Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Psicopatologia, Roteiros Diagnosticos, SCID 1 e 2, Mini Mental, Exame Do Estado Mental e Escalas
Psicopatologia, Roteiros Diagnosticos, SCID 1 e 2, Mini Mental, Exame Do Estado Mental e Escalas
Psicopatologia
Roteiros, técnicas e escalas de avaliação dos
transtornos mentais.
Consultório: Av. Itaqui n 89, bairro Petrópolis, Porto Alegre, CEP 90460-140
Fone (51)99940-4411
1. Entrevista psiquiátrica e exame psíquico
2. Semiologia psiquiátrica
3. Rotina de avaliação do estado mental
4. Orientações para o exame psiquiátrico
5. Mini exame do estado mental – meem
6. Mini International Neuropsychiatric Interview
7. Folha de respostas do Mini International Neuropsychiatric Interview
8. Entrevista clínica estruturada para transtornos do eixo i do DSM-IV (SCID I)
9. Folha de respostas da entrevista clínica estruturada para transtornos do eixo I
do DSM-IV (SCID I)
10. SCID-II - Guia de aplicação – versão resumida em português
11. SCID-II - Questionário de personalidade
12. SCID-II - Entrevista clínica estruturada para transtornos de personalidade do
eixo II do DSM-IV
13. SCID-II – Folha de respostas
14. Guia do usuário para a SCID-5-CV (escala não incluída)
15. ASRS - Adult Self-Report Scale (TDAH)
16. ASSIST (álcool e outras drogas)
17. Questionário sobre a imagem corporal (BSQ)
18. Critérios de gravidade da SAA (Síndrome de abstinência do álcool)
19. Escala de doma de Glasgow
20. Escala de depressão de Hamilton (HAM-D)
21. Escala de ansiedade de Hamilton
22. Escala de Fobia Social – Liebowitz
23. Versão Brasileira do Questionário de Qualidade de Vida -SF-36
24. MTA-SNAP (TDAH crianças)
25. Yale-brown obsessive-compulsive scale (Y-BOCS)
26. Escala de gravidade da dependência (ASI-6)
27. Escala de Avaliação de Mania (EAM)
28. Escores das escalas
*Material utilizado para fins educacionais, para utilização dos materiais é imprescindível a
observação dos direitos autorais e das instruções especificadas nos artigos de validação.
Consultório: Av. Itaqui n 89, bairro Petrópolis, Porto Alegre, CEP 90460-140
Fone (51)99940-4411
Entrevista Psiquiátrica e Exame Psíquico
INTRODUÇÃO
A ENTREVISTA PSIQUIÁTRICA
História Psiquiátrica
Situações de Entrevista
O EXAME PSÍQUICO
Consciência
Para o exame psiquiátrico importa o nível de consciência, de alerta, de
quão desperto e funcionante está o sistema nervoso central. Normalmente vai
do grau de maior alerta, o estado vigil, passando pela sonolência, torpor
(obnubilado), estupor (semicomatoso) e coma, que são graus
de rebaixamento do nível de consciência, quando o paciente é dito confuso. O
paciente sonolento usualmente oscila entre dormindo e acordado, e com algum
esforço desperta e estabelece contato. O torporoso acorda com dificuldade,
não plenamente despertando e permanecendo algo confuso. O estuporoso só
acorda mediante estímulos muito vigorosos, não sendo capaz de se manter
alerta espontaneamente. O comatoso não acorda, apresentando o maior grau
de rebaixamento do nível de consciência.
Além das alterações quantitativas, a qualidade da consciência
eventualmente se encontra alterada. O paciente pode
apresentar estreitamento da consciência, quando o foco fica restrito, quer por
alta ansiedade, intoxicações ou crises epilépticas; dissociação da consciência,
quando vivencia momentos dos quais não se lembra ao retomar a integridade
da consciência. Fazem parte ainda das alterações qualitativas os estados
crepusculares, vistos em quadros orgânicos como epilepsia.
Atenção e Concentração
É a capacidade de focalizar um objeto de maneira intencional. Pode ser
de natureza voluntária (ativa), quando se pretende direcionar a atenção a este
objeto (lendo este texto, por exemplo), ou involuntária (passiva ou
espontânea), dirigida a um foco que não é o principal, denotando a capacidade
de mudar de foco (notar ruídos da rua enquanto continua lendo). Quanto maior
o grau de atenção voluntária, menor o de atenção involuntária e vice-versa.
A concentração reflete a capacidade de manter a atenção voluntária.
Orientação
É a capacidade de um indivíduo estimar precisamente o tempo, o
espaço e as pessoas, inclusive a si mesmo, em seu ambiente corrente.
A orientação temporal (capacidade de se localizar adequadamente quanto a
datas, dias, horários) é facilmente perturbada pela concentração profunda,
emoção forte ou quadros orgânicos. A orientação espacial (saber onde mora,
onde está) é alterada mais tarde no processo mórbido. A orientação
autopsíquica refere-se ao conhecimento do próprio nome e da identidade
pessoal e é prejudicada nos casos avançados de deterioração orgânica.
Memória
Clinicamente é subdividida em memória de longa duração, de curta
duração e imediata. A memória de longa duração, ou remota, refere-se aos
fatos gravados há mais tempo, às recordações antigas, e pode ser avaliada
enquanto o paciente conta sua história; a de curta duração, ou recente, trata de
dados a serem mantidos por pouco tempo, como um número de telefone até
que ele seja discado. A memória imediata, chamada memória de trabalho,
permite, por exemplo, que um leitor entenda a coerência de uma frase, embora
já não lembre exatamente de quais eram as primeiras palavras lidas. Está
intimamente ligada à atenção.
As memórias podem ser medidas com testes simples específicos, como
gravar palavras ou nomes. Os déficits podem dar ensejo a confabulações, que
são falsas memórias criadas pelo paciente para suprir as lacunas abertas na
memória, sendo associadas a quadros de amnésia orgânica, como nas
demências.
Pensamento
A forma de acessar o pensamento do paciente é, sobretudo, por meio do
discurso, cuja avaliação acaba tento, por conseguinte, muitos pontos em
comum com a avaliação do pensamento. Deve-se analisá-lo quanto a forma,
curso e conteúdo.
A forma do pensamento diz respeito à maneira como as idéias são
encadeadas ao longo do raciocínio. As alterações formais ocorrem
principalmente nos quadros psicóticos ou maniformes: afrouxamento de
associações (idéias relacionadas de forma pobre entre si), arboriforme
(tendência à desorganização, mas mantendo ainda a meta do raciocínio), fuga
de idéias (idéias levam a novas idéias, perdendo a meta, típica dos quadros
maniformes) e desagregado (quando há perda completa da relação aparente
entre as idéias).
O curso e a velocidade do pensamento também se alteram, podendo
haver aceleração, principalmente em síndromes maníacas, ou lentificação,
quando o pensamento vai mais devagar, comum em depressões. Outros
fenômenos podem ocorrer, como bloqueio e roubo do pensamento: no primeiro
caso, o fluxo é interrompido abruptamente; no segundo, o paciente interpreta
tal fenômeno como se o pensamento lhe houvesse sido roubado. Inserção de
pensamentos, também típicas de esquizofrenia, é a vivência de um
pensamento não próprio ocorrendo ao paciente, interpretado como inserido por
terceiros. A sonorização do pensamento tem um componente também de
alucinação auditiva, pois o paciente ouve um som que não foi produzido (seu
pensamento).
O conteúdo do pensamento é praticamente ilimitado, pois tudo pode
estar contido no pensamento. Aqui, o que se deve avaliar é se há algum tema
prevalente, que domine e sobrepuje a ocorrência de outros temas. O valor
atribuído ao conteúdo, que pode conferir caráter delirante ao pensamento, é
avaliado em uma função à parte, o juízo, que veremos adiante. O adoecer do
pensamento, embora teoricamente extenso, na prática gravita em torno de
poucos temas: culpa e pecado, religiosidade, sexualidade, morte, riqueza e
poder ou ruína, perseguição ou adoecimento.
Linguagem
Avaliada principalmente em seu componente verbal, devem
considerados também a forma e o conteúdo. Quanto à forma, analisa-se a
velocidade do discurso, que pode estar lentificado, caso em que normalmente
se nota a latência de resposta, definida como uma pausa acima do normal
entre as perguntas feitas pelo entrevistador e a resposta do paciente. É comum
ocorrer nas depressões ou em casos de desorganização do pensamento, pois
o paciente demora-se ao procurar as respostas em meio à desorganização em
que se encontra. Em casos extremos de depressão e em casos de catatonia,
verifica-se mutismo. Entretanto, o discurso pode estar acelerado; quando o
paciente, além de falar rapidamente, fala em grande quantidade, dizemo-no
logorréico; se associada à logorréia houver fala em alto volume e ininterrupta,
fala-se em pressão de discurso, sendo usual ocorrer em mania e em quadros
ansiosos mais graves. Mussitação, verbigeração e ecolalia são automatismos
verbais, semelhantes a uma reza contínua em voz baixa, no primeiro caso; no
segundo, trata-se da repetição sem sentido de frases ou palavras
incessantemente; no último, da repetição automática das palavras
pronunciadas pelo interlucutor. O conteúdo do discurso acompanha
usualmente o conteúdo do pensamento, devendo ser descritos eventuais
temas prevalentes. Ressaltamos a importância de afastar quadros de afasias
com propedêutica adequada no exame da linguagem, que podem confundir o
médico que não considerar a possibilidade de tais quadros.
Sensopercepção
As alucinações são definidas como a presença de uma percepção
sensorial na ausência de um estímulo real. Podem ser visuais, auditivas,
olfativas, gustativas, das sensações corporais, estas últimas subdivididas em
cinestésicas (músculos e articulações), viscerais (órgãos internos) ou
superficiais (hápticas). A investigação de cada uma dessas alucinações passa
pelo conteúdo (por exemplo, o que as vozes falam), duração do fenômeno,
circunstâncias em que ocorrem etc., procurando sempre o maior detalhamento
possível. Quando o paciente vivencia as alucinações mas sabe que não são
reais, percebe que são “coisas da sua cabeça”, costuma-se chamar
de alucinose, comum em síndrome de abstinência alcoólica. Finalmente há que
se diferenciá-las das ilusões, que são distorções da percepção, ou seja, o
estímulo existe, mas é percebido de forma diferente pelo paciente. Chamamos
ainda de pseudo-alucinações aquela que ocorre no espaço subjetivo interno,
isto é, não é percebida pelos órgãos dos sentidos. O paciente relata
ocasionalmente uma experiência “como se”: é “como se estivesse ouvindo uma
voz”, é “como se estivesse vendo uma cobra” etc.
Juízo e Crítica
O juízo é a capacidade de dar valor a fatos e idéias, e apresenta-se
alterado no paciente que tem delírios. Estes são certezas subjetivas de algo,
não encadeadas no fluxo normal de pensamentos, não compartilhadas (não
fazem parte de um conjunto de crenças culturalmente aceitas), irrefutáveis e de
conteúdo improvável. Embora normalmente de conteúdo bizarro, podem ser
plausíveis, como no exemplo do alcoolista traído que tem delírios de ciúme. Por
isso é importante determinar a forma de surgimento da idéia em questão: o
delírio surge por interpretação delirante, quando o paciente interpreta fatos
corriqueiros de forma psicótica; por intuição delirante, caso em que o delírio
simplesmente surge, como uma revelação inquestionável que não carece de
explicação; ou por percepção delirante, quando, ao receber um estímulo
qualquer, o paciente o entende como explicação para os delírios, como
quando, ao ver a garrafa de cerveja na mesa, o paciente descobre que a
mulher o estava traindo. Os delírios podem incluir os mais diversos temas, mas
os mais comuns são os místicos, de persecutoriedade e de grandeza.
Crítica é definida arbitrariamente como a capacidade do paciente de
entender sua condição, ter insight sobre seu estado, podendo estar
preservada, abolida ou ser parcial, quando o paciente entende que algo está
diferente, mas não consegue definir bem o que ocorre.
Afeto e Humor
Afeto é a manifestação da resposta emocional de alguém a eventos
internos e externos, pensamentos, idéias, memórias evocadas e reflexões.
Mostra o momento do indivíduo, podendo, quanto à qualidade, ser de alegria,
raiva, tristeza, ansiedade, interesse, vergonha, culpa, surpresa. No que se
refere ao tônus afetivo, ou seja, ao volume do afeto, pode estar aumentado,
diminuído ou embotado, o que define o estado de quase ausência de afetos ou
de modulação e ressonância afetiva. Modulação é a capacidade de variar entre
afetos; ressonância é a capacidade de sintonizar com o ambiente, reagindo
adequadamente à situação em que se encontra. Ambos podem ser
aumentados ou diminuídos, sendo caracteristicamente menores nas
depressões, maiores na mania e praticamente ausentes na esquizofrenia, daí o
descrever como embotamento afetivo. O humor é o todo da vida emocional, a
disposição afetiva de fundo, algo como a média dos afetos, podendo, portanto,
estar polarizado (para depressão, hipomania ou mesmo mania); se mantém-se
levemente deprimido de forma constante, pode-se considerá-lo distímico.
Hipertímico, por sua vez, é a manutenção de um estado de leve elevação
constante. Finalmente diz-se eutímico do humor sem clara tendência para um
ou outro lado ao longo do tempo.
Psicomotricidade
É a exteriorização comportamental motora dos estados psíquicos;
divide-se entre as síndromes hipercinéticas e hipocinéticas. Nas primeiras, em
que há aumento da atividade motora, o paciente pode se apresentar inquieto –
com dificuldade de permanecer parado, senta-se e levanta-se repetidas vezes,
mexe-se constantemente na cadeira (usual em quadros ansiosos) – ou agitado
– quando já perdeu o controle de seu comportamento, podendo ser desde
agitação leve até grave, em que ocorrem atos agressivos e destrutivos. As
hipocinéticas são caracterizadas por inibição motora, com lentificação, inibição,
até catatonia – quando há total ausência de atividade motora
concomitantemente à flexibilidade cérea (em que o paciente assume a posição
em que é deixado como se fosse um boneco de cêra) –, e catalepsia – em que
há aumento do tônus e rigidez muscular.
Inteligência
Embora algumas vezes possa-se solicitar ao paciente que interprete
provérbios populares para se inferir sua capacidade de abstração (reduzida na
oligofrenia e em algumas formas de esquizofrenia), normalmente
a inteligêncianão é testada de forma estruturada no exame psíquico; uma idéia
do seu nível já é dada no decorrer da própria entrevista, contudo.
As funções mentais também podem ser agrupadas de acordo com o
modo como são acessados durante a entrevista. Assim, a aparência, o nível de
consciência e o comportamento psicomotor serão imediatamente perceptíveis
à observação. Durante a conversação, poderão ser avaliados atenção e
concentração, fala, linguagem e pensamento, orientação, memória e afeto.
Mediante exploração ativa, por fim, serão analisados humor e volição,
percepção, conteúdo do pensamento, crítica e julgamento. Poderão ainda ser
realizados testes breves para melhor avaliação de memória e orientação, bem
como pensamento abstrato e inteligência, quando necessários.
CONCLUSÕES
Após levantar a história do paciente e realizar o exame psíquico, além
de exame físico e neurológico direcionados, poderá o médico determinar as
prováveis síndromes psiquiátricas envolvidas no diagnóstico em questão
(tabela 1).
É necessário lembrar que a entrevista psiquiátrica assume, com maior
freqüência que em outras especialidades, um caráter terapêutico importante.
Os pacientes experimentam algum grau de alívio apenas por expressar e
partilhar seus sentimentos e problemas com um profissional. Além disso, a
tranqüilização de saber que o fenômeno que o vem acometendo, seja ele qual
for, é um diagnóstico médico que pode ser tratado, já é um aspecto na melhora
do paciente e das relações familiares.
Assim, o estabelecimento de uma comunicação médico–paciente
empática e respeitosa, transmitindo as orientações diagnósticas e terapêuticas
com segurança e com veracidade, são os fatores de excelência para a boa
prática médica e psiquiátrica.
SEMIOLOGIA PSIQUIÁTRICA
PSYCHIATRIC SEMIOLOGY
Docentes do Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universida-
de de São Paulo
CORRESPONDÊNCIA : Antonio Waldo Zuardi - Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica da Faculdade de Medicina
de Ribeirão Preto - Campus Universitário - CEP: 14.048-900 - Ribeirão Preto - SP.
ZUARDI AW & LOUREIRO SR. Semiologia psiquiátrica. Medicina, Ribeirão Preto, 29: 44-53, jan./mar. 1996.
44
Semiologia psiquiátrica.
Variáveis do ambiente onde o exame é condu- forma, procura, ativamente, obter dados que lhe per-
zido, também interferem com o mesmo, por exemplo mitam preencher uma história clínica e elaborar um
o local, a duração, a disposição espacial dos partici- exame das funções mentais, seguindo algum roteiro,
pantes e as condições de privacidade. mesmo que não claramente explicitado. Assim, é im-
O conhecimento dessas variáveis e o preparo portante que o psiquiatra tenha sempre presente uma
técnico do entrevistador, contribuem para que ele esti- estrutura de história clínica e exame do estado men-
mule a comunicação do entrevistado com um mínimo tal, que lhe permita dirigir a entrevista, sem perder a
de interferência, permitindo que o campo da entre- dimensão do todo a ser explorado. Um roteiro de ana-
vista seja configurado, fundamentalmente, pela per- mnese e exame psicológico é apresentado na Tabela I.
sonalidade e psicopatologia do entrevistado.
Existem diferentes tipos de entrevistas que, de
uma maneira bastante ampla, poderiam ser agrupadas Tabela I - Tópicos a serem avaliados e registra-
em: abertas, estruturadas e semi-estruturadas. dos na Anamnese Psiquiátrica
Na entrevista aberta, o entrevistador não segue 1. Identificação.
um roteiro rígido e pré-determinado, permitindo que 2. Queixa Principal
o entrevistado fale o mais livremente possível, de tal 3. História da Moléstia Atual.
forma que o curso da entrevista seja por ele determi- 4. Antecedentes - História Médica e Psiquiátrica.
nado2. Este tipo de entrevista permitiria um acesso mais 5. Antecedentes - História Pessoal:
fácil ao material inconsciente, através da observação da a) História Pré-Natal / Nascimento.
ordem em que os assuntos são comunicados, da asso- b) Infância - desenvolvimento.
ciação entre os mesmos, das interrupções, das respos- c) Adolescência.
tas emocionais, etc. Suas principais limitações são: a d) Idade Adulta.
pequena possibilidade de concordância entre diferentes 6. Antecedentes - História Familiar
entrevistadores; a dificuldade para formulação de diag- 7. Personalidade Pré-Mórbida.
nósticos consistentes, em razão da investigação assiste- 8. Exame Físico.
mática dos sintomas; o tempo imprevisível e, muitas 9. Exame Psiquiátrico
Apresentação
vezes, longo para a obtenção de informações.
– Aparência
Nas entrevistas estruturadas, a forma pela qual se – Psicomotricidade
obtém as informações, a seqüência das perguntas e os – Situação da entrevista
registros dos resultados são pré-determinados. Geral- Linguagem e Pensamento
mente, os formulários dessas entrevistas contém glos- – Característica da fala
– Progressão da fala
sários, que procuram descrever, acuradamente, os ter- – Forma do pensamento
mos empregados. A principal vantagem desse tipo de – Conteúdo do pensamento
entrevista é aumentar a confiabilidade do diagnóstico – Capacidade de abstração
psiquiátrico, facilitando a concordância entre diferentes Senso-Percepção
profissionais. Em razão disso, as entrevistas estrutura- Afetividade e Humor
das tem se constituído em importante instrumento para – Tonalidade emocional
– Modulação
as atividades de pesquisa clínica e estudos epidemioló- – Associação pensamento/afeto
gicos5. Pode-se questionar a pequena flexibilidade des- – Equivalentes orgânicos
se tipo de entrevista, o que, em determinadas circuns- Atenção e Concentração
tâncias, poderia prejudicar a colaboração do paciente. – Manutenção
– Focalização
As entrevistas semi-estruturadas, tem um ní- – Desatenção seletiva
vel de estruturação maior ou menor, dependendo da Memória
entrevista, mas permitem sempre uma certa flexibi- – Remota
lidade na seqüência e/ou forma de formular as per- – Recente
guntas. Várias entrevistas semi-estruturadas são pa- – Imediata
dronizadas, estabelecendo os limites dessa flexibili- Orientação
– Autopsíquica
dade. Estas entrevistas, em geral, mantém níveis ele- – Alopsíquica
vados de confiabilidade. Consciência
As entrevistas psiquiátricas habituais, embora Capacidade intelectual
não padronizadas, podem ser consideradas do tipo Juízo Crítico da Realidade
semi-estruturada, porque o entrevistador, de alguma
45
A. W. Zuardi & S. R. Loureiro
A avaliação psiquiátrica começa antes mesmo 2. Queixa principal - origem e motivo do enca-
do início da entrevista, com a observação da expres- minhamento
são facial do paciente, seus trajes, movimentos, ma- Utilizando-se a terminologia do paciente, de-
neira de se apresentar, etc. Como a colaboração do ve-se fazer uma breve descrição sobre o problema atual
paciente é fundamental para a obtenção dos dados, o para o qual ele está buscando ajuda profissional, ou
esforço inicial do entrevistador deve ser no sentido de para o qual foi trazido por outros para o tratamento. É
estabelecer um contacto que permita ao paciente sen- importante observar quem encaminhou, de quem foi a
tir-se à vontade para expor suas dificuldades. O início iniciativa de buscar ajuda e com que objetivo.
da entrevista deve ser pouco diretiva, permitindo a li-
vre expressão do paciente, com interferência mínima 3. História da Moléstia Atual:
do entrevistador e apenas com o objetivo de esclare-
Neste tópico, deve-se avaliar como a doença
cer pontos obscuros do relato. Após a exposição inicial
começou, se existiram fatores precipitantes, como evo-
do paciente, o entrevistador deve adotar um papel mais luiu, qual a gravidade e o impacto da doença sobre a
ativo, conduzindo a entrevista, com tato, para cobrir
vida da pessoa.
todos os aspectos da anamnese. É importante salien-
É importante considerar a descrição detalhada
tar que o entrevistador deve adaptar sua entrevista ao dos sintomas, a freqüência, duração e flutuações dos
paciente e não forçar o paciente a adaptar-se à entre-
mesmos. Ainda, deve-se observar a seqüência crono-
vista6. No decorrer da entrevista, é importante aten-
lógica dos sintomas e eventos relacionados desde as
tar-se não apenas ao que o paciente diz, mas também primeiras manifestações até a situação atual.
à forma como se expressa e ao que faz enquanto fala.
Igualmente importante é a auto-observação do entre-
4. Antecedentes - História Médica e
vistador para suas próprias reações diante do paciente. Psiquiátrica
Na parte final da entrevista, o entrevistador pode fa-
zer perguntas mais diretas para esclarecer os pontos Descrever, em ordem cronológica, as doenças,
que faltem para completar a história psiquiátrica ou o cirurgias e internações hospitalares. Observar o estado
exame do estado mental. Antes de finalizar a entre- atual de saúde, as mudanças recentes de peso, de sono,
vista, o entrevistador deve abrir um espaço para co- hábitos intestinais e problemas menstruais.
mentários adicionais do paciente, esclarecer suas dú- Colher informações sobre medicamentos em uso
vidas e, em seguida, formular sua impressão até aquele e, habitualmente, consumidos verificando dosagem e
momento. Quando necessário, devem ser conduzidas quem prescreveu. Verificar abuso de medicamentos,
entrevistas adicionais e consultas a outras fontes de de drogas e álcool.
informação, tais como, parentes ou conhecidos, sempre Quanto aos antecedentes psiquiátricos levantar
com o prévio conhecimento e anuência do paciente. informações sobre os tratamentos prévios, especifi-
cando há quanto tempo ocorreram, o tipo e a duração
dos mesmos. Verificar a utilização prévia de psicofár-
HISTÓRIA CLÍNICA PSIQUIÁTRICA macos, especificando tipo e dosagem.
A História Clínica Psiquiátrica ou Anamnese Deve-se incluir, quando for o caso, dados sobre
Psiquiátrica objetiva fornecer elementos para a for- a situação atual de atendimento psiquiátrico, infor-
mulação diagnóstica, incluindo a descrição detalhada mando sobre o tipo de tratamento, duração e a utili-
dos sintomas e a identificação dos fatores predispo- zação de psicofármacos.
nentes, precipitantes e perpetuantes da doença6. Con- É importante estar atento ao significado e aos
siste, ainda, em uma caracterização da personalidade, sentimentos do paciente frente a sua história de doen-
incluindo aspectos relativos ao desenvolvimento, aos ça, o impacto sobre a sua vida, os sistemas de apoio
potenciais e fraquezas1,7. com que conta e as expectativas de recuperação.
Apresentamos, a seguir, uma descrição breve
dos tópicos a serem avaliados e registrados com rela- 5. Antecedentes - História Pessoal:
ção à história. a) História pré-natal/nascimento
1. Identificação: Informações sobre a gestação, o parto e as con-
Nome, sexo, idade, estado civil, grupo étnico, pro- dições do nascimento, incluindo: peso, anoxia, icterí-
cedência, religião, profissão. cia, distúrbio metabólico.
46
Semiologia psiquiátrica.
47
A. W. Zuardi & S. R. Loureiro
48
Semiologia psiquiátrica.
49
A. W. Zuardi & S. R. Loureiro
50
Semiologia psiquiátrica.
Os sentimentos despertados no avaliador du- ser avaliada, também, através de testes específicos,
rante a entrevista, podem também ser um recurso útil alguns deles bastante simples, e que podem ser intro-
na avaliação do afeto, para tal é necessário que o en- duzidos numa entrevista psiquiátrica habitual. A in-
trevistador seja mais experiente e capaz de perceber vestigação da memória é, particularmente, impor-
os elementos transferenciais. tante quando se suspeita de quadros de etiologia or-
gânica. Habitualmente, divide-se a avaliação da me-
mória em três tipos:
ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO - Memória Remota: avalia a capacidade de recor-
dar-se de eventos do passado, podendo ser avaliada
Na avaliação é considerada a capacidade de durante o relato feito pelo paciente, de sua própria
focalizar e manter a atenção em uma atividade, envol- história.
vendo a atenção/distração, frente aos estímulos exter- - Memória Recente: avalia a capacidade de recor-
nos ou internos. Esta função quando prejudicada in- dar-se de eventos que ocorreram nos últimos dias,
terfere, diretamente, no curso da entrevista, requeren- que precederam a avaliação. Para esta avaliação o
do que o entrevistador repita as perguntas feitas. A examinador pode perguntar sobre eventos verificá-
avaliação pode envolver, além da observação da pró- veis dos últimos dias, tais como: o que o paciente
pria situação de entrevista, a proposição de tarefas/ comeu numa das refeições anteriores, o que viu na
testes simples como: TV na noite anterior, etc.
a) dizer os dias da semana e os meses do ano em uma - Memória Imediata: avalia a capacidade de recor-
dada ordem proposta pelo entrevistador, e dar-se do que ocorreu nos minutos precedentes. Pode
b) realizar cálculos simples. A complexidade das ta- ser testada, pedindo-se ao paciente que memorize
refas deve levar em conta o nível sócio-cultural do os nomes de três objetos não relacionados e depois
paciente avaliado. É importante observar o quanto de 5 minutos, durante os quais se retomou a entre-
a dificuldade está associada à atenção ou relacio- vista normal, solicitando-se que o paciente repita
nada a um distúrbio de ansiedade, do humor ou da esses três nomes.
consciência
- Manutenção prejudicada: dificuldade de manter Ao observar-se uma deficiência de memória é
a atenção focalizada sobre os estímulos mais rele- importante, para alguns diagnósticos diferenciais, ve-
vantes do meio, desviando a atenção para os estí- rificar-se como o paciente lida com ela, ou seja: tem
mulos irrelevantes e exigindo intervenções do en- uma reação catastrófica, diante da deficiência; nega
trevistador para manter a atenção focalizada nos es- ou tenta não valorizar o déficit de memória; preenche
tímulos principais. lacunas de memória com recordações falsas
(confabulação).
- Focalização prejudicada: dificuldade de focali-
zar a atenção sobre os estímulos mais relevantes
do meio, não atendendo às intervenções do entre- ORIENTAÇÃO
vistador.
- Desatenção Seletiva: desatenção frente a temas A avaliação envolve aspectos auto e alopsíquicos.
que geram ansiedade. - Autopsíquica: Os aspectos autopsíquicos se ca-
racterizam pelo reconhecimento de si envolvendo:
a) saber o próprio nome;
MEMÓRIA
b) reconhecer as pessoas do seu meio imediato, atra-
vés de seu nome ou de seu papel social e
A memória começa ser avaliada durante a ob-
tenção da história clínica do paciente, com a verifica- c) saber quem é o entrevistador.
ção de como ele se recorda de situações da vida pre- - Alopsíquica: Com relação aos aspectos alopsiquícos
gressa, tais como, onde estudou, seu primeiro empre- são avaliados:
go, perguntas sobre pessoas significativas de sua vida a) a orientação no tempo, englobando saber infor-
passada, tratamentos anteriores, etc. A memória pode mar - o ano, o mês, o dia da semana, o período do
51
A. W. Zuardi & S. R. Loureiro
dia, ou ainda a estação do ano, ou marcos tempo- ções como pensamento, atenção - concentração, ou
rais como Natal/ Carnaval/ Páscoa; ainda a não aquisição de habilidades, em função de
b) a orientação no espaço envolve saber informar baixa escolaridade ou de experiência em um meio só-
onde se encontra no momento, nomeando o lu- cio-cultural pobre.
gar, a cidade e o estado. Na situação de entrevista deve ser observado:
o vocabulário, sua propriedade e nível de complexi-
dade, e a capacidade de articular conceitos, de abs-
CONSCIÊNCIA trair e generalizar.
Neste item, deve ser registrado o nível de cons- - Prejuízo intelectual: Para a avaliação deste item,
ciência do paciente, dentro do contínuo que vai desde a observação da situação de entrevista, pode ser
o estado de consciência plena (percebe o que ocorre complementada com a proposição de atividades
a sua volta e responde à essa percepção) até o coma como:
(não responde à estimulação em diferentes graus). Esta a) perguntas que avaliam as informações sobre as-
avaliação decorre do contacto com o paciente durante suntos ou temas gerais (por exemplo, quem é o
a entrevista. Algumas alterações de consciência são Presidente da República);
descritas abaixo: b) a resolução de problemas aritméticos (por exem-
- Sonolência: lentificação geral dos processos idea- plo, quanto receber de troco em uma situação de
cionais, com predisposição para dormir, na ausên- compra e venda);
cia de estimulação. c) a leitura de textos escritos comentando a com-
- Obnubilação da consciência: diminuição do ní- preensão dos mesmos. É importante observar o
vel de vigília, acompanhado de dificuldade em fo- nível sócio-cultural do paciente na seleção das
calizar a atenção e manter um pensamento ou com- atividades e na complexidade das mesmas.
portamento objetivo.
- Deterioração: Deve-se estar atento à presença de
- Estupor: permanece em mutismo e sem movimen- uma deterioração global, com prejuízo no funciona-
tos, com preservação relativa da consciência. mento intelectual, sem obnubilação da consciência
- Delirium: quadro agudo caracterizado por diminui- no caso de demência (disfunção cerebral orgânica)
ção do nível de vigília, acompanhado de alterações ou pseudodemência (depressão).
cognitivas (desorientação, déficits de memória) ou A avaliação psicodiagnóstica, através dos tes-
perceptuais (ilusões e alucinações). tes específicos de inteligência, deve ser solicitada
- Estado crepuscular: estreitamento da consciên- quando foi observado na entrevista a presença de
cia, podendo manter comportamentos motores rela- déficits específicos.
tivamente organizados, na ausência de um estado
de consciência plena. Ocorre, predominantemente,
em estados epilépticos. JUÍZO CRÍTICO DA REALIDADE
52
Semiologia psiquiátrica.
ZUARDI AW & LOUREIRO SR. Psychiatric semiology. Medicina, Ribeirão Preto, 29: 44-53, jan./mar. 1996.
ABSTRACT: The main objective of this article is to introduce undergraduate students, especially
of medicine, in the practice of psychiatric semiology. The authors discuss the psychiatric interview as
the essential way for assessment of the psychiatric patient. The article provides an outline of a psychiatric
history and of the component parts of the mental status examination, including: appearance; speech
and thought; perceptual disturbances; affect and mood; attention and concentration; memory;
orientation; consciousness; intelligence; and reality judgment.
UNITERMS: Medical History Taking. Psychiatry. Physician - Patient Relations. Mental Status
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 5 - DEL PORTO JA. Visão geral sobre os instrumentos para
obtenção de informações (entrevistas estruturadas e
1 - KAPLAN HI & SADOCK BJ Compêndio de psiquiatria di- semi-estruturadas). Rev. ABP/APAL, 8 (Supl):18-24,
nâmica. Artes Médicas, Porto Alegre, p. 153-181, 1984: Diag- 1986.
nóstico e psiquiatria: o exame do paciente psiquiátrico.
6 - DRATCU L. O exame do paciente psiquiátrico. In: ALMEIDA
2 - BLEGER J. Temas de psicologia: Entrevista e grupos OP; DRATCU L & LARANJEIRA R ed. Manual de psiquiatria.
7. reimp. Martins Fontes, São Paulo, p. 9-41, 1995: A en- Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, p. 5-21, 1996
trevista psicológica: seu emprego no diagnóstico e na in-
vestigação. 7 - SCHEIBER SC The psychiatric interview, psychiatric history,
and mental status examination. In: HALES RE; YODOESKY
3 - MacKINNON RA & MICHELS R. A entrevista psiquiátrica SC & TALBOTT JA The american psychiatric press: Textbook
na prática clínica. Artes Médicas, Porto Alegre, p. 15-62, 1981: of psychiatry. 2th. ed, American Psychiatric Press, Washington,
Princípios gerais da entrevista. p.187-219, 1994.
4 - MUCCHIELLI R. A entrevista não diretiva 2. ed. Martins 8 - AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and
Fontes, São Paulo, p. 30-37, 1994: A situação de entrevista e statistical manual of mental disorders. 4th. ed. American
suas variáveis específicas. Psychiatric Association, Washington, 1994.
53
Rotina de Avaliação
do Estado Mental
Aristides Volpato Cordioli
Heloisa Helena Zimmermann
Félix Kessler
INTRODUÇÃO
O exame do estado mental é a pesquisa sistemática de sinais e sintomas de
alteraões do funcionamento mental, durante a entrevista psiquiátrica. As
informações são obtidas através da observação direta da aparência do
paciente, da anamnese, bem como do relato de familiares e outros informantes
como atendentes, amigos, colegas ou até mesmo autoridades policiais.
O exame do estado mental não deve ser realizado apenas pelos psiquiatras,
mas deve fazer parte do exame clínico do paciente, independente da sua
morbidade. É essencial não só para o diagnóstico de possíveis transtornos
psiquiátricos, como pode também oferecer indícios importantes de transtornos
neurológicos, metabólicos, intoxicações ou de efeitos de drogas.
Para fins didáticos e de forma arbitrária, divide-se o funcionamento mental
em funções na seguinte ordem: Consciência, Atenção, Sensopercepção,
Orientação, Memória, Inteligência, Afetividade, Pensamento, Juízo Crítico,
Conduta e Linguagem. Além da facilidade mnemônica (CASOMI APeJuCoL), esta
ordenação proporciona maior facilidade no diagnóstico de síndromes específicas
através da observação de grupos de funções alteradas. O primeiro grupo,
CASOMI, destaca as Síndromes Cerebrais Orgânicas, por exemplo, nos estados
de delirium estão alteradas as primeiras quatro funções: Consciência, Atenção,
Sensopercepção e Orientação; e nos casos de Demência, a Memória e a
Inteligência. O segundo grupo (APeJuCoL), por sua vez, altera-se nas
Síndromes Psicóticas e nos Transtornos do Humor.
Esta revisão pretende explicar de forma clara e sucinta cada uma das funções
mentais, conceituando-as, descrevendo a forma como avaliá-las bem como
suas alterações. Também serão destacados os transtornos nos quais as funções
mentais quais estão alteradas com mais freqüência.
1.1- APARÊNCIA:
2 - FUNÇÕES MENTAIS
2.1- CONSCIÊNCIA
a - Conceito:
b- Avaliação:
c- Alterações:
2.2- ATENÇÃO:
a - Conceito:
A atenção é uma dimensão da consciência que designa a capacidade para
manter o foco em uma atividade. Designa, ainda, o esforço voluntário para
selecionar certos aspectos de um fato, experiência do mundo interno (p.e.
memórias), ou externo, fazendo com que a atividade mental se volte para eles
em detrimento dos demais.
b- Avaliação:
c- Alterações
2.3- SENSOPERCEPÇÃO:
a - Conceito:
b- Avaliação:
c- Alterações:
2.4- ORIENTAÇÃO:
a - Conceito:
b- avaliação:
c- Alterações:
2.5- MEMÓRIA:
a - Conceito:
b- Avaliação:
a-pela extensão:
b-pelo mecanismo:
c-paramnésias:
2.6- INTELIGÊNCIA:
a - Conceito:
b- Avaliação:
a - Conceito:
b- Avaliação:
c- Alterações:
2.8- PENSAMENTO:
a - Conceito:
b- Avaliação:
c- Alterações:
a - Conceito:
b- Avaliação:
c- Alterações:
Falar coisas inapropriadas; ser inconveniente; gastar mais do que pode; não
medir conseqüências; não se dar conta da gravidade da doença; não
reconhecer limitações.
