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▪ Quartzo e Feldspato como os minerais constituintes de rocha que irão nos dizer sobre os
mecanismos e regimes deformacionais que atuaram sobre a rocha
▪ Cataclase (Baixa Tº. Baixa taxa de deformação – sísmica ou assísmica);
▪ Dislocation creep (Média-Alta TºC, Alto fluxo de taxa de deformação)
▪ Dislocation glide e climb;
▪ Extinção ondulante, bandas e maclas de deformação, elongação de grãos, OCP, processos de recristalização dinâmica e
estática
▪ Formação de subgrãos, e novos grãos
▪ Diffusion creep (Alta Tº, fraca ou ausente taxa de deformação)
▪ Granulação fina/muito fina
▪ Processos de transferência de massa em estado sólido (recristalização, overgrowth);
▪ Ausência de OCP ou defeitos intracristalinos
MECANISMOS DE RECRISTALIZAÇÃO DINÂMICA
▪ Retrabalhamento dos tamanhos de grãos, formas, ou orientações, com
pouco ou nenhuma transformação química, induzida por deformação
(strain);
BLG recrystallization ▪ Recristalização dinâmica induz à OCP que são dependentes dos planos de
Baixa T (250-400ºC) deslizamentos (slip planes) e direção de deslizamento (slip direction), de
acordo com a orientação do transporte tectônico, ou fluxo de deformação;
▪ Grãos deformados e recristalizados podem ter a mesma OCP – max 10-
15º;
SGR recrystallization
Média T (400-500ºC)
GBM recrystallization
Alta T (>500–650ºC)
(Stipp 2002b)
Fluxo cataclástico, bulging na seta ~250ºC BLG ~300ºC porfiroclastos extinção ondulante/patchy BLG ~350ºC dominante bulging, porfiroclastos estirados,
bulging ao longo de boundaries e cracks subgrãos pre-pós
BLG ~400ºC dominante bulging nos limites e, aumento de SGR ~500ºC, alongados ribbon grains, grãos recristalizados SGR ~500ºC, progressivo SGR, com poligonização
volume de grãos recristalizados formam S2,
🠶 XZ seções, perpendiculares Sn, paralelo Lx
MICROESTRUTURAS 🠶 Mudança de textura em função do aumento de TºC
(Stipp 2002)
• BLG zone: extinção ondulante, bandas e lamelas de deformação, kink bands, sets conjugados de microfraturas,
subgrãos irregulares elongados; preferencialmente em ‘junções tríplices’ e em grão orientados perpendicular à
Sn (menor stress), e ao longo de fraturas;
• SGR zone: ribbon grains (upper limit), maior grau de poligonização de subgrãos; 2 slip systems formados nos
planos rhomb (r) e basal (a) – aumento de T – (a) torna-se mais ativo (high angle submáxima – 14.5, 23.1)
• GBM zone: maior tamanho de grão, contato lobatos, sinuosos, ‘island grains’ com o nível maior do tamanho
dos lobos ou padrão ‘interdentado’, sobrecrescimento com pinning, indicações da direção de migração > left-
over, pinning, window, dragging, castellate, sem evidencia de porfiroclastos reliquiares; deformações
intracristalinas, lamelas, ext ondulante/patchy como tardi-deformacional overprint por diminuição de T;
Chessboard evidencia slips nos planos basal (a) e prismático (c), e transformação de quartzo alfa > beta
BLG ~290ºC, detalhe recristalização bulging – slow grain (T=630º C, P = 2.5-3.0 kb)
boundary migration
QUARTZO
▪ Quartzo – mineral mais estudado para OCP, segundo
elemento mais abundante da crosta;
▪ Trigonal/Hexagonal - SiO2
▪ Slip systems <a> basal, <c> prismático - variação de TºC,
pressão/taxa de deformação (CRSS);
https://www.mindat.org/photo-256.html
{001}
{100}
(Quine 2016)
http://www.quartzpage.de/gen_mod.html
OCP E OFP (CPO X SPO) (Passchier & Trouw 2005)
Shape fabrics - In deformed rocks it is common to find a fabric composed of elongate or disc-like grains or grain aggregates that define
planes, or lineations if they share a linear direction. In general, this type of fabric is known as a shape preferred orientation (SPO). – not used
for micas or amphiboles with alongate shape in undeformed rocks.
OCP E OFP (CPO X SPO)
▪ Relação axial (eixo maior x menor) – eixo de elongação não significa
mesma direção de eixo cristalográfico
▪ Útil para determinação de elipsoide de deformação médio e estilo
deformacional atuante
▪ Recristalização dinâmica com formação de novos grãos ou subgrãos tendem a apresentar OCP diferentes (p.ex. quartzo ribbon – forte recristalização);
▪ Ribbon quartz = cristal ou agregado de grãos quartzo, soldados/recristalizados, de forma elongada, geralmente achatada/flattening, gerados por processo de grain
boundary migration (GBM).
a) BLG (~400ºC)
(Stipp 2002)
{001} Matriz
MEV - EBSD
(Morales et al 2011)
▪ OCP x Sistemas de deslizamentos x
OCP DE QUARTZO EM ZONA DE CISALHAMENTO Temperatura x Taxa de deformação
(Quine 2016)
(Gosniack 2014)
(Passchier & Trouw 2005)
OCP DE QUARTZO EM ZONA DE CISALHAMENTO NOR
(Passchier & Trouw 2005) b ric
s 1
fa
ain
str
w
Lo
OR
Low-Med TºC
▪ Quartzo é altamente suscetível ao stress; Greenschist to
amphibolite
▪ Geração de slip systems com progressão do
aumento da temperatura (vs grau metamórfico) e
sentido do transporte tectônico, condicionado à
orientação dos eixos com a cinemática;
▪ Slip <a> basal/rhomb/prismático (m) – são mais 4
(Carreras & Celma, 1982)
favoráveis que ao longo do <c> prismático -
devido às forças de ligação atômicas ao longo do
eixo c...
OCP DE QUARTZO EM ZONA DE CISALHAMENTO
(Passchier & Trouw 2005)
▪ O ângulo da zona de pequenos círculos (small circle girdles) de eixo-c em guirlandas
do Tipo I – crossed girdles, deverá diminuir com o aumento da deformação (strain);
▪ Efeito de ‘rotação’ de estrutura cristalográfica – ‘eixo-c’ – dado por processos de
recristalização dinâmica com aumento da deformação (strain)
(Herwegh 1997)
CONSIDERAÇÕES Slave craton, AUS
▪ Há na literatura geológica um vasto número de trabalhos lidando com a OCP, OFP, e suas
implicações em diferentes ambientes deformacionais (principalmente milonitos), em variados
graus metamórficos e com diferentes fases minerais, o que contribui para a possível quebra de
paradigmas, principalmente sobre a geologia estrutural, podendo gerar novos insights e
desafiar o status quo de áreas antigamente trabalhadas, e quem sabe inferir até potenciais
influências em sistemas mineralizados, principalmente em ouro do tipo-orogênico. (Fusseis & Handy 2008)