O fenômeno da seleção adversa se refere a situações nas

quais um dos lados do mercado não consegue observar o
tipo (ou qualidade) associado ao outro lado do mercado
 Por isso esse tipo de situação também chamado de
problema de informação escondida (hidden information)
 Dessa situação emerge possibilidade de comportamento
oportunista pré-contratual

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 Risco Moral

 Voltemos ao caso da seguradora

 Suponha que todos os indivíduos morem em lugares
com o mesmo risco de assalto
 Ainda assim a probabilidade de um carro ser assaltado
depende das ações de seu dono
– Nível de cuidado (parar o carro na rua, largar porta aberta,
etc, são atitudes que aumentam a chance do carro ser
roubado)

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 Risco Moral

 Caso um indivíduo contrate um seguro o seu

comportamento se altera
 Os incentivos para ser cuidadoso diminuem
 Essa falta de incentivo para ser cuidadoso é chamada
de moral hazard

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 Risco Moral

 O fenômeno do risco moral se refere a situações nas

quais um dos lados do mercado não consegue observar
(monitorar) as ações do outro lado do mercado
 Por isso esse tipo de situação também chamado de
problema de ação escondida (hidden action)
 Dessa situação emerge possibilidade de
comportamento oportunista pós-contratual

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 Sinalização

 Vimos que informação assimétrica pode gerar

problemas nos mercados, podendo, no limite, acabar
com um mercado.
 Os vendedores podem usar sinais para transmitir
informações sobre a qualidade do produto aos
compradores, o que reduz os problemas causados pela
existência de informação assimétrica

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 Sinalização

 Voltando ao exemplo do mercado de limões - é possível

que os vendedores dos carros bons façam ações para
sinalizar que são do “tipo bom”
 Poderiam fazer isso dando uma garantia, como
devolver o $$$ em caso do cliente não ficar satisfeito
 Para que seja eficaz, um sinal deve ser mais facilmente
transmitido por vendedores de alta qualidade do que
por vendedores de baixa qualidade

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 Sinalização

 Embora a sinalização torne o mercado

mais eficiente em muitos casos, nem
sempre esse é o caso

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 Sinalização (modelo de Spence)

 Um Modelo Simples de Sinalização no Mercado de Trabalho

 Dois grupos de trabalhadores
 Capazes PMg = a2
 Não-Capazes PMg = a1
 a > a
2 1
 Participações no mercado de trabalho
 b : fração de capazes
 (1-b) : fração de não-capazes

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 Sinalização (modelo de Spence)

 Um Modelo Simples de Sinalização no Mercado de

Trabalho
 Suponha
 Função de produção linear
 Y= a1 L1+a2L2
 Mercado de trabalho competitivo

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 Sinalização (modelo de Spence)

 Um Modelo Simples de Sinalização no Mercado de Trabalho

 Dois grupos de trabalhadores
 Capazes PMg = a2
 Não-Capazes PMg = a1
 a > a
2 1
 Participações no mercado de trabalho
 b : fração de capazes
 (1-b) : fração de não-capazes

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 Sinalização (modelo de Spence)
 Com Informação Completa
 w2 = a2
 w1 = a1
 Com Informação Assimétrica
 w = produtividade média
w = (1-b)a1 +b.a2
 Caso ambos tipos topem trabalhar por esse salário não há
problema de seleção adversa
 Dada a função de produção considerada (linear) a produção é a
mesma caso a empresa saiba ou não o tipo de trabalhador.

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 Sinalização (modelo de Spence)
 Sinalização Através da Educação Visando Reduzir a
Informação Assimétrica
 e = índice de educação (anos de educação superior)
 Custo de obtenção do nível de educação e
 Capazes: c2e2
 Não-capazes: c1e1

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 Sinalização (modelo de Spence)
 Sinalização Através da Educação Visando
Reduzir a Informação Assimétrica
 Trabalhadores decidem quanto adquirir de educação
 Firmas decidem quanto pagar por trabalhadores com
diferentes níveis de estudo

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 Sinalização (modelo de Spence)
 Sinalização Através da Educação Visando Reduzir a
Informação Assimétrica
 Suponha que a educação não afete a produtividade do
trabalhador.
 Hipótese 1:
 c2 < c 1 . Logo, existe e* tal que:

a2  a1  a2  a1
e 
c1 c2
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 Sinalização (modelo de Spence)
 Sejam as seguintes escolhas:
 Capazes adquirem e*

 Não-capazes escolhem e = 0

 Firma paga

a2 para capazes com e*

a1 para não-capazes com e = 0
 Escolhas são um equilíbrio? Alguém gostaria de
mudar?