2.10- CONDUTA:
a - Conceito:
b- Avaliação:
c- Alterações:
Inquietação, agitação (hiperatividade, aumento de energia) ou retardo
(hipoatividade, diminuição do interesse por atividades, lentificação dos
movimentos e da fala) psicomotores; agressividade, sadismo, masoquismo;
comportamento catatônico (ficar parado, sem qualquer movimento durante
horas, mesmo em posição desagradável, podendo alternar-se com
hiperatividade), bizarro (fazer coisas absurdas ou estranhas, como revirar lixo)
ou autista (concentrado em si mesmo e independente do mundo ao seu redor);
negativismo (fazer o contrário do que é solicitado); tiques e cacoetes;
comportamento histriônico (sentimentos expressos de forma exagerada e
dramática); risos imotivados; uso/abuso de álcool e drogas, fissura (ou
"craving", perda do controle em busca do uso de SPA), roubo, vandalismo,
exposição ao perigo; jogo, compras/gastos, comer compulsivos ou excessivos;
mesquinhez; anorexia; tentativa de suicídio, suicídio, homicídio; aumento ou
diminuição da atividade sexual, parafilias; tricotilomania; impulsividade;
compulsões (urgência irresistível de realizar um ato motor aparentemente sem
motivo, repetitivo, estereotipado, reconhecido como sem significado; rituais,
limpeza e ordem exagerados, evitações); somatizações, estados dissociativos
(sintomas físicos persistentes sem explicação plausível), estados de transe;
dimuição das habilidades sociais (não se dar conta que está se comportando
mal em público), piora dos cuidados pessoais (higiene), isolamento social
(evitar encontros com amigos, familiares); aparência excêntrica (diferente do
seu grupo sociocultural, com roupas, ornamentos, postura ou trejeitos muito
discrepantes).1,2,3,4,CID
2.11- LINGUAGEM:
a - Conceito:
b- Avaliação:
3 - FUNÇÕES PSICOFISIOLÓGICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EXAME PSIQUIÁTRICO
Registro: Sexo: Data de Nasc:
PROCEDIMENTOS
1. Coleta de dados sóciodemográficos, histórico de saúde e biografia do paciente
2. Exame do Estado Mental
a) A avaliação geral da pessoa (Aspecto, Postura/atitudes, Nível de consciência)
b) O exame clínico das funções mentais
3. A avaliação de funções psicofisiológicas
Identificação: nome, sexo, idade, estado civil, grupo étnico, procedência, religião;
Queixa Principal: motivo do atendimento; acrescentar a descrição na linguagem do paciente;
História da Moléstia atual: início dos sintomas, frequencia, duração e flutuações dos mesmos. Descrever na
sequencia cronológica dos sintomas e eventos;
Pré- Natal/ Nascimento: gestação, parto, condições do nascimento (incluindo peso, anóxia, icterícia, distúrbio
metabólico);
Desenvolvimento na Infância, Adolescência e Idade Adulta: condições de saúde; desenvolvimento motor, da
linguagem e o controle esfincteriano, vida escolar, relacionamentos, sexualidade, relacionamento conjugal, etc.
História Médica e Psiquiátrica: internações, cirurgias, doenças, tratamentos, medicamentos utilizados;
Histórico Familiar: fazer genograma e ecomapa, descrever histórico de doenças, histórias de suicídio, violação da lei,
funcionamento social;
Personalidade Pré-Mórbida: atitudes e padrões de comportamento (ex.; competitividade, preocupações com
limpeza, humor habitual, capacidade de expressar sentimentos, etc.);
Situação sócio-econômica: classe alta, média alta, média baixa, baixa, pobreza absoluta;
Condições de habitação (moradia): água encanada, energia elétrica, esgoto sanitário e coleta de lixo;
Estrutura e funcionamento familiar: equilibrada, conflitos freqüentes, apoio;
Grau de sociabilidade: lazer e atividades sociais;
Escolaridade:
Trabalho: ocupação/profissão;
Tabagismo, Etilismo e outras drogas: Tipo, quantidade, início, motivação para parar, quando parou;
Atenção a situações especiais:
- Luto: Tristeza por uma perda importante. Tem curso previsível (cerca de um ano) no ser humano saudável.
- Transtornos de adaptação: angústia, desconforto emocional depressão e estresse reativos à necessidade de
adaptação por mudanças importantes e impactantes de vida (Ex.: divórcio, separação dos filhos, mudança de casa,
escola, país, etc.). São mais intensos nas crianças, adolescentes e idosos, pessoas adultas intolerantes às
frustrações e imaturas. Tem início em até 30 dias após o evento perturbador/modificador da vida da pessoa.
Cursa com humor lábil, impaciência, irritabilidade, desgaste emocional, sensação de desânimo. Pode causar
alterações na atividade laboral.
ORIENTAÇÕES PARA O Nome do paciente:
EXAME PSIQUIÁTRICO
Registro: Sexo: Data de Nasc:
Avaliação do
Funções mentais Características e funções mentais a serem avaliadas
paciente
NÍVEL DE É o estado de lucidez em que a pessoa se encontra. Inclui o
CONSCIÊNCIA reconhecimento da realidade externa ou de si mesmo em determinado
momento, e a capacidade de responder a estímulos.
- Vigil: Apresenta abertura ocular espontânea, estado alerta e
responsivo.
- Sonolência: Lentificação dos processos ideacionais.
- Torpor: Está dormindo, exceto quando estimulado.
- Coma: não pode ser acordado.
ESTADO ORIENTAÇÃO: avaliar
COGNITIVO: - Orientação autopsíquica: em relação à Pessoa: Pergunte a respeito de
- orientação, seus dados pessoais e investigue se reconhece familiares e as pessoas
- atenção, com as quais esta em contato.
- memória - Orientação alopsíquica: orientação quanto ao Tempo e Espaço
-inteligência. ATENÇÃO: capacidade para centrar-se em uma atividade. O seu exame
envolve observar: a vigilância, a tenacidade e a concentração.
- Vigilância: compreende a manutenção de um foco de atenção para
estímulos externos. Pode estar aumentada (hipervigilante) e
diminuída (hipovigilante).
- Tenacidade: capacidade de manter-se em uma tarefa específica.
- Concentração capacidade de manter a atenção voluntária, em
processos internos de pensamento ou em alguma atividade mental.
Para a sua observação, pode-se pedir que se subtraia,
consecutivamente, o número 7, a partir do 100 (Mini Exame do
Estado Mental - MEEM).
MEMÓRIA: capacidade de registrar, fixar ou reter, evocar e reconhecer
objetos, pessoas, experiências ou estímulos sensoriais. Sua análise
engloba a avaliação das memórias imediata, recente e remota.
- Memória imediata: que cobre os últimos 5 minutos.
- Memória recente: engloba os últimos dias e horas.
- Memória remota: desde os primeiros anos de vida.
ORIENTAÇÕES PARA O Nome do paciente:
EXAME PSIQUIÁTRICO
Registro: Sexo: Data de Nasc:
EXAME PSIQUIÁTRICO
Registro: Sexo: Data de Nasc:
EXAME PSIQUIÁTRICO
Registro: Sexo: Data de Nasc:
Sono: número de horas/dia, satisfação, sono diurno, insônia (demora a ser iniciado, sono intercalado, período curto
de sono), hipersonia, sonambulismo, etc.
Apetite/ dieta: avaliar:
Alimentação quantitativa e qualitativamente
Avaliar aumento ou diminuição de peso
Sexualidade: avaliar:
diminuição ou aumento do desejo sexual; incapacidade de experimentar o prazer; ejaculação precoce ou retardada,
necessidade de obter informações sobre o assunto, sexo seguro, planejamento familiar, etc.
Exame Físico
6. REFERÊNCIAS
ZUARDI, A. W.; LOUREIRO, S. R.; Semiologia Psiquiátrica. Medicina, Ribeirão Preto. 29: 44-53. Jan/mar. 1996.
TABORDA, J. G. V; Rotinas em Psiquiatria. Ed. ARTMED (Biomedicina).
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008, 440p.
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Serviço de Neurologia
Ambulatório de Neurologia Geriátrica e Demências
Instruções de Aplicação
ORIENTAÇÃO
* Qual é o (ano) (estação) (dia/semana) (dia/mês) e (mês). 5
* Onde estamos (país) (estado) (cidade) (rua ou locala) (andar). 5
REGISTRO
* Dizer três palavras: PENTE RUA AZUL. Pedir para 3
prestar atenção pois terá que repetir mais tarde. Pergunte
pelas três palavras após tê-las nomeado. Repetir até que
evoque corretamente e anotar número de vezes: ____
ATENÇÃO E CÁLCULO
5
* Subtrair: 100-7 (5 tentativas: 93 – 86 – 79 – 72 – 65)
Alternativo1: série de 7 dígitos (5 8 2 6 9 4 1)
EVOCAÇÃO
* Perguntar pelas 3 palavras anteriores (pente-rua-azul) 3
LINGUAGEM 2
*Identificar lápis e relógio de pulso 1
* Repetir: “Nem aqui, nem alí, nem lá”. 3
* Seguir o comando de três estágios: “Pegue o papel com a
mão direita, dobre ao meio e ponha no chão”. 1
* Ler ‘em voz baixa’ e executar: FECHE OS OLHOS 1
* Escrever uma frase (um pensamento, idéia completa) 1
* Copiar o desenho:
TOTAL:
a Rua é usado para visitas 1Alternativo é usado quando o entrevistado erra JÁ na primeira tentativa, OU
domiciliares. acerta na primeira e erra na segunda. SEMPRE que o alternativo for utilizado, o
Local para consultas no escore do item será aquele obtido com ele. Não importa se a pessoa refere ou
Hospital ou outra instituição! não saber fazer cálculos – de qualquer forma se inicia o teste pedindo que faça
a subtração inicial. A ordem de evocação tem que ser exatamente à da
apresentação!
1. ORIENTAÇÃO
* Qual é o (ano) (estação) (dia/semana) (dia/mês) e (mês).
* Onde estamos (país) (estado) (cidade) (rua ou local) (andar).
Instrução: Pedir ao paciente que diga o ano, estação do ano, o dia da semana, o dia do mês e o mês no qual
nos encontramos. Não dar dicas. Quanto às estações do ano, nos estados do Sul do Brasil, é possível utilizar
estações do ano, já que estas são bem marcadas e há forte influência na cultura para as datas que separam
todas as estações do ano. Nas demais regiões do Brasil, há versão publicada por pesquisadores de São Paulo
*** Utilizamos rua para visitas domiciliares (quando espera-se que o paciente saiba realmente seu endereço) e
Não há necessidade de confirmar ao paciente se está correto ou não, apenas passe ao próximo item.
2. REGISTRO
* Dizer três palavras: PENTE RUA AZUL. Pedir para prestar atenção, pois terá que repetir mais tarde. Pergunte pelas
três palavras após tê-las nomeado. Repetir até que evoque corretamente e anotar número de vezes: ____
Instrução: Dizer as 03 palavras pausadamente e com dicção clara. Estas palavras devem ser sempre as
mesmas. O estudo de validação diagnóstica (sensibilidade) desta versão para demência, feito com outros
testes cognitivos, verificou várias características lingüísticas das palavras até chegar nestas três, mantendo-se
fiel aos critérios de escolha das encontradas na versão original do Mini Mental em inglês.
O paciente deve repetir após. Registrar o número de palavras evocadas. Quando o paciente não evoca as 03
palavras, deve-se repetir pedindo que o mesmo preste bem atenção e repita novamente. Não se registra o
escore desta vez (o escore do item é o da 1ª evocação). Quando o paciente não evoca as 3 palavras nesta 2ª
tentativa, deve-se repetir novamente as 3 palavras para que ele as repitas. Fazer isto até 5 vezes e registrar o
número de repetições (é preciso ter certeza que o paciente adquiriu as 3 palavras para a evocação tardia!!).
3. ATENÇÃO E CÁLCULO
* Subtrair: 100-7 (5 tentativas: 93 – 86 – 79 – 72 – 65)
Alternativo1: série de 7 dígitos (5 8 2 6 9 4 1)
Instrução: No alternativo não se deve utilizar o original “soletrar a palavra ”MUNDO” de trás para frente”.
Os brasileiros não têm treinamento cultural no soletrar e por outro lado têm muito mais familiaridade com
números e cálculos matemáticos simples (soma e subtração). Desta forma, a alternativa de repetição de série
de dígitos NÃO avalia exatamente as mesmas funções, apenas memória operacional (e atenção), no entanto
EVOCAÇÃO
* Perguntar pelas 3 palavras anteriores (pente-rua-azul)
Instrução:
LINGUAGEM
*Identificar lápis e relógio de pulso
* Repetir: “Nem aqui, nem alí, nem lá”.
* Seguir o comando de três estágios: “Pegue o papel com a mão direita, dobre ao meio e ponha no chão”.
* Ler ‘em voz baixa’ e executar: FECHE OS OLHOS
* Escrever uma frase (um pensamento, idéia completa)
* Copiar o desenho:
FECHE OS OLHOS
M.I.N.I.
MINI INTERNATIONAL NEUROPSYCHIATRIC
INTERVIEW
Todos os direitos são reservados. Este documento não pode ser reproduzido, todo ou em parte,
ou cedido de qualquer forma, incluindo fotocópias, nem armazenado em sistema informático,
sem a autorização escrita prévia dos autores. Os pesquisadores e os clínicos que trabalham em
instituições públicas (como universidades, hospitais, organismos governamentais) podem
solicitar* uma versão do M.I.N.I. (mediante cadastro), para utilização no contexto estrito de suas
atividades clínicas e de investigação.
UM TREINAMENTO PRÉVIO* É OBRIGATÓRIO, PARA QUALQUER UTILIZAÇÃO DO M.I.N.I.
PERÍODO CRITÉRIOS
MÓDULOS EXPLORADO PREENCHIDOS DSM-IV ICD-10
O M.I.N.I. (DSM IV) é uma entrevista diagnóstica padronizada, de aplicação rápida (em torno de 15 minutos),
que explora os principais Transtornos Psiquiátricos do Eixo I do DSM IV (American Psychiatric Association,
1994). O M.I.N.I. pode ser utilizado por clínicos, após uma formação breve. Os entrevistadores não clínicos
necessitam de uma formação mais intensiva.
• Entrevista:
Com o objetivo de reduzir o mais possível a duração da entrevista deve-se preparar o(a) entrevistado(a) para este
enquadramento clínico pouco habitual, informando que lhe serão feitas perguntas precisas sobre os seus
problemas psicológicos e que se espera dele(a) respostas “sim” ou “não”.
• Apresentação:
O MINI está dividido em módulos identificados por letras, cada um correspondendo a uma categoria diagnóstica.
• No início de cada um dos módulos diagnósticos (exceto o módulo “L” que explora os sintomas
psicóticos), uma ou várias questões/filtros que correspondem aos critérios principais do Transtorno são
apresentadas num quadro com fundo acinzentado.
• No final de cada módulo, um ou vários quadros diagnósticos permite(m) ao clínico indicar se os
critérios de diagnóstico foram ou não preenchidos.
• Convenções:
As frases escritas em “letras minúsculas” devem ser lidas “palavra por palavra” para o(a) entrevistado(a) de modo
a padronizar a exploração de cada um dos critérios diagnósticos.
As frases escritas em “MAÍUSCULAS” não devem ser lidas para o(a) entrevistado(a). São instruções às quais o
clínico deve-se referenciar de modo a integrar os algoritmos diagnósticos ao longo de toda a entrevista.
As frases escritas em “negrito” indicam o período de tempo a explorar. O clínico deve lê-las tantas vezes quanto
necessário, ao longo da exploração dos sintomas e só levar em conta aqueles presentes ao longo desse
período.
As frases escritas entre (parêntesis) são exemplos clínicos que descrevem o sintoma avaliado. Podem ser lidos de
modo a clarificar a questão.
Quando os termos são separados por uma barra ( / ) o clínico deve considerar apenas o termo que corresponde ao
sintoma apresentado pelo(a) entrevistado(a) e que foi explorado anteriormente.
As respostas com uma seta sobreposta ( ) indicam que um dos critérios necessários ao estabelecimento do
diagnóstico explorado não é preenchido. O clínico deve ir diretamente para o fim do módulo, cotar “NÃO”
no(s) quadro(s) diagnóstico(s) correspondente(s) e passar ao módulo seguinte.
• Instruções de cotação :
Todas as perguntas feitas devem ser cotadas. A cotação faz-se à direita de cada uma das questões, envolvendo
com um círculo a resposta correspondente do(a) entrevistado(a), seja “SIM” ou “NÃO”.
O clínico deve se assegurar que cada um dos termos formulados na questão foi, de fato, considerado pelo(a)
entrevistado(a) na sua resposta (em particular, os critérios de duração, de frequência e as alternativas “e / ou”).
Não levar em conta os sintomas imputáveis a uma doença física, ou ao uso de medicamentos, droga ou álcool.
A1 Nas duas últimas semanas, sentiu-se triste, desanimado(a), deprimido(a), durante a maior
parte do dia, quase todos os dias? NÃO SIM 1
A2 Nas duas últimas semanas, quase todo tempo, teve o sentimento de não ter mais gosto por
nada, de ter perdido o interesse e o prazer pelas coisas que lhe agradam habitualmente? NÃO SIM 2
A3 Durante as duas últimas semanas, quando se sentia deprimido(a) / sem interesse pela
maioria das coisas:
a O seu apetite mudou de forma significativa, ou o seu peso aumentou ou diminuiu sem que
o tenha desejado ? (variação de + 5% ao longo do mês, isto é, + 3,5 Kg, para uma pessoa
de 65 Kg) NÃO SIM 3
COTAR SIM, SE RESPOSTA SIM NUM CASO OU NO OUTRO
b Teve problemas de sono quase todas as noites (dificuldade de pegar no sono, acordar no
meio da noite ou muito cedo, dormir demais)? NÃO SIM 4
d Sentiu-se a maior parte do tempo cansado(a), sem energia, quase todos os dias? NÃO SIM 6
f Teve dificuldade de concentrar-se ou de tomar decisões, quase todos os dias? NÃO SIM 8
g Teve, por várias vezes, pensamentos ruins como, por exemplo, pensar que seria melhor
estar morto(a) ou pensar em fazer mal a si mesmo(a) ? NÃO SIM 9
A5a Ao longo da sua vida, teve outros períodos de 2 semanas ou mais, em que se sentiu
deprimido (a) ou sem interesse pela maioria das coisas e durante os quais teve os
problemas dos quais falamos [ SINTOMAS EXPLORADOS DE A3a à A3g ]? NÃO SIM 10
b Entre esses períodos de depressão que apresentou ao longo de sua vida, alguma vez teve
um intervalo de pelo menos 2 meses em que não apresentou nenhum problema de NÃO SIM 11
depressão ou de perda de interesse ?
EPISÓDIO DEPRESSIVO
MAIOR RECORRENTE
* SE O(A) ENTREVISTADO(A) APRESENTA UM EPISÓDIO DEPRESSIVO MAIOR, COTAR AS QUESTÕES CORRESPONDENTES (A6d, A6e) NA PÁGINA 5
SIGNIFICA : IR DIRETAMENTE AO(S) QUADRO(S) DIAGNÓSTICO(S), ASSINALAR NÃO EM CADA UM E PASSAR AO MÓDULO SEGUINTE
SE O(A) ENTREVISTADO(A) APRESENTA UM EPISÓDIO DEPRESSIVO MAIOR ATUAL (A4 = SIM), EXPLORAR O SEGUINTE:
b Durante este último período de depressão, quando sentiu-se pior, perdeu a capacidade de
reagir às coisas que antes lhe agradavam ou o (a) alegravam? NÃO SIM 13
SE NÃO: Quando acontecia alguma coisa agradável, era incapaz de sentir-se melhor,
mesmo temporariamente?
Durante as duas últimas semanas, quando se sentia deprimido (a) e sem interesse pela
maioria das coisas:
A7 a Os sentimentos depressivos que tinha eram diferentes daqueles que se pode sentir quando se
perde uma pessoa querida? NÃO SIM 14
b Quase todos os dias, sentia-se, em geral, pior pela manhã ? NÃO SIM 15
c Acordava pelo menos duas horas mais cedo do que o habitual, e tinha dificuldade
para voltar a dormir, quase todos os dias? NÃO SIM 16
EPISÓDIO DEPRESSIVO
MAIOR
com Características
Melancólicas
ATUAL
NÃO EXPLORAR ESTE MÓDULO SE O(A) ENTREVISTADO(A) APRESENTA UM EPISÓDIO DEPRESSIVO MAIOR ATUAL.
B2 Ao longo desse período, sentiu-se bem durante 2 meses ou mais ? NÃO SIM 21
TRANSTORNO DISTÍMICO
ATUAL
C1 Pensou que seria melhor estar morto (a) ou desejou estar morto (a) ? NÃO SIM 1
RISCO DE SUICÍDIO
ATUAL
SE SIM, SOMAR O NÚMERO TOTAL DE PONTOS DAS QUESTÕES
COTADAS SIM DE C1 - C6 E ESPECIFICAR
O RISCO DE SUICÍDIO ATUAL COMO SE SEGUE: 1-5 pontos Baixo 1
6-9 pontos Moderado 1
≥ 10 pontos Alto 1
D1 a Alguma vez teve um período em que se sentia tão eufórico(a) ou cheio(a) de energia
que isso lhe causou problemas, ou em que as pessoas à sua volta pensaram que não
estava no seu estado habitual ? NÃO SIM 1
(NÃO CONSIDERAR PERÍODOS QUE OCORREM APENAS SOB O EFEITO DE DROGAS OU ÁLCOOL)
D2 a Alguma vez teve um período em que, por vários dias, estava tão irritável que insultava
as pessoas, gritava ou chegava até a brigar com quem não era de sua família? Você
mesmo ou alguém achou que você estava mais irritável ou hiperativo(a), comparado(a) a
outras pessoas, mesmo em situações em que isso lhe parecia justificável ? NÃO SIM 3
(NÃO CONSIDERAR OS PERÍODOS QUE OCORREM APENAS SOB O EFEITO DE DROGAS OU ÁLCOOL)
SE D2a = SIM:
b Sente-se, continuamente irritável atualmente? NÃO SIM
4
a Tinha a sensação que podia fazer coisas que os outros seriam incapazes de fazer ou que
você era alguém especialmente importante? NÃO SIM 5
b Tinha menos necessidade de dormir do que costume (por ex., sentia-se repousado(a)
com apenas poucas horas de sono) ? NÃO SIM 6
d Os pensamentos corriam tão rapidamente na sua cabeça que não conseguia acompanhá-
los ? NÃO SIM 8
e Distraía-se com tanta facilidade que a menor interrupção o fazia perder o fio daquilo
que estava fazendo ou pensando ? NÃO SIM 9
f Estava tão ativo(a) e agitado(a) que as outras pessoas se preocupavam por sua causa ? NÃO SIM 10
g Desejava tanto fazer coisas que lhe pareciam agradáveis ou tentadoras que não pensava
nos riscos ou nos problemas que isso poderia causar (gastar demais, dirigir de forma
imprudente, ter uma atividade sexual pouco habitual para você...) ? NÃO SIM 11
E1 a Alguma vez teve episódios repetidos durante os quais se sentiu subitamente muito
ansioso(a), muito desconfortável ou assustado(a), mesmo em situações em que a
maioria das pessoas não se sentiria assim ? NÃO SIM 1
E7 Durante o último mês, teve pelo menos 2 desses episódios de ansiedade, seguidos de
um medo constante de ter outro episódio ? NÃO SIM 18
Transtorno de Pânico
Atual
F2 Tem tanto medo dessas situações que na prática, evita-as, sente um intenso mal-estar
quando as enfrenta ou procura estar acompanhado(a) ao ter que enfrentá-las ? NÃO SIM 20
Agorafobia
Atual
G1 Durante o último mês, teve medo ou sentiu-se incomodado(a) por estar no centro das
atenções, teve medo de ser humilhado(a) em algumas situações sociais; por exemplo,
quando devia falar diante de um grupo de pessoas, ou comer com outras pessoas ou
em locais públicos, ou escrever quando alguém estava olhando ? NÃO SIM 1
G3 Tem tanto medo dessas situações sociais que, na prática, as evita ou sente um intenso
mal-estar quando as enfrenta ? NÃO SIM 3
FOBIA SOCIAL
(Transtorno de Ansiedade Social)
ATUAL
H2 Tentou, mas não conseguiu resistir a algumas dessas idéias, ignorá-las ou livrar-se NÃO SIM
delas ? passar a H4 2
H3 Acha que essas idéias são produto de seus próprios pensamentos e que não lhe são
impostas do exterior ? NÃO SIM 3
obsessões
H4 Durante o último mês, teve, com freqüência, a necessidade de fazer certas coisas
sem parar, sem poder impedir-se de fazê-las, como lavar as mãos muitas vezes, NÃO SIM 4
contar ou verificar as coisas sem parar, arrumá-las, colecioná-las ou fazer rituais compulsões
religiosos?
H5 Pensa que essas idéias invasivas e/ou comportamentos repetitivos são irracionais,
absurdos(as) ou exagerados(as) ? NÃO SIM 5
TRANSTORNO
OBSESSIVO-COMPULSIVO
ATUAL
TRANSTORNO DE
ESTRESSE
PÓS- TRAUMÁTICO
ATUAL
J1 Nos últimos 12 meses, em três ou mais ocasiões você bebeu pelo menos cinco
latas de cerveja ou uma garrafa de vinho ou três doses de uma bebida alcoólica NÃO SIM
forte (pinga, caipirinha, conhaque, vodka, whisky...), num período de três horas ? 1
J2 Nos últimos 12 meses:
a Constatou que precisava de quantidades cada vez maiores de álcool para obter o
mesmo efeito ? NÃO SIM 2
b Quando bebia menos, as suas mãos tremiam, transpirava ou sentia-se agitado (a) ?
Alguma vez bebeu uma dose para evitar esses problemas ou evitar uma ressaca?
NÃO SIM 3
COTAR “SIM”, SE RESPOSTA “SIM” NUM CASO OU NO OUTRO
c Quando começava a beber, com frequência bebia mais do que pretendia ? NÃO SIM 4
d Tentou, mas não conseguiu diminuir seu consumo de álcool ou parar de beber ? NÃO SIM 5
e Nos dias em que bebia, passava muito tempo procurando bebida, bebendo ou se
recuperando dos efeitos do álcool ? NÃO SIM 6
f Reduziu suas atividades (lazer, trabalho, cotidianas) ou passou menos tempo com
os amigos ou a família por causa da bebida ? NÃO SIM 7
g Continuou a beber mesmo sabendo que isso lhe causava problemas de saúde ou
problemas psicológicos? NÃO SIM 8
DEPENDÊNCIA DE
ÁLCOOL
ATUAL
a Ficou embriagado ou de “ressaca” várias vezes, quando tinha coisas para fazer no
trabalho (/ na escola) ou em casa ? Isso lhe causou problemas? NÃO SIM 9
COTAR "SIM" SOMENTE SE A EMBRIAGUEZ / RESSACA CAUSOU PROBLEMAS
b Por várias vezes esteve sob o efeito do álcool em situações em que isso era
fisicamente arriscado como dirigir, utilizar uma máquina ou um instrumento NÃO SIM 10
perigoso... ?
c Por várias vezes teve problemas legais como uma interpelação ou uma condenação
ou uma detenção porque tinha bebido? NÃO SIM 11
d Continuou a beber mesmo sabendo que a bebida lhe causava problemas com seus
familiares ou com outras pessoas ? NÃO SIM 12
ABUSO DE ÁLCOOL
ATUAL
K1 Agora, vou lhe mostrar / ler (MOSTRAR A LISTA DAS SUBSTÂNCIAS / LER A LISTA ABAIXO)
uma lista de drogas e de medicamentos e gostaria que me dissesse se, durante os últimos
12 meses, usou várias vezes uma destas substâncias para se sentir melhor, para mudar o
seu estado de humor ou para ficar “ de cabeça feita / chapado(a)”? NÃO SIM
ESPECIFICAR A(S) SUBSTÂNCIA (S) A SER(EM) EXPLORADA(S) SEGUNDO OS CRITÉRIOS ABAIXO INDICADOS:
f Reduziu as suas atividades (lazer, trabalho, cotidianas) ou passou menos tempo com os
amigos ou a família por causa da(s) droga(s) ? NÃO SIM 6
a Por várias vezes ficou intoxicado ou “ de cabeça feita / chapado(a)” com [SUBSTÂNCIA
OU A CLASSE DE SUBSTÂNCIAS SELECCIONADA], quando tinha coisas para fazer no
trabalho (/ na escola) ou em casa ? Isso lhe causou problemas? NÃO SIM 8
COTAR "SIM" SOMENTE SE A INTOXICAÇÃO CAUSOU PROBLEMAS
c Por várias vezes teve problemas legais como uma interpelação ou uma condenação ou
uma detenção porque tinha usado [SUBSTÂNCIA OU A CLASSE DE SUBSTÂNCIAS NÃO SIM 10
SELECCIONADA]?
L2a Alguma vez acreditou que alguém podia ler ou ouvir os seus pensamentos ou que
você podia ler ou ouvir os pensamentos de outra (s) pessoa (s) ? NÃO SIM 3
L3a Alguma vez acreditou que alguém ou alguma força exterior colocava, dentro da
sua cabeça, pensamentos estranhos que não eram os seus ou o(a) fazia agir de uma
maneira diferente do seu jeito habitual ? Alguma vez acreditou que estava NÃO SIM SIM 5
possuído(a) ?
L4a Alguma vez acreditou que estava recebendo mensagens especiais através da
televisão, do rádio ou do jornal ou teve a impressão de que alguém que não
conhecia pessoalmente estava particularmente interessado em você? NÃO SIM SIM 7
L5a Alguma vez teve idéias que os seus familiares ou amigos achavam estranhas ou
fora da realidade e que eles não compartilhavam com você ? NÃO SIM SIM 9
COTAR “SIM” APENAS SE O(A) ENTREVISTADO(A) APRESENTA CLARAMENTE IDÉIAS
DELIRANTES HIPOCONDRÍACAS OU DE POSSESSÃO, DE CULPA , DE RUÍNA, DE
GRANDEZA OU OUTRAS NÃO EXPLORADAS PELAS QUESTÕES DE L1 A L4
b SE SIM : Atualmente eles acham suas idéias estranhas ? NÃO SIM SIM 10
L6a Alguma vez ouviu coisas que outras pessoas não podiam ouvir, como, por
exemplo, vozes? NÃO SIM 11
COTAR “SIM” “BIZARRO” UNICAMENTE SE O(A) ENTREVISTADO(A) RESPONDE SIM
À QUESTÃO: Estas vozes comentavam os seus pensamentos ou atos ou ouvia duas
ou mais vozes falando entre elas? SIM
b SE SIM : Ouviu essas coisas/ vozes no último mês? NÃO SIM SIM 12
L8a
b Nos últimos 3 meses, qual foi seu peso mais baixo ? |__|__|__| kg
M3 Teve medo de ganhar peso ou de engordar demais, mesmo estando abaixo do seu
peso normal ? NÃO SIM 3
M4a Achou que era muito gordo(a) ou pensou que uma parte do seu corpo era muito
gorda ? NÃO SIM 4
b Sua opinião sobre si mesmo(a) ou a sua auto-estima foram muito influenciadas pelo
seu peso ou por suas formas corporais ? NÃO SIM 5
c Achou que o seu peso era normal ou até excessivo ? NÃO SIM 6
M6 APENAS PARA AS MULHERES: Nos últimos três meses sua menstruação não veio
quando normalmente deveria ter vindo ( na ausência de uma gravidez) ? NÃO SIM 7
ANOREXIA NERVOSA
ATUAL
Os limites de peso acima correspondem a uma redução de 15% em relação ao peso normal, segundo o gênero, como
requerido pelo DSM-IV. Essa tabela reflete pesos 15% menores que o limite inferior do intervalo da distribuição normal
da Tabela de Peso da Metropolitan Life Insurance.
N4 Para evitar engordar depois das crises de “comer descontroladamente”, faz coisas
como provocar o vômito, dietas rigorosas, praticar exercícios físicos importantes,
tomar laxantes, diuréticos ou medicamentos para tirar a fome ? NÃO SIM 11
N5 Sua opinião sobre si mesmo(a) ou a sua auto-estima são muito influenciadas pelo
seu peso ou pelas suas formas corporais ? NÃO SIM 12
BULIMIA NERVOSA
ATUAL
ANOREXIA NERVOSA
tipo Compulsão Periódica / Purgativa
ATUAL
O2 Tem dificuldade em controlar essas preocupações (/ essa ansiedade) ou ela (s) o(a)
impede(m) de se concentrar no que tem que fazer? NÃO SIM 4
NÃO SIM 4
a Sentia –se agitado(a), tenso(a), com os nervos à flor da pele?
f Tinha problemas de sono (dificuldade de pegar no sono, acordar no meio da noite NÃO SIM 9
ou muito cedo, dormir demais)?
TRANSTORNO DE
ANSIEDADE
GENERALIZADA ATUAL
b Fez coisas ilegais (mesmo que não tenha sido preso/a), como destruir a propriedade
alheia, roubar, vender droga ou cometer um crime? NÃO SIM 8
c Freqüentemente foi violento(a) fisicamente, inclusive com seu(sua) companheiro (a) NÃO SIM 9
ou seus filhos ?
f Não sentiu nenhuma culpa depois de ter mentido, ferido, maltratado ou roubado
alguém, ou destruído a propriedade alheia? NÃO SIM 12
TRANSTORNO DA
PERSONALIDADE
ANTI-SOCIAL
VIDA INTEIRA
Traduções M.I.N.I. 4.4 e versões anteriores M.I.N.I. 4.6/5.0, M.I.N.I. Plus 4.6/5.0,
M.I.N.I. Screen 5.0:
Afrikaans R. Emsley
Alemão I. van Denffer, M. Ackenheil, R. Dietz-Bauer G. Stotz, R. Dietz-Bauer, M. Ackenheil
Árabe O. Osman, E. Al-Radi
Basco Em preparação
Bengali H. Banerjee, A. Banerjee
Búlgaro L.G. Hranov
Catalão Em preparação
Checo P. Zvolsky
Chinês L. Carroll, K-d Juang
Croata Em preparação
Dinamarquês P. Bech P. Bech, T. Scütze
Esloveno M. Kocmur M. Kocmur
Espanhol L. Ferrando, J. Bobes-Garcia, J. Gilbert-Rahola, Y. Lecrubier L. Ferrando, L. Franco-Alfonso, M. Soto, J. Bobes-
Garcia, O. Soto, L. Franco, G, Heinze
Estonian J. Shlik, A. Aluoja, E. Kihl
Farsi/Persa K. Khooshabi, A. Zomorodi
Finlandês M. Heikkinen, M. Lijeström, O. Tuominen M. Heikkinen, M. Lijeström, O. Tuominen
Francês Y. Lecrubier, E. Weiller, P. Amorim, L. Bonora, J.P. Lepine Y. Lecrubier, E. Weiller, P. Amorim, T. Hergueta
Grego S. Beratis T. Calligas, S. Beratis
Gujarati M. Patel, B. Patel
Hebreu J. Zohar, Y. Sasson R. Barda, I. Levinson
Hindi C. Mittal, K. Batra, S. Gambhir
Holandês/ Flamenco I.Van Vliet, H. Leroy, H. van Megen E. Griez, K. Shruers, T. Overbeek, K. Demyttenaere
O desenvolvimento e a validação do M..I.N.I. foram possíveis graças, em parte, a fundos cedidos pel os laboratórios SmithKline Beecham e pela Comissão
Européia Os autores agradecem a Dra Pauline Pawers por suas contribuições nos módulos Anorexia e Bulimia Nervosa.
- São mantidos os módulos identificados por letras. O espaço para a cotação dos
principais critérios do transtorno a ser avaliado mantém-se no quadro com fundo
acinzentado.
- Os quadros diagnósticos, que apontam se os critérios foram ou não
preenchidos, encontram-se em negrito ao final de cada Seção (módulo).
- As respostas com setas sobrepostas foram substituídas pelas seguintes
sinalizações: N e S. E indicam que você deverá ir para um critério ou seção
seguinte.
- É importante relembrar que todas as perguntas devem ser cotadas, mediante
asseguramento de que todos os critérios apresentados (termos formulados) nas questões
foram considerados pelo(a) entrevistador(a) e pelo(a) entrevistado(a) em sua resposta.
