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• O PSICODIAGNÓSTICO

• A área desenvolvida pela psicologia clínica, denominada


“psicodiagnóstico”, representa, de fato, um importante
meio de auxílio ao diagnóstico psicopatológico

• os testes de personalidade e os rastreamentos


(screening) para “organicidade” são os mais utilizados na
prática clínica diária.
• Os testes projetivos, “abertos”, mais utilizados são: o teste de
Rorschach; o TAT (Teste de Apercepção Temática, de Murray); o Teste
de Relações Objetais – TRO de Phillipson; o Teste das Pirâmides, de
Pfister; e o HTP-F (teste de desenho da casa-árvore-pessoa-família), de
Buck (2003).

• Dependem muito da habilidade, do conhecimento e da experiência


interpretativa do psicólogo clínico que os utiliza.

• Os testes de personalidade estruturados mais difundidos são o MMPI, o


16-PF e, a partir dos anos 1990, o “modelo dos cinco fatores – the big
five model” de McCrae e John (1992).

• São testes mais objetivos em sua interpretação, com melhor


confiabilidade (reliability) e, por isso, mais empregados em pesquisa.
EXAMES COMPLEMENTARES

• Os exames complementares laboratoriais, neurofisiológicos e de


neuroimagem também são um auxílio fundamental ao diagnóstico
psicopatológico.

• A avaliação do líquido cerebrospinal é uma prática simples,


relativamente barata, que fornece informações valiosas ao profissional
(em encefalites, doenças inflamatórias, neoplasias, infecções do SNC,
etc.), mas, infelizmente, muitas vezes negligenciada na psiquiatria.

• O EEG, por sua vez, é bastante útil no diagnóstico diferencial dos


quadros confusionais agudos (delirium), na classificação das
diferentes formas de epilepsia, e como parte da avaliação dos
transtornos do sono (polissonografia).
• Já os exames de neuroimagem estrutural e funcional
(tomografia computadorizada, ressonância magnética
estrutural e funcional e perfusão sanguínea cerebral por
meio de SPECT) são instrumentos sofisticados de grande
auxílio para o diagnóstico diferencial em psicopatologia

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