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 Sinalização (modelo de Spence)
 Para a empresa não há diferença entre um esquema e
outro (no fim ela vai pagar a mesma coisa e produzir a
mesma coisa)

 E para o trabalhador, vale a pena estudar?

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 Sinalização (modelo de Spence)
Avaliação Custo/Benefício - trabalhadores
a2  a1 a  a  a  a  c e 
 e  2 1


2 1 1
c1 c2 a2  a1  c2 e 

 benefício dos não-capazes ao

a2  a1  c1e
adquirir e* é menor que o custo

a2  a1  c2 e  benefício dos capazes ao

adquirir e* é maior que o custo

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 Sinalização (modelo de Spence)
 Escolhas são equilíbrio
 Nenhum trabalhador quer mudar.
 c2 < c1 implica que educação serve como sinal de produtividades diferentes.

– Equilíbrio separador: sinalização em que cada um toma uma ação que o separa
do outro tipo.

– Neste caso é ineficiente do ponto de vista social (embora faça sentido do ponto
de vista privado) – sinal não aumenta produtividade; produção não muda com a
sinalização

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 Sinalização (modelo de Spence)
 Também há equilíbrios sem separação (poooling ou
agregador)
– Todos os tipos escolhem a mesma coisa

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 Sinalização (modelo de Spence)
 Educação está associado a retornos maiores
– Maior produtividade?

– Sinalização?

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 Sinalização no mercado
 Garantias e Certificados
– Fornecem sinalização que permite identificar produtos de alta
qualidade e confiabilidade
– São instrumentos de decisão eficazes, pois o custo das garantias
é muito elevado para os produtores de baixa qualidade

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 Relação Principal Agente
 Relação de Agência
– O bem-estar de uma pessoa depende do que outra pessoa faz
em seu nome

 Agente
– Pessoa que atua

 Principal
– Pessoa que é afetada pelas ações do Agente

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 A vida como ela é...

QUESTÃO 09 (2005)
Com respeito a mercados caracterizados por informação assimétrica, avalie as afirmativas:
? Uma companhia seguradora deve se preocupar com a possibilidade de um comprador de uma
apólice de seguro de vida ser portador de doença grave. Este é um exemplo de risco moral.
① No mercado de automóveis usados, em que é nítida a assimetria da informação a respeito da
qualidade dos veículos à venda, o problema da seleção adversa será evitado caso o preço de
oferta seja igual ao valor esperado do automóvel.
② Em situações caracterizadas por informação assimétrica em que haja um equilíbrio separador
(sinalização), diferentes agentes farão diferentes escolhas de ações.
④ A presença de informações assimétricas nos mercados impõe custos privados aos agentes,
porém não provoca desvios de eficiência em relação aos mercados competitivos.

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 A vida como ela é...
QUESTÃO 09 (2006)
Em relação a mercados com informações assimétricas, é correto afirmar:

? Em alguns países, as empresas são proibidas de exigir informação sobre o passado criminal de
candidatos a emprego. Supondo-se que antecedentes criminais prenunciem baixo desempenho
profissional, do ponto de vista estritamente econômico, a revogação dessa norma beneficiaria
somente os empregadores.
① O fato de uma indústria de bens duráveis oferecer garantias de substituição em caso de defeito
de seu produto é um exemplo de sinalização.
② O salário de diplomados do segundo grau chega a ser seis vezes maior que o de pessoas que
cursaram o segundo grau, mas não se diplomaram. Tal diferença de remuneração entre pessoas
com praticamente o mesmo grau de escolaridade é evidência de que o diploma é um sinal
positivo da capacidade do indivíduo.
③ Seleção adversa e dano moral podem ocorrer simultaneamente em um mercado.
④ A Gratificação de Estímulo à Docência (GED) foi incorporada aos salários dos docentes das
universidades federais, desaparecendo a distinção por critério de desempenho. Considerando-se
o Ministério da Educação como um Principal e o professor como um Agente, em um modelo
Principal–Agente em que a dedicação acadêmica envolve custo para o Agente, conclui-se que a
recém conquistada isonomia implicará maior dedicação e desempenho do professor.