- Caso os critérios principais para uma determinada Seção não sejam
preenchidos (→ N), lembre-se de marcar o resultado ao final, na célula em negrito,
antes de passar para a próxima seção.
A C E4.f N S I3.e N S
A1 N S C1 N S E4.g N S I3.f N S
A2 N S C2 N S E4.h N S →N S
→N S C3 N S E4.i N S I4.a N S
A3.a N S C4 N S E4.j N S I4.b N S
A3.b N S C5 N S E4.k N S I4.c N S
A3.c N S C6 N S E4.l N S I4.d N S
A3.d N S C N S E4.m N S I4.e N S
A3.e N S Ligeiro E5 N S →N S
A3.f N S Médio E6 N S I5 N S
A3.g N S Elevado E7 N S I N S
A4 N S D F J
A – (A) N S D1.a N S F1 N S J1 →N S
A5.a →N S D1.b N S F2 N S J2.a N S
A5.b N S D2.a N S E N S J2.b N S
A – (P) N S D2.b N S E com F N S J2.c N S
A’ →N S F N S J2.d N S
A6.a N S D3.a N S G J2.e N S
A6.b N S D3.b N S G1 →N S J2.f N S
→N S D3.c N S G2 →N S J2.g N S
A7.a N S D3.d N S G3 →N S J2(min 3) N S
A7.b N S D3.e N S G4 N S N →S
A7.c N S D3.f N S G N S J3.a N S
A7.d N S D3.g N S H J3.b N S
A7.e N S →N S H1 N S J3.c N S
A7.f N S D4 N S H2 N S J3.d N S
A’ N S D- Hipo N S H3 N S J3(min 1) N S
B Atual Passado H4 N S K
B1 →N S D- Mani N S →N S K1 →N S
B2 N →S Atual Passado H5 →N S Subst. Consumidas:
B3.a N S E H6 N S EST N S
B3.b N S E1 N S H N S COC N S
B3.c N S E2 N S I OPI N S
B3.d N S E3 N S I1 →N S ALU N S
B3.e N S E4.a N S I2 →N S SOL N S
B3.f N S E4.b N S I3.a N S CAN N S
→N S E4.c N S I3.b N S SED N S
B4 →N S E4.d N S I3.c N S DIV N S
B-(A) N S E4.e N S I3.d N S Cont. a seguir */**
*Seção K - Especificar a(s) substância(s) mais consumida(s): ____________________
_____________________________________________________________________.
**Seção K - Especificar a(s) droga(s) a serem exploradas segundo os critérios abaixo
indicados:
Se há consumo de várias substâncias (ao mesmo tempo ou seqüencialmente) [ ].
Versão Clínica
SCID - I
Autores:
Michael B. First
Robert L. Spitzer
Miriam Gibbon
Janet B. W. Williams
SCID - I
VERSÃO CLÍNICA
Livro de Administração
A. EPISÓDIOS DE HUMOR
Agora eu vou lhe fazer mais algumas perguntas NOTA: Critério B (isto é., não preenche
sobre o seu humor. critérios para um Episódio Misto) foi omitido
da SCID.
Se nem A1 ou A2 for codificado como “+” durante o mês atual, avalie Episódio Depressivo Maior, perguntando as
questões A1 e A2 novamente, procurando por episódios ao longo da vida, e começando com “Você já teve…”
SE PELO MENOS UM PERÍODO DEPRESSIVO PASSADO: Você já esteve mais do que uma vez assim? Qual desses
período foi o pior?
Se nem A1 ou A2 já foi codificado como “+”, vá para A16, pág. 08 (Episódio Maníaco).
…você perdeu ou ganhou peso? (Quanto? Você (3) perda ou ganho significativo de peso sem
A3 estava tentando emagrecer?)
? - + A3
estar em dieta (por ex., mais de 5% do peso
corporal em 1 mês), ou diminuição ou
SE NÃO: Como estava o seu apetite? aumento do apetite quase todos os dias.
(E em comparação ao seu apetite Nota: Em crianças, considerar falha em
habitual? Você teve que se forçar a apresentar os ganhos de peso esperados.
comer? Comia (mais/menos) que o
seu normal? Isso ocorria quase todos
os dias?)
…como estava o seu sono? (Dificuldade em (4) insônia ou hipersonia quase todos os dias
A4 pegar no sono, despertar frequente, dificuldade
? - + A4
em se manter dormindo, acordar cedo demais,
…você estava tão agitado ou impaciente que era (5) agitação ou retardo psicomotor quase todos
A5 incapaz de ficar quieto? (Era tão intenso que as
? - + A5
os dias (observáveis por outros, não
pessoas percebiam? O que elas percebiam? Isso meramente sensações subjetivas de
ocorria quase todos os dias?) inquietação ou de estar mais lento)
…como estava a sua disposição? (Cansado o (6) fadiga ou perda de energia quase todos os
A6 tempo todo? Quase todos os dias?
? - + A6
dias
…como você se sentia sobre você mesmo? (7) sentimento de inutilidade ou culpa excessiva
A7 (Inútil? Quase todos os dias?)
? - + A7
ou inadequada (que pode ser delirante),
quase todos os dias (não meramente auto-
SE NÃO: E quanto a se sentir recriminação ou culpa por estar doente)
culpado a respeito de coisas que
você fez ou deixou de fazer? (Quase NOTA: CODIFIQUE COMO “-” SE APENAS
todos os dias?) BAIXA AUTO-ESTIMA.
…as coisas estavam tão ruins que você pensava (9) pensamentos recorrentes de morte (não
A9 muito na morte, ou que seria melhor morrer? E
? - + A9
apenas medo de morrer), ideação suicida
quanto a pensar em se matar? recorrente sem um plano específico,
tentativa de suicídio ou plano específico
SE SIM: Você fez alguma coisa para cometer suicídio
para se matar?
Se A10 for codificado como “-” (isto é, menos que cinco são codificados como “+”) pergunte o seguinte se não souber:
Já houve outras vezes em que você estava deprimido e teve alguns destes sintomas sobre os quais acabamos de conversar?
Se “sim”, volte para A1, pág. 04, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A16, pág. 08 (Episódio Maníaco).
Se A11 for codificado como “-” (isto é, os sintomas não são clinicamente significativos) pergunte o seguinte, se ainda não
souber:
Já houve outras vezes em que você estava deprimido e isso atrapalhou sua vida?
Se “sim”, volte para A1, pág. 04, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A16, pág. 08 (Episódio Maníaco).
Um pouco antes disso começar, você estava D. Os sintomas não se devem aos efeitos
A12 fisicamente doente?
? - + A12
fisiológicos diretos de uma substância (por
ex., droga de abuso ou medicamento) ou de
Um pouco antes disso começar, você estava uma condição médica geral (por ex.,
tomando algum remédio? hipotiroidismo).
Já houve outras vezes em que você estava deprimido e isso não era por causa de [CONDIÇÃO MÉDICA GERAL / USO
DE SUBSTÂNCIA]?
Se “sim”, volte para A1, pág. 04, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A16, pág. 08 (Episódio Maníaco).
SE NÃO SOUBER: Isso começou logo após E. Os sintomas não são melhor explicados por
A13 alguém que lhe era próximo Ter morrido?
? - +
Luto, ou seja, após a morte de um ente
querido, os sintomas persistem por mais de
Se A13 for codificado como “-” (isto é, o transtorno de humor é melhor explicado por Luto), pergunte o seguinte:
Já houve outras vezes em que você estava deprimido e isso não era devido à perda de um ente querido?
Se “sim”, volte para A1, pág. 04, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A16, pág. 08 (Episódio Maníaco).
Por quantas vezes diferentes você esteve Número total de Episódios Depressivos
A15 [deprimido / PALAVRAS DO PACIENTE] Maiores, incluindo o atual (CODIFIQUE 99 se A15
quase todos os dias, por pelo menos duas muito numerosos ou se desconhecido)
semanas e teve vários dos sintomas que você
descreveu, tais como [SINTOMAS DO PIOR
EPISÓDIO]?
Se A16 for codificado como “-” (isto é, nunca houve qualquer episódio de humor elevado ou irritável), vá para A45, pág.
15 (Transtorno Distímico)
Quanto tempo durou? (Pelo menos 1 semana? …durando pelo menos 1 semana (ou qualquer
A17 Você teve que ser internado?) duração, se a hospitalização é necessária).
? - + A17
Se A17 for codificado como “-” (isto é, duração menor que uma semana), vá para A30, pág. 12 (Episódio
Hipomaníaco).
…você precisava de menos sono do que o (2) necessidade de sono diminuída (por ex.,
A19 habitual?
? - + A19
sente-se repousado depois de apenas 3 horas
de sono)
SE SIM: Ainda assim se sentia
descansado?
…você estava mais falante do que o normal? (3) mais falante do que o habitual ou pressão
A20 (As pessoas tinham dificuldade de interromper
? - + A20
por falar
ou entender você? As pessoas tinham
dificuldades de dizer uma palavra?)
…os seus pensamentos passavam rápido pela (4) fuga de idéias ou experiência subjetiva de
A21 sua cabeça?
? - + A21
que os pensamentos estão alterados
…você se distraía facilmente com as coisas à (5) distratibilidade (isto é, a atenção é desviada
A22 sua volta ou tinha dificuldades em se
? - + A22
com excessiva facilidade para estímulos
concentrar? externos insignificantes ou irrelevantes)
…como você passava o seu tempo? (Trabalho, (6) aumento da atividade dirigida a objetivos
A23 amigos, passatempos? Você estava tão ativo que
? - + A23
(socialmente, no trabalho, na escola ou
seus amigos ou familiares ficaram preocupados sexualmente) ou agitação psicomotora
com você?)
Se A25 for codificado como “-” (isto é, menos que 3 são codificados como “+”), pergunte o seguinte:
Já houve outras vezes em que você estava [eufórico/irritado / PALAVRAS DO PACIENTE] e teve algum destes sintomas
sobre os quais acabamos de conversar?
Se “sim”, volte para A16, pág. 08, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A45, pág. 15 (Transtorno Distímico).
Se A26 for codificado como “-” (isto é, não suficientemente grave), pergunte o seguinte:
Já houve outras vezes em que você estava [eufórico/irritado / PALAVRAS DO PACIENTE] e teve problemas com as
pessoas ou foi hospitalizado?
Se “sim”, volte para A16, pág. 08, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A39, pág. 13 (Critério C para Episódio Hipomaníaco).
Um pouco antes disso começar, você estava E. Os sintomas não se devem aos efeitos
A27 fisicamente doente?
? - + A27
fisiológicos diretos de uma substância (por
ex., droga de abuso ou medicamento) ou de
Um pouco antes disso começar, você estava uma condição médica geral.
tomando algum remédio?
Nota: Episódios maniatiformes que são
claramente causados por tratamento
SE SIM: Houve alguma mudança na
antidepressivo somático (por ex., medicação,
quantidade que você estava tomando?
ECT, fototerapia) não devem ser incluídos no
diagnóstico de Transtorno Bipolar I, e sim
Um pouco antes disso começar, você estava
Transtornos de Humor induzidos por
bebendo ou usando alguma droga?
Substância.
Se houver alguma indicação de que a mania Condições médicas gerais etiologicamente
possa ser secundária (isto é, devido aos relacionadas com episódios maníacos incluem
efeitos fisiológicos diretos de uma condição doença neurológica degenerativa (por ex., doença
médica geral ou substância), vá para pág. 18 e de Huntington, esclerose múltipla), doença
retorne aqui para codificar como “-” ou “+”. cerebrovascular (por ex., AVC), condições
metabólicas (por ex., deficiência de vitamina B12,
doença de Wilson), condições endócrinas (por
ex., hipertireoidismo), infecções virais ou outras,
e certos tipos de câncer (por ex., neoplasias
cerebrais).
Substâncias etiologicamente relacionadas com
Se A27 for codificado como “-” (isto é, a mania é devido a uma substância ou condição médica geral), pergunte o seguinte:
Já houve outras vezes em que você estava [eufórico/irritado / PALAVRAS DO PACIENTE] e não estava [fisicamente
doente / tomando remédios / usando SUBSTÂNCIA]?
Se “sim”, volte para A16, pág. 08, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A45, pág. 15 (Transtorno Distímico).
Por quantas vezes diferentes você esteve Número total de Episódios Maníacos, incluindo
A29 [EUFÓRICO / PALAVRAS DO PACIENTE] o atual (CODIFIQUE 99 se muito numerosos ou A29
e teve [SINTOMAS MANÍACOS desconhecido)
RECONHECIDOS] por pelo menos 1 semana
(ou foi internado)?
Se A30 for codificado como “-” (isto é, nunca houve qualquer período de humor elevado ou irritável durando pelo menos 4
dias), vá para A45, pág. 15 (Transtorno Distímico)
…você precisava de menos sono do que o (2) necessidade de sono diminuída (por ex.,
A32 habitual?
? - + A32
sente-se repousado depois de apenas 3 horas
de sono)
SE SIM: Ainda assim se sentia
descansado?
…você estava mais falante do que o normal? (3) mais falante do que o habitual ou pressão
A33 (As pessoas tinham dificuldade de interromper
? - + A33
por falar
ou entender você? As pessoas tinham
dificuldades de dizer uma palavra?)
…os seus pensamentos passavam rápido pela (4) fuga de idéias ou experiência subjetiva de
A34 sua cabeça?
? - + A34
que os pensamentos estão alterados
…você se distraía facilmente com as coisas à (5) distratibilidade (isto é, a atenção é desviada
A35 sua volta ou tinha dificuldades em se concentrar?
? - + A35
com excessiva facilidade para estímulos
externos insignificantes ou irrelevantes)
…como você passava o seu tempo? (Trabalho, (6) aumento da atividade dirigida a objetivos
A36 amigos, passatempos? Você estava tão ativo que
? - + A36
(socialmente, no trabalho, na escola ou
seus amigos ou familiares ficavam preocupados sexualmente) ou agitação psicomotora
com você?)
…você fez alguma coisa que poderia ter causado (7) envolvimento excessivo em atividades
A37 problemas para você ou para sua família?
? - + A37
prazerosas com um alto potencial para
(Comprar coisas das quais não precisava? conseqüências dolorosas (por ex.,
Algum comportamento sexual que não era envolvimento em surtos incontidos de
habitual para você? Dirigir de maneira compras, indiscrições sexuais ou
imprudente?) investimentos financeiros tolos)
Se A38 for codificado como “-” (isto é, menos que 3 são codificados como “+”), pergunte o seguinte:
Já houve outras vezes em que você estava [eufórico/irritado / PALAVRAS DO PACIENTE] e teve alguns destes sintomas
sobre os quais acabamos de conversar?
Se “sim”, volte para A30, pág. 12, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A45, pág. 15 (Transtorno Distímico).
SE NÃO SOUBER: Isto é muito diferente do C. O episódio está associado com uma
A39 jeito que você costuma ser? (Diferente como?
? - + A39
inequívoca alteração no funcionamento, que
No trabalho? Com os amigos?) não é característica da pessoa quando
assintomática.
Se A39 for codificado como “-” (isto é, caracteristicamente “hipomaníaco”), pergunte o seguinte:
Já houve outras vezes em que você estava [eufórico/irritado / PALAVRAS DO PACIENTE] e estava realmente diferente do
jeito que você costuma ser?
Se “sim”, volte para A30, pág. 12, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A45, pág. 15 (Transtorno Distímico).
Se A40 for codificado como “-” (isto é, não observável pelos outros), pergunte o seguinte:
Já houve outras vezes em que você estava [eufórico/irritado / PALAVRAS DO PACIENTE] e as outras pessoas notavam a
mudança no jeito que você estava agindo?
Se “sim”, volte para A30, pág. 12, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A45, pág. 15 (Transtorno Distímico).
SE NÃO SOUBER: Naquela vez, você teve E. O episódio não é suficientemente severo
A41 sérios problemas em casa ou no trabalho (escola)
? - + A41
para causar prejuízo acentuado no
por que você estava [SINTOMAS] ou teve que funcionamento social ou ocupacional, ou
ser internado? para exigir a hospitalização, nem existem
aspectos psicóticos.
Se A41 for codificado como “-” (isto é, suficientemente severo para causar prejuízo acentuado), volte para A26, pág. 10,
codifique como “+” para aquele item, e continue com A27, pág. 11.
Um pouco antes disso começar, você estava F. Os sintomas não se devem aos efeitos
A42 fisicamente doente?
? - + A42
fisiológicos diretos de uma substância (por
ex., droga de abuso ou medicamento) ou de
Um pouco antes disso começar, você estava uma condição médica geral.
tomando algum remédio?
Nota: Episódios com características
SE SIM: Houve alguma mudança hipomaníacas que são claramente causados por
na quantidade que você estava tomando? tratamento antidepressivo somático (p.ex.,
medicação, ECT, fototerapia) não devem ser
Um pouco antes disso começar, você estava incluídos no diagnóstico de Transtorno Bipolar
bebendo ou usando alguma droga? II, e sim Transtornos de Humor induzidos por
Substância.
Se houver alguma indicação de que a hipomania
possa ser secundária (isto é, devido aos Consulte a lista de condições médicas gerais e
efeitos fisiológicos diretos de uma condição substâncias possivelmente etiológicas incluída
médica geral ou substância), vá para pág. 18 e no item A27 (pág. 11).
retorne aqui para codificar como “-” ou “+”.
Se A42 for codificado como “-” (isto é, a hipomania é devido a uma substância ou condição médica geral), pergunte o
seguinte:
Já houve outras vezes em que você estava [eufórico/irritado / PALAVRAS DO PACIENTE] e não estava [fisicamente
doente / tomando remédios / usando SUBSTÂNCIA]?
Se “sim”, volte para A30, pág. 12, e pergunte sobre aquele episódio.
Nos últimos dois anos, você se sentiu A. Humor deprimido na maior parte do dia, na
A45 incomodado por humor deprimido, a maior parte
? - + A45
maioria dos dias, indicado por relato
dos dias, mais dias presentes do que ausentes? subjetivo ou observação feita por outros,
(Mais que a metade do tempo?) por pelo menos 2 anos. Nota: Em crianças e
adolescentes, o humor pode ser irritável, e a
SE SIM: Como era isso? duração deve ser de no mínimo 1 ano.
Se A45 for codificado como “-” (isto é, sem humor depressivo crônico…), vá para B1, pág. 23 (Sintomas Psicóticos e
Associados).
Se A52 for codificado como “-” (isto é, menos que dois sintomas são “+”), vá para B1, pág. 23 (Sintomas Psicóticos e
Associados).
Durante este período de depressão de longa C. Durante o período de 2 anos (1 ano, para
A53 duração, qual o período mais longo em que você
? - + A53
crianças ou adolescentes) da perturbação,
se sentiu bem? (SEM SINTOMAS jamais a pessoa esteve sem os sintomas dos
DISTÍMICOS) Critérios A e B por um período maior que 2
meses.
Se A53 for codificado como “-” (isto é, mais que dois meses sem sintomas), vá para B1, pág. 23 (Sintomas Psicóticos e
Associados).
Há quanto tempo você vem se sentindo assim? Idade em que se iniciou o Transtorno Distímico
A54 (Quando isso começou?) atual (CODIFIQUE 99 SE DESCONHECIDA) A54
________
SE NÃO SOUBER: Isto começou gradualmente D. Ausência de Episódio Depressivo Maior
A55 ou com um período significativo de depressão?
? - + A55
durante os primeiros 2 anos de perturbação
(1 ano para crianças e adolescentes); isto é, a
perturbação não é melhor explicada por um
Transtorno Depressivo Maior crônico ou
Transtorno Depressivo Maior, Em
Remissão Parcial.
Se A55 for codificado como “-” (isto é, houve Episódio Depressivo Maior durante os 2 primeiros anos), vá para B1, pág.
23 (Sintomas Psicóticos e Associados).
Se A56 for codificado como “-” (isto é, houve Episódios Maníaco, Misto ou Hipomaníaco passados ou preenchem-se
critérios para Transtorno Ciclotímico), vá para B1, pág. 23 (Sintomas Psicóticos e Associados).
Se A57 for codificado como “-” (isto é, ocorre durante um Transtorno Psicótico), vá para B1, pág. 23 (Sintomas
Psicóticos e Associados).
Um pouco antes disso começar, você estava G. Os sintomas não se devem aos efeitos
A58 fisicamente doente?
? - + A58
fisiológicos diretos de uma substância (por
ex., droga de abuso ou medicamento) ou de
Um pouco antes disso começar, você estava uma condição médica geral.
tomando algum remédio?
Condições médicas gerais etiologicamente
SE SIM: Houve alguma mudança relacionadas com distimia incluem doença
na quantidade que você estava tomando? neurológica degenerativa (por ex., mal de
Parkinson), doença cerebrovascular (por ex.,
Um pouco antes disso começar, você estava AVC), condições metabólicas (por ex.,
bebendo ou usando alguma droga? deficiência de vitamina B12), condições
endócrinas (por ex., hiper- e hipotireoidismo,
hiper- e hipoadrenalismo), infecções virais ou
outras (por ex., hepatite, mononucleose, HIV), e
certos tipos de câncer (por ex., carcinoma de
pâncreas)
Se A58 for codificado como “-” (isto é, devido a uma condição médica geral crônica ou uso crônico de substância), vá para
B1, pág. 23 (Sintomas Psicóticos e Associados).
Se A59 for codificado como “-” (isto é, clinicamente não significativo), vá para B1, pág. 23 (Sintomas Psicóticos e
Associados).
CRITÉRIOS A, B, C, D, E, F, G e H SÃO
A60 CODIFICADOS COMO “+” (FAÇA O
? - + A60
DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO
DISTÍMICO)
Se os sintomas de humor não são associados cronologicamente com uma condição médica geral, vá para A65, pág. 20
(Transtorno de Humor Induzido por Substância).
Você acha que seus [SINTOMAS DE B/C. Existem evidências, a partir da história,
A62 HUMOR] estavam de alguma forma
? - + A62
do exame físico ou de achados
relacionadas a sua [CONDIÇÃO MÉDICA laboratoriais, de que a perturbação é a
GERAL COMÓRBIDA]? conseqüência fisiológica direta de uma
condição médica geral, e a perturbação
SE SIM: Conte-me como. não é melhor explicada por outro
transtorno mental (por ex.,
Os [SINTOMAS DE HUMOR] começaram ou Transtorno de Ajustamento com
pioraram imediatamente após a [CONDIÇÃO Humor Deprimido em resposta ao
MÉDICA GERAL COMÓRBIDA] ter estresse de ter uma condição médica
começado? geral).
SE SIM E A CONDIÇÃO
MÉDICA GERAL FOI
RESOLVIDA: Os [SINTOMAS
DE HUMOR] melhoraram após a
[CONDIÇÃO MÉDICA GERAL
Se A62 for codificado como “-” (isto é, não há condição médica geral etiológica), vá para A65, pág. 20 (Transtorno de
Humor Induzido por substância).
Se sintomas de humor não são cronologicamente associados com uso de substância, retorne para que o episódio seja
avaliado:
A12 para Episódio Depressivo maior (pág. 06)
A27 para Episódio Maníaco (pág. 11)
A42 para Episódio Hipomaníaco (pág. 14)
A58 para Transtorno Distímico (pág. 17)
D11 para Outros Transtornos Bipolares (pág. 41)
D18 para Transtorno Depressivo SOE (pág. 43)
Se sintomas de humor não são cronologicamente associados com uso de substância, retorne para que o episódio seja
avaliado:
A12 para Episódio Depressivo maior (pág. 06)
A27 para Episódio Maníaco (pág. 11)
A42 para Episódio Hipomaníaco (pág. 14)
A58 para Transtorno Distímico (pág. 17)
D11 para Outros Transtornos Bipolares (pág. 41)
D18 para Transtorno Depressivo SOE (pág. 43)
Você acha que [SINTOMAS DE HUMOR] C. A perturbação não é melhor explicada por um
A67 estão de alguma forma relacionados ao uso de
? - + A67
Transtorno de Humor não induzido por
[SUBSTÂNCIA]? substância. As evidências de que os sintomas
são melhor explicados por um Transtorno de
SE SIM: Conte-me como. Humor não induzido por substância podem
incluir as seguintes características:
PERGUNTE QUALQUER DAS SEGUINTES
QUESTÕES SE NECESSÁRIO PARA
DESCARTAR UMA ETIOLOGIA NÃO
RELACIONADA À SUBSTÂNCIA.
SE NÃO SOUBER: O que veio primeiro, o uso (1) os sintomas precedem o início do uso da
[SUBSTÂNCIA] ou os [SINTOMAS DE substância (ou do medicamento)
HUMOR]?
Se A67 for codificado como “-” (isto é, a perturbação é melhor explicada por um Transtorno de Humor não induzido por
substância), retorne para que o episódio seja avaliado:
A12 para Episódio Depressivo maior (pág. 06)
A27 para Episódio Maníaco (pág. 11)
A42 para Episódio Hipomaníaco (pág. 14)
A58 para Transtorno Distímico (pág. 17)
D11 para Outros Transtornos Bipolares (pág. 41)
D18 para Transtorno Depressivo SOE (pág. 43)
PARA CADA SINTOMA PSICÓTICO, DESCREVA NA FOLHA DE RESPOSTA O CONTEÚDO ATUAL E INDIQUE A
ÉPOCA DURANTE A QUAL O SINTOMA ESTEVE PRESENTE.
Já lhe pareceu que as pessoas estavam falando a Delírios de referência, isto é, eventos,
B1 seu respeito, ou que o observavam de maneira objetos ou outras pessoas no ambiente do
? - + B1
especial? indivíduo, tem um significado particular ou
incomum que é claramente injustificado.
SE SIM: Você estava convencido de que elas
estavam falando a seu respeito, ou você achou
que poderia ter sido sua imaginação?
E quanto a existir alguém se esforçando para lhe Delírios persecutórios, isto é, o indivíduo
B2 causar problemas, ou tentando prejudicar você? (ou o seu grupo) está sendo atacado,
? - + B2
incomodado, prejudicado, perseguido ou sendo
objeto de uma conspiração.
Você já achou que era especialmente importante Delírios de grandiosidade, isto é, o conteúdo
B3 de alguma maneira, ou que teria poderes de fazer envolve poder, conhecimento ou importância
? - + B3
coisas que as outras pessoas não poderiam exagerados, ou um relacionamento especial com
fazer? uma divindade ou uma pessoa famosa.
Você já sentiu que algo estava muito errado com Delírios somáticos, isto é, o conteúdo
B4 sua saúde física, mesmo após seu médico ter envolve uma mudança ou um distúrbio na
? - + B4
dito que não havia nada de errado… como ter aparência ou funcionamento corporal.
câncer ou outra doença grave?
(Você já teve alguma experiência religiosa Outros delírios, isto é, religiosos, de ciúmes,
B5 incomum?) de culpa, de controle, irradiação do pensamento,
? - +
inserção e roubo do pensamento.
(Você já achou que tinha cometido um crime ou
feito alguma coisa terrível pela qual deveria ser
punido?)
ALUCINAÇÕES
Percepções sensoriais que apresentam a
sensação de realidade de uma percepção
verdadeira, mas que ocorrem sem estimulação
externa do órgão sensorial relevante.
Você já escutou coisas que as outras pessoas Alucinações auditivas quando totalmente
B6 não podiam ouvir, como barulhos, ou vozes de acordado e escutadas dentro ou fora da cabeça.
? - + B6
pessoas cochichando ou conversando?
E quanto a sensações estranhas no seu corpo ou Alucinações táteis, por exemplo, eletricidade.
B8 na sua pele?
? - + B8
E quanto a sentir o cheiro ou o gosto de coisas Outras alucinações, por exemplo, gustativa,
B9 que outras pessoas não poderiam sentir? olfativa.
? - + B9
Se nenhum sintoma psicótico do Módulo B jamais esteve presente, vá para o Módulo D, pág. 38.
Sintomas psicóticos ocorrem em outros momentos que não durante Episódios Depressivo Maior,
C1 Maníaco e Misto.
? - + C1
A seguinte questão pode ser perguntada para esclarecimento: SE UM EPISÓDIO
DEPRESSIVO MAIOR, MANÍACO OU MISTO JÁ ESTEVE PRESENTE: Já houve algum
período em que você teve [SINTOMAS PSICÓTICOS] e você não estava [DEPRIMIDO /
MANÍACO]?
NOTA: Os critérios para Esquizofrenia estão apresentados em uma ordem diferente daquela no DSM-IV.
A. Dois (ou mais) dos seguintes, presentes por uma porção significativa de tempo durante um período de
C2 1 mês (ou menos, se tratados com sucesso):
? - + C2
(1) delírios
(2) alucinações
(3) discurso desorganizado (por ex., freqüente descarrilamento ou incoerência)
(4) comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico
(5) sintomas negativos, isto é, embotamento afetivo, alogia ou avolição
C3
NOTA: Codifique como “+” se nunca houve quaisquer Episódios Depressivo Maior, Maníaco ou Misto,
se todos estes episódios ocorreram durante a fase prodrômica ou residual, ou se sintomas de humor foram
breves em relação à duração total da perturbação. Codifique como “-” se quaisquer episódios de humor
coincidiram com sintomas psicóticos E o transtorno de humor esteve presente durante parte significante do
tempo total da perturbação.
C4 C. Sinais contínuos da perturbação persistem por pelo menos 6 meses. Este período de 6 meses deve ? - + C4
incluir pelo menos 1 mês de sintomas (ou menos, se tratados com sucesso) que satisfazem o critério A
(isto é, sintomas da fase ativa) e pode incluir períodos de sintomas prodrômicos ou residuais. Durante
esses períodos prodrômicos ou residuais, os sinais da perturbação podem ser manifestados apenas por
sintomas negativos ou por dois ou mais sintomas relacionados no Critério A presentes de uma forma
atenuada (por ex., crenças estranhas, experiências perceptuais incomuns).
Questão para esclarecimento: Entre [EPISÓDIOS MÚLTIPLOS], você voltou ao seu normal?
Quanto tempo cada episódio durou?
C5 D. Por uma porção significativa do tempo desde o início da perturbação, uma ou mais áreas importantes ? - + C5
do funcionamento, tais como trabalho, relações interpessoais ou cuidados pessoais, estão
acentuadamente abaixo do nível alcançado antes do início do transtorno (ou, quando o início dá-se na
infância ou adolescência, fracasso em atingir o nível esperado de aquisição interpessoal, acadêmica ou
ocupacional).
Questão para esclarecimento: Quando você estava com [SINTOMAS DO CRITÉRIO A],
você teve dificuldades no trabalho ou para cuidar de você mesmo?
C6 E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., uma droga de ? - + C6
abuso, um medicamento) ou a uma condição médica geral.
Questão para esclarecimento: Você estava tomando algum tipo de droga ou remédio durante
aquele período? Você estava doente fisicamente naquele período?
Se há qualquer indicação de que os sintomas psicóticos podem ser secundários (isto é, uma
consequência fisiológica direta de uma condição médica geral ou substância), vá para pág. 34, e
retorne aqui para codificar como “sim” ou “não”.
Condições médicas gerais etiologicamente relacionadas com transtorno psicótico incluem condições
neurológicas (por ex., neoplasias, doença cerebrovascular, doença de Huntington, epilepsia, lesão do nervo
auditivo, surdez, enxaqueca, infecções do SNC), condições endócrinas (por ex., hiper- e hipotireoidismo,
hiper- e hipoparatireoidismo, hipocortisolismo), condições metabólicas (por ex., hipóxia, hipercapnia,
hipoglicemia), distúrbios hidro-eletrolíticos, doenças hepática ou renal, e distúrbios auto-imunes com
envolvimento do SNC (por ex., LES).
Substâncias etiologicamente relacionadas com transtorno psicótico incluem álcool, anfetaminas, cannabis,
cocaína, alucinógenos, inalantes, opióides (meperidina), fenciclidina, sedativos, hipnóticos, ansiolíticos, e
outras substâncias ou substâncias desconhecidas.
Vá para C2, pág. 26, se existem outros sintomas psicóticos não devidos a uma substância
ou condição médica geral; senão, vá para Módulo D, pág. 38.
C1
0
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 29
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
Considerar Tipo Desorganizado: Atualmente (ou mais recentemente) os seguintes critérios são
C1 preenchidos:
? - + C1
0 A. Todos os seguintes sintomas são proeminentes: 0
(1) discurso desorganizado
(2) comportamento desorganizado
(3) afeto embotado ou inadequado
B. Não são satisfeitos os critérios para Tipo Catatônico.
Considerar Tipo Indiferenciado: Atualmente (ou mais recentemente) os sintomas do critério A para
C1 Esquizofrenia estão presentes, mas os critérios não são preenchidos para Tipos Paranóide, Catatônico ou
? - + C1
1 Desorganizado. 1
Considerar Tipo Residual: Atualmente (ou mais recentemente) os seguintes critérios são preenchidos:
C1 ? - + C1
A. Ausência de delírios e alucinações, discurso desorganizado e comportamento amplamente
2 desorganizado ou catatônico proeminentes.
B. Existem evidências contínuas da perturbação, indicadas pela presença de sintomas negativos ou por
dois ou mais sintomas relacionados no Critério A para Esquizofrenia, presentes de forma atenuada
(por ex., crenças estranhas, experiências perceptuais incomuns).
C1 B. Um episódio do transtorno (incluindo as fases prodrômica, ativa e residual) dura no mínimo 1 mês, ? - + C1
mas menos de 6 meses.
3
Questão para esclarecimento: Por quanto tempo duraram [SINTOMAS PSICÓTICOS]?
C1 A. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., uma droga de ? - + C1
abuso, um medicamento) ou a uma condição médica geral.
4
Questão para esclarecimento: Você estava tomando algum tipo de droga ou remédio durante
aquele período? Você estava fisicamente doente naquele período?
Consulte a lista de condições médicas gerais e substâncias no item C6, pág. 28.
Se há qualquer indicação de que os sintomas psicóticos podem ser secundários (isto é, uma
consequência fisiológica direta de uma condição médica geral ou substância), vá para pág. 34 e
retorne aqui para codificar o critério.
Volte para C2, pág. 26, se existem outros sintomas psicóticos não devidos a uma substância
ou condição médica geral; do contrário, vá para Módulo D, pág. 38.
B. Durante o mesmo período de doença, ocorreram delírios ou alucinações por pelo menos 2 semanas,
C1 na ausência de sintomas proeminentes de humor.
? - + C1
7
Questão para esclarecimento: Houve alguma vez em que você teve [SINTOMAS
PSICÓTICOS], sem estar [MANÍACO OU DEPRIMIDO]?
C. Os sintomas que satisfazem os critérios para um episódio de humor estão presentes por uma porção
C1 substancial da duração total dos períodos ativo e residual da doença.
? - + C1
8
Vá para C39, pág. 37.
C1 D. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., uma droga de ? - + C1
abuso, um medicamento) ou a uma condição médica geral. NOTA: Consulte a lista de condições
9 médicas gerais e substâncias no item C6, pág. 28.
Questão para esclarecimento: Você estava tomando alguma droga ou remédio durante aquele
período? Você estava fisicamente doente naquele período?
Se há qualquer indicação de que os sintomas psicóticos podem ser secundários (isto é, uma
consequência fisiológica direta de uma condição médica geral ou substância), vá para pág. 34 e
retorne aqui para codificar como “sim” ou “não”.
A. Delírios não-bizarros (isto é, envolvendo situações que ocorrem na vida real, tais como ser seguido,
C2 envenenado, infectado, amado a distância, traído por cônjuge ou parceiro romântico ou ter uma
? - + C2
1 doença) com duração mínima de 1 mês.
B. O critério A para Esquizofrenia jamais foi satisfeito. Nota: alucinações táteis e olfativas podem estar
C2 presentes no Transtorno Delirante, se relacionadas ao tema dos delírios.
? - + C2
2
Vá para C39, pág. 37.
C. Exceto pelo impacto do(s) delírio(s) ou de suas ramificações, o funcionamento não está
C2 acentuadamente prejudicado, e o comportamento não é visivelmente esquisito ou bizarro.
? - + C2
3
Vá para C39, pág. 37.
D. Se episódios de humor ocorreram durante os delírios, sua duração total foi breve em relação à
C2 duração dos períodos delirantes.
? - + C2
4
Questão para esclarecimento: Já houve um período no qual você acreditava [DELÍRIOS], ao
mesmo tempo em que você estava [deprimido/exaltado/irritável / PALAVRAS DO PACIENTE]?
Durante quanto tempo em que você acreditava [DELÍRIOS], você diria que, ao mesmo tempo,
estava [deprimido/exaltado/irritável / PALAVRAS DO PACIENTE]?
NOTA: Codifique como “+” se 1) nunca houve qualquer episódio de humor, 2) episódios de humor
ocorreram outras vezes que não durante o período delirante, ou 3) episódios de humor foram breves em
relação à duração total do período delirante. Codifique como “-” se os sintomas que preenchem os
critérios para episódios de humor estiveram presentes por uma porção substancial da duração total da
perturbação.
Vá para C39, pág. 37.
E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., uma droga de
C2 abuso, um medicamento) ou de uma condição médica geral.
? - + C2
5 NOTA: Consulte a lista de condições médicas gerais e substâncias no item C6, pág. 28.
Questão para esclarecimento: Você estava tomando alguma droga ou remédio durante aquele
período? Você estava fisicamente doente durante aquele período?
Se há qualquer indicação de que os sintomas psicóticos podem ser secundários (isto é, uma
consequência fisiológica direta de uma condição médica geral ou substância), vá para pág. 34 e
retorne aqui codificar este critério.
Volte para C2, pág. 26, se existem outros sintomas psicóticos não devidos a uma substância ou
condição médica geral; do contrário, vá para Módulo D, pág. 38.
B. A duração de um episódio da perturbação é de, no mínimo, 1 dia, mas menos de 1 mês, com um
C2 eventual retorno completo ao nível de funcionamento pré-mórbido.
? - + C2
8
Vá para C39, pág. 37.
C(1). A perturbação não é melhor explicada por Transtorno do Humor com Aspectos Psicóticos,
C2 Transtorno Esquizoafetivo ou Esquizofrenia.
? - + C2
9
Vá para C39, pág. 37.
C(2). A perturbação não é devida a efeitos diretos de uma substância (p.ex., uma droga de abuso, uma
C3 medicação) ou uma condição médica geral. NOTA: Consulte a lista de condições médicas gerais e
? - + C3
0 substâncias no item C6, pág. 28.
Questão para esclarecimento: Você estava tomando alguma droga ou remédio durante aquele
período? Você estava fisicamente doente durante aquele período?
Se há qualquer indicação de que os sintomas psicóticos podem ser secundários (isto é, uma
consequência fisiológica direta de uma condição médica geral ou substância), vá para pág. 34 e
retorne aqui para codificar este critério.
Volte para C2, pág. 26, se existem outros sintomas psicóticos não devidos a uma substância ou
condição médica geral; do contrário, vá para Módulo D, pág. 38.
Se sintomas psicóticos não estão temporalmente associados com uma condição médica geral, vá para C35, pág. 35 (Transtorno
Psicótico Induzido por Substância).
Você acha que seus [DELÍRIOS / B/C. Existem evidências, a partir da história,
C3 ALUCINAÇÕES] estavam de alguma forma do exame físico ou de achados
? - + C3
relacionadas a sua [CONDIÇÃO MÉDICA laboratoriais, de que a perturbação é
GERAL COMÓRBIDA]? conseqüência fisiológica direta de uma
condição médica geral, e a perturbação
SE SIM: Conte-me como. não é melhor explicada por outro
transtorno mental.
Os [DELÍRIOS/ALUCINAÇÕES] começaram
ou pioraram imediatamente após a
[CONDIÇÃO MÉDICA GERAL
COMÓRBIDA] ter começado?
Se C33 for codificado como “-” (condição médica geral não é etiologicamente relacionada ao transtorno psicótico), vá para C35,
pág. 35 (Transtorno Psicótico Induzido por Substância).
Se os sintomas psicóticos não estão temporalmente associados com o uso de substância, retorne a transtorno sendo avaliado:
C6 para Esquizofrenia (pág. 28)
C14 para Transtorno Esquizofreniforme (pág. 30)
C19 para Transtorno Esquizoafetivo (pág. 31)
C25 para Transtorno Delirante (pág. 32)
C30 para Transtorno Psicótico Breve (pág. 33)
Se C36 for codificado como “-” (isto é, não etiologicamente relacionado a uma substância), retorne ao transtorno, sendo avaliado:
C6 para Esquizofrenia (pág. 28)
C14 para Transtorno Esquizofreniforme (pág. 30)
C19 para Transtorno Esquizoafetivo (pág. 31)
C25 para Transtorno Delirante (pág. 32)
C30 para Transtorno Psicótico Breve (pág. 33)
Se C37 for codificado como “-” (isto é, a perturbação é melhor explicada por um transtorno psicótico não induzido por substância),
retorne ao transtorno que está sendo avaliado:
C6 para Esquizofrenia (pág. 28)
C14 para Transtorno Esquizofreniforme (pág. 30)
C19 para Transtorno Esquizoafetivo (pág. 31)
C25 para Transtorno Delirante (pág. 32)
C30 para Transtorno Psicótico Breve (pág. 33)
Esta categoria deve ser usada para diagnosticar sintomatologia psicótica (isto é, delírios, alucinações,
C3 discurso desorganizado, comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico) acerca da qual há
? - +
informações inadequadas para fazer um diagnóstico específico ou sobre a qual existem informações
contraditórias, ou transtornos com sintomas psicóticos que não satisfazem os critérios para qualquer
Transtorno Psicótico específico, definidos acima.
C3
D. TRANSTORNOS DE HUMOR
Se nunca houve quaisquer sintomas de humor clinicamente significativos, vá para Módulo E, pág. 44.
Pelo menos um Episódio Maníaco ou Misto não é devido aos efeitos fisiológicos diretos de uma condição
D2 médica geral ou uso de substância.
? - + D2
NOTA: Os episódios maniatiformes nitidamente causados por um tratamento antidepressivo somático
(por ex., medicamentos, ECT e fototerapia) não devem ser incluídos em um diagnóstico de Transtorno
Bipolar I.
Vá para D5, pág. 40.
Pelo menos um Episódio Maníaco ou Misto não é melhor explicado por Transtorno Esquizoafetivo e nem
D3 está sobreposto a Esquizofrenia, Transtorno Esquizofreniforme, Transtorno Delirante ou Transtorno
? - + D3
Psicótico SOE.
Selecione o código diagnóstico baseado no episódio atual (ou mais recente) (quinto dígito baseado na gravidade).
D4 D4
D4
SCID-CV D. TRANSTORNOS DE HUMOR D4
um Episódio Depressivo.
2-Moderado: Sintomas ou prejuízo funcional entre "leve" e "severo".
3-Severo Sem Aspectos Psicóticos: Supervisão quase contínua é necessária para evitar danos
físicos ao próprio indivíduo e a outras pessoas.
4-Severo com Aspectos Psicóticos: Delírios ou alucinações. Se possível, especificar se os aspectos
psicóticos são congruentes ou incongruentes com o humor:
Aspectos Psicóticos Congruentes com o Humor: Delírios ou alucinações cujo conteúdo é
inteiramente coerente com os temas maníacos ou depressivos típicos.
Aspectos Psicóticos Incongruentes com o Humor: Delírios ou alucinações cujo conteúdo não
envolve os temas maníacos ou depressivos típicos. São incluídos sintomas tais como delírios
persecutórios (não diretamente relacionados aos temas grandiosos ou depressivos), inserção de
pensamentos, irradiação de pensamentos e delírios de ser controlado.
5-Em Remissão Parcial: Presença de sintomas de um Episódio Misto, mas não são satisfeitos todos
os critérios, ou existe um período sem quaisquer sintomas significativos de um Episódio Misto que
dura menos de 2 meses após o término do Episódio Misto.
7-Em Remissão Completa: Durante os últimos 2 meses, ausência de sinais ou sintomas
significativos da perturbação.
8-Inespecificado.
296.7 Transtorno Bipolar I, Episódio mais recente Não Especificado (os critérios, exceto pela duração, são
atualmente [ou foram mais recentemente] satisfeitos para um Episódio Maníaco, Episódio Hipomaníaco, Episódio
Misto ou Episódio Depressivo Maior.
Pelo menos um Episódio Hipomaníaco não é devido aos efeitos fisiológicos de uma condição médica geral
D5 ou uso de substância (incluindo tratamento antidepressivo somático) (veja A43, pág. 14)
? - + D5
Pelo menos um Episódio Depressivo Maior não é devido aos efeitos fisiológicos diretos de uma condição
D6 médica geral ou uso de substância. (veja A14, pág. 07)
? - + D6
Os Transtornos de Humor não são melhor explicados por Transtorno Esquizoafetivo nem estão
D8 sobrepostos a Esquizofrenia, Transtorno Esquizofreniforme, Transtorno Delirante ou Transtorno
? - + D8
Psicótico SOE.
TRANSTORNO BIPOLAR II
Não devido aos efeitos fisiológicos diretos de uma condição médica geral ou uso de substância.
D1 ? - + D1
1 Se houver alguma indicação de que os sintomas de humor sejam secundários (isto é, uma
consequência fisiológica direta de uma condição médica geral ou substância), vá para pág. 18 e
retorne aqui para codificar este critério.
2 - 296.80 Transtorno Bipolar Sem Outra Especificação (para transtornos com características
bipolares que não satisfazem os critérios para qualquer transtorno bipolar específico.
Pelo menos um Episódio Depressivo Maior não é devido aos efeitos fisiológicos diretos de uma condição
D1 médica geral ou uso de substância. (veja A14, pág. 07)
? - + D1
3
Vá para D17, pág. 43.
Pelo menos um Episódio Depressivo Maior não é melhor explicado por Transtorno Esquizoafetivo, nem
D1 estão sobrepostos a Esquizofrenia, Transtorno Esquizofreniforme, Transtorno Delirante ou Transtorno
? - + D1
4 Psicótico SOE
Sintomas depressivos clinicamente significantes que não satisfazem os critérios para um Transtorno
D1 Depressivo específico ou Transtorno de Ajustamento e não são melhor explicados por um Luto.
? - + D1
7
Vá para Módulo E, pág. 44.
Não devido a efeitos fisiológicos diretos de uma condição médica geral ou substância (incluindo
D1 tratamento antidepressivo somático).
? - + D1
8
Se houver qualquer indicação de que os sintomas de humor possam ser secundários (isto é, uma
consequência fisiológica direta de uma condição médica geral ou substância), vá para pág. 18, e volte
aqui para codificar este critério.
SE ATUALMENTE NÃO BEBE PESADAMENTE: Já houve um período na sua vida em que você bebia muito? (Com que
frequência você bebia?) (O que você bebia? Quanto? Quanto tempo aquele período durou?)
Se E1 for codificado como “-” (isto é, nunca bebeu excessivamente ou nunca teve problemas relacionados ao álcool), vá para E17,
Transtornos de Uso de Substâncias Não-Álcool, pág. 48.
Você já faltou ao trabalho ou à escola por que (1) Uso recorrente de álcool resultando em um
E2 estava intoxicado, “bêbado” ou “de ressaca”?
? - + E2
fracasso em cumprir obrigações importantes
(Com que frequência?) E quanto a fazer mal- relativas a seu papel no trabalho, na escola
feito seu trabalho ou ir mal na escola, devido ao ou em casa (p.ex., repetidas ausências ou
seu hábito de beber? fraco desempenho ocupacional relacionados
ao uso do álcool; ausências, suspensões ou
SE NÃO: E quanto a não manter sua expulsões da escola, relacionadas ao álcool;
casa limpa ou não tomar conta direito negligência dos filhos ou dos afazeres
de seus filhos devido ao hábito de domésticos)
beber? (Com que frequência?)
Você já bebeu numa situação na qual poderia ser (2) Uso recorrente de álcool em situações nas
E3 perigoso beber? (Você já dirigiu enquanto estava
? - + E3
quais isto representa perigo físico (p.ex.,
muito bêbado para fazê-lo?) dirigir um veículo ou operar uma máquina
quando prejudicado pelo uso do álcool
SE SIM: Quantas vezes? (Quando?)
O seu hábito de beber trouxe-lhe problemas com (3) Problemas legais recorrentes relacionados ao
E4 a justiça? (Fale-me sobre isto.)
? - + E4
álcool (p.ex., detenções por conduta
desordeira relacionada ao álcool)
SE SIM: Quantas vezes? (Quando?)
SE AINDA NÃO SOUBER: O seu hábito de (4) Uso contínuo de álcool, apesar de
E5 beber lhe causou problemas com outras pessoas,
? - + E5
problemas sociais ou interpessoais
como parentes, amigos ou pessoas no trabalho? persistentes ou recorrentes, causados ou
(Você já brigou fisicamente após ter bebido? E exacerbados pelos efeitos do álcool (p.ex.,
quanto a ter discussões por causa do seu hábito discussões com o cônjuge em consequência
Se E6 for codificado como “-” (isto é, nenhum item de abuso é codificado como “+”), vá para E17, pág. 48 (Transtornos do Uso de
Substância Não-Álcool).
Se E6 for codificado como “+” (isto é, pelo menos um item de abuso é codificado como “+”) E já foi checada Dependência (isto é,
avaliados E7-E13 nas págs. 46-47), vá para E16, pág. 47, e faça o diagnóstico de Abuso de Álcool.
Você já tentou diminuir ou parar de beber? (4) Desejo persistente ou esforços fracassados
E8 ? - + E8
em reduzir ou controlar o uso do álcool
Você passava muito tempo bebendo, embriagado (5) Muito tempo é gasto em atividades
E9 ou “de ressaca”?
? - + E9
necessárias para obter, utilizar o álcool, ou
na recuperação de seus efeitos
Houve épocas em que você bebia com tanta (6) Importantes atividades sociais,
E10 frequência que passou a beber ao invés de
? - + E10
ocupacionais ou recreativas são abandonadas
trabalhar, ficar com sua família ou amigos, ou ou reduzidas em virtude do uso do álcool
ocupar-se com outras atividades de lazer?
SE AINDA NÃO SOUBER: O seu hábito de (7) Uso do álcool, apesar do reconhecimento de
E11 beber já lhe causou problemas psicológicos,
? - + E11
estar tendo problemas físicos ou
como ficar deprimido ou ansioso, dificultar seu psicológicos persistentes ou recorrentes que
sono ou causar “brancos”? são causados ou exacerbados pelo álcool
(p.ex., consumo mantido de bebidas
SE AINDA NÃO SOUBER: O seu hábito de alcoólicas, embora o indivíduo reconheça
beber já lhe causou problemas físicos que uma úlcera piorou pelo consumo de
significativos, ou piorou um problema físico já álcool)
existente?
Você notou que precisava beber muito mais para (1) Tolerância, definida por qualquer um dos
E12 conseguir a sensação desejada, do que quando
? - + E12
seguintes:
começou a beber? a) necessidade de quantidades
SE SIM: Quanto mais? progressivamente maiores de álcool para
Você já teve sintomas de abstinência, quando (2) Abstinência, manifestada por um dos
E13 diminuiu a Quantidade de bebida ou parou de
? - + E13
seguintes:
beber, tais como… a) pelo menos dois dos seguintes sintomas,
…sudorese ou coração acelerado? desenvolvendo-se dentro de várias horas a
…tremores nas mãos? alguns dias após cessação (ou redução) do
…dificuldades para dormir? uso prolongado de álcool:
…sentir náuseas ou vomitar?
n hiperatividade autonômica (por ex., sudorese
…sentir-se agitado?
ou taquicardia)
…ou sentir-se ansioso?
n tremor grosseiro
(E quanto a ter uma convulsão, ou ver, sentir ou
ouvir coisas que não existiam realmente?)
n insônia
n náuseas ou vômitos
SE NÃO: Você já começou seu dia n agitação psicomotora
bebendo, ou frequentemente bebe ou toma n ansiedade
outras drogas ou remédios para evitar ter n convulsões de grande mal
tremores ou sentir-se mal? n alucinações ou ilusões visuais, táteis ou
auditivas transitórias
b) álcool (ou uma substância da classe
ansiolítica/hipnótica/sedativa) é consumido
para aliviar ou evitar sintomas de abstinência
Se E14 for codificado como “-” (menos que 3 itens de dependência são codificados como “+”) E você previamente pulou E2-E5 (por que
dependência parecia provável), retorne a E2, pág. 44, e cheque Abuso de Álcool.
Se E14 for codificado como “-” (menos que 3 itens de dependência são codificados como “+”) E E6 for codificado como “+” (preenche
critérios para Abuso de Álcool) vá para E16 (abaixo).
humor.
LISTA DE DROGAS
Se “NENHUMA” foi codificada para E17, vá para Módulo F, pág. 54 (Ansiedade e Outros Transtornos).
Você já faltou ao trabalho ou à escola por que (1) uso recorrente da substância resultando em
E18 estava intoxicado (sob o efeito da droga), ou “de
? - + E18
um fracasso em cumprir obrigações
ressaca”? (Com que frequência?) E quanto a importantes relativas a seu papel no
fazer mal-feito seu trabalho ou ir mal na escola, trabalho, na escola ou em casa (por ex.,
por que estava usando [DROGA]. repetidas ausências ou fraco desempenho
SE NÃO: E quanto a não manter sua ocupacional relacionados ao uso de
casa limpa ou não tomar conta direito substância; ausências, suspensões ou
de seus filhos por que estava usando expulsões da escola relacionadas a
[DROGA]? (Com que frequência?) substância; negligência dos filhos ou dos
afazeres domésticos)
Você já usou [DROGA] numa situação na qual (2) Uso recorrente de substância em situações
E19 isso poderia ser perigoso? (Você já dirigiu
? - + E19
nas quais isto representa perigo físico (por
enquanto estava muito alterado pela droga para ex., dirigir um veículo ou operar uma
fazê-lo?) máquina quando prejudicado pelo uso da
substância)
SE SIM: Quantas vezes? (Quando?)
O uso de [DROGA] trouxe-lhe problemas com a (3) Problemas legais recorrentes relacionados à
E20 justiça? (Fale-me sobre isto.)
? - + E20
substância (p.ex., detenções por conduta
desordeira relacionado à substância)
SE SIM: Quantas vezes? Quando?
Se E22 for codificado como “-” (isto é, nenhum item de abuso é codificado como “+”), volte para E17, pág. 48, se o uso de qualquer
outra classe de droga pode também ter sido problemático ou excessivo, ou então vá para Módulo F, pág. 54 (Ansiedade e Outros
Transtornos).
Se E22 for codificado como “+” (isto é, pelo menos um item de abuso é codificado como “+”) E já foi checada Dependência (isto é,
avaliada E23-E29 nas págs. 50-51), e considerou-se que menos que 3 foram codificados como “+”, vá para E32, pág. 52, e faça o
diagnóstico de Abuso de Substância Não-Álcool.
Você já tentou diminuir ou parar de usar (4) Existe um desejo persistente ou esforços
E24 [DROGA]?
? - + E24
mal-sucedidos no sentido de reduzir ou
controlar o uso de substância
SE SIM: Você já realmente parou
completamente de usar [DROGA]?
(Quantas vezes você tentou diminuir
ou parar totalmente?)
Você gastava muito tempo usando [DROGA] (5) Muito tempo é gasto em atividades
E25 ou fazendo qualquer coisa para consegui-la?
? - + E25
necessárias para obter a substância (por ex.,
Levava muito tempo para você voltar ao procurar vários médicos ou dirigir por
normal? grandes distâncias), utilizar a substância, ou
na recuperação de seus efeitos
Houve épocas em que você usava [DROGA] (6) Importantes atividades sociais,
E26 com tanta frequência que passou a usar
? - + E26
ocupacionais ou recreativas são abandonadas
[DROGA] ao invés de trabalhar, de ficar com ou reduzidas em virtude do uso da
sua família ou amigos, ou de ocupar-se com substância
outras atividades de lazer?
Você notou que precisava usar muito mais (1) Tolerância, definida por qualquer um dos
E28 [DROGA] para conseguir a sensação desejada,
? - + E28
seguintes aspectos:
do que quando começou a usá-la? a) uma necessidade de quantidades
progressivamente maiores da substância
SE SIM: Quanto mais? para adquirir a intoxicação ou o efeito
desejado
SE NÃO: E quanto a perceber que
quando você usava a mesma
b) acentuada redução do efeito com o uso
continuado da mesma quantidade de
quantidade, ela fazia menos efeito do
substância
que antes?
OS ITENS SEGUINTES PODEM NÃO SE (2) abstinência, manifestada por qualquer dos
E29 APLICAR PARA CANNABIS,
? - + E29
seguintes aspectos:
ALUCINÓGENOS E FENCICLIDINA. a) síndrome de abstinência característica
para a substância (veja pág. 53)
Você já teve sintomas de abstinência, ou seja,
sentiu-se mal quando diminuiu ou parou de usar b) a mesma substância (ou uma substância
[DROGA]? estreitamente relacionada) é consumida para
aliviar ou evitar sintomas de abstinência
SE SIM: Que sintomas você teve?
[REFIRA-SE À LISTA DE
SINTOMAS DE ABSTINÊNCIA
NA PÁG. 53]
PERÍODO DE 12 MESES.
Se E30 for codificado como “-” (menos que 3 itens de dependência são codificados como “+”) E você previamente pulou E18-E21, pág.
49 (por que dependência parecia provável), retorne a E18, pág. 49, e cheque Abuso de Substância Não-Álcool.
Se E30 for codificado como “-“ (menos que 3 itens de dependência são codificados como “+”) E E22, pág. 49, é codificado como “+”
(preenche critérios para Abuso de Substância Não-Álcool) vá para E32 (abaixo).
Estão listados abaixo os sintomas característicos de abstinência para aquelas classes de substância para quais uma síndrome de
abstinência pode ser identificada. (NOTA: Uma síndrome de abstinência específica não foi identificada para CANNABIS e
ALUCINÓGENOS). Sintomas de abstinência podem ocorrer, seguindo à cessação de uso prolongado, moderado ou pesado, de
uma substância, ou à redução na quantidade usada.
SEDATIVOS, HIPNÓTICOS E ANSIOLÍTICOS: Dois (ou mais) dos seguintes sintomas desenvolvendo-se dentro de
algumas horas a alguns dias após cessação (ou redução) do uso pesado e prolongado de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos:
(1) hiperatividade autonômica (por ex., sudorese ou freqüência cardíaca acima de 100 bpm)
(2) tremor das mãos
(3) insônia
(4) náusea ou vômitos
(5) alucinações ou ilusões visuais, táteis ou auditivas transitórias
(6) agitação psicomotora
(7) ansiedade
(8) convulsões de grande mal
ESTIMULANTES/COCAÍNA: Humor disfórico e duas (ou mais) das seguintes alterações fisiológicas, desenvolvendo-se de
algumas horas a alguns dias após cessação (ou redução) do uso pesado e prolongado de cocaína ou estimulante:
(1) fadiga
(2) sonhos vívidos e desagradáveis
(3) insônia ou hipersonia
(4) aumento do apetite
(5) retardo ou agitação psicomotora
OPIÓIDES: Três (ou mais) dos seguintes sintomas, desenvolvendo-se dentro de alguns minutos a alguns dias após cessação (ou
redução) do uso pesado e prolongado de opióides (algumas semanas ou mais) ou administração de um antagonista de opióides
após um período de uso de opióides:
Você já teve um ataque de pânico, no qual você A. (1) Ataques de Pânico recorrentes e
F1 repentinamente ficou assustado ou ansioso ou
? - + F1
inesperados
desenvolveu vários sintomas físicos?
Se F1 for codificado como “-” (isto é, não há ataques recorrentes e inesperados), vá para F25, pág. 59 (verifique Transtorno
Obsessivo-Compulsivo).
Após alguns desses ataques… (2) Pelo menos um dos ataques foi seguido por
F2 ? - + F2
1 mês (ou mais) de uma (ou mais) das
seguintes características:
Você ficou preocupado achando que havia algo (b) preocupação acerca das implicações do
terrível com você, como se estivesse tendo um ataque ou suas conseqüências (por ex.,
ataque cardíaco ou estivesse ficando louco? (Por perder o controle, ter um ataque cardíaco,
quanto tempo você se preocupou? Pelo menos "ficar louco")
por um mês?)
SE NÃO: Você fez algo diferente por (c) uma alteração comportamental significativa
causa desses ataques, como evitar relacionada aos ataques
certos lugares ou não sair sozinho? (E
quanto a evitar certas atividades, como
exercitar-se? E quanto a procurar estar
sempre próximo a um banheiro ou a uma
saída?)
Se F2 for codificado como “-” (isto é, não há preocupação persistente acerca dos ataques ou de suas implicações e não há mudança no
estilo de vida), vá para F25, pág. 59 (verifique Transtorno Obsessivo-Compulsivo).
Se F3 for codificado como “-” (isto é, os sintomas não se desenvolveram abruptamente ou não alcançaram um pico dentro de 10
minutos), vá para F25, pág. 59 (verifique Transtorno Obsessivo-Compulsivo).
…o seu coração acelerou, bateu forte ou falhou (1) palpitações ou ritmo cardíaco acelerado
F4 em algumas batidas?
? - + F4
…você teve medo de ficar louco ou de perder o (10) medo de perder o controle ou enlouquecer
F13 controle?
? - + F13
…você teve medo de morrer? (11) medo de morrer
F14 ? - + F14
…você teve formigamentos ou dormências em (12) parestesias (anestesia ou sensações de
F15 alguma parte do seu corpo? formigamento)
? - + F15
…você teve ondas de calor ou de frio? (13) calafrios ou ondas de calor
F16 ? - + F16
Se F17 for codificado como “-” (isto é, três ou menos sintomas de ataque de pânico estão presentes), vá para F25, pág. 59 (verifique
Transtorno Obsessivo-Compulsivo).
Um pouco antes disso começar, você estava C. Os sintomas não se devem aos efeitos
F18 fisicamente doente?
? - + F18
fisiológicos diretos de uma substância (por
ex., droga de abuso ou medicamento) ou de
Um pouco antes disso começar, você estava uma condição médica geral (por ex.,
tomando algum remédio? hipotiroidismo).
Se F18 acima for codificado como “-” (isto é, os ataques de pânico são devido a uma condição médica geral), pergunte o seguinte:
Houve alguma outra vez em que você tenha tido ataques de pânico e eles não foram por causa de [CONDIÇÃO MÉDICA GERAL /
USO DE SUBSTÂNCIA]?
Se “sim”, volte para F1, pág. 54, e pergunte sobre esses ataques.
Se “não”, vá para F25, pág. 59 (verifique Transtorno Obsessivo-Compulsivo).
Se F19 for codificado como “-” (isto é, os ataques de pânico são melhor explicados por outro transtorno mental), vá para F25, pág. 59
(verifique Transtorno Obsessivo-Compulsivo).
CRITÉRIOS PARA
TRANSTORNO DE PÂNICO
COM AGORAFOBIA
Se F20 for codificado como “-” (isto é, não há ansiedade acerca de estar em locais associados com ataque de pânico), vá para F24, pág.
58.
Se F21 for codificado como “-” (isto é, as situações agorafóbicas não são evitadas e não há sofrimento), vá para F24, pág. 58.
Se F22 for codificado como “-” (isto é, esquiva é melhor explicada por um outro transtorno mental), vá para F24, pág. 58.
SE NÃO SOUBER: Você teve algum ataque de AGORAFOBIA NÃO ESTÁ PRESENTE
F24 pânico no último mês? COM TRANSTORNO DE PÂNICO
? - + F24
(FAÇA O DIAGNÓSTICO DE
TRANSTORNO DO PÂNICO SEM
AGORAFOBIA).
Agora eu gostaria de lhe perguntar se você já foi Obsessões, definidas por (1), (2), (3) e (4):
F25 incomodado por pensamentos que não faziam
? - + F25
sentido e que voltavam à sua cabeça, mesmo se (1) pensamentos, impulsos ou imagens
você tentasse evitá-los. recorrentes e persistentes que, em algum
momento durante a perturbação, são
(Como eram eles?) experimentados como intrusivos e
inadequados e causam acentuada ansiedade
SE O PACIENTE NÃO ESTIVER ou sofrimento
CERTO DO SIGNIFICADO:
…Pensamentos ruins como machucar
realmente alguém, mesmo não querendo
fazê-lo, ou ser contaminado por germes ou
sujeiras?
Se F25 for codificado como “-” (isto é, não há pensamentos recorrentes que são intrusivos e inadequados), vá para F30, pág. 60.
Se F26 for codificado como “-” (isto é, os pensamentos são meras preocupações com problemas da vida real), vá para F30, pág. 60.
Quando você tinha esses pensamentos, você (3) a pessoa tenta ignorar ou suprimir tais
F27 tentava de todas as maneiras tirá-los de sua
? - + F27
pensamentos, impulsos ou imagens, ou
cabeça? (O que você tentava fazer?) neutralizá-los com algum outro pensamento
ou ação
Se F27 for codificado como “-” (isto é, não tenta ignorar ou suprimir os pensamentos), vá para F30, pág. 60.
SE NÃO ESTIVER CLARO: De onde você (4) a pessoa reconhece que os pensamentos,
F28 achava que esses pensamentos vinham?
? - + F28
impulsos ou imagens obsessivas são
produto de sua própria mente (não
impostos a partir de fora, como na inserção
de pensamento)
Se F28 for codificado como “-” (isto é, a pessoa sente que os pensamentos são impostos a partir de fora), vá para F30, pág. 60.
Já houve alguma coisa que você tinha que fazer Compulsões, definidas por (1) e (2):
F30 repetidamente e não podia deixar de fazer, como
? - + F30
lavar as mãos várias vezes, contar até um certo (1) comportamentos repetitivos (por ex., lavar
número, ou checar algo várias vezes até ter as mãos, organizar, verificar) ou atos
certeza de que tinha feito certo? mentais (por ex., orar, contar ou repetir
palavras em silêncio) que a pessoa se sente
(O que você tinha que fazer?) compelida a executar em resposta a uma
obsessão ou de acordo com regras que
devem ser rigidamente aplicadas.
Se F30 for codificado como “-” (isto é, não há comportamentos repetitivos ou atos mentais em resposta a obsessão ou de acordo com
regras), vá para F33, abaixo.
SE NÃO ESTIVER CLARO: Por que você tinha (2) os comportamentos ou atos mentais visam a
F31 que fazer [ATO COMPULSIVO]? O que
? - + F31
prevenir ou reduzir o sofrimento ou evitar
aconteceria se você não fizesse isso? algum evento ou situação temida; entretanto,
esses comportamentos ou atos mentais não
SE NÃO ESTIVER CLARO: Quantas têm uma conexão realista com o que visam a
vezes você tinha que fazer [ATO neutralizar ou evitar ou são claramente
COMPULSIVO]? Quanto tempo do excessivos.
dia você gastava fazendo isso?
Se F31 for codificado como “-” (isto é, comportamentos ou atos não visam prevenir sofrimento ou algum evento temido e não são
excessivos), vá para F33, abaixo.
Se F33 for codificado como “-” (isto é, nem obsessões nem compulsões estão presentes), vá para F39, pág. 62 (verifique Transtorno
de Estresse Pós-Traumático).
Se F34 for codificado como “-” (isto é, nunca reconheceu que obsessões ou compulsões são irracionais), vá para F39, pág. 62 (verifique
Transtorno de Estresse Pós-Traumático).
Se F35 for codificado como “-” (isto é, obsessões e compulsões não são clinicamente significativas), vá para F39, pág. 62 (verifique
Transtorno de Estresse Pós-Traumático).
Se F36 for codificado como “-” (isto é, o conteúdo das obsessões e compulsões é restrito a outro transtorno do Eixo I), vá para F39,
pág. 62 (verifique Transtorno de Estresse Pós-Traumático).
Um pouco antes do começo das [OBSESSÕES E. A perturbação não se deve aos efeitos
F37 OU COMPULSÕES] você estava usando
? - + F37
fisiológicos diretos de uma substância (por
drogas ou remédios? ex., droga de abuso, medicamento) ou de uma
condição médica geral.
Um pouco antes das [OBSESSÕES OU
COMPULSÕES] iniciarem-se, você estava Condições médicas gerais etiologicamente
doente fisicamente? relacionadas com transtorno de pânico incluem
certas neoplasias do sistema nervoso central.
Se houver alguma indicação de que as
obsessões ou compulsões possam ser Substâncias etiologicamente relacionadas com
secundárias (isto é, devido aos efeitos transtorno de pânico incluem intoxicação com
fisiológicos diretos de uma condição médica estimulantes do sistema nervoso central (p.ex.,
geral ou substância), vá para pág. 72 e retorne cocaína, anfetaminas).
aqui para codificar como “-” ou “+”.
Se F37 for codificado como “-” (isto é, as obsessões e compulsões são devidas a uma condição médica geral ou substância), vá para
F39, pág. 62 (verifique Transtorno de Estresse Pós-Traumático).
Se não há eventos citados ou a resposta para ambas as perguntas acima é não, vá para F65, pág. 66.
Se F40 for codificado como “-” (isto é, nenhum estressor qualificante), vá para F65, pág. 66.
SE NÃO ESTIVER CLARO: Como você reagiu (2) a resposta da pessoa envolveu intenso
F41 quando [TRAUMA] aconteceu? (Você ficou
? - + F41
medo, impotência ou horror
com muito medo ou se sentiu aterrorizado ou
impotente?) Nota: Em crianças, isto pode ser expressado por
um comportamento desorganizado ou agitado.
Se F41 for codificado como “-” (isto é, a pessoa não reagiu com medo, impotência ou horror), vá para F65, pág. 66.
…e quanto a ter sonhos sobre [TRAUMA]? (2) sonhos aflitivos e recorrentes com o evento
F43 ? - + F43
Nota: Em crianças podem ocorrer sonhos
amedrontadores sem um conteúdo identificável.
…e quanto a agir ou sentir como se estivesse de (3) agir ou sentir como se o evento traumático
F44 volta na situação?
? - + F44
estivesse ocorrendo novamente (inclui um
sentimento de revivência da experiência,
ilusões, alucinações e episódios de
flashbacks dissociativos, inclusive aqueles
que ocorrem ao despertar ou quando
intoxicado)
…e quanto a ficar muito transtornado quando (4) sofrimento psicológico intenso quando da
F45 alguma coisa lembra [TRAUMA]?
? - + F45
exposição a indícios internos ou externos
que simbolizam ou lembram algum aspecto
do evento traumático
…e quanto a ter sintomas físicos - como ficar (5) reatividade fisiológica na exposição a
F46 molhado de suor, respirar com dificuldade ou
? - + F46
indícios internos ou externos que
sentir o coração bater forte ou acelerado? simbolizam ou lembram algum aspecto do
evento traumático
Se F47 for codificado como “-” (isto é, nenhum sintoma “B” é “+”), vá para F65, pág. 66.
…você fez um esforço especial para evitar (1) esforços no sentido de evitar pensamentos,
F48 pensar ou falar sobre o que aconteceu?
? - + F48
sentimentos ou conversas associadas com o
trauma
…você se afastou das coisas ou pessoas que (2) esforços no sentido de evitar atividades,
F49 lembravam do [TRAUMA]?
? - + F49
locais ou pessoas que ativem recordações do
trauma
…você consegue recordar alguma parte (3) incapacidade de recordar algum aspecto
F50 importante do que aconteceu?
? - + F50
importante do trauma
…você ficou muito menos interessado em fazer (4) redução acentuada do interesse ou da
F51 coisas que costumam ser importantes para você,
? - + F51
participação em atividades significativas
como ver amigos, ler livros, ou assistir televisão?
…você se sentiu “entorpecido” ou como se (6) faixa de afeto restrita (por ex., incapacidade
F53 fosse incapaz de ter sentimentos sobre qualquer
? - + F53
de ter sentimentos de carinho)
coisa ou sentimentos de carinho por alguém?
…você observou uma mudança no jeito que (7) sentimento de um futuro abreviado (por ex.,
F54 você pensa ou nos planos para o futuro?
? - + F54
não espera ter uma carreira profissional,
casamento, filhos ou um período normal de
vida)
Se F55 for codificado como “-” (isto é, menos que três sintomas “C” são codificados como “+”), vá para F65, pág. 66.
…você teve problemas de sono? (Que tipo de (1) dificuldade em conciliar ou manter o sono
F56 problema?)
? - + F56
Se F61 for codificado como “-” (isto é, menos que dois sintomas “D” são codificados como “+”), vá para F65, pág. 66.
Por quanto tempo esses problemas, como E. A duração da perturbação (sintomas dos
F62 [SINTOMAS DE TEPT] duraram?
? - + F62
Critérios B, C e D) é superior a 1 mês.
Se F62 for codificado como “-” (isto é, a duração é de 1 mês ou menos), vá para F65, pág. 66.
Se F63 for codificado como “-” (isto é, a perturbação não é clinicamente significativo), vá para F65, pág. 66.
OUTROS TRANSTORNOS DE
ANSIEDADE
Há alguma coisa que você já teve medo de fazer SE SIM, Considerar: Fobia Social. Medo
F66 ou se sentiu desconfortável em fazer na frente de acentuado e persistente de uma ou mais
? - + F66
outras pessoas, como falar, comer ou escrever? situações sociais (ou de desempenho), que
interfere significativamente na rotina normal da
pessoa, no funcionamento ocupacional, nas
atividades sociais ou nos relacionamentos (ou há
sofrimento acentuado por ter a fobia).
Há alguma coisa em particular de que você tem SE SIM, Considerar: Fobia Específica.
F67 medo, como voar, ver sangue, levar um tiro, Medo acentuado e persistente que é excessivo e
? - + F67
alturas, lugares fechados, ou certos tipos de irracional, e que interfere significativamente na
animais ou insetos? rotina normal da pessoa, no funcionamento
ocupacional, nas atividades sociais ou nos
relacionamentos (ou há sofrimento acentuado
por ter a fobia).