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 A vida como ela é...
(2007)

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 Contratos de incentivos
 Um trabalhador é contratado pelo principal para uma
tarefa
 Apenas o trabalhador conhece o esforço que ele faz
(informação assimétrica)
 O esforço exercido afeta o lucro do principal
 O problema do principal: desenhar um contrato de
incentivo que induza o trabalhador a exercer o esforço
requerido para maximizar o lucro do principal

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 Contratos de incentivos

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 Contratos de incentivos

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 Contratos de incentivos

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 Contratos de incentivos
 Problema do principal passa a ser
max  p  f ( x )  s ( f ( x ))
ou max  p  f ( x )  c ( x )  u
s.a. s ( f ( x ))  c ( x )  u

 O lucro do principal é maximizado quando f ' ( x *)  c ' ( x *)

 Indica o nível de esforço, feito por parte do agente, que
maximiza os lucros do principal
 Agora é preciso definir um esquema de incentivos que faça o
agente preferir se esforçar x* ao invés de qualquer outro x

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 Contratos de incentivos

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 Contratos de incentivos
 Há algumas formas de incentivos que levam
ao resultado esperado, de esforço x*.
Destacam-se:
– 1) Aluguel
– 2) Contratos salariais
– 3) Tudo ou nada

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 Contratos de incentivos
 Contrato de aluguel
– O principal mantém uma soma fixa R para ele e o
trabalhador recebe todo lucro acima de R
– Vale dizer, o agente é residual claimant
– Ou seja, o trabalhador recebe s ( f ( x ))  f ( x )  R
– A Utilidade do agente é f ( x )  R  c ( x )
– Para maximizar a sua utilidade o agente escolhe x tal
que f ' ( x *)  c ' ( x *)

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 Contratos de incentivos
 De quanto deve ser a taxa de aluguel R?
 O principal deve cobrar o quanto for possível sem
levar o agente a não participar, então R deve
satisfazer

s ( f ( x *))  c ( x *)  R  u
R  s ( f ( x *))  c ( x *)  u

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 Contratos de incentivos
 Contratos salariais
– em contratos salariais, o pagamento ao trabalhador é
s( x)  wx  K
w é o salário por unidade de esforço (que deve ser
ajustada pelo principal para que w reflita o valor do
produto marginal do agente quando exerce x*);
K é o pagamento fixo.

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 Contratos de incentivos
 O agente deve maximizar a seguinte função
wx  K  c( x)
 No ótimo temos w  c ( x *)
 O principal deve escolher K de modo a deixar a
utilidade do agente igual a u

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 Contratos de incentivos
 Contratos tudo ou nada
– Trabalhador deve escolher x = x* e receber um fixo B,
ou receber 0 caso contrário
– Neste caso o trabalhador escolherá x*
– O principal deve definir B de modo a deixar a utilidade
do trabalhador igual a u

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 Contratos de incentivos
 Problemas com os sistemas descritos
– Aluguel: se a produção tiver componentes aleatórios (não
depender unicamente do esforço do agente) o agente ficaria com
todo o risco. Caso ele seja mais avesso ao risco que o principal
(como deve ser o caso) esse esquema não seria eficiente
– Contrato de trabalho: necessita da observação do esforço do
agente, que não é facilmente observado
– Contrato tudo ou nada: necessita da observação do esforço do
agente, que não é facilmente observado, além de colocar muito
risco para o agente (um leve desvio e ele recebe zero)

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 Contratos de incentivos
 Existe um contrato muito utilizado na prática,
embora não resulte em um nível de esforço de x*
 Contratos de sharecropping
– O agente e o principal levam uma parcela dos resultados, no caso
do agente teríamos
s( x)  f ( x)  F  c( x)
– Maximizando essa função teríamos  f ' ( x*)  c ' ( x*)
– Que não satisfaz f ' ( x *)  c ' ( x *)
– O contrato de sharincropping incentiva o agente a se esforçar
(embora não no nível ótimo) e divide o risco entre ele e o principal
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 A vida como ela é...
(2008)

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 A vida como ela é...

(2009)

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 (2010)
A vida como ela é...

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