TRANSTORNO DE ANSIEDADE
SEM OUTRA ESPECIFICAÇÃO
Ansiedade ou esquiva fóbica clinicamente
F69 significativas que não satisfazem os critérios
? - + F69
para qualquer Transtorno de Ansiedade
específico, Transtorno de Ajustamento Com
Ansiedade ou Transtorno de Ajustamento Misto
de Ansiedade e Depressão.
Se F69 for codificado como “-” (isto é, ausência de sintomas de ansiedade clinicamente significativos não preenchendo critérios para um
Transtorno de Ansiedade específico), vá para F72, pág. 68. (Transtornos Somatoformes)
Um pouco antes disso começar, você estava Não é devido a efeitos fisiológicos diretos de
F70 fisicamente doente? uma substância (p.ex., droga de abuso,
? - + F70
medicação) ou a uma condição médica geral.
Um pouco antes disso começar, você estava
tomando remédios? Condições médicas gerais etiologicamente
relacionadas com transtorno de ansiedade
SE SIM: Houve alguma mudança incluem hiper- e hipotireoidismo, hipoglicemia,
na quantidade que você estava tomando? hiperparatiroidismo, feocromocitoma, ICC,
arritmias, embolismo pulmonar, DPOC,
Um pouco antes disso começar, você estava pneumonia, hiperventilação, deficiência de
bebendo ou usando drogas? vitamina B12, porfiria, neoplasias do SNC,
disfunção vestibular e encefalite.
Se F70 for codificado como “-” (isto é, devido a substância ou condição médica geral), vá para F72, pág. 68.
TRANSTORNOS SOMATOFORMES
Durante os últimos anos, como esteve a sua Se houver queixas físicas inexplicadas,
F72 saúde física? considerar:
? - + F72
Com que frequência você precisou procurar um Transtorno de Somatização. Pelo menos oito
médico por que não estava se sentindo bem? queixas físicas inexplicadas ocorrendo por um
(Por que motivo?) período de vários anos, começando antes dos 30
anos OU
SE FREQUENTE: O médico sempre
foi capaz de descobrir o que estava Transtorno Somatoforme Indiferenciado.
errado? (Fale-me sobre isto.) Houve Queixas físicas inexplicadas que não preenchem
vezes em que o médico disse não critérios para Transtorno de Somatização.
haver nada de errado com você, mas
mesmo assim, você continuava
convencido de que alguma coisa estava
errada?
Você se preocupa muito com a sua saúde física? SE SIM, Considerar: Hipocondria.
F73 O seu médico acha que você se preocupa muito? Preocupação com temores de ter uma doença
? - + F73
grave, que persiste apesar de avaliação e
garantias médicas apropriadas.
TRANSTORNOS ALIMENTARES
Já houve uma época em que as outras pessoas SE SIM, Considerar: Anorexia Nervosa.
F75 achavam que você pesava muito menos do que Recusa em manter o peso corporal em um nível
? - + F75
deveria? igual ou acima do peso mínimo normal,
acompanhado por um medo intenso de tornar-se
gordo.
Você muitas vezes teve episódios em que sua SE SIM, Considerar: Bulimia Nervosa.
F76 maneira de comer estava fora de controle? Episódios recorrentes de compulsão periódica
? - + F76
com comportamento compensatório inadequado.
Fale-me sobre esses episódios.
CONTINUE COM O RESTANTE DA SCID SOMENTE SE HOUVER UM TRANSTORNO ATUAL QUE NÃO SATISFAZ OS
CRITÉRIOS PARA UM TRANSTORNO ESPECÍFICO DO EIXO I DO DSM-IV. DO CONTRÁRIO, FIM DA SCID.
Se F77 for codificado como “-” (isto é, não há sintomas em resposta a um estressor), FIM DA SCID.
Se F78 for codificado como “-” (isto é, os sintomas não são clinicamente significativos), FIM DA SCID.
(Você já teve este tipo de reação muitas vezes C. A perturbação relacionada ao estresse não
F79 antes?
? - + F79
satisfaz os critérios para outro transtorno
específico do Eixo I, nem é meramente uma
(Você tinha esses [SINTOMAS] mesmo antes exacerbação de um transtorno preexistente
de o [ESTRESSOR] acontecer? do Eixo I ou do Eixo II.
Se F79 for codificado como “-” (isto é, uma exacerbação de um transtorno preexistente), FIM DA SCID.
Se F80 for codificado como “-” (isto é, representa Luto), FIM DA SCID.
Se F81 for codificado como “-” (isto é, os sintomas persistiram por mais de seis meses após o término do estressor), faça o diagnóstico
apropriado de Sem Outra Especificação (isto é, vá para D17, pág. 43, se sintomas depressivos ou F65, pág. 66, se sintomas de
ansiedade).
FIM DA SCID.
Se ataques de pânico, obsessões, compulsões, ou outros sintomas de ansiedade não são cronologicamente associados a uma condição
médica geral, vá para F87, pág. 74 (Transtorno de Ansiedade Induzido por Substância).
Você acha que seus [ATAQUES DE PÂNICO / B/C. Existem evidências, a partir da história,
F84 OBSESSÕES / COMPULSÕES / SINTOMAS
? - + F84
exame físico ou achados laboratoriais, de
DE ANSIEDADE] estavam de alguma maneira que a perturbação é a conseqüência
relacionados com a sua [CONDIÇÃO fisiológica direta de uma condição
MÉDICA GERAL COMÓRBIDA]? médica geral e a perturbação não é explicada
por outro transtorno mental (por ex.,
SE SIM: Diga-me como. Transtorno de Ajustamento Com
Ansiedade, no qual o estressor é
(Os [ATAQUES DE PÂNICO / OBSESSÕES / uma séria condição médica geral).
COMPULSÕES / SINTOMAS DE
ANSIEDADE] começaram ou pioraram muito
somente após [CONDIÇÃO MÉDICA
GERAL COMÓRBIDA] começar?)
Se F84 for codificado como “-” (isto é, não há uma condição médica geral etiológica), vá para F87, pág. 74 (Transtorno de
Ansiedade Induzido por Substância).
Se ataques de pânico, obsessões, compulsões ou outros sintomas de ansiedade não são cronologicamente associados ao uso de substância,
retorne ao transtorno, sendo avaliado:
F18 para Transtorno do Pânico (pág. 56)
F37 para Transtorno Obsessivo-Compulsivo (pág. 61)
F70 para Transtorno de Ansiedade Sem Outra Especificação (pág. 67)
Se F88 for codificado como “-” (isto é, não etiologicamente relacionado a uma substância), retorne para o transtorno, sendo avaliado:
F18 para Transtorno do Pânico (pág. 56)
F37 para Transtorno Obsessivo-Compulsivo (pág. 61)
F70 para Transtorno de Ansiedade Sem Outra Especificação (pág. 67)
Você acha que seus [ATAQUES DE PÂNICO / C. A perturbação não é melhor explicada por
F89 OBSESSÕES / COMPULSÕES / SINTOMAS
? - + F89
um Transtorno de Ansiedade não induzido
DE ANSIEDADE] são de alguma maneira por substância. As evidências de que os
relacionados a seu [USO DE SUBSTÂNCIA]? sintomas são melhor explicados por um
SE SIM: Diga-me como. Transtorno de Ansiedade não induzido por
substância podem incluir as seguintes:
PERGUNTE QUALQUER UMA DAS
SEGUINTES QUESTÕES CONFORME
NECESSÁRIO PARA EXCLUIR UMA
ETIOLOGIA NÃO INDUZIDA POR
SUBSTÂNCIA:
SE NÃO SOUBER: O que veio primeiro, (1) os sintomas precedem o início do uso da
o [USO DE SUBSTÂNCIA] ou os substância (ou medicamento)
[ATAQUES DE PÂNICO / OBSESSÕES /
COMPULSÕES / SINTOMAS DE
ANSIEDADE]?
Se F89 for codificado como “-” (isto é, a perturbação é melhor explicado por um Transtorno de Ansiedade não induzido por substância),
retorne para o transtorno, sendo avaliado:
F18 para Transtorno do Pânico (pág. 56)
F37 para Transtorno Obsessivo-Compulsivo (pág. 61)
F70 para Transtorno de Ansiedade Sem Outra Especificação (pág. 67)
Se F90 for codificado como “-” (isto é, clinicamente não significativo), retorne para o transtorno, sendo avaliado:
F18 para Transtorno do Pânico (pág. 56)
F37 para Transtorno Obsessivo-Compulsivo (pág. 61)
F70 para Transtorno de Ansiedade Sem Outra Especificação (pág. 67)
Autores (USA):
Michael B.First, M.D.; Miriam Gibbon, M.S.W.; Robert L.Spitzer, M.D.; Janet B. W.Williams, D.S.W.
Biometrics Research Department / New York State Psychiatric Institute / Department of Psychiatry /
Columbia University / New York, New York, USA.
Lorna Smith Benjamin, PhD.
Department of Psychology / University of Utah / Salt Lake City, Utah, USA.
Todos os direitos são reservados. Este documento não pode ser reproduzido, todo ou em parte, ou cedido de
qualquer forma, incluindo fotocópias, nem armazenado em sistema informático, sem a autorização escrita
prévia dos autores. Os pesquisadores e os clínicos que trabalham em instituições públicas (como
universidades, hospitais, organismos governamentais) podem solicitar uma versão da SCID-II* para
utilização no contexto estrito de suas atividades clínicas e de pesquisa, sem fins lucrativos.
ANEXOS
QUESTIONÁRIO DE PERSONALIDADE
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
1
Observações:
1) Antes de aplicar a SCID-II para investigar transtornos do eixo II, fazer uma entrevista para
investigar transtornos do eixo I (ex.: MINI, ADIS-IV, SCID-I etc.).
2) Não é recomendado que o Questionário de Personalidade seja utilizado sozinho, pois tem
intencionalmente uma taxa alta de falsos positivos. Ele serve apenas para um mapeamento
inicial após o qual deve-se aplicar a SCID-II.
3) Recomenda-se a leitura cuidadosa deste resumo, em especial a sessão “Comentários sobre os
Transtornos de Personalidade” e a leitura do próprio instrumento SCID-II antes da efetiva
aplicação dele.
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
2
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
3
N.T.: foi elaborada uma “Folha de Respostas”, de uso opcional, para ser apresentada ao(à)
paciente junto ao “Questionário de Personalidade”. Cada coluna da “Folha de Respostas”
equivale a uma página do QP. O(a) paciente pode ser orientado(a) a marcar suas respostas na
“Folha de Respostas” e não diretamente no “Questionário de Personalidade”.
Também foi elaborada uma folha de respostas com um resumo dos escores da entrevista
estruturada SCID-II, para uso opcional pelos terapeutas.
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
4
Para clarear isso o DSM-IV inclui critérios diagnósticos gerais, quais sejam:
- A. Um padrão persistente de experiência interna ou comportamento que desvie marcadamente
das expectativas culturais do indivíduo. Os traços de personalidade ocorrem num continuum.
Por definição um traço de transtorno de personalidade deve estar no extremo final deste
continuum para ser considerado “3”. Por exemplo, um certo grau de ansiedade social está
presente em todos, mas o item “ansiedade social excessiva” deve ser marcado no tipo
esquizóide apenas se descrever exemplos de ansiedade social que claramente são extremas. Este
critério também leva em conta características culturais, pois o que pode ser considerado
histriônico numa cultura mais contida, pode não o ser em outra que valorize a espontaneidade.
Algumas perguntas que ajudam:
- Como é que isso se parecia? (Como era isso?)
- Me dê seu exemplo mais extremo.
- Você acha que é mais assim desse jeito do que a maioria das pessoas que você conhece?
- D. O padrão é estável e de longa duração e seu início pode ser visto desde a adolescência ou
início da adultidade? (início dos 20 ou por volta dos 18 anos) Perguntar:
- Você está assim há muito tempo?
- Com que freqüência isso acontece?
- Quando foi a primeira vez que se lembra de ter se comportado desse jeito?
- E. O padrão persistente não é mais bem explicado por outro transtorno. É preciso diferenciar o
traço persistente de personalidade de algum comportamento devido a algum transtorno do eixo
I. Para isso perguntar:
- Sei que aconteceram algumas vezes de você sentir-se (deprimido(a), ansioso(a), com medo
etc.), não estou falando dessas vezes. Tente se lembrar de como você é normalmente quando
não está (deprimido(a), ansioso(a), com medo etc.). Tem alguma pergunta sobre isso?
- Você é sempre desse jeito, mesmo quando não está se sentindo (deprimido(a), ansioso(a)
etc.).
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
5
- Quando o traço do eixo I é crônico, fica quase impossível diferenciá-lo do traço do eixo II e
é perda de tempo. Atribua ao eixo I e marque 3 na SCID-II.
- F. O padrão persistente não é mais bem explicado pelos efeitos fisiológicos de uma substância
(abuso de drogas, medicação, exposição à toxina) ou de uma condição médica (ex.: trauma
cerebral). A relação entre alguns transtornos de personalidade e uso de substâncias pode ser
difícil de avaliar (ex.: transtorno de personalidade anti-social e borderline) pois os traços podem
ser indicativos da impulsividade característica dos transtornos ou serem secundários aos efeitos
fisiológicos do uso de substâncias (ex.: labilidade afetiva, atitudes anti-sociais para obter
dinheiro para conseguir as substâncias etc.). Nessas situações uma cuidadosa avaliação sobre
como são os traços de personalidade e o padrão de uso da substância podem ser úteis para
avaliar esta relação.
Sobre as diferenças entre o traço de personalidade e alguma condição médica que possa mudar a
personalidade, na prática geralmente são muito fáceis, uma vez que o padrão do transtorno de
personalidade geralmente começa na juventude (ex.: aos 18 anos) e as mudanças devidas a
alguma condição médica podem acontecer em qualquer idade. Isso fica difícil apenas quando a
condição médica começou na infância (ex.: criança que teve trauma cerebral e apresenta
posteriormente comportamento anti-social).
Além de tudo isso, é importante levar em conta que o(a)s avaliadores(as) também tem seus
traços de personalidade que podem afetar a maneira como avaliam os traços de personalidade
alheios. Podem existir idéias preconcebidas devido à idade, gênero, cultura etc. Avaliadores(as)
com traços obsessivos compulsivos ou de culturas mais contidas podem achar avaliando(a)s de
culturas mais espontânea mais histriônicos ou vice-versa, por exemplo. O(a) avaliador(a)
precisa ter em mente que seus próprios prejulgamentos e diversos estereótipos também podem
interferir na correta avaliação.
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
6
Comentários item por item da SCID-II* (para tirar qualquer dúvida sobre os transtornos):
(1) evita atividades ocupacionais que envolvam contato interpessoal significativo por medo de
críticas, desaprovação ou rejeição
Comentário: Devido ao medo de rejeição ou de dizer ou fazer algo errado, pessoas com o transtorno
evitativo de personalidade tipicamente evitam trabalhos ou atividades escolares que os coloquem
em contato com outras pessoas (ex.: atividades de recepção ou projetos de grupo). Preferem
trabalhar por si mesmos e podem recusar promoções porque a nova posição os tornaria mais
visíveis – e por isso mais vulneráveis a críticas ou humilhações.
(2) reluta a envolver-se com pessoas, a menos que tenha certeza de sua estima.
Comentário: muitas pessoas hesitam em iniciar interações sociais por medo de serem rejeitadas.
Pessoas com este transtorno tendem a observar pelos cantos até estarem certas de serem aceitas.
Este se difere do próximo item, que envolve por limites à intimidade em relações próximas.
Comentário: Embora pessoas com este transtorno possam estabelecer relações íntimas quando há
certeza de aceitação sem críticas, têm dificuldades de falar de si mesmas e sonegam sentimentos
íntimos por medo de serem expostas, ridicularizadas ou envergonhadas.
Comentário: pessoas com este transtorno de personalidade tendem a ser silenciosas e “invisíveis”,
particularmente em situações novas, porque sentem que qualquer coisa que disserem será “errada”
ou revelará sua inadequação.
Comentário: a baixa auto-estima invasiva de pessoas com este transtorno é evidente nas várias
maneiras com que se colocam para baixo. Elas podem acreditar irrealisticamente que são feias,
estúpidas e que sempre fazem ou falam algo errado em situações sociais.
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
7
(1) dificuldade em tomar decisões do dia-a-dia sem uma quantidade excessiva de conselhos e
reasseguramento da parte de outras pessoas
Comentário: Pessoas com o transtorno de personalidade dependente precisam de outras para tomar
decisões por elas. Este item se refere a uma inabilidade de tomar decisões do dia-a-dia (por
exemplo, decidir qual roupa usar de manhã, escolher um item do menu) mais do que a decisões
principais (se vai se casar, aonde morar), que são cobertas pelo próximo item. Este traço de
personalidade deve ser diferenciado da indecisão (traço do transtorno depressivo maior), no qual a
principal patologia é a falta de habilidade para tomar decisões, mais do que a necessidade de apoiar-
se em outros que o ajudem a toma-las.
(2) necessidade de que os outros assumam a responsabilidade pelas principais áreas de sua vida
(3) dificuldade em expressar discordância de outros, pelo medo de perder o apoio ou aprovação.
Nota: Não incluir temores realistas de retaliação.
Comentário: Passividade e estar sendo subjugado são muitas vezes características do transtorno de
personalidade dependente; elas podem se manifestar de maneira a concordarem excessivamente,
com o objetivo de serem queridas. Para garantir um escore “3”, este comportamento não deve ser
limitado a interação com pessoas de maior status ou cargo (ex.: chefes, professore(a)s).
(4) dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria (em vista de uma falta de
autoconfiança em seu julgamento ou capacidades, não por falta de motivação ou energia).
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
8
geralmente poderiam ser levadas a cabo sem a ajuda de outra pessoa. Tenha certeza de estabelecer
que esta superdependência de outros não está restrita a períodos de depressão.
(5) vai a extremos para obter carinho e apoio de outro(a)s, a ponto de voluntariar-se para fazer
coisas desagradáveis.
(6) sente desconforto ou desamparo quando só, em razão de temores exagerados de ser incapaz de
cuidar de si próprio(a).
(7) busca urgentemente um novo relacionamento como fonte de carinho e amparo, quando um
relacionamento íntimo é rompido
(8) preocupação irrealista com temores de ser abandonado(a) à sua própria sorte
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
9
(1) preocupação tão extensa, com detalhes, regras, listas, ordem, organização ou horários, que o
ponto principal da atividade é perdido.
(2) perfeccionismo que interfere na conclusão de tarefas (por ex., é incapaz de completar um projeto
porque não consegue atingir seus próprios padrões demasiadamente rígidos)
Comentário: este item deve ser codificado como “3” se a pessoa é tão dedicada a seu trabalho que
não há virtualmente mais tempo disponível para atividades de lazer (ex.: não há hobbies e nunca vai
a esportes, concertos, cinema etc.) ou relacionamento interpessoal (ex.: nunca passa tempo com a
esposa, filhos ou amigos). A pessoa pode dar racionalizações para seu comportamento (ex.: amo
meu trabalho, é importante para eu ir em frente, eu não consigo terminar meu trabalho durante o
dia), mas as únicas explicações que deveriam resultar em um escore “1” seriam aquelas envolvendo
necessidades econômicas óbvias (ex.: trabalhar em um segundo emprego para providenciar o básico
para a família) ou circunstâncias especiais de curto prazo (como um curto período de longas horas
de trabalho devido a um prazo final ou a um plantão médico).
Comentário: esta questão se refere à tendência das pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo de
personalidade estender sua natureza inflexível e preocupação com altos padrões morais à arena da
moralidade e da ética. Muitas pessoas acreditam que tem padrões morais mais altos que as outras.
Este item deve ser codificado como “3” apenas se existe evidência de que a pessoa é super
conscienciosa, rígida ou escrupulosa ou santarrona. Tais indivíduos têm uma preocupação excessiva
sobre fazer o que é certo e podem ficar seriamente preocupadas em terem feito algo errado. É
importante considerar o histórico cultural e religioso da pessoa, porque este comportamento muitas
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
10
vezes ocorre em contexto religioso – o item deve receber escore “3” apenas se a pessoa é
consideravelmente mais inflexível ou conscienciosa do que outras que compartilham o mesmo
histórico cultural ou religioso. Um exemplo poderia ser alguém que castiga seus amigos por terem
feito fofocas inofensivas.
(5) incapacidade de desfazer-se de objetos usados ou inúteis, mesmo quando não têm valor
sentimental.
Comentário: porque as pessoas usualmente guardam coisas em caso de serem úteis no futuro, este
item deve receber escore “3” apenas se o comportamento é claramente patológico. Pessoas com este
traço guardam coisas que são extremamente improváveis de serem usadas de novo (ex.: numerosas
vasilhas plásticas, muitos anos de jornais e revistas etc.). Dificuldade de jogar fora apenas coisas
que tem alguma importância pessoal (como cadernos do colegial) não são evidências de que o traço
está presente. Além disso, para justificar um escore “3” o resultado final deste comportamento deve
causar um problema para a pessoa (ex.: o traço deve resultar em um ambiente entulhado, que torna
difícil a pessoa encontrar as coisas de que precisa, ou o comportamento é incômodo para outras
pessoas que dividem o ambiente).
(6) relutância em delegar tarefas ou ao trabalho em conjunto com outras pessoas, a menos que estas
se submetam a seu modo exato de fazer as coisas.
(7) adoção de um estilo miserável quanto a gastos pessoais e com outras pessoas; o dinheiro é visto
como algo que deve ser reservado para catástrofes futuras.
Comentário: totalmente envolvidas em suas próprias perspectivas, pessoas com este transtorno tem
dificuldade de reconhecer o ponto de vista de outras pessoas ou concordar com as idéias delas.
Mesmo quando reconhecem que pode ser do interesse delas entrar em acordo, podem recusar-se
teimosamente em fazê-lo, argumentando que “é uma questão de princípios”.
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
11
Comentário: pessoas com este traço superestimam seu papel em qualquer empreendimento e não
entendem porque outras pessoas não lhes dão mais crédito. Para justificar um escore “3”, a pessoa
deve ter reclamado ativamente a outras pessoas acerca disso.
Comentário: pessoas com este traço sentem-se oprimidas e resignadas, e muitas vezes são
silenciosamente ressentidas, irritáveis, impacientes, céticas ou do contra. Qualquer pedido comum é
percebido como um fardo excessivo em seu tempo e energia e pode iniciar um argumento. Outras
pessoas podem simplesmente parar de pedir qualquer coisa desta pessoa porque conseguir que
participem ou contribuam não vale o trabalho da discussão.
Comentário: pessoas com este traço raramente sentem respeito por figuras de autoridade, vendo-as
como exigentes, incompetentes, negligentes ou inconsideradas. Devido a sua tendência de
externalizar culpa, vão criticar figuras de autoridade com a mínima provocação.
(5) inveja e ressentimento para com aqueles que aparentemente são mais afortunados.
Comentário: esta característica é muitas vezes expressas em ladainhas de reclamações sobre como
aqueles que são melhores de alguma maneira não merecerem isso (ex.: mais ricos ou mais
proeminentes).
Comentário: após expressar desafio hostil, a pessoa então se protege da retaliação com desculpas
apologéticas e promessas de fazer melhor no futuro.
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
12
(1) humor habitual dominado por abatimento, tristeza, desânimo, descontentamento e infelicidade.
Comentário: Este item é equivalente ao critério A para o transtorno depressivo maior (ex.: humor
deprimido, ou marcante diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades),
expresso como um traço que durou toda a vida. Pessoas com este traço são exageradamente sérias,
mau humoradas e incapazes de aproveitar a vida ou ter um bom momento.
Comentário: a maioria das pessoas tem períodos de dúvidas sobre si mesmas. Para justificar um
escore “3” a pessoa deve identificar a si mesma como inadequada, sem valor ou uma falha.
Comentário: este item é uma versão mais severa do anterior. Além de ter sentimentos de desvalia, a
pessoa se repreende ativamente por suas falhas, inadequações ou por não viver de acordo com os
padrões.
Comentário: pessoas com este traço se estendem em seus pensamentos negativos e pessimistas e se
preocupam com conseqüências negativas antecipadas. A fonte destes sentimentos pode ser as
dúvidas da pessoa sobre sua habilidade de tomar decisões corretas.
Comentário: pessoas com este transtorno muitas vezes voltam seu hipercriticismo contra o mundo
exterior e julgam outras pessoas tão severamente quanto julgam a si mesmas.
(6) pessimismo.
Comentário: este item reflete uma distorção fundamental comum na percepção de si mesmo e do
mundo. Pessoas com este traço sempre percebem o copo “meio vazio” ao invés de “meio cheio”.
Elas muitas vezes racionalizam suas perspectivas pessimistas como sendo “realistas”.
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
13
Comentário: pessoas com este traço se dão crédito por tudo que jamais deu errado com elas e
terminam sentindo-se culpadas e com remorsos.
(1) suspeita, sem fundamento suficiente, de estar sendo explorado(a), maltratado(a) ou enganado(a)
por terceiros.
Este item expressa a característica nuclear deste transtorno – a saber, uma expectativa fundamental
de que outros irão explorá-lo(a), levar vantagem sobre ele(a) ou machucá-lo(a). Quando tentamos
fazer uma avaliação deste item, o foco deve se em estabelecer uma orientação paranóide geral, além
de procurar exemplos específicos de ideação paranóide.
(2) preocupa-se com dúvidas infundadas acerca da lealdade ou confiabilidade de amigos ou colegas.
Comentário: devido a frequentemente ser muito difícil determinar se uma falta de confiança é
injustificada em um caso particular, este item deve receber escore “3” somente se a pessoa é
preocupada com este tipo de dúvidas em quase todos os relacionamentos. Este item difere do
anterior na medida em que o item 1 reflete uma perspectiva paranóide geral sobre o meio, enquanto
que este item reflete as expectativas de traição até mesmo pela família, amigos e colegas de
trabalho.
(3) reluta em confiar nos outros por um medo infundado de que essas informações possam ser
maldosamente usadas contra si.
(5) guarda rancores persistentes, ou seja, é implacável com insultos, injúrias ou deslizes.
Comentário: para ser qualificado como “rancor” a reação da pessoa deve ser claramente
desproporcional à severidade ou intensidade do insulto ou injúria. Por exemplo, uma vida inteira de
rancor contra uma pessoa por ter matado um(a) amigo(a) não seria desproporcional, mas recusar-se
a falar com um(a) amigo(a) por muitos anos depois de uma discussão menor, sim.
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
14
(6) percebe ataques a seu caráter ou reputação que não são visíveis pelos outros e reage rapidamente
com raiva ou contra-ataque.
Comentário: existem 2 partes deste item. Primeiro, a pessoa tem que ser hipersensível a insultos
menores, indignidades ou omissões. Segundo (e distinguindo este item do “é preocupado com
críticas” do transtorno de personalidade evitativo), a pessoa é rápida em reagir com raiva ou contra-
ataques.
(7) tem suspeita recorrente, sem justificativa, quanto à fidelidade do cônjuge ou parceira sexual.
Comentário: idéias de referência (também conhecidas como pensamento referente) são típicos da
ideação que é característica deste transtorno de personalidade. Uma pessoa com uma idéia de
referência tem a crença de que um evento, objeto ou outra pessoa nos arredores imediatos tem um
especial ou incomum significado para ele ou ela. Um exemplo comum é a pessoa que muitas vezes
tem o sentimento de que quando vê um grupo de estranhos falando uns com os outros, estão falando
sobre ele(a). Muito menos comum é a pessoa que acredita que objetos no ambiente contenham uma
mensagem especial. Por exemplo, uma mulher chamada Glória interpreta uma placa na loja de
nozes (“nuts”) que diz “Nozes da Glória” (Gloria´s nuts) como uma mensagem de que ela é louca
(“nuts” em inglês significa nozes, mas também significa louco, maluco). Uma idéia de referência
deve ser distinguida de um delírio de referência, no qual a idéia de referência é mantida com uma
intensidade de delírio (ex.: a pessoa firmemente acredita que o delírio de referência é verdadeiro e
não irá pensar com seriedade em explicações alternativas). Nos casos em que o pensamento
referencial atinge proporções delirantes, um diagnóstico de transtorno psicótico (eixo I) deve ser
seriamente considerado.
(2) crenças bizarras ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e são inconsistentes
com as normas da subcultura do indivíduo (por ex., superstições, crença em clarividência, telepatia
ou "sexto sentido"; em crianças e adolescentes, fantasias e preocupações bizarras).
Comentário: algumas superstições e outras crenças que não são consistentes com as leis da
natureza e da física são comuns em muitas sociedades e culturas. Para satisfazer este item, a pessoa
tem que fazer mais do que reconhecer ter estas crenças e reportar algumas influências destas
crenças em seu comportamento. Por exemplo, a pessoa que apenas diz acreditar na existência de
Experiências Extrasensoriais não deve ser codificada como “3” neste item; por outro lado, a pessoa
deve relatar experiências pessoais com experiências extrasensoriais que influenciaram seu
comportamento. Além disso, este critério deve ser considerado apenas para crenças que desviam
consideravelmente das normas da subcultura da pessoa. Pensamento mágico é um tipo particular de
‘crença esquisita’ na qual a pessoa acredita que suas palavras, pensamentos ou ações vão fazer
alguma coisa acontecer ou prevenir alguma coisa de acontecer de um jeito que viola as leis da física
de causa e efeito. Um exemplo é a pessoa acreditar que seu intenso desejo de ganhar na loteria foi
responsável por ter ganhado. Note que por definição, pensamento mágico não é delirante, ou seja
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
15
não é delirante na medida em que a pessoa pode entreter idéias de explicações alternativas. (O
requisito de que a crença seja menos intensa do que um delírio se aplica a todo este critério).
Comentário: este item deve ser codificado como “3” se existem experiências perceptuais incomuns,
exceto alucinações não passageiras, que sugeririam a presença de transtorno psicótico. Além disso,
experiências perceptuais incomuns que são devidas a drogas (ex.: alucinógenos), transtornos físicos
(ex.: encefalopatia metabólica), ou fenômenos naturais (ex.: alucinações hipnagógicas ou
hipnopômpicas que ocorrem quando estamos caindo no sono ou acordando) não devem ser
consideradas evidencias deste critério.
(4) pensamento e discurso bizarros (por ex., vago, circunstancial, metafórico, superelaborado ou
estereotipado).
Comentário: este item deve ser codificado como “3” se qualquer critério de transtorno de
personalidade paranóide 1, 2, 3, 4 ou 7 tiver sido codificado como “3”. Os itens relevantes do
transtorno de personalidade paranóide são: (1) suspeita, sem fundamento suficiente, de estar sendo
explorado(a), maltratado(a) ou enganado(a) por terceiros, (2) preocupa-se com dúvidas infundadas
acerca da lealdade ou confiabilidade de amigo(a)s ou colegas; (3) reluta em confiar nos outros por
um medo infundado de que essas informações possam ser maldosamente usadas contra si; (4)
interpreta significados ocultos, de caráter humilhante ou ameaçador, em observações ou
acontecimentos benignos; (7) tem suspeitas recorrentes, sem justificativa, quanto à fidelidade do
cônjuge ou parceiro(a) sexual.
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
16
um dia quente. Este item não se aplica a indivíduos que se vestem de maneira incomum apenas para
serem “estilosos”.
(8) não tem amigos íntimos ou confidentes, exceto parentes em primeiro grau.
(9) ansiedade social excessiva que não diminui com a familiaridade e tende a estar associada com
temores paranóides, ao invés de julgamentos negativos acerca de si próprio.
Comentário: um escore “3” para este item requer que a pessoa esteja muito mais desconfortável do
que a maioria das pessoas em situações sociais, até mesmo com familiares. A ansiedade social no
transtorno esquizotípico de personalidade é enraizada numa inabilidade fundamental em ter relação
com outras pessoas. Por esta razão a familiaridade não traz reasseguramento e conforto. Em
contraste, no transtorno de personalidade evitativo, a familiaridade reduz a ansiedade porque alivia
o medo de humilhação e rejeição que é mais relevante nos estágios iniciais de uma relação.
(1) não deseja nem gosta de relacionamentos íntimos, incluindo fazer parte de uma família.
Comentário: devido a pessoa com este transtorno ter pouco interesse por relacionamentos, segue-se
que ela irá quase sempre escolher atividades solitárias do que atividades que envolvam outras
pessoas. Esta preferência deve ser invasiva e estender-se tanto ao trabalho quanto a atividades de
lazer.
(3) manifesta pouco, se algum, interesse em ter experiências sexuais com outra pessoa.
Comentário: a falta de desejo de ter experiências sexuais com outra pessoa deve ter estado presente
desde a adolescência e deve não ser motivada por simples medo de rejeição.
Comentário: embora algumas pessoas com este transtorno possam obter prazer de atividades
intelectuais solitárias (ex.: coleção de selos ou resolver problemas matemáticos), elas geralmente
não tem a habilidade de obter prazer em atividades interpessoais ou experiências sensórias (ex.:
comer ou ter sexo).
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
17
(5) não tem amigos íntimos ou confidentes, outros que não parentes em primeiro grau.
Comentário: pessoas com este traço têm pouco interesse em relacionamentos com outras pessoas e
conseqüentemente não se importam com o que outras pessoas pensem delas.
Comentário: comportamento que pode ser diretamente observado deve ser a base primária para a
codificação deste item. Pessoas com este traço raramente mostram qualquer expressão de emoção,
falarão em tons monótonos sem variação em sua inflexão vocal e mostrarão pouca ou nenhuma
mudança na expressão facial. O(a) entrevistador(a) deve averiguar se a pessoa caracteristicamente
aparece deste jeito (tanto perguntado para a pessoa quanto checando outro(a)s informantes) e que
este afeto constrito não é devido a humor deprimido ou efeitos de medicação (ex.: neurolépticos).
(1) sente desconforto em situações nas quais não é o centro das atenções.
Comentário: o desejo de ser notado e que as outras pessoas nos prestem atenção é normal. No
transtorno de personalidade histriônico este desejo por atenção é tão extremo que se torna
insaciável. Devido a pessoa sentir-se desconfortável quando não é o centro das atenções, ele ou ela
fará grandes esforços para garantir ser e permanecer no centro, como monopolizar conversações em
um grupo de pessoas ou dramatizando vistosamente história depois de história.
Comentário: este item deve ser codificado como “3” se existem exemplos gritantes de
comportamento sedutor que é compulsivo ou indiscriminado – ou seja, em momentos ou situações
não relacionados com encontros, paquera e romance. Um exemplo é alguém que flerta com garçons,
garçonetes, caixa de supermercado, entregadores, entre outros.
Comentário: este comportamento é observado durante a entrevista. Este item se refere a rápidas
mudanças nas expressões de humor que refletem uma fundamental superficialidade do afeto. Por
exemplo, a pessoa pode ficar muito animada com alguma coisa ou alguém e depois rapidamente
perder o interesse ou ter um chilique que imediatamente se dissipa quando a atenção da pessoa se
volta para outra coisa. As emoções da pessoa são ligadas e desligadas tão rapidamente que outros
podem acusa-la de fingir sentimentos. Isto se distingue do item 6 do transtorno de personalidade
borderline (“instabilidade afetiva”) no que as mudanças de humor no transtorno de personalidade
borderline são mais profundas e mais sustentadas (ex.: durar por horas ou dias).
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
18
(4) usa consistentemente a aparência física para chamar a atenção sobre si próprio(a).
Comentário: este item refere-se ao uso da aparência física ou vestuário como um meio de definição
própria e destacar-se da multidão. Não incluir pessoas com aparência física pouco comum
exclusivamente por natureza de oposição (ex.: usar vários anéis no nariz como um jeito de rejeitar
valores parentais).
Comentário: este comportamento é observado durante a entrevista. Junto com uma apresentação
muito dramática, a pessoa com transtorno de personalidade histriônica pode usar um estilo de
linguagem que é excessivamente impressionista e é caracterizado por freqüente uso de afirmações
amplas, extensas, globais e carentes de detalhes. Por exemplo a pessoa pode descrever alguém
como “horrível” ou “maravilhoso” sem ser capaz de providenciar quaisquer fatos ou detalhes que
apóiem esta descrição.
Comentário: pessoas com este transtorno tendem a ser muito dramáticas ao contar histórias sobre si
mesmas ou ao expressar suas emoções. Elas podem embaraçar amigos e conhecidos por uma mostra
excessiva de emoções em público (ex.: embaraçando conhecidos casuais com ardor excessivo,
choro descontrolado em ocasiões pouco sentimentais, ter chiliques). Esta questão muitas vezes pode
ser respondida observando o comportamento da pessoa durante a entrevista. Seja cuidadoso(a) em
não incluir comportamento que ocorrem apenas durante episódios maníacos ou hipomaníacos.
Comentário: pessoas com esta característica tendem a seguir a última moda, adotar facilmente
novas convicções e rapidamente desenvolver novos “heróis”. Suas opiniões e valores são super
influenciados por seus pares, colegas de trabalho, família e mídia. Elas parecem não ter um núcleo
estável em suas próprias crenças e valores.
Comentário: esta característica pode estar evidente quando o sujeito descreve como “amigos
íntimos” as pessoas que ele(a) acabou de conhecer, ou teve apenas uma única conversa.
(1) sentimento grandioso da própria importância (por ex., exagera realizações e talentos, espera ser
reconhecido como superior sem realizações comensuráveis).
(2) preocupação com fantasias de ilimitado sucesso, poder, inteligência, beleza ou amor ideal.
Comentário: Em algumas pessoas, esta característica pode estar manifestada por constantes
devaneios ou outras atividades não produtivas que ocorrem em lugar de fazer os passos concretos
em prol de conseguir suas aspirações de sucesso, poder ou amor: por exemplo, a pessoa pode ficar
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
19
horas sentada numa cafeteria falando sobre um dia ser um(a) grande escritor(a) ao invés de gastar
este tempo escrevendo. Em outros, pode haver preocupação com atividades que são inúteis devido à
natureza inalcançável das fantasias (ex.: a pessoa ir todas as noites a bares de solteiro em busca do
romance perfeito).
(3) crença de ser "especial" e único(a) e de que somente pode ser compreendido(a) ou deve
associar-se a outras pessoas (ou instituições) especiais ou de condição elevada.
(6) é explorador(a) em relacionamentos interpessoais, isto é, tira vantagem de outros para atingir
seus próprios objetivos.
(8) freqüentemente sente inveja de outras pessoas ou acredita ser alvo da inveja alheia.
(1) esforços frenéticos para evitar um abandono real ou imaginado. (Nota: Não incluir
comportamento suicida ou automutilante, coberto no Critério 5).
Comentário: este item se refere a ações frenéticas que a pessoa faz para evitar que alguém com
quem estão envolvidas, ligadas ou dependentes possam deixa-las. Exemplos incluem implorar à
pessoa para não ir embora ou restringir fisicamente a pessoa.
Comentário: estes são três componentes necessários neste critério. Primeiro, deve haver um padrão
instável de relacionamentos caracterizado por freqüentes conflitos e ameaças de separação (ou
períodos reais de separação). Segundo, estes relacionamentos devem ser intensos: emoções fortes
devem estar presentes (ex.: euforia, enamoramento, raiva, ressentimento ou desespero). Finalmente,
a pessoa deve ligar-se a outra pessoa no relacionamento com superidealização algumas vezes (“meu
namorado é a pessoa mais maravilhosa, cuidadosa e forte que eu já encontrei”) e outras vezes
desvalorização (“ele é um lixo”). Em termos analíticos, estes indivíduos geralmente usam a
clivagem como um mecanismo de defesa.
(4) impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente prejudiciais à própria pessoa (por ex.,
gastos financeiros, sexo, abuso de substâncias, direção imprudente, comer compulsivamente).
Nota: Não incluir comportamento suicida ou automutilante, coberto no Critério 5
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
21
Comentário: não dê escore “3” a uma pessoa que simplesmente fala com outras sobre ideação
suicida passiva (“eu gostaria de estar morta”). “Comportamento automutilante” refere-se a
comportamento auto infligido sem intenção suicida. Exemplos comuns incluem cortar os pulsos ou
arranhar-se ou queimar a si mesmo com um cigarro.
(6) instabilidade afetiva devido a uma acentuada reatividade do humor (por ex., episódios de intensa
disforia, irritabilidade ou ansiedade geralmente durando algumas horas e apenas raramente mais de
alguns dias).
Comentário: sentimentos crônicos de vazio muitas vezes são associados com sentir-se entediado(a),
vazio(a), sozinho(a) ou sem definição.
(8) raiva inadequada e intensa ou dificuldade em controlar a raiva (por ex., demonstrações
freqüentes de irritação, raiva constante, lutas corporais recorrentes).
Comentário: “raiva inapropriada” denota que a intensidade da raiva da pessoa é fora de proporção
em relação à causa. Perda de controle da raiva pode ser evidenciada por extremas manifestações
físicas, como bater nas pessoas ou jogar objetos. A raiva é muitas vezes expressa no contexto de
real ou imaginária falta de cuidados, privação ou abandono.
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
22
Critério C:
Comentário: a ameaça implícita deve ser de machucado físico e não simplesmente de retirada da
amizade.
Comentário: este item deve ser codificado como “3” apenas se há evidências de que a pessoa
começou brigas, ao invés de simplesmente ser arrastado para elas.
(3) (antes dos 15) utilizou uma arma capaz de causar sério dano físico a outros (por ex., bastão,
tijolo, garrafa quebrada, faca, arma de fogo).
Comentário: qualquer uso de arma garante o escore “3” – desde usar uma arma em uma luta ou usar
uma arma para ameaçar, intimidar, roubar ou atacar sexualmente alguém.
Comentário: isso se refere a torturar ou infligir dor e sofrimento em outros, mais do que
machucados provocados por brigas. Também pode incluir situações em que dor física não foi
realmente infligida (ex.: trancar uma criança em um armário).
Comentário: ser “fisicamente cruel” implica infligir de propósito dor e sofrimento ao animal.
(6) (antes dos 15) roubou com confronto com a vítima (por ex., bater carteira, arrancar bolsa,
extorsão, assalto à mão armada).
Comentário: este item requer confrontação cara-a-cara, desde ameaças verbais até violência real.
(7) (antes dos 15) forçou alguém a ter atividade sexual consigo.
este item refere-se a qualquer atividade sexual coerciva, incluindo estupro, forçar a pessoa a toca-
lo(a) sexualmente, forçar a pessoa a se despir ou forçar alguém a assistir um ato sexual.
(8) (antes dos 15) envolveu-se deliberadamente na provocação de incêndio com a intenção de
causar sérios danos.
Comentário: o elemento crítico é a intenção, mais do que se o fogo causou ou não prejuízo severo.
(9) (antes dos 15) destruiu deliberadamente a propriedade alheia (diferente de provocação de
incêndio).
Comentário: este item refere-se a vandalismo contra propriedade com a intenção de destruir, mais
do que puramente como uma forma de expressão (ex.: pichar muros não se qualifica, mas quebrar
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
23
janelas, destruir uma casa, colocar sujeira no tanque de gasolina ou furar pneus se qualificam).
Atear incêndios está excluído deste item por ter sido coberto no item anterior.
(11) mente com freqüência para obter bens ou favores ou para evitar obrigações legais (isto é,
ludibria outras pessoas)
Comentário: esta questão refere-se a mentiras manipulativas. Não inclui mentir por outros motivos,
como evitar punições severas, colocar outra pessoa em apuros ou manter os pais a distância.
(12) roubou objetos de valor sem confronto com a vítima (por ex., furto em lojas, mas sem arrombar
e invadir; falsificação).
Comentário: este item não fala de roubar coisas triviais (ex.: doces) ou forjar assinaturas para coisas
que não sejam roubos.
(13) fugiu de casa à noite pelo menos duas vezes, enquanto vivia na casa dos pais ou lar adotivo (ou
uma vez, sem retornar por um extenso período).
--
(14) freqüentemente permanece na rua à noite, apesar de proibições dos pais, iniciando antes dos 13
anos de idade.
--
Critério A
(1) fracasso em conformar-se às normas sociais com relação a comportamentos legais, indicado
pela execução repetida de atos que constituem motivo de detenção.
Comentário: note que este item se refere a normas da sociedade em geral (como definido pelas leis
existentes), em oposição a algum subgrupo que possa fechar os olhos para certos comportamentos
ilegais. Os atos, todavia, devem ser anti-sociais em sua natureza – não atos de desobediência civil
(ex.: invadir durante protestos).
(2) propensão para enganar, indicada por mentir repetidamente, usar nomes falsos ou ludibriar os
outros para obter vantagens pessoais ou prazer.
Comentário: indivíduos com esta característica não têm consideração pela verdade e mentem para
explorar outras pessoas ou manter controle sobre elas. Este item não deve abranger mentir para
proteger a si mesmo(a) de algum mal (ex.: violência doméstica por parte do marido).
Comentário: este traço envolve tomar importantes decisões sem qualquer prudência ou
consideração das implicações para si mesmo(a) ou outras pessoas. Exemplos incluem viajar de
lugar para lugar sem um emprego pré-arranjado ou finanças adequadas, ou a falta de um endereço
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
24
fixo por um período prolongado. Note que um escore “3” requer que a falta de planejamento seja
claramente irresponsável, não mera evidência de espontaneidade.
(4) irritabilidade e agressividade, indicadas por repetidas lutas corporais ou agressões físicas.
Comentário: atos agressivos que são necessários para defender a si mesmo ou alguém mais ou atos
que são necessários ao trabalho da pessoa não são incluídos como evidência deste traço.
Comentário: este item inclui situações em que a pessoa ignora a segurança de outras. Por exemplo,
a pessoa pode ser tão negligente quando cuida de uma criança que esta fica em situação perigosa
(ex.: permitir que uma criança perambule numa via movimentada).
(7) ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter ferido, maltratado ou
roubado outra pessoa.
Comentário: pessoas com este traço não têm qualquer remorso acerca das conseqüências de seus
atos anti-sociais, muitas vezes culpando as vítimas de serem estúpidas, desamparadas ou
merecedoras de seu destino ou também minimizando as conseqüências maléficas.
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
25
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
26
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
27
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
28
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
29
1a7 7 Evitativo 4
8 a 15 8 Dependente 5
16 a 24 8 Obsessivo-compulsivo 4
25 a 32 7 Passivo- agressivo 4
33 a 40 7 Depressivo 5
41 a 48 7 Paranóide 4
49 a 59 9 Esquizotípico 5
60 a 65 7 Esquizóide 4
66 a 72 8 Histriônico 5
73 a 89 9 Narcisista 5
90 a 104 9 Borderline 5
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
SCID-II
QUESTIONÁRIO DE PERSONALIDADE
(Para ser usado em conjunto com a Entrevista Estruturada SCID-II)
Instruções:
Estas perguntas são sobre o tipo de pessoa que você geralmente é – ou seja, como você geralmente
se sentiu ou se comportou nos últimos anos. Circule “SIM” caso a pergunta se aplique a você
completamente ou em sua maioria. Circule “NÃO” caso a pergunta não se aplique a você. Se não
entender a pergunta ou não estiver seguro de sua resposta, deixe em branco.
01) Você tem evitado trabalhos ou tarefas que fazem com que NÃO SIM PQ4
tenha que lidar com muita gente?
02) Você evita se envolver com pessoas a menos que tenha certeza NÃO SIM PQ5
de que vão gostar de você?
03) Você acha difícil “se abrir” mesmo com pessoas de quem você NÃO SIM PQ6
é íntimo(a)?
04) Você muitas vezes se preocupa em ser criticado(a) ou NÃO SIM PQ7
rejeitado(a) em situações sociais?
05) Você geralmente é quieto(a) quando conhece pessoas novas? NÃO SIM PQ8
06) Você acredita que não é tão bom (boa), inteligente ou atraente NÃO SIM PQ9
quanto a maioria das outras pessoas?
07) Você tem medo de tentar coisas novas? NÃO SIM PQ10
08) Você precisa de muitos conselhos ou garantias de outras NÃO SIM PQ11
pessoas antes de poder tomar as decisões do dia-a-dia, como o
que vestir ou o que pedir num restaurante?
09) Você depende de outras pessoas para lidar com importantes NÃO SIM PQ12
áreas de sua vida, tais quais finanças, cuidado com crianças, ou
moradia?
10) Você acha difícil discordar das pessoas mesmo quando acha NÃO SIM PQ13
que elas estão erradas?
11) Você acha difícil começar ou trabalhar em tarefas quando não NÃO SIM PQ14
há alguém para lhe ajudar?
12) Você muitas vezes se ofereceu como voluntário(a) para fazer NÃO SIM PQ15
coisas desagradáveis?
13) Você normalmente se sente desconfortável quando está NÃO SIM PQ16
sozinho(a)?
14) Quando um relacionamento íntimo termina, você sente que NÃO SIM PQ17
tem que achar imediatamente outra pessoa para tomar conta de
você?
15) Você se preocupa muito em ser deixado(a) sozinho(a) ou ter NÃO SIM PQ18
que tomar conta de si mesmo(a)?
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo e Andréa Jannotti. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
SCID-II – QUESTIONÁRIO DE PERSONALIDADE 2
16) Você é o tipo de pessoa que se foca em detalhes, em ordem, NÃO SIM PQ19
trabalho (ou escola) que não tem mais tempo para outras
pessoas ou para simplesmente se divertir?
19) Você tem padrões muito elevados sobre o que é certo e o que é NÃO SIM PQ22
errado?
20) Você tem problemas em jogar coisas fora, por que elas podem NÃO SIM PQ23
25) Quando alguém lhe pede para fazer um trabalho do qual não NÃO SIM PQ28
“esquece” de fazer?
27) Você muitas vezes sente que outras pessoas não lhe entendem NÃO SIM PQ30
a começar a discutir?
29) Você descobriu que a maioria dos seus chefes, professores, NÃO SIM PQ32
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo e Andréa Jannotti. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
SCID-II – QUESTIONÁRIO DE PERSONALIDADE 3
31) Você muitas vezes reclama que já passou por mais coisas ruins NÃO SIM PQ34
32) Você muitas vezes se recusa irritadamente a fazer o que os NÃO SIM PQ35
33) Você normalmente se sente triste ou sente que a vida não tem NÃO SIM PQ36
graça?
34) Você acredita que basicamente é uma pessoa inadequada e NÃO SIM PQ37
35) Você muitas vezes se põe para baixo? NÃO SIM PQ38
36) Você fica pensando sobre as coisas ruins que aconteceram no NÃO SIM PQ39
37) Você muitas vezes julga severamente outras pessoas e vê NÃO SIM PQ40
38) Você acha que a maioria das pessoas basicamente não é boa? NÃO SIM PQ41
39) Você quase sempre espera que as coisas dêem errado? NÃO SIM PQ42
40) Você muitas vezes sente culpa por coisas que fez ou deixou de NÃO SIM PQ43
fazer?
41) Você muitas vezes tem que ficar de olhos abertos para impedir NÃO SIM PQ44
42) Você gasta muito tempo pensando se pode ou não confiar nos NÃO SIM PQ45
43) Você acha que é melhor não deixar outras pessoas saberem NÃO SIM PQ46
muito a seu respeito, pois elas poderiam usar isso contra você?
44) Você muitas vezes detecta insultos ou ameaças escondidas em NÃO SIM PQ47
45) Você é o tipo de pessoa que guarda rancores ou demora muito NÃO SIM PQ48
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo e Andréa Jannotti. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
SCID-II – QUESTIONÁRIO DE PERSONALIDADE 4
46) Tem muita gente que você não consegue perdoar por que NÃO SIM PQ49
48) Você muitas vezes suspeita que seu cônjuge ou parceiro(a) NÃO SIM PQ51
49) Quando você está em público e vê pessoas conversando, você NÃO SIM PQ52
50) Você muitas vezes tem a sensação de que coisas que não têm NÃO SIM PQ53
51) Quando você está com outras pessoas, você muitas vezes tem a NÃO SIM PQ54
52) Você já sentiu que pode fazer as coisas acontecerem apenas NÃO SIM PQ55
53) Você já teve experiências pessoais com o sobrenatural? NÃO SIM PQ56
54) Você acredita ter um “sexto sentido” que permite que você NÃO SIM PQ57
55) Você muitas vezes vê que objetos e sombras são na verdade NÃO SIM PQ58
56) Você já teve a sensação de que alguma pessoa ou força está ao NÃO SIM PQ59
57) Você muitas vezes vê auras ou campos de energia ao redor das NÃO SIM PQ60
pessoas?
58) Existem muito poucas pessoas das quais você seja realmente NÃO SIM PQ61
pessoas?
60) Não é importante para você ter relacionamentos íntimos? NÃO SIM PQ63
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo e Andréa Jannotti. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
SCID-II – QUESTIONÁRIO DE PERSONALIDADE 5
61) Você prefere fazer as coisas quase sempre sozinho(a) do que NÃO SIM PQ64
62) Você poderia estar feliz sem nunca estar sexualmente NÃO SIM PQ65
63) Existem realmente muito poucas coisas que lhe dão prazer? NÃO SIM PQ66
64) Você NÃO se importa com o que as pessoas pensam sobre NÃO SIM PQ67
você?
68) Você freqüentemente se percebe “dando em cima” das NÃO SIM PQ71
pessoas?
69) Você tenta chamar a atenção para você mesmo(a) através da NÃO SIM PQ72
70) Você freqüentemente faz questão de ser dramático(a) ou NÃO SIM PQ73
colorido(a)?
73) As pessoas freqüentemente não apreciam seus talentos ou NÃO SIM PQ76
74) As pessoas já lhe falaram que você tem uma opinião muito NÃO SIM PQ77
75) Você pensa muito sobre o poder, fama ou reconhecimento que NÃO SIM PQ78
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo e Andréa Jannotti. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
SCID-II – QUESTIONÁRIO DE PERSONALIDADE 6
76) Você pensa muito no romance perfeito que será em algum dia NÃO SIM PQ79
seu?
77) Quando você tem um problema, você quase sempre insiste em NÃO SIM PQ80
ser atendido(a) pela pessoa de maior prestígio (mais
importante)?
78) Você sente que é importante passar tempo com pessoas que NÃO SIM PQ81
79) É muito importante para você que as pessoas prestem atenção NÃO SIM PQ82
80) Você pensa que não é necessário seguir certas regras ou NÃO SIM PQ83
81) Você acredita que é o tipo de pessoa que merece tratamento NÃO SIM PQ84
especial?
82) Você freqüentemente acha necessário passar por cima dos NÃO SIM PQ85
83) Você freqüentemente tem que colocar as suas necessidades na NÃO SIM PQ86
84) Você freqüentemente espera que as outras pessoas façam o que NÃO SIM PQ87
85) Você realmente NÃO se interessa (é desinteressado) pelos NÃO SIM PQ88
86) As pessoas já reclamaram com você por não ouvi-las nem se NÃO SIM PQ89
87) Você freqüentemente sente inveja de outras pessoas? NÃO SIM PQ90
88) Você sente que os outros freqüentemente lhe invejam? NÃO SIM PQ91
89) Você acha que muito poucas pessoas merecem seu tempo e sua NÃO SIM PQ92
atenção?
90) Você muitas vezes ficou fora de si quando pensou que alguém NÃO SIM PQ93
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo e Andréa Jannotti. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
SCID-II – QUESTIONÁRIO DE PERSONALIDADE 7
91) Os seus relacionamentos com pessoas de quem gosta muito NÃO SIM PQ94
tem muitos altos e baixos extremos?
92) Você repentinamente mudou seu senso de quem você é e seu NÃO SIM PQ95
rumo?
93) O seu senso de quem você é freqüentemente muda NÃO SIM PQ96
drasticamente?
94) Você age diferente com pessoas ou situações diferentes, de NÃO SIM PQ97
maneira que às vezes você não sabe quem realmente você é?
95) Houve muitas mudanças súbitas em suas metas, planos de NÃO SIM PQ98
carreira, convicções religiosas, e assim por diante?
96) Você tem muitas vezes feito coisas impulsivamente? NÃO SIM PQ99
97) Já tentou se machucar ou se matar, ou ameaçou fazer isso? NÃO SIM PQ100
98) Você alguma vez se cortou, se queimou ou se arranhou de NÃO SIM PQ101
propósito?
99) Você tem muitas mudanças de humor súbitas? NÃO SIM PQ102
100) Você freqüentemente se sente vazio(a) por dentro? NÃO SIM PQ103
101) Você tem freqüentemente explosões de temperamento ou fica NÃO SIM PQ104
tão bravo(a) que perde o controle?
102) Você bate nas pessoas ou joga coisas quando fica nervoso(a)? NÃO SIM PQ105
103) Até mesmo as pequenas coisas o(a) deixam bravo(a)? NÃO SIM PQ106
104) Quando você está em momentos de muita tensão ou stress, NÃO SIM PQ107
você fica desconfiado(a) de outras pessoas ou especialmente
distraído(a)?
105) Antes de fazer 15 anos, você tiranizava ou ameaçava outras NÃO SIM PQ108
crianças?
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo e Andréa Jannotti. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
SCID-II – QUESTIONÁRIO DE PERSONALIDADE 8
106) Antes dos 15, você começava brigas? NÃO SIM PQ109
107) Antes de você fazer 15 anos, você machucou ou ameaçou NÃO SIM PQ110
alguém com uma arma, tal qual um bastão, tijolo, garrafa
quebrada, faca ou revólver?
108) Antes dos seus 15, você deliberadamente torturou alguém, ou NÃO SIM PQ111
causou a alguém algum sofrimento físico ou dor?
109) Antes dos seus 15 anos, você torturou ou machucou animais NÃO SIM PQ112
de propósito?
110) Antes dos seus 15 anos, você roubou, assaltou ou tirou NÃO SIM PQ113
violentamente algo de alguém ameaçando essa pessoa?
111) Antes dos seus 15 anos, você forçou alguém a fazer sexo com NÃO SIM PQ114
você, a tirar a roupa na sua frente, ou a tocar você
sexualmente?
112) Antes dos seus 15 anos, você já provocou incêndios? NÃO SIM PQ115
113) Antes dos seus 15 anos, você deliberadamente destruiu coisas NÃO SIM PQ116
que não eram suas?
114) Antes dos seus 15 anos, você arrombou casas, edifícios ou NÃO SIM PQ117
carros?
115) Antes dos seus 15 anos, você mentiu muito ou trapaceou NÃO SIM PQ118
outras pessoas?
116) Antes dos seus 15 anos, você às vezes roubava, furtava coisas NÃO SIM PQ119
ou falsificava assinaturas de alguém?
117) Antes dos seus 15 anos, você fugiu de casa e permaneceu fora NÃO SIM PQ120
a noite toda?
118) Antes dos seus 13 anos, você muitas vezes ficou até muito NÃO SIM PQ121
tarde fora de casa, muito tempo depois do tempo em que
deveria estar em casa?
119) Antes dos 13 anos, você muitas vezes matou aula? NÃO SIM PQ122
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo e Andréa Jannotti. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
SCID-II – QUESTIONÁRIO DE PERSONALIDADE 1
FOLHA DE RESPOSTAS**
Marque as respostas às perguntas do questionário nas colunas abaixo. Suas Iniciais: __________________________________
Se tiver qualquer dúvida, fale com o(a) entrevistador(a) Data de hoje: ____________________
1. NÃO SIM 16. NÃO SIM 31. NÃO SIM 46. NÃO SIM 61. NÃO SIM 76. NÃO SIM 91. NÃO SIM 106. NÃO SIM
2. NÃO SIM 17. NÃO SIM 32. NÃO SIM 47. NÃO SIM 62. NÃO SIM 77. NÃO SIM 92. NÃO SIM 107. NÃO SIM
3. NÃO SIM 18. NÃO SIM 33. NÃO SIM 48. NÃO SIM 63. NÃO SIM 78. NÃO SIM 93. NÃO SIM 108. NÃO SIM
4. NÃO SIM 19. NÃO SIM 34. NÃO SIM 49. NÃO SIM 64. NÃO SIM 79. NÃO SIM 94. NÃO SIM 109. NÃO SIM
5. NÃO SIM 20. NÃO SIM 35. NÃO SIM 50. NÃO SIM 65. NÃO SIM 80. NÃO SIM 95. NÃO SIM 110. NÃO SIM
6. NÃO SIM 21. NÃO SIM 36. NÃO SIM 51. NÃO SIM 66. NÃO SIM 81. NÃO SIM 96. NÃO SIM 111. NÃO SIM
7. NÃO SIM 22. NÃO SIM 37. NÃO SIM 52. NÃO SIM 67. NÃO SIM 82. NÃO SIM 97. NÃO SIM 112. NÃO SIM
8. NÃO SIM 23. NÃO SIM 38. NÃO SIM 53. NÃO SIM 68. NÃO SIM 83. NÃO SIM 98. NÃO SIM 113. NÃO SIM
9. NÃO SIM 24. NÃO SIM 39. NÃO SIM 54. NÃO SIM 69. NÃO SIM 84. NÃO SIM 99. NÃO SIM 114. NÃO SIM
10. NÃO SIM 25. NÃO SIM 40. NÃO SIM 55. NÃO SIM 70. NÃO SIM 85. NÃO SIM 100. NÃO SIM 115. NÃO SIM
11. NÃO SIM 26. NÃO SIM 41. NÃO SIM 56. NÃO SIM 71. NÃO SIM 86. NÃO SIM 101. NÃO SIM 116. NÃO SIM
12. NÃO SIM 27. NÃO SIM 42. NÃO SIM 57. NÃO SIM 72. NÃO SIM 87. NÃO SIM 102. NÃO SIM 117. NÃO SIM
13. NÃO SIM 28. NÃO SIM 43. NÃO SIM 58. NÃO SIM 73. NÃO SIM 88. NÃO SIM 103. NÃO SIM 118. NÃO SIM
14. NÃO SIM 29. NÃO SIM 44. NÃO SIM 59. NÃO SIM 74. NÃO SIM 89. NÃO SIM 104. NÃO SIM 119. NÃO SIM
15. NÃO SIM 30. NÃO SIM 45. NÃO SIM 60. NÃO SIM 75. NÃO SIM 90. NÃO SIM 105. NÃO SIM
**Adaptação: Nivea Melo
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo e Andréa Jannotti. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
Entrevista Clínica Estruturada para transtornos de personalidade do Eixo II do DSM-IV
Autores (USA):
Michael B.First, M.D.; Miriam Gibbon, M.S.W.; Robert L.Spitzer, M.D.; Janet B. W.Williams, D.S.W.
Biometrics Research Department / New York State Psychiatric Institute / Department of Psychiatry / Columbia
University / New York, New York, USA.
Lorna Smith Benjamin, PhD.
Department of Psychology / University of Utah / Salt Lake City, Utah, USA.
Todos os direitos são reservados. Este documento não pode ser reproduzido, todo ou em parte, ou cedido de qualquer forma,
incluindo fotocópias, nem armazenado em sistema informático, sem a autorização escrita prévia dos autores. Os pesquisadores e os
clínicos que trabalham em instituições públicas (como universidades, hospitais, organismos governamentais) podem solicitar uma
versão do SCID-II* para utilização no contexto estrito de suas atividades clínicas e de pesquisa, sem fins lucrativos.
Principal diagnóstico do Eixo II (o transtorno de personalidade que é – ou deveria ser – o principal foco de atenção
clínica):
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
SCID-II* – Entrevista Clínica Estruturada para transtornos de personalidade 2
Agora vou lhe perguntar sobre o tipo de pessoa que você é, ou seja, como você geralmente se sente
ou se comporta.
Você acha que o jeito normal com que reage às coisas ou se comporta com as pessoas já te causou
problemas com alguém? (em casa, no trabalho, na escola?) (de que jeito?)
Que tipo de coisas você fez que as outras pessoas podem ter considerado irritantes?
Se pudesse mudar sua personalidade de algum jeito, como você seria diferente?
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
SCID-II* – Entrevista Clínica Estruturada para transtornos de personalidade 3
1. Você disse que [você] tem evitado (1) evita atividades ocupacionais que ? 1 2 3
trabalhos ou tarefas que fazem com que envolvam contato interpessoal
tenha que lidar com muita gente. significativo por medo de crítica,
desaprovação ou rejeição.
2. Você disse que [você] evita se (2) reluta a envolver-se com pessoas, a ? 1 2 3
envolver com pessoas a menos que menos que tenha certeza de sua estima
tenha certeza de que vão gostar de você.
3. Você disse que [você] acha difícil “se (3) mostra-se reservado em ? 1 2 3
abrir” mesmo com pessoas de quem relacionamentos íntimos, em razão do
você é íntimo(a). medo de ser envergonhado ou
ridicularizado.
Por que isso? (você tem medo de rirem 3 = verdadeiro para quase todos os
de você ou de ser envergonhado(a)?) relacionamentos
6. Você disse que [você] acredita que (6) vê a si mesmo como socialmente ? 1 2 3
não é tão bom (boa), inteligente ou inepto, sem atrativos pessoais ou
atraente quanto a maioria das outras inferior
pessoas.
Transtorno de
Personalidade
Evitativo
11. Você disse que [você] acha difícil (4) dificuldade em iniciar projetos ou ? 1 2 3
começar ou trabalhar em tarefas quando fazer coisas por conta própria (em vista
não há alguém para te ajudar. de uma falta de autoconfiança em seu
julgamento ou capacidades, não por falta
de motivação ou energia)
12. Você disse que você [você] muitas (5) vai a extremos para obter carinho e ? 1 2 3
vezes se ofereceu como voluntário(a) apoio de outros, a ponto de voluntariar-
para fazer coisas desagradáveis. se para fazer coisas desagradáveis
15. Você disse que [você] se preocupa (8) preocupação irrealista com temores ? 1 2 3
muito em ser deixado(a) sozinho(a) de ser abandonado à sua própria sorte
para cuidar de si mesmo(a).
Transtorno de
Personalidade
Dependente
16. Você disse que [você] é o tipo de (1) preocupação tão extensa, com ? 1 2 3
pessoa que se foca nos detalhes, detalhes, regras, listas, ordem,
organização ou gosta de fazer listas e organização ou horários, que o ponto
agendas. principal da atividade é perdido
19. Você disse que [você] tem padrões (4) excessiva conscienciosidade, ? 1 2 3
muito elevados sobre o que é certo e o escrúpulos e inflexibilidade em assuntos
que é errado. de moralidade, ética ou valores (não
explicados por identificação cultural ou
religiosa)
Me dê alguns exemplos desses seus
altos padrões.
SE DÁ UM EXEMPLO RELIGIOSO:
Até mesmo as pessoas da sua religião
dizem que você é muito rígido(a) sobre
o que é certo e o que é errado?
22. Você disse que é [é] difícil gastar (7) adoção de um estilo miserável ? 1 2 3
dinheiro com você mesmo(a) ou com quanto a gastos pessoais e com outras
outras pessoas, mesmo quando você pessoas; o dinheiro é visto como algo
tem o suficiente para isso. que deve ser reservado para catástrofes
futuras
23. Você disse que você [você] muitas (8) rigidez e teimosia ? 1 2 3
vezes tem tanta certeza de estar certo(a)
que não se importa com o que as outras 3 = reconhece o traço ou isso lhe foi dito
pessoas dizem. por outras pessoas.
Transtorno de
Personalidade
Obsessivo-
Compulsivo
25. Você disse que quando alguém lhe (1) resistência passiva à realização de ? 1 2 3
pede para fazer um trabalho do qual não tarefas soc8ais e ocupacionais rotineiras.
gosta, [quando alguém lhe pede para fazer
um trabalho do qual não gosta,] você
responde “sim”, mas trabalha bem devagar
ou faz um trabalho ruim.
Me dê alguns exemplos.
27) Você disse que [você] muitas vezes (2) queixas de ser incompreendido e ? 1 2 3
sente que outras pessoas não lhe desconsiderado pelos outros.
entendem ou não apreciam o tanto que
você faz.
28) Você disse que [você] muitas vezes (3) mau humor e propensão a ? 1 2 3
fica mal humorado(a) ou mais discussões.
propenso(a) a começar a discutir.
30) Você disse que [você] muitas vezes (5) inveja e ressentimento para com ? 1 2 3
pensa que não é justo que outras pessoas aqueles que aparentemente são mais
tenham mais do que você tem. afortunados.
31) Você disse que [você] muitas vezes (6) queixas exageradas e persistentes de ? 1 2 3
reclama que já passou por mais coisas infortúnio pessoal.
ruins na vida do que o que seria normal.
Olhando para trás em sua vida, você 3 = diz que coisas ruins sempre
sente que coisas ruins estão sempre acontecem (não limitado a maus
acontecendo com você? momentos particulares na vida da
pessoa).
32. Você disse que [você] muitas vezes (7) alternância entre desafio hostil e ? 1 2 3
se recusa irritadamente a fazer o que arrependimento.
os outros pedem e depois se sente mal
e pede desculpas.
Transtorno de
Personalidade
Passivo-
Agressivo
? = informação insuficiente 1 = ausente ou falso 2 = subclínico 3 = limiar ou verdadeiro
* © 1997, First, M.B. et al. Tradução: Nivea Melo. Supervisão: Bernard Rangé. Atual (setembro, 2008).
SCID-II* – Entrevista Clínica Estruturada para transtornos de personalidade 13
33. Você disse que [você] normalmente (1) humor habitual dominado por ? 1 2 3
se sente triste ou sente que a vida não abatimento, tristeza, desânimo,
tem graça. descontentamento e infelicidade.
34) Você disse que [você] acredita que (2) autoconceito centralizado em crenças ? 1 2 3
basicamente é uma pessoa inadequada e de inadequação, inutilidade e baixa auto-
muitas vezes não se sente bem com você estima.
mesmo(a).
35) Você disse que [você] muitas vezes (3) críticas, acusações e autodepreciação ? 1 2 3
se põe para baixo.
40) Você disse que [você] muitas vezes (7) propensão a sentir culpa ou remorso. ? 1 2 3
sente culpa por coisas que fez ou deixou
de fazer.
Transtorno de
Personalidade
Depressivo
42) Você disse que [você] gasta muito (2) preocupa-se com dúvidas infundadas ? 1 2 3
tempo pensando se pode ou não confiar acerca da lealdade ou confiabilidade de
nos seus amigos ou nas pessoas que amigos ou colegas.
trabalham com você.
43) Você disse que [você] acha que é (3) reluta em confiar nos outros por um ? 1 2 3
melhor não deixar outras pessoas medo infundado9 de que essas
saberem muito a seu respeito, pois elas informações possam ser maldosamente
poderiam usar isso contra você. usadas contra si.
44) Você disse que [você] muitas vezes (4) interpreta significados ocultos, de ? 1 2 3
detecta insultos ou ameaças escondidas caráter humilhante ou ameaçador em
em coisas que as pessoas dizem ou observações ou acontecimentos
fazem. benignos.
47) Você disse que [você] muitas vezes (6) percebe ataques a seu caráter ou ? 1 2 3
fica zangado(a) ou ataca verbalmente reputação que não são visíveis pelos
quando alguém critica ou insulta você de outros e reage rapidamente com raiva ou
algum jeito. contra-ataque.
48) Você disse que [você] muitas vezes (7) tem suspeitas recorrentes, sem ? 1 2 3
suspeita que seu cônjuge ou parceiro(a) justificativa, quanto à fidelidade do
esteja sendo infiel. cônjuge ou parceiro sexual.
49. Você disse que quando você está em (1) idéias de referência (excluindo ? 1 2 3
público e vê pessoas conversando delírios de referência)
[quando está em público e vê pessoas
conversando, você] muitas vezes acha
que elas estão falando de você.
55) Você disse que [você] muitas vezes (3) experiências perceptivas incomuns, ? 1 2 3
vê que objetos e sombras são na verdade incluindo ilusões somáticas.
animais ou pessoas, ou que barulhos são
na verdade vozes humanas.
58) Você disse que existem [existem] (8) não tem amigos íntimos ou ? 1 2 3
muito poucas pessoas das quais você confidentes, exceto parentes em
seja realmente íntimo(a) fora da sua primeiro grau.
família imediata.
Quantos amigos íntimos você tem? 3 = não tem amigos íntimos (além dos
parentes em primeiro grau).
Transtorno de
Personalidade
Esquizotípico
60) Você disse que Não [não] é (1) não deseja nem gosta de ? 1 2 3
importante para você ter relacionamentos íntimos, incluindo fazer
relacionamentos íntimos. parte de uma família.
62) Você disse que [você] poderia estar (3) manifesta pouco, se algum, interesse ? 1 2 3
feliz sem nunca estar sexualmente em ter experiências sexuais com outra
envolvido(a) com alguém. pessoa.
65) Você disse que [você] acha que nada (7) demonstra frieza emocional, ? 1 2 3
o faz muito feliz ou muito triste. distanciamento ou afetividade embotada.
Transtorno de
Personalidade
Esquizóide
66) Você disse que [você] gosta de ser o (1) sente desconforto em situações nas ? 1 2 3
centro das atenções. quais não é o centro das atenções
Como você se sente quando você não é? 3 = sente-se desconfortável quando não
é o centro das atenções.
67) Você disse que [você] flerta muito. (2) a interação com os outros ? 1 2 3
freqüentemente se caracteriza por um
comportamento inadequado,
sexualmente provocante ou sedutor
(TAMBÉM CONSIDERAR
O COMPORTAMENTO
DURANTE A ENTREVISTA)
72) Você disse que [você] tem muitos (8) considera os relacionamentos mais ? 1 2 3
amigos dos quais você é íntimo(a). íntimos do que realmente são.
73) Você disse que as pessoas [as (1) sentimento grandioso da própria ? 1 2 3
pessoas] freqüentemente não apreciam importância (por ex., exagera
seus talentos ou realizações muito realizações e talentos, espera ser
especiais. reconhecido como superior sem
realizações comensuráveis)
Me dê um exemplo.
75) Você disse que [você] pensa muito (2) preocupação com fantasias de ? 1 2 3
sobre o poder, fama ou reconhecimento ilimitado sucesso, poder, inteligência,
que algum dia terá. beleza ou amor ideal
(Por que você tem que ver a pessoa mais 3 = reconhece o traço e dá pelo menos
importante?) um exemplo.
79) Você disse que é [é] muito (4) exigência de admiração excessiva. ? 1 2 3
importante para você que as pessoas
prestem atenção em você ou lhe 3 = reconhece o traço e dá pelo menos
admirem de algum modo. um exemplo.
80) Você disse que você [você] pensa (5) sentimento de intitulação, ou seja, ? 1 2 3
que não é necessário seguir certas regras possui expectativas irracionais de
ou convenções sociais quando elas estão receber um tratamento especialmente
no seu caminho. favorável ou obediência automática às
suas expectativas.
Me dê alguns exemplos.
3 = vários exemplos.
Por que você se sente desse jeito?
85) Você disse que [você] realmente (7) ausência de empatia: reluta em ? 1 2 3
NÃO se interessa (é desinteressado) reconhecer ou identificar-se com os
pelos sentimentos de outras pessoas. sentimentos e necessidades alheias
Fale mais sobre isso. (Com que 3 = reconhece o traço e dá pelo menos
freqüência você se sente deste jeito?) um exemplo.
(TAMBÉM CONSIDERAR
O COMPORTAMENTO DURANTE
A ENTREVISTA)
Transtorno de
Personalidade
Narcisista
90) Você disse que [você] muitas vezes (1) esforços frenéticos para evitar um ? 1 2 3
ficou fora de si quando pensou que abandono real ou imaginado. (Nota: Não
alguém de quem gostava realmente incluir comportamento suicida ou
estava deixando você. automutilante, coberto no Critério 5).
96) Você disse que [você] tem muitas (4) impulsividade em pelo menos duas ? 1 2 3
vezes feito coisas impulsivamente. áreas potencialmente prejudiciais à
própria pessoa (por ex., gastos
Que tipo de coisas? financeiros, sexo, abuso de substâncias,
direção imprudente, comer
(E sobre... compulsivamente). Nota: Não incluir
comportamento suicida ou
... comprar coisas que realmente não automutilante, coberto no Critério 5
conseguiria pagar?
3 = vários exemplos indicando um
... fazer sexo com pessoas que mal padrão de comportamento impulsivo
conhecia ou fazer sexo “inseguro”. (não necessariamente limitados aos
exemplos à esquerda).
... beber muito ou usar drogas?
97) Você disse que já tentou [já tentou] (5) recorrência de comportamento, ? 1 2 3
se machucar ou se matar, ou ameaçou gestos ou ameaças suicidas ou de
fazer isso. comportamento automutilante.
98) Você disse que [você] alguma vez 3 = dois ou mais eventos (quando não
se cortou, se queimou ou se arranhou de ocorrem durante um episódio depressivo
propósito. maior).
99) Você disse que [você] tem muitas (6) instabilidade afetiva devido a uma ? 1 2 3
mudanças de humor súbitas. acentuada reatividade do humor (por
ex., episódios de intensa disforia,
Fale mais sobre isso. irritabilidade ou ansiedade geralmente
durando algumas horas e apenas
(Por quanto tempo o “mal humor” dura? raramente mais de alguns dias).
Com que freqüência as mudanças de
humor acontecem? Quão subitamente 3 = reconhece o traço.
seu humor muda?)
101) Você disse que [você] tem (8) raiva inadequada e intensa ou ? 1 2 3
freqüentemente explosões de dificuldade em controlar a raiva (por ex.,
temperamento ou fica tão bravo(a) que demonstrações freqüentes de irritação,
perde o controle. raiva constante, lutas corporais
recorrentes)
104) Você disse que quando [quando] (9) ideação paranóide transitória e ? 1 2 3
está em momentos de muita tensão ou relacionada ao estresse ou severos
stress, você fica desconfiado(a) de sintomas dissociativos.
outras pessoas ou especialmente
distraído(a). 3 = vários exemplos que não ocorrem
exclusivamente durante um transtorno
Fale mais sobre isso. psicótico ou transtorno do humor com
características psicóticas.
Transtorno de
Personalidade
Borderline
105) Você disse que antes [antes] de (1) (antes dos 15) freqüentemente ? 1 2 3
fazer 15 anos, você tiranizava ou provoca, ameaça ou intimida outros.
ameaçava outras crianças.
106) Você disse que antes [antes] dos (2) (antes dos 15) freqüentemente inicia ? 1 2 3
15, você começava brigas. lutas corporais
107) Você disse que antes [antes] de (3) (antes dos 15) utilizou uma arma ? 1 2 3
você fazer 15 anos, você machucou ou capaz de causar sério dano físico a outros
ameaçou alguém com uma arma, tal qual (por ex., bastão, tijolo, garrafa quebrada,
um bastão, tijolo, garrafa quebrada, faca faca, arma de fogo).
ou revólver.
108) Você disse que antes [antes] dos (4) (antes dos 15) foi fisicamente cruel ? 1 2 3
seus 15, você deliberadamente torturou com pessoas
alguém, ou causou a alguém algum
sofrimento físico ou dor.
110) Você disse que antes [antes] dos (6) (antes dos 15) roubou com confronto ? 1 2 3
seus 15 anos, você roubou, assaltou ou com a vítima (por ex., bater carteira,
tirou violentamente algo de alguém arrancar bolsa, extorsão, assalto à mão
ameaçando essa pessoa. armada)
111) Você disse que antes [antes] dos (7) (antes dos 15) forçou alguém a ter ? 1 2 3
seus 15 anos, você forçou alguém a fazer atividade sexual consigo
sexo com você, a tirar a roupa na sua
frente, ou a tocar você sexualmente.
112) Você disse que antes [antes] dos (8) (antes dos 15) envolveu-se ? 1 2 3
seus 15 anos, você já provocou incêndios. deliberadamente na provocação de
incêndio com a intenção de causar sérios
danos
113) Você disse que antes [antes] dos (9) (antes dos 15) destruiu ? 1 2 3
seus 15 anos, você deliberadamente deliberadamente a propriedade alheia
destruiu coisas que não eram suas. (diferente de provocação de incêndio).
114) Você disse que antes [antes] dos (10) (antes dos 15) arrombou residência, ? 1 2 3
seus 15 anos, você arrombou casas, prédio ou automóvel alheios
edifícios ou carros?
116) Você disse que antes [antes] dos (12) roubou objetos de valor sem ? 1 2 3
seus 15 anos, você às vezes roubava, confronto com a vítima (por ex., furto em
furtava coisas ou falsificava assinaturas lojas, mas sem arrombar e invadir;
de alguém. falsificação)
117) Você disse que antes [antes] dos (13) fugiu de casa à noite pelo menos ? 1 2 3
seus 15 anos, você fugiu de casa e duas vezes, enquanto vivia na casa dos
permaneceu fora a noite toda? pais ou lar adotivo (ou uma vez, sem
retornar por um extenso período)
Isso foi mais de uma vez?
118) Você disse que antes [antes] dos (14) freqüentemente permanece na rua à ? 1 2 3
seus 13 anos, você muitas vezes ficou até noite, apesar de proibições dos pais,
muito tarde fora de casa, muito tempo iniciando antes dos 13 anos de idade.
depois do tempo em que deveria estar em
casa.
Critério C do
Vá para Transtorno de
transtorno de Personalidade
personalidade Anti-Social
sem outra satisfeito.
especificação na Continue na
próxima
página: 41
página.
Você já fez coisas que eram contra a lei – (1) fracasso em conformar-se às normas ? 1 2 3
mesmo se você não foi pego(a) – como sociais com relação a comportamentos
roubar, usar ou vender drogas, passar legais, indicado pela execução repetida
cheques sem fundos ou outras? de atos que constituem motivo de
detenção.
Você muitas vezes descobre que tem que (2) propensão para enganar, indicada por ? 1 2 3
mentir para conseguir o que você quer? mentir repetidamente, usar nomes falsos
ou ludibriar os outros para obter
vantagens pessoais ou prazer
Você muitas vezes faz coisas no calor do (3) impulsividade ou fracasso em fazer ? 1 2 3
momento sem pensar em como isso irá planos para o futuro
afetar a você mesmo ou a outras pessoas?
CASO SIM:
Quantas vezes isso aconteceu?
(Você acha que o que você fez foi errado 3 = não sente remorso acerca de diversos
de algum jeito?) atos antisociais.
Critério para
Transtorno de
Personalidade
Anti-social
satisfeito.
CRITÉRIO A, B e C SÃO 1 3
CODIFICADOS COMO “3”
Transtorno de
Personalidade
Anti-social
* N. de R.T. A tradução da SCID-5-RV foi realizada pelo grupo de pesquisadores do Departamento de Neurociên-
cias e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Riberão Preto da Universidade de São Paulo, sob
a liderança dos Professores Doutores Flávia de Lima Osório, José Alexandre de Souza Crippa e João Paulo Macha-
do de Sousa com a autorização da American Psychiatric Association. Este grupo está desenvolvendo, no momento
da publicação desta obra, o estudo de confiabilidade desta versão para o contexto brasileiro.
2. História da SCID
A publicação do DSM-III, em 1980, revolucionou a psiquiatria ao incluir critérios
diagnósticos específicos para praticamente todos os transtornos mentais (American
Psychiatric Association, 1980). Antes disso, havia diversos conjuntos de critérios
diagnósticos, como os Critérios Feighner (Feighner et al., 1972) e os Critérios Diag-
nósticos de Pesquisa (RDC; Spitzer et al., 1978), alem de entrevistas estruturadas
projetadas para a realização de diagnósticos de acordo com esses sistemas (Endicott
e Spitzer 1978; Helzer et al., 1981). Em 1983, começou-se a trabalhar na elaboração da
SCID como um instrumento para fazer diagnósticos do DSM-III em resposta à ado-
ção dos critérios do DSM-III como a linguagem-padrão para a descrição de temas
de pesquisa. A SCID incorporou diversos recursos que não estavam presentes em
instrumentos anteriores e que facilitariam seu uso na pesquisa psiquiátrica, como a
inclusão de uma seção de Visão Geral, a qual permite que o paciente descreva o de-
senvolvimento do episódio atual da doença, e uma estrutura modular, a qual permi-
te que os pesquisadores eliminem a consideração de classes diagnósticas principais
que sejam irrelevantes aos seus estudos.
Em 1983, o National Institute of Mental Health reconheceu a necessidade de um
procedimento clínico de avaliação diagnóstica para a realização de diagnósticos do
DSM-III e publicou uma Solicitação de Proposta para desenvolver esse procedimento.
Com base no trabalho-piloto com a SCID, foi feito um contrato para desenvolver ainda
mais o instrumento. Em abril de 1985, o Biometrics Research Department (Departa-
mento de Pesquisas Biométricas) do New York State Psychiatric Institute (Instituto
Psiquiátrico do Estado de Nova York) recebeu uma subvenção de dois anos para fa-
zer testes de campo com a SCID e determinar sua confiabilidade em diversos grupos
diferentes de sujeitos clínicos e não clínicos (Spitzer et al., 1992; Williams et al., 1992).
Depois da publicação do DSM-III revisado (DSM-III-R; American Psychiatric Associa-
tion, 1987), a SCID para o DSM-III-R foi publicada pela American Psychiatric Press,
em maio de 1990 (Spitzer et al., 1990a, 1990b).
O trabalho para a revisão da SCID para o DSM-IV (American Psychiatric As-
sociation, 1994) começou no outono de 1993. As versões preliminares da revisão fo-
ram testadas por pesquisadores interessados durante o segundo semestre de 1994.
A versão final da SCID para o DSM-IV foi produzida em fevereiro de 1996. Diversas
revisões da SCID se sucederam; a mais abrangente delas foi feita em fevereiro de
2001, quando a SCID foi atualizada para o DSM-IV: Texto Revisado (DSM-IV-TR;
American Psychiatric Association, 2000).
O trabalho de revisão da SCID para o DSM-5 começou em 2012. A multi-
plicidade de mudanças nos conjuntos de critérios do DSM-5 (American Psychia-
tric Association, 2013) exigiu o desenvolvimento de muitas perguntas novas para a
SCID, bem como ajustes para o algoritmo desse instrumento. Também, aproveitou-
-se a oportunidade para revisitar todas as perguntas e fazer modificações até mesmo
na redação dos itens de critério que não mudaram no DSM-5. As revisões das ver-
sões preliminares foram realizadas pelos membros do Grupo de Trabalho do DSM-5
e experimentadas por usuários experientes da SCID durante a primeira metade de
2013, e os testes de campo da SCID-5 começaram no final de 2013. A versão final da
SCID para o DSM-5 foi submetida para publicação na American Psychiatric Associa-
tion Publishing em agosto de 2014.*
3. Versões da SCID
A SCID foi originalmente elaborada para ser um documento único que pudesse ser
usado tanto por pesquisadores quanto por clínicos. Isso implicou torná-la detalhada o
bastante para atender às necessidades da comunidade de pesquisa, mas de modo que
ainda seja suficientemente fácil de ser usada pelos clínicos, a fim de aprimorar a con-
fiabilidade e a validade de suas avaliações diagnósticas. Essa dualidade de propósito
acabou criando problemas para os pesquisadores, porque uma grande quantidade de
informações potencialmente úteis foi deixada de fora da versão da SCID para o DSM-
-III-R, com o intuito de evitar que ela se tornasse complicada demais (p. ex., a maio-
ria dos subtipos). Entretanto, muitos clínicos acharam que a quantidade de detalhes
incluída na SCID deixou-a longa e complexa demais. Além disso, também ficou claro
que, para os ensaios clínicos em que ela foi usada a fim de determinar se as condições
dos sujeitos potenciais satisfaziam os critérios de inclusão e exclusão de diagnósticos
para protocolos particulares, a versão de pesquisa-padrão incluía muitas informações
pouco relevantes. Assim, surgiu também a necessidade de uma versão da SCID que
pudesse ser adaptada especificamente para os critérios de inclusão/exclusão relativos
aos ensaios clínicos.
Para atender a essas necessidades divergentes, a SCID-5 foi dividida em três
versões separadas: a Versão Clínica (SCID-5-CV), que foi racionalizada para uso em
contextos clínicos; a Versão de Pesquisa (SCID-5-RV), que inclui uma quantidade
de recursos destinados a facilitar seu uso em estudos de pesquisa; e a Versão de
Ensaios Clínicos (SCID-5-CT), que está disponível para personalização conforme os
critérios de inclusão/exclusão para os ensaios clínicos. Detalhes sobre as três versões
são apresentados a seguir.
para o estudo (p. ex., quando o sujeito encontra-se em tratamento farmacológico para
transtornos não incluídos na SCID, como o Transtorno Neurocognitivo Maior).
Para produzir uma SCID-CT específica a um dado protocolo, o modelo apropriado
deve ser personalizado para que se conforme aos seus critérios de inclusão/exclu-
são. Visite www.scid5.org para mais informações sobre a obtenção de uma licença
comercial e para preparar uma personalização específica de protocolo da SCID-CT.
TABELA 4–1 Cobertura diagnóstica da SCID-5-CV (com períodos de tempo aplicáveis) (continuação)
Módulo Conteúdos Período de tempo
Módulo E Transtorno por Uso de Álcool Atual (nos últimos 12 meses)
Transtornos por Uso de Transtorno por Uso de Sedativos, Hipnóti- Atual (nos últimos 12 meses)
Substâncias cos ou Ansiolíticos
Transtorno por Uso de Cannabis Atual (nos últimos 12 meses)
Transtorno por Uso de Estimulantes Atual (nos últimos 12 meses)
Transtorno por Uso de Opioides Atual (nos últimos 12 meses)
Transtorno por Uso de Fenciclidina e de Atual (nos últimos 12 meses)
Substâncias Relacionadas
Transtorno por Uso de Outros Alucinógenos Atual (nos últimos 12 meses)
Transtorno por Uso de Inalantes Atual (nos últimos 12 meses)
Transtorno por Uso de Outra Substância (ou Atual (nos últimos 12 meses)
Substância Desconhecida)
Módulo F Transtorno de Pânico Atual (último mês) e Anterior
Transtornos de Ansiedade Agorafobia Atual (nos últimos seis meses)
Transtorno de Ansiedade Social Atual (nos últimos seis meses)
Transtorno de Ansiedade Generalizada Atual (nos últimos seis meses)
Transtorno de Ansiedade Devido a OCM Ao longo da vida
Transtorno de Ansiedade Induzido por Subs- Ao longo da vida
tância/Medicamento
Módulo G Transtorno Obsessivo-compulsivo Atual (último mês)
Transtorno Obsessivo- Transtorno Obsessivo-compulsivo e Trans- Ao longo da vida
compulsivo e Transtorno torno Relacionado Devido a OCM
de Estresse Pós-traumá- Transtorno Obsessivo-compulsivo e Ao longo da vida
tico Transtorno Relacionado Induzido por
Substância/ Medicamento
Transtorno de Estresse Pós-traumático Atual (último mês) e Anterior
Módulo H Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperati- Atual (nos últimos seis meses)
Transtorno de Déficit de vidade
Atenção/Hiperatividade
em Adultos
Módulo I Transtorno Disfórico Pré-menstrual Nota: Embora a avaliação seja para os
Rastreamento de Outros Fobia Específica transtornos atuais, os critérios diagnósti-
Transtornos Atuais Transtorno de Ansiedade de Separação cos não são fornecidos para esses trans-
Transtorno de Acumulação tornos na SCID-5-CV.
Transtorno Dismórfico Corporal
Tricotilomania (Transtorno de Arrancar o
Cabelo)
Transtorno de Escoriação (Skin-picking)
Transtorno de Insônia
Transtorno de Hipersonolência
Anorexia Nervosa
Bulimia Nervosa
Transtorno de Compulsão Alimentar
Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo
Transtorno de Sintomas Somáticos
Transtorno de Ansiedade de Doença
Transtorno Explosivo Intermitente
Transtorno do Jogo
Módulo J Transtorno de Adaptação Atual (nos últimos seis meses)
Transtorno de Adaptação
5.3 Classificações
Embora perguntas estruturadas específicas sejam fornecidas para ajudar a extrair
informações diagnósticas, é importante ter em mente o fato de que as classifica-
ções na SCID-5-CV refletem a presença ou a ausência dos critérios diagnósticos do
DSM-5, e não necessariamente as respostas do paciente às perguntas da SCID. As
classificações na SCID-5-CV são descritas a seguir e definidas mais detalhadamente
na Seção 7.4 “Classificações dos itens de critério”:
— = Ausente/sublimiar (para um critério sintomático em um continuum).
NÃO = Uma afirmação de critério dicotômica é claramente falsa.
+ = Limiar (para um critério sintomático em um continuum).
SIM = Uma afirmação de critério dicotômica é claramente verdadeira.
A maioria das perguntas da SCID pode ser respondida com um simples “SIM”
ou “NÃO”; contudo, uma resposta “SIM”, sem elaboração, raramente representa in-
formação suficiente para determinar se um critério é satisfeito. Geralmente é neces-
sário pedir ao paciente que elabore ou forneça exemplos específicos para se fazer uma
classificação diagnóstica válida. Por exemplo, uma das questões para um Episódio
Depressivo Maior pergunta se o indivíduo tem tido “problemas para pensar ou se
concentrar”. Se o paciente relata este item como um problema, o clínico deve fazer
investigações subsequentes antes de classificar o critério como “+” para garantir que
as experiências do paciente correspondem ao critério respectivo (i.e., “Tem sido difícil
tomar decisões sobre coisas cotidianas? [Isso tem interferido em que tipos de coisas?
Quase todos os dias?]”). Uma classificação de “+” deve ser feita apenas após o clínico
considerar que as respostas do paciente satisfazem o critério. Às vezes, isso implica a
reformulação ou a paráfrase da redação do critério para tornar o conceito mais claro
ao paciente. Em outros momentos, o clínico pode achar necessário buscar informações
corroborativas de outras fontes (p. ex., membros da família, registros anteriores).
Lembre-se de que não é necessário que o paciente reconheça a presença do sin-
toma para justificar a classificação de “+” ou a sua ausência para justificar uma clas-
sificação de “–”. (Ver a Seção 7.4: “Classificações dos itens de critério”, para mais
informações sobre como fazer classificações.) A classificação depende, em última
instância, de que o médico faça um julgamento clínico sobre se o critério diagnósti-
co é satisfeito ou não. Se o clínico está confiante de que um sintoma particular está
presente, apesar de o paciente negá-lo, ele pode desafiar sutilmente a resposta ou
até codificar o sintoma como presente (“+”) caso tenha evidências suficientes que
permitam fazê-lo (p. ex., um paciente que afirma que passar duas horas por dia em
um ritual de lavar as mãos não é excessivo ou irracional). Em contrapartida, se o
clínico duvidar de que um sintoma está presente, mesmo depois de ouvir o paciente
descrevê-lo, o item deve ser classificado como ausente ou subclínico (“–”).
6. Aplicação da SCID-5-CV
Habitualmente, a SCID-5-CV é aplicada em uma única sessão e, em geral, leva de
45 a 90 minutos, dependendo da complexidade da história psiquiátrica e da capaci-
dade do paciente de descrever a sua psicopatologia de forma sucinta. Casos parti-
cularmente complexos podem levar até 3 horas. Em algumas situações, pode haver
a necessidade de a SCID-5-CV ser aplicada ao longo de múltiplas sessões. Se infor-
mações adicionais se tornarem disponíveis após a entrevista ser concluída, o clínico
deve modificar os dados da SCID de acordo.
A aplicação da SCID por videoconferência foi comparada à avaliação face a face
dentro de uma comunidade indígena estadunidense em um estudo realizado por Sho-
re e colaboradores (2007).* O estudo constatou que a avaliação da SCID por meio da
videoconferência interativa ao vivo não difere significativamente daquela feita face a
face.
* N. de R.T. No Brasil, Crippa e colaboradores (2008) realizaram um estudo que avaliou a confiabilidade da SCID
(DSM-IV) aplicada “ao vivo e por telefone" em pacientes com ansiedade social, evidenciando excelente nível de
acordo. Crippa JA, de Lima Osório F, Del-Ben CM, Filho AS, da Silva Freitas MC, Loureiro SR. Comparability
between telephone and face-to-face structured clinical interview for DSM-IV in assessing social anxiety disorder.
Perspect Psychiatr Care. 2008; 44(4):241-7.
O período em que você estava se senndo (elevado/irritável/ A. Um período disnto de humor anormal e — + A41
A41 TERMOS PRÓPRIOS DO PACIENTE) durou mais do que quatro persistentemente elevado, expansivo ou irritável e
dias? Isso durou a maior parte do dia, quase todos os dias? aumento anormal e persistente da avidade ou
Connue com A54
energia, com duração mínima de quatro dias
(Episódio Maníaco
Você teve mais de um período como esse (UM MÊS consecuvos e presente na maior parte do dia,
Anterior), página 181.
ATRÁS)? (Qual foi o mais extremo?) quase todos os dias.
SE: JÁ HOUVE UM EPISÓDIO MANÍACO OU HIPOMANÍACO (não decorrente de uma CMG ou substância/medicamento), PULE A AVALIAÇÃO
DE TRANSTORNO DEPRESSIVO PERSISTENTE E CONTINUE COM B1 (SINTOMAS PSICÓTICOS), página 190.
F25 Você quase sempre se sente amedrontado ou ansioso C. As situações agorafóbicas quase sempre provocam — + F25
quando está nas (SITUAÇÕES EVITADAS)? medo ou ansiedade.
Vá para F32
(Transtorno de
Ansiedade Social),
página 227.
SE NÃO ESTIVER CLARO: Que efeito os (SINTOMAS B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente — +
A25 DEPRESSIVOS) veram em sua vida? significavo ou prejuízo no funcionamento social, A25
profissional ou em outras áreas importantes do
FAÇA AS SEGUINTES PERGUNTAS APENAS QUANDO
funcionamento.
FOR NECESSÁRIO:
Houve alguma outra vez que você esteve (deprimido/TERMOS PRÓPRIOS DO PACIENTE) e isso causou ainda mais Connue
problemas do que a vez sobre a qual acabei de perguntar? com A26
(Critério C),
SE A RESPOSTA FOR SIM: Volte para A15, página 172, e avalie os sintomas para esse episódio. a seguir.
SE A RESPOSTA FOR NÃO: Connue com A29 (Episódio Maníaco Atual), página 176.
SE QUALQUER CLASSE DE DROGAS ILEGAIS OU RECREATIVAS FOI USADA POR PELO MENOS SEIS VEZES NOS ÚLTIMOS 12 MESES, OU
HOUVE ABUSO DE MEDICAMENTOS PRESCRITOS/VSPM DURANTE OS ÚLTIMOS 12 MESES (P. EX., TOMAR MAIS DO QUE O PRESCRITO
OU RECOMENDADO, CONSULTAR VÁRIOS MÉDICOS PARA OBTER PRESCRIÇÕES), VÁ PARA E23 (Transtorno por Uso de Substâncias Não
Alcoólicas nos úlmos 12 meses), página 217.
DO CONTRÁRIO (I. E., NENHUMA DROGA FOI USADA PELO MENOS SEIS VEZES E NÃO HÁ EVIDÊNCIAS DE ABUSO DE MEDICAMENTOS
PRESCRITOS/VSPM), vá para F1 (Transtorno de Pânico), página 222.
Nesse caso, o clínico revisa a história de uso para cada uma das classes de
drogas e considera se uma droga ilegal ou recreativa foi usada pelo menos seis
vezes nos últimos 12 meses, ou se o paciente abusou de qualquer medicamen-
to prescrito ou vendido sem prescrição médica. Do contrário, o profissional é
instruído a pular para a avaliação de Transtorno de Pânico, começando com o
rótulo de item F1, na página 222.
...depois de começar a beber, você achou que acabou 1. Álcool é frequentemente consumido em maiores — + E2
bebendo muito mais do que pretendia? Por exemplo, você quandades OU por um período mais longo do que o
planejava tomar apenas uma ou duas doses, mas acabou pretendido.
bebendo muito mais. (Conte-me sobre isso. Com que
frequência isso aconteceu?)
SE O ITEM ANTERIOR FOI CLASSIFICADO COMO “+”: 2. Acentuada diminuição de interesse ou prazer em — +
A2 Durante esse período, você senu menos interesse ou todas, ou quase todas, as avidades na maior parte A2
prazer com coisas de que normalmente gosta? do dia, quase todos os dias (conforme indicado por
(Como foi isso?) relato subjevo ou por observação feita por outras
SE O ITEM ANTERIOR FOI CLASSIFICADO COMO “—”: pessoas).
E houve algum período desde (UM MÊS ATRÁS) em que
você perdeu o interesse ou o prazer por coisas de
que normalmente gosta? (Como foi isso?)
ATENÇÃO USUÁRIOS NOVATOS DA SCID: A dupla negativa neste critério é uma fon-
te comum de confusão; o critério de exclusão É SATISFEITO (classificado como “SIM”)
se a perturbação NÃO se deve a substância/medicamento ou CMG (i.e., ela é primária) –
diga para si mesmo: “SIM, não há substância/medicamento ou CMG que esteja causando
os sintomas psiquiátricos”. O critério NÃO É SATISFEITO (classificado como “NÃO”) se
NÃO É VERDADE que a perturbação não se deve a um(a) substância/medicamento ou
CMG – diga para si mesmo: “NÃO, há um(a) substância/medicamento ou CMG que está
causando os sintomas psiquiátricos”.
Observe que, ao longo da SCID-5, o termo condição médica geral do DSM-IV foi
mantido para fazer referência a condições médicas não psiquiátricas, em vez do
termo outra condição médica do DSM-5. O termo CMG foi escolhido para evitar que
qualquer confusão surgisse a partir do fato de que o termo “outra condição médica”
poderia ser interpretado como algo que inclui condições psiquiátricas, assim como
condições médicas. Um transtorno psiquiátrico é, na verdade, uma “outra condição
médica” de acordo com a perspectiva do DSM-5, que considera todos os transtor-
nos psiquiátricos como condições médicas. O termo outra condição médica é usado
na SCID-5 apenas quando se refere ao nome de um transtorno do DSM-5 (p. ex.,
Transtorno Depressivo Devido a Outra Condição Médica) ou quando aparece dentro
de um critério diagnóstico do DSM-5 (p. ex., “o episódio não é atribuível aos efeitos
fisiológicos de uma substância [p. ex., uma droga de abuso, um medicamento] ou
outra condição médica”). Instruções mais específicas para determinar se uma pertur-
bação é devida a uma CMG, é induzida por substância/medicamento ou é primária
são encontradas na Seção 9: “Diferenciando Etiologias Médica Geral e de Substân-
cia/Medicamento de Transtornos Primários”.
omitidos do DSM-5, foram incluídos na SCID. Uma explicação desses ajustes para a
redação dos critérios do DSM-5 e a justificativa para nossas correções estão incluídas
nas anotações dos critérios individuais na Seção 10: “Instruções Especiais para Mó-
dulos Individuais”.
Sempre que os critérios do DSM-5 na SCID diferirem do que está no DSM-5 ofi-
cial, nós anotamos as mudanças colocando o texto entre colchetes:
• Expressões adicionadas aos critérios diagnósticos do DSM-5 estão colocadas en-
tre colchetes (p. ex., rótulo de item F41, Critério J, em Transtorno de Ansiedade
Social: “Se outra condição médica (p. ex., doença de Parkinson, obesidade, des-
figuração por queimaduras ou ferimentos) [ou transtorno mental potencialmen-
te constrangedor] está presente, o medo, ansiedade ou esquiva é claramente não
relacionado ou é excessivo”.
• Palavras que foram omitidas estão indicadas com sinal de reticências entre col-
chetes (p. ex., rótulo de item D3, Critério B para Transtorno Bipolar Tipo I, em
que as palavras “espectro da esquizofrenia e outro não especificado” foram
omitidas, conforme a discussão na Seção 7.14, “Outros transtornos especifica-
dos e não especificados”: “A ocorrência do(s) episódio(s) maníaco(s) e depres-
sivo(s) maior(es) não é mais bem explicada por Transtorno Esquizoafetivo, Es-
quizofrenia, Transtorno Esquizofreniforme, Transtorno Delirante ou Outro [...]
Transtorno Psicótico Especificado”).
Por razões editoriais, mantivemos a convenção do DSM-IV de usar maiúsculas
nos nomes dos transtornos e dos especificadores, de modo a destacar mais esses
construtos diagnósticos em relação ao resto de texto. Por razões similares, também
decidimos manter o termo do DSM-IV “condição médica geral” (CMG) ao longo
das instruções da SCID-5 para fazer referência às condições médicas listadas fora do
capítulo dos transtornos mentais da Classificação internacional de doenças (CID), em
vez de usar o termo do DSM-5 “outra condição médica”. Entretanto, mantivemos o
uso de “outra condição médica” (ou “OCM”) quando esse termo aparece dentro de
um critério diagnóstico do DSM-5 e quando ele ocorre como parte do nome do trans-
torno (p. ex., a Ficha de Pontuação do Sumário Diagnóstico da SCID-5-CV se refere
ao “Transtorno Depressivo Devido a Outra Condição Médica”).
* O texto do DSM-5 para Transtorno Bipolar e Transtornos Relacionados não fornecia uma lista assim, e nós gos-
taríamos de agradecer a Ariel Gildengers, M.D., e Antoine Doualhy, M.D., do University of Pittsburgh Medical
Center, por seu auxílio com essa lista.
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
Frequentemente
Muito
Por favor, responda as perguntas abaixo se
avaliando de acordo com os critérios do lado
direito da página. Após responder cada uma as
perguntas, circule o número correspondente a
como você se sentiu e se comportou nos últimos
seis meses.
Parte A - Total
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
Frequentemente
Muito
Por favor, responda as perguntas abaixo se
avaliando de acordo com os critérios do lado
direito da página. Após responder cada uma as
perguntas, circule o número correspondente a
como você se sentiu e se comportou nos últimos
seis meses.
Parte B - Total
Nome:_______________________________________ Registro _____________
Entrevistador: _____ DATA:___/___/____
ASSIST - OMS QUESTIONÁRIO PARA TRIAGEM DO USO
DE ÁLCOOL, TABACO E OUTRAS
SUBSTÂNCIAS.
1. Na sua vida qual(is)
dessa(s) substâncias
NÃO SIM 2. Durante os três últimos
você já usou? meses, com que
QUASE TODOS OS
DIARIAMENTE OU
(somente uso não freqüência você utilizou
MENSALMENTE
SEMNALMENTE
prescrito pelo médico)
1 OU 2 VEZES
essa(s) substância(s)
a. derivados do tabaco 0 3 que mencionou?
NUNCA
b. bebidas alcoólicas 0 3 (primeira droga, depois a
DIAS
c. maconha 0 3 segunda droga, etc)
d. cocaína, crack 0 3 a. derivados do tabaco 0 2 3 4 6
e. anfetaminas ou êxtase 0 3 b. bebidas alcoólicas 0 2 3 4 6
f. inalantes 0 3
c. maconha 0 2 3 4 6
g.hipnóticos/sedativos 0 3
h. alucinógenos 0 3 d. cocaína, crack 0 2 3 4 6
i. opióides 0 3 e. anfetaminas ou êxtase 0 2 3 4 6
j. outras, especificar 0 3 f. inalantes 0 2 3 4 6
g.hipnóticos/sedativos 0 2 3 4 6
• SE "NÃO" em todos os itens investigue: h. alucinógenos 0 2 3 4 6
Nem mesmo quando estava na escola?
i. opióides 0 2 3 4 6
• Se "NÃO" em todos os itens, pare a
entrevista j. outras, especificar 0 2 3 4 6
QUASE TODOS OS
meses, com que com que freqüência o seu
DIARIAMENTE OU
QUASE TODOS OS
DIARIAMENTE OU
MENSALMENTE
SEMNALMENTE
freqüência você teve um consumo de (primeira droga,
MENSALMENTE
SEMNALMENTE
1 OU 2 VEZES
1 OU 2 VEZES
NUNCA
social, legal ou financeiro?
NUNCA
DIAS
(primeira droga, segunda
DIAS
droga, etc))
a. derivados do tabaco 0 4 5 6 7
a. derivados do tabaco 0 3 4 5 6
b. bebidas alcoólicas 0 4 5 6 7
b. bebidas alcoólicas 0 3 4 5 6
c. maconha 0 4 5 6 7
c. maconha 0 3 4 5 6
d. cocaína, crack 0 4 5 6 7
d. cocaína, crack 0 3 4 5 6
e. anfetaminas ou êxtase 0 4 5 6 7
e. anfetaminas ou êxtase 0 3 4 5 6
f. inalantes 0 4 5 6 7
f. inalantes 0 3 4 5 6
g.hipnóticos/sedativos 0 4 5 6 7
g.hipnóticos/sedativos 0 3 4 5 6
h. alucinógenos 0 4 5 6 7
h. alucinógenos 0 3 4 5 6
i. opióides 0 4 5 6 7
i. opióides 0 3 4 5 6
j. outras, especificar 0 4 5 6 7
j. outras, especificar 0 3 4 5 6
DIARIAMENTE OU QUASE
meses, com que freqüência, substâncias mencionadas na
por causa do seu uso de questão 1
(primeira droga, depois a
TODOS OS DIAS
MENSALMENTE
SEMNALMENTE
1 OU 2 VEZES
segunda droga, etc), você 6. Há amigos, parentes ou
últimos 3 meses
deixou de fazer coisas que outra pessoa que tenha
NÃO, Nunca
NUNCA
eram normalmente esperadas
3 meses
demonstrado preocupação
de você? com seu uso de (primeira
a. derivados do tabaco 0 5 6 7 8 droga, depois a segunda
b. bebidas alcoólicas 0 5 6 7 8 droga, etc...) ?
c. maconha 0 5 6 7 8 a. derivados do tabaco 0 6 3
d. cocaína, crack 0 5 6 7 8 b. bebidas alcoólicas 0 6 3
e. anfetaminas ou êxtase 0 5 6 7 8 c. maconha 0 6 3
f. inalantes 0 5 6 7 8 d. cocaína, crack 0 6 3
g.hipnóticos/sedativos 0 5 6 7 8 e. anfetaminas ou êxtase 0 6 3
h. alucinógenos 0 5 6 7 8 f. inalantes 0 6 3
i. opióides 0 5 6 7 8 g.hipnóticos/sedativos 0 6 3
j. outras, especificar 0 5 6 7 8 h. alucinógenos 0 6 3
i. opióides 0 6 3
j. outras, especificar 0 6 3
7. Alguma vez você já
SIM, nos últimos 3
tentou controlar, diminuir Nota Importante: Pacientes que tenham usado drogas injetáveis
NÃO, Nunca
ou parar o uso de
((primeira droga, depois uso injetável durante este período, para determinar seus níveis de
risco e a melhor forma de intervenção.
a segunda droga, etc...)
e não conseguiu?
a. derivados do tabaco 0 6 3
b. bebidas alcoólicas 0 6 3 8- Alguma vez você já usou drogas por injeção?
c. maconha 0 6 3 (Apenas uso não médico)
d. cocaína, crack 0 6 3 NÃO, SIM, nos SIM, mas não nos
e. anfetaminas ou êxtase 0 6 3 nunca últimos 3 meses últimos 3 meses
f. inalantes 0 6 3
g.hipnóticos/sedativos 0 6 3 Guia de Intervenção para Padrão de uso injetável
h. alucinógenos 0 6 3
i. opióides 0 6 3 Uma vez por semana ou menos Intervenção Breve incluindo cartão de
6 Ou menos de três dias seguidos “riscos associados com o uso
j. outras, especificar 0 3
injetável”
ANEXOS
Body Shape Questionnaire (BSQ)
Nome:_______________________________________________Data:____/____/__
____.
1 2 3 4 5 6
25. Você acha injusto que outras pessoas do
mesmo sexo que o seu sejam mais magras que
você?
12
1 2 3 4 5 6
26. Você já vomitou para se sentir mais magro(a)?
1 2 3 4 5 6
27. Quando acompanhado(a), você fica
preocupado(a) em estar ocupando muito espaço
(p.ex., sentado(a) num sofá ou no banco de um
ônibus)?
1 2 3 4 5 6
28. Você se preocupa com o fato de estar ficando
cheio(a) de dobras ou banhas ?
1 2 3 4 5 6
29. Ver seu reflexo (p.ex., num espelho ou na vitrine
de uma loja) faz você se sentir mal em relação ao
seu físico?
1 2 3 4 5 6
30. Você belisca áreas de seu corpo para ver o
quanto há de gordura?
1 2 3 4 5 6
31. Você evita situações nas quais outras pessoas
possam ver seu corpo (p.ex., vestiários ou banhos
de piscina)?
1 2 3 4 5 6
32. Você já tomou laxantes para se sentir mais
magro(a)?
1 2 3 4 5 6
33. Você fica mais preocupado(a) com sua forma
física quando em companhia de outras pessoas?
1 2 3 4 5 6
34. A preocupação com sua forma física leva você a
sentir que deveria fazer exercícios?
Nome:__________________________________ Data:
______/_____/______.
Figura 1.
Pontuação
9
Almeida et. al (2005) utiliza as figuras propostas por Stunkard, Sorensen & Schulsinger, 1983, classifica as
figuras em: 1 e 2 = não obesidade; 3 = sobrepeso; 4 e 5 = obesidade grau I; 6 e 7 = obesidade grau II; 8 e 9 =
obesidade grau III.
14
Referências:
SCAGLIUSE, F. B. et al. Concurrent and Discriminant validity of the Stunkard s
Figure Rating Scale adapted into Portuguese. Appetite, 2005 (submetido).
STUNKARD, A.; SORENSEN, T.; SCHULSINGER, F. Use of the Danish adption
register for the study of obesity and thinness. In: Kety, S. et al. (Ed.). The genetics of
neurological and Psychiatric disorders. New York: Raven, 1983. p..115-120.
CRITÉRIOS DE GRAVIDADE DA SAA
A SAA pode ser avaliada segundo alguns preditores de gravidade: historia pregressa de SAA
grave, altos níveis de álcool no sangue sem sinais e sintomas de intoxicação; alcoolemia alta
(300mg/dl); uso concomitante de sedativos; comorbidades e idade avançada (B).
Quadro 6
Nome: Data:
0 Não
3. Sudorese:
0 Não
4 Facial
7 Profusa
Código da questão 8
5. Você tem ouvido sons a sua volta? Algo perturbador, sem detectar nada por perto?
Código da questão 8
6. As luzes têm parecido muito brilhantes? De cores diferentes? Incomodam os olhos? Você
tem visto algo que tem lhe perturbado? Você tem visto coisas que não estão presentes?
0 Não 4 Alucinações moderadas
3 Moderado 7 Contínua
0 Não
1 Muito leve
4 Leve
9. Agitação: (observação)
0 Normal
4 Moderadamente
7 Constante
10. Que dia é hoje? Onde você está? Quem sou eu? (observação)
0 Orientado
Critérios diagnósticos: 0-9 SAA leve; 10-18 SAA moderada; >18 SAA grave
SAA Nível I
Trata-se da SAA leve e moderada. Ela aparece nas primeiras 24 horas após a última dose.
Instala-se em 90% dos pacientes e cursa com agitação, ansiedade, tremores finos de
extremidades, alteração do sono, da senso-percepção, do humor, do relacionamento
interpessoal, do apetite, sudorese em surtos, aumento da frequência cardíaca, pulso e
temperatura. Alucinações são raras (Quadro 7).
SAA Nível II
É a SAA grave. Cerca de 5% dos pacientes evoluem do estado I para o II. Isso se da cerca de
48 horas da ultima dose. Os sinais autonômicos são mais intensos, os tremores generalizados,
apresentam alucinações auditivas e visuais e desorientação temporo-espacial (Quadro 8).
Em um estagio ainda mais grave, cerca de 3% dos pacientes do estagio II chegam ao
Delirium tremens (DM), após 72 horas da ultima dose. O DM piora ao entardecer
(sundowning). Há riscos com sequelas e morte entre aqueles que não recebem tratamento.
Por volta de 10% e 15% destes apresentam convulsões do tipo grande mal 33(A).. Esta psicose
orgânica é reversível, dura de 2 a 10 dias, cursa com despersonalização, humor intensamente
disfórico, alternado da apatia até a agressividade. Deve-se fazer diagnóstico diferencial com
traumatismo craniano e doenças epileptiformes.
Tratamento
O nível de gravidade da SAA aferido pela CIWA-Ar pode determinar a escolha do local mais
adequado: com escore igual ou maior que 20, o paciente deve ser encaminhado para uma
unidade hospitalar (emergência) para internação. Escores menores permitem a desintoxicação
domiciliar ou ambulatorial, dependendo dos recursos clínicos, psíquicos, sociais e do local.
Manejo clínico e medicamentoso da SAA
Internação hospitalar
Por fim, alguns cuidados tornam-se necessários a fim de evitar iatrogenias, bem como para
manejar possíveis complicações durante o tratamento da SAA (Quadro 11).
Saber mais:
Como você se sente em relação à sua aparência nas últimas quatro semanas. Por
favor, leia cada uma das questões e assinale a mais apropriada usando a legenda abaixo:
1. Nunca 4. Freqüentemente
2. Raramente 5. Muito freqüentemente
3. Às vezes 6. Sempre
3. Você acha que suas coxas, quadril ou nádegas são grande demais para o restante
de seu corpo? 1 2 3 4 5 6
7. Você já se sentiu tão mal a respeito do seu corpo que chegou a chorar?
1 2 3 4 5 6
8. Você já evitou correr pelo fato de que seu corpo poderia balançar?
1 2 3 4 5 6
9. Estar com mulheres (homens) magras(os) faz você se sentir preocupada em
relação ao seu físico? 1 2 3 4 5 6
10. Você já se preocupou com o fato de suas coxas poderem espalhar-se quando se
senta? 1 2 3 4 5 6
11. Você já se sentiu gorda(o), mesmo comendo uma quantidade menor de comida?
1 2 3 4 5 6
12. Você tem reparado no físico de outras mulheres (ou outros homens) e, ao se
comparar, sente-se em desvantagem? 1 2 3 4 5 6
13. Pensar no seu físico interfere em sua capacidade de se concentrar em outras
atividades (como por exemplo, enquanto assiste à televisão, lê ou conversa)? 1 2 3 4 5 6
14. Estar nua, por exemplo, durante o banho, faz você se sentir gorda(o)?
1 2 3 4 5 6
15. Você tem evitado usar roupas que a(o) fazem notar as formas do seu corpo?
1 2 3 4 5 6
16. Você se imagina cortando fora porções de seu corpo?
1 2 3 4 5 6
17. Comer doce, bolos ou outros alimentos ricos em calorias faz você se sentir
gorda(o)? 1 2 3 4 5 6
18. Você deixou de participar de eventos sociais (como, por exemplo, festas) por
sentir-se mal em relação ao seu físico? 1 2 3 4 5 6
23. Você acha que seu físico atual decorre de uma falta de autocontrole?
1 2 3 4 5 6
24. Você se preocupa que outras pessoas possam estar vendo dobras na sua cintura
ou na barriga? 1 2 3 4 5 6
25. Você acha injusto que as outras mulheres (ou outros homens) sejam mais
magras(os) que você? 1 2 3 4 5 6
28. Você se preocupa com o fato de estarem surgindo dobrinhas em seu corpo?
1 2 3 4 5 6
29. Ver seu reflexo (por exemplo, num espelho ou na vitrine de uma loja) faz você
se sentir mal em relação ao seu físico? 1 2 3 4 5 6
30. Você belisca áreas de seu corpo para ver o quanto há de gordura?
1 2 3 4 5 6
31. Você evita situações nas quais as pessoas possam ver seu corpo (por exemplo,
vestiários ou banhos de piscina)? 1 2 3 4 5 6
34. A preocupação com seu físico faz-lhe sentir que deveria fazer exercícios?
1 2 3 4 5 6
TOTAL:
(Cooper et al.: International Journal of Eating Disorders, 6:485-494, 1987).
ESCALA DE HAMILTON
AVALIAÇÃO DA DEPRESSÃO (HAM-D 21 itens)
2 SENTIMENTOS DE CULPA
0. Ausentes
1. Auto-recriminação; sente que decepcionou os outros
2. Idéias de culpa ou ruminação sobre erros passados ou más Acões
3. A doença atual é um castigo. Delírio de culpa
4. Ouve vozes de acusação ou denúncia e/ou tem alucinações visuais
ameaçadoras
3 SUICÍDIO
0. Ausente
1. Sente que a vida não vale a pena
2. Desejaria estar morto; pensa na possibilidade de sua morte
3. Idéias ou gestos suicidas
4. Tentativa de suicídio (qualquer tentativa séria)
4 INSÔNIA INICIAL
0. Sem dificuldade
1. Tem alguma dificuldade ocasional, isto é, mais de meia hora
2. Queixa de dificuldade para conciliar todas as noites
5 INSÔNIA INTERMEDIÁRIA
0. Sem dificuldade
1. Queixa-se de inquietude e perturbação durante a noite
2. Acorda à noite; qualquer saída da cama (exceto para urinar)
6 INSÔNIA TARDIA
0. Sem dificuldade
1. Acorda de madrugada, mas volta a dormir
2. Incapaz de voltar a conciliar o sono ao deixar a cama
7 TRABALHOS E ATIVIDADES
0. Sem dificuldade
1. Pensamento/sentimento de incapacidade, fadiga, fraqueza
relacionada às atividades; trabalho ou passatempos
2. Perda de interesse por atividades (passatempos, trabalho) – quer
diretamente relatada pelo paciente, ou indiretamente, por desatenção,
indecisão e vacilação (sente que precisa se esforçar para o trabalho
ou atividades).
3. Diminuição do tempo gasto em atividades ou queda da produtividade.
No hospital, marcar 3 se o paciente passa menos de 3h em atividades
externas (passatempos ou trabalho hospitalar)
4. Parou de trabalhar devido à doença atual. No hospital, marcar 4 se o
paciente não se ocupar de outras atividades além de pequenas tarefas
do leito, ou for incapaz de realizá-las sem auxílio
8 RETARDO
0. Pensamento e fala normais
1. Leve retardo durante a entrevista
2. Retardo óbvio à entrevista
3. Estupor completo
9 AGITAÇÃO
0. Nenhuma
1. Brinca com as mãos ou com os cabelos, etc
2. Troce as mãos, rói as unhas, puxa os cabelos, morde os lábios
10 ANSIEDADE PSÍQUICA
0. Sem ansiedade
1. Tensão e irritabilidade subjetivas
2. Preocupação com trivialidades
3. Atitude apreensiva aparente no rosto ou fala
4. Medos expressos sem serem inquiridos
15 HIPOCONDRIA
0. Ausente
1. Auto-observação aumentada (com relação ao corpo)
2. Preocupação com a saúde
3. Queixas freqüentes, pedidos de ajuda, etc
4. Idéias delirantes hipocondríacas
A.
0. Sem perda de peso
1. Provável perda de peso da doença atual
2. Perda de peso definida
B.
0. Menos de 0,5kg de perda por semana
1. Mais de 0,5kg de perda por semana
2. Mais de 1kg de perda por semana
17 CONSCIÊNCIA DA DOENÇA
0. Reconhece que está deprimido e doente
1. Reconhece a doença mas atribui-lhe a causa à má alimentação, ao
clima, ao excesso de trabalho, a vírus, necessidade de repouso
2. Nega estar doente
20 SINTOMAS PARANOIDES
0. Nenhum
1. Desconfiança
2. Idéias de referência
3. Delírio de referência e perseguição
Instruções: Esta lista de verificação é para auxiliar o clínico ou psiquiatra na avaliação de cada paciente de acordo com o seu grau de
ansiedade e condição patológica. Preencha com o grau apropriado, na casela correspondente ao lado de cada item, na coluna à direita.
GRAUS: Nenhum = 0; Leve = 1; Médio = 2; Forte = 3; Máximo = 4
6 Humor Perda de interesse, falta de prazer nos passatempos, depressão, despertar precoce,
Deprimido oscilação do humor, etc.
8 Somatizações Ondas de frio ou calor, sensações de fraqueza, visão turva, sensação de picadas,
Sensoriais formigamento, câimbras, dormências, sensações auditivas de tinidos, zumbidos, etc.
11 Sintomas Deglutição difícil, aerofagia, dispepsia, dores abdominais, ardência ou azia, dor pré
Gastrointestinais ou pós-prandial, sensações de plenitude ou de vazio gástrico, náuseas, vômitos,
diarréia ou constipação, pirose, meteorismo, náusea, vômitos, etc.
13 Sintomas Boca seca, rubor, palidez, tendência a sudorese, mãos molhadas, inquietação,
Autonômicos tensão, dor de cabeça, pêlos eriçados, tonteiras, etc.
14 Comportamento Tenso, pouco à vontade, inquieto, a andar a esmo, agitação das mãos (tremores,
na Entrevista remexer, cacoetes) franzir a testa e face tensa, engolir seco, arrotos, dilatação
pupilar, sudação, respiração suspirosa, palidez facial, pupilas dilatadas, etc.
ESCORE TOTAL:
ESCALA DE AVALIAÇÃO DE ANSIEDADE DE HAMILTON
Observação: Conforme se pode constatar, esta Escala de Ansiedade de Hamilton (1959) compreende 14 itens
distribuídos em dois grupos, sendo o primeiro grupo, com 7 itens, relacionado a sintomas de humor ansioso e o segundo
grupo, também com 7 itens, relacionado a sintomas físicos de ansiedade – o que possibilita obter escores parciais, ou seja,
separadamente para cada grupo de itens. O escore total é obtido pela soma dos valores (graus) atribuídos em todos os 14
itens da escala, cujo resultado varia de 0 a 56. Esta escala deve ser aplicada pelo profissional.
Escala de Fobia Social - Liebowitz
0 = Nenhum 0 = Nunca
1 = Leve 1 = Ocasionalmente
2 = Moderado 2 = Freqüentemente
3 = Intenso 3 = Geralmente
1. Telefonar em público (P).
2. Participar de pequenos grupos (P).
3. Comer em locais públicos (P).
4. Beber com outros em locais públicos (P).
5. Falar com pessoas em posição de autoridade (S).
6. Agir, realizar ou falar em frente a uma audiência (P).
7. Ir a uma festa (S).
8. Trabalhar sendo observado (P).
9. Escrever sendo observado (P).
10. Chamar alguém que você não conhece muito bem (S).
11. Falar com pessoas que você não conhece muito bem (S).
12. Encontrar com estranhos (S).
13. Urinar em banheiro público (P).
14. Entrar em uma sala onde outros já estão sentados (P).
15. Ser o centro das atenções (S).
16. Falar em uma reunião (P).
17. Fazer uma prova (P).
18. Expressar uma discordância ou desaprovação para pessoas que
você não conheça bem (S).
19. Olhar nos olhos de pessoa que você não conheça bem (S).
20. Relatar algo para um grupo (P).
21. Tentar paquerar alguém (P).
22. Devolver mercadorias para uma loja (S).
23. Dar uma festa (S)
24. Resistir as pressões de um vendedor (S).
ESCORE TOTAL.
ANSIEDADE DE PERFORMANCE (P).
ANSIEDADE SOCIAL (S).
Versão Brasileira do Questionário de Qualidade de Vida -SF-36
8- Durante as últimas 4 semanas, quanto a dor interferiu com seu trabalho normal (incluindo
o trabalho dentro de casa)?
De maneira alguma Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente
1 2 3 4 5
9- Estas questões são sobre como você se sente e como tudo tem acontecido com você
durante as últimas 4 semanas. Para cada questão, por favor dê uma resposta que mais se
aproxime de maneira como você se sente, em relação às últimas 4 semanas.
Uma
A maior Uma boa Alguma
Todo pequena
parte do parte do parte do Nunca
Tempo parte do
tempo tempo tempo
tempo
a) Quanto tempo você
tem se sentindo cheio de
1 2 3 4 5 6
vigor, de vontade, de
força?
b) Quanto tempo você
tem se sentido uma 1 2 3 4 5 6
pessoa muito nervosa?
c) Quanto tempo você
tem se sentido tão
1 2 3 4 5 6
deprimido que nada
pode anima-lo?
d) Quanto tempo você
tem se sentido calmo ou 1 2 3 4 5 6
tranqüilo?
e) Quanto tempo você
tem se sentido com 1 2 3 4 5 6
muita energia?
f) Quanto tempo você
tem se sentido 1 2 3 4 5 6
desanimado ou abatido?
g) Quanto tempo você
tem se sentido 1 2 3 4 5 6
esgotado?
h) Quanto tempo você
tem se sentido uma 1 2 3 4 5 6
pessoa feliz?
i) Quanto tempo você
1 2 3 4 5 6
tem se sentido cansado?
10- Durante as últimas 4 semanas, quanto de seu tempo a sua saúde física ou problemas
emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar amigos, parentes, etc)?
Todo A maior parte do Alguma parte do Uma pequena Nenhuma parte
Tempo tempo tempo parte do tempo do tempo
1 2 3 4 5
11- O quanto verdadeiro ou falso é cada uma das afirmações para você?
A maioria A maioria
Definitivamente Não Definitiva-
das vezes das vezes
verdadeiro sei mente falso
verdadeiro falso
a) Eu costumo obedecer
um pouco mais
1 2 3 4 5
facilmente que as outras
pessoas
b) Eu sou tão saudável
quanto qualquer pessoa 1 2 3 4 5
que eu conheço
c) Eu acho que a minha
1 2 3 4 5
saúde vai piorar
d) Minha saúde é
1 2 3 4 5
excelente
Questão Pontuação
01 Se a resposta for Pontuação
1 5,0
2 4,4
3 3,4
4 2,0
5 1,0
02 Manter o mesmo valor
03 Soma de todos os valores
04 Soma de todos os valores
05 Soma de todos os valores
06 Se a resposta for Pontuação
1 5
2 4
3 3
4 2
5 1
07 Se a resposta for Pontuação
1 6,0
2 5,4
3 4,2
4 3,1
5 2,0
6 1,0
08 A resposta da questão 8 depende da nota da questão 7
Se 7 = 1 e se 8 = 1, o valor da questão é (6)
Se 7 = 2 à 6 e se 8 = 1, o valor da questão é (5)
Se 7 = 2 à 6 e se 8 = 2, o valor da questão é (4)
Se 7 = 2 à 6 e se 8 = 3, o valor da questão é (3)
Se 7 = 2 à 6 e se 8 = 4, o valor da questão é (2)
Se 7 = 2 à 6 e se 8 = 3, o valor da questão é (1)
Nesta fase você irá transformar o valor das questões anteriores em notas de 8 domínios que
variam de 0 (zero) a 100 (cem), onde 0 = pior e 100 = melhor para cada domínio. É chamado
de raw scale porque o valor final não apresenta nenhuma unidade de medida.
Domínio:
Capacidade funcional
Limitação por aspectos físicos
Dor
Estado geral de saúde
Vitalidade
Aspectos sociais
Aspectos emocionais
Saúde mental
Para isso você deverá aplicar a seguinte fórmula para o cálculo de cada domínio:
Domínio:
Valor obtido nas questões correspondentes – Limite inferior x 100
Variação (Score Range)
Na fórmula, os valores de limite inferior e variação (Score Range) são fixos e estão
estipulados na tabela abaixo.
Exemplos de cálculos:
O valor para o domínio capacidade funcional é 55, em uma escala que varia de 0 a 100,
onde o zero é o pior estado e cem é o melhor.
Dor (ver tabela)
- Verificar a pontuação obtida nas questões 07 e 08; por exemplo: 5,4 e 4, portanto
somando-se as duas, teremos: 9,4
- Aplicar fórmula:
Domínio: Valor obtido nas questões correspondentes – limite inferior x 100
Variação (Score Range)
O valor obtido para o domínio dor é 74, numa escala que varia de 0 a 100, onde zero é
o pior estado e cem é o melhor.
Assim, você deverá fazer o cálculo para os outros domínios, obtendo oito notas no
final, que serão mantidas separadamente, não se podendo soma-las e fazer uma média.
Obs.: A questão número 02 não faz parte do cálculo de nenhum domínio, sendo utilizada
somente para se avaliar o quanto o indivíduo está melhor ou pior comparado a um ano atrás.
Se algum item não for respondido, você poderá considerar a questão se esta tiver sido
respondida em 50% dos seus itens.
YALE-BROWN OBSESSIVE-COMPULSIVE SCALE (Y-BOCS)
OBSESSÕES
1. Tempo ocupado pelos pensamentos obsessivos (ou obsessões)
Quanto de seu tempo é ocupado por pensamentos obsessivos?
0. Nenhum
1. Leve: menos de uma hora por dia ou intrusões (invasões de sua mente)
ocasionais
2. Moderado: uma a três horas por dia ou intrusões frequentes
3. Grave: mais de três horas até oito horas por dia ou intrusões muito
frequentes
4. Muito grave: mais de oito horas por dia ou intrusões quase constantes
4.Resistência às obsessões
Até que ponto você se esforça para resistir aos pensamentos obsessivos?
Com que frequência tenta não ligar ou distrair a atenção desses
pensamentos quando invadem sua mente?
0. Sempre faz esforço para resistir, ou tem sintomas mínimos que não
necessitam de resistência ativa
1. Tenta resistir na maior parte das vezes
2. Faz algum esforço para resistir
3. Cede a todas as obsessões sem tentar controlá-las, ainda que faça
algum esforço para afastá-las
4. Cede completamente a todas as obsessões de modo voluntário
COMPULSÕES (RITUAIS)
9. Resistência às compulsões
Até que ponto você se esforça para resistir às compulsões?
0. Sempre faz esforço para resistir, ou tem sintomas mínimos que não
necessitam de resistência ativa
1. Tenta resistir na maioria das vezes
2. Faz algum esforço para resistir
3. Cede a quase todas as compulsões sem tentar controlá-las, ainda
que as faça com alguma relutância
4. Cede completamente a todas as compulsões de modo voluntário
Estudo:______________________________________
Versão 6 Álcool
Drogas
D22
D47
0–1–2–3–4
0–1–2–3–4
D23
D48
0–1–2–3–4
0–1–2–3–4
Observação: Legal L25 0–1–2–3–4 ---- ------------------
Lazer F22 ------------------ ---- 0–1–2–3–4
Família/Soc. F14 0–1–2–3–4 F15 0–1–2–3–4
Este instrumento encontra-se em fase Trauma F38 0–1–2–3–4 F39 0–1–2–3–4
de validação para a cultura brasileira. Filhos F48 0–1–2–3–4 F49 0–1–2–3–4
Seus direitos autorais pertencem Psiquiátrica P20 0–1–2–3–4 P21 0–1–2–3–4
à Universidade da Pensilvânia,
e suas informações não podem ser Códigos para aplicação
divulgadas ou distribuídas sem o prévio do instrumento:
consentimento dos autores.
O Centro de Pesquisa X – não sabe ou
em Álcool e Drogas da Universidade não entendeu a questão
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) N – não se aplica
é o responsável pela utilização
Q – não quis responder
desta versão em português,
que ainda se encontra em fase de testes. B – o entrevistador deixou
Quaisquer informações sobre o instrumento em branco incorretamente
no Brasil podem ser obtidas
pelos seguintes contatos:
9
ASI6
enquanto outras são sobre a sua vida inteira. G13. Há quanto tempo você está (G12 resposta)?
anos meses
Toda informa-
ção que você fornecer é confidencial G14. Como você foi encaminhado para o tratamento?
– i.e. encaminhado para este programa específico de tratamento
(explique) e será utili- 1 – Por si próprio, cônjuge, familiar ou por amigo
2 – Instituição ou pessoa ligada a tratamento de álcool e drogas
zada para (explique). Por favor, responda às 3 – Instituição de saúde ou profissional de saúde
4 – Escola/Faculdade
questões com a sua melhor estimativa. Se
5 – Trabalho ou programa de assistência ao emprego
houver perguntas que você não entender ou 6 – Serviço Comunitário (programa desemprego, abrigo, igreja, etc.)
7 – Sistema penal ou pelo juiz
preferir não responder, por favor, me informe.
A entrevista terá uma duração de
aproximadamente uma hora. Você tem
alguma pergunta antes de nós começarmos?
Primeiro começaremos com algumas
informações gerais.
Nome do Paciente:________________________________________
Nome do Entrevistador:____________________________________
10
ASI6
000 → H8 Alguma vez algum médico ou um profissinal de saúde lhe disse que
Dessas noites, quantas foram em: você tinha alguma das seguintes doenças?
A. B.
1 – Sim, 0 – Não
H2. Unidade de internação para
tratamento de álcool ou drogas? M3. Pressão Alta.................................................................
H3. Hospital geral? M4. Diabetes ......................................................................
H4. Hospital psiquiátrico? M5. Doença Cardíaca..........................................................
M6. Derrame / Isquemia (Acidente Vascular Cerebral)......
H5. Delegacia ou prisão?
M7. Epilepsia ou convulsões ..............................................
H6. Pensão protegida, comunidade
terapêutica ou albergue (p/ pac. psiq.)? M8. Câncer .........................................................................
M9. HIV/AIDS ...................................................................
H7. Outro tipo de situação de moradia
restrita ou supervisionada? M10. Tuberculose .................................................................
Que tipo de lugar? M11. Hepatite .......................................................................
H8. Quantas noites você passou em A. Últimos 6 meses B. 30 Dias M12. Cirrose ou outra doença crônica do fígado ..................
um abrigo para moradores de rua?
M13. Doença renal crônica ...................................................
000 → H9 M14. Problema respiratório crônico .....................................
H9. Quantas noites você passou na rua, ou em lugares como prédios ex. asma, enfisema, DPOC, bronquite
abandonados, carros, parques ou praças, porque você não tinha
outro lugar para ficar? M15. Outro problema ou doença crônica
A. Últimos 6 meses B. 30 Dias ex. artrite, dor lombar crônica, prob. digestivos, hipotireoidismo,
– se “Sim” especifique: _________________________________
H10. Alguma vez na vida você já ficou em um abrigo para [NOTA: Se M3 – M16 forem todas 0 – Não, Pule a M17.]
moradores de rua ou na rua (em lugares como prédios
abandonados, carros, parques ou praças) M17. Você já recebeu prescrição de medicação
porque você não tinha outro lugar para ficar? 1 – Sim, 0 – Não para qualquer uma dessas condições?
[NOTA: Se H1B + H8B = 30 (i.e. se todos os últimos 30 dias foram 0 – Não
em ambiente restrito ou abrigo), passe para a seção Médica.] 1 – Sim, e ainda estou tomando todos os remédios como prescrito.
2 – Sim, e deveria estar tomando, mas não estou (ou toma apenas alguns).
3 – Sim, mas me disseram (médico) que a medicação não era mais necessária.
H11. Nos últimos 30 dias (quando você não estava em uma situação
de moradia restrita/supervisionada ou abrigo), com quem você
estava morando? M18. Você já solicitou ou recebeu qualquer tipo
[Marque todas que se aplicam] – se morava sozinho pule para seção Médica de pensão para doença física ou incapacidade? 1 – Sim, 0 – Não
___1. Sozinho ___5. Outros parentes adultos – exclua incapacidade psiquiátrica
___2. Cônjuge/Parceiro ___6. Outros adultos não-parentes
___3. Filho(s) < 18anos ___7. Não respondeu M19. Nos últimos 30 dias, você diria que
___4. Pais ___8. Outros sua saúde física esteve?
0 – Excelente 3 – Razoável
H12. Nos últimos 30 dias (quando você NÃO 1 – Muito Boa 4 – Ruim
estava em uma situação de moradia restrita/ 2 – Boa
supervisionada ou abrigo), você morou
com alguém que tem problema
atual com o uso de álcool ou drogas? 1 – Sim, 0 – Não
11
ASI6
(M20 – M23) Nos últimos 30 dias: Emprego/Sustento – As questões seguintes são sobre a sua
educação, emprego e finanças.
[NOTA: NÃO inclua problemas que são totalmente causados por
E1. Qual é o grau máximo de estudo que
estar sob efeito, intoxicado ou em abstinência de álcool ou drogas.
você completou?
Também não inclua transtornos psiquiátricos.]
1 – Ensino Fundamental 4 – Bacharelado
2 – Ensino Médio 5 – Mestrado ou mais
M20. Quantos dias você teve sintomas
3 – Ensino Superior (Faculdade) 6 – Nenhum
ou problemas físicos ou clínicos? Dias
ex. doença, lesão, dor, desconforto, incapacidade
– incluir problemas dentários E2. Você tem algum outro diploma, licença ou
certificado de algum treinamento formal? 1 – Sim, 0 – Não
M21. Quantos dias você esteve incapacitado
para exercer atividades normais por causa E3. Qual é a última série ou ano que você
de sintomas ou problemas clínicos/físicos? Dias completou?
01 = Não alfabetizado 16 = 3º e/ou 4º ano de faculdade
[NOTA: Apresente a Escala de Avaliação do Entrevistado]
02 = 1ª à 4ª série 17 = 5º e/ou 6º ano de faculdade
12 = 5ª à 8ª série 18 = 1º ao 2º ano de pós-g. (mestrado)
M22. Quanto desconforto ou dor física
13 = 1º e/ou 2º ano do E.M. 19 = Doutorado completo ou não
você experimentou? 14 = 3º ano Ensino Médio 20 = Pós-doutorado completo ou não
0 – Nada 3 – Consideravelmente
15 = 1º e/ou 2º ano de faculdade
1 – Levemente 4 – Extremamente
2 – Moderadamente
E4. Você prestou serviço militar?
M23. Quão preocupado ou incomodado você tem estado 1 – Sim, 0 – Não
com sua saúde física ou qualquer problema clínico?
0 – Nada 3 – Consideravelmente E5. Você participa atualmente de treinamento técnico
1 – Levemente 4 – Extremamente ou programa educacional?
2 – Moderadamente 0 – Não, 1 – Meio-Turno, 2 – Turno Integral
M24. Neste momento, quão importante é para você o tratamento E6. Você tem carteira de motorista válida? 1 – Sim, 0 – Não
(atual ou adicional) para qualquer problema clínico ou físico?
0 – Nada 3 – Consideravelmente
E7. Você usa ou tem um carro ou moto? 1 – Sim, 0 – Não
1 – Levemente 4 – Extremamente
2 – Moderadamente
E8. Neste momento, é difícil ir ao trabalho/escola,
M25. Quantas vezes na sua vida você já esteve ou procurar trabalho por causa de meio
hospitalizado (ao menos uma noite) de transporte? 1 – Sim, 0 – Não
por problemas físicos ou clínicos?
– não inclua hospitalizações para tratamento de álcool/ [NOTA: Codifique E9. Pergunte apenas se incapaz
drogas ou psiquiátrico, ou partos não complicados. de codificar baseado na informação prévia]
A. Últimos 6 meses B. 30 Dias
M26. Quantos dias você utilizou E9. Você lê/escreve (português) suficientemente
serviços de emergência para bem para preencher uma ficha de emprego? 1 – Sim, 0 – Não
tratar algum problema clínico? 000 → M27
E10. Qual é a sua principal situação de emprego atual? [Marque uma]
A B.
___1. Turno Integral (TI) (35+ h/trabalho), → E12
M27. Quantos dias você tomou ___2. Meio Turno (< 35 h/trabalho), → E12
medicações prescritas ___3. Desempregado e ativamente procurando por trabalho
para uma doença física? 000 → M28 “dispensa temporária”, → E14
– não inclua remédios para problemas ___4. Fora do mercado de trabalho
com álcool/drogas/psiquiátricos. – não trabalha e não procura ativamente por trabalho
___5. Bicos (trabalho irregular e sem horário fixo)
A. B.
M28. Quantos dias você fez visitas
ambulatoriais ou de consultório com E11. [Se fora do mercado de trabalho ou faz bicos responda:]
um médico ou profissional de saúde? 000 → E/S Qual opção melhor descreve sua situação atual?
ex. exame físico de qualquer natureza ou outro
[NOTA: Marque uma ou duas e passe para E14]
monitoramento/cuidado para algum problema médico ou doença.
___1. Dona-de-casa/do lar ___5. Não procura por trabalho
– não inclua tratamento para álcool/ drogas ou psíquico.
___2. Estudante ___6. Procura por trabalho
___3. Incapaz ___7. Institucionalizado
Comentários:______________________________________ ___4. Aposentado ___8. Outro________________
__________________________________________________
__________________________________________________ Comentários:______________________________________
__________________________________________________ __________________________________________________
__________________________________________________ __________________________________________________
__________________________________________________ __________________________________________________
__________________________________________________ __________________________________________________
__________________________________________________ _______________________________________________
12
ASI6
13
ASI6
As próximas perguntas (E24 – E36) são sobre as suas fontes E32. Você alguma vez declarou falência?
de suporte financeiro e renda. 1 – Sim, 0 – Não
E24. Você mora em habitação financiada E33. Você já deixou de pagar um empréstimo para
pelo governo ou recebe auxílio moradia? 1 – Sim, 0 – Não o governo ou instituição privada? 1 – Sim, 0 – Não
ex. crédito educativo, casa, empréstimos bancários.
Nos últimos 30 dias, quanto dinheiro você recebeu de:
E34. Você está mais do que um mês atrasado
E25. pensão, seguro social, seguro R$ nos seus pagamentos para alguma coisa? 1 – Sim, 0 – Não
desemprego? ex. previdência social ou INSS ex: habitação, serviços, cartões de crédito, pensão de filhos,
outros empréstimos/débitos (contas médicas, custos legais,
E25b. …últimos 6 meses? R$ empréstimos pessoais)
E26. assistência pública? R$ E35. Quantas pessoas (não inclua você mesmo)
ex. bolsa família / bolsa escola / moradia / roupas
atualmente dependem de você para o sustento
E26b. … últimos 6 meses? R$ financeiro regular?
ex. para moradia, comida, sustento de filho, mesada, etc.
E27. outra assistência? R$ inclua pessoas que o sujeito sustente, bem como aquelas
ex. vale-refeição ou vale-transporte que ele/ela é obrigado a sustentar
___1. Emprego
___2. Aposentadoria
– ex. pensão, seguro social (INSS)
___3. Invalidez / Incapacidade
– ex. pensão, seguro social (INSS), indenização
___4. Seguro desemprego
___5. Assistência pública ou governamental
– ex. previdência social, vale-refeição,
moradia subsidiada
___6. Sustento ou pensão alimentícia para criança
___7. Família, amigos ou sócios
___8. Dinheiro ilegal
___9. Institucionalizado ou vivendo em supervisão
– ex: Hospital, pensão protegida, albergue ou pensão.
___10. Outras, ex. economias, etc:
Especifique:_____________________________
___11. Bicos
___12. Nenhuma
14
ASI6
Drogas / Álcool – As questões a seguir são sobre o seu uso D14. Quando você bebeu pela última vez?
de álcool e drogas, e sobre qualquer tratamento para [00 se hoje, 01 se ontem, 02 se 2 dias antes, etc.]
abuso de substâncias que você tenha recebido.
D15. Nos últimos 30 dias, quantos dias você bebeu
Histórico de Tratamentos pelo menos (5 p/homens, 4 p/mulheres)
drinques em um dia?
D1. Quantas vezes diferentes você já foi
tratado para seu uso de álcool ou drogas? D16. Nos últimos 30 dias, quanto
– inclua avaliações para tratamento mesmo que não
tenham se transformado em tratamento. Não incluir AA / NA. 00 → D6
dinheiro você gastou em R$
álcool para você?
D2. Quantos desses tratamentos foram apenas
para desintoxicação? Sintomas do Álcool
– desintoxicação não seguida por tratamento adicional. Nos últimos 30 dias:
D17. Você teve qualquer sintoma de abstinência
D3. Que idade você tinha quando entrou pela
logo após ter diminuido ou parado de beber? 1 – Sim, 0 – Não
primeira vez em um tratamento para álcool/drogas?
D18. Você teve alguma dificuldade em controlar,
Quantos dias você:
A. Últimos 6 meses B. 30 Dias
diminuir ou parar de beber ou passou grande
D4. Participou de programa parte do dia bebendo? 1 – Sim, 0 – Não
Uso de Álcool
D22. Nos últimos 30 dias, quão preocupado ou incomodado
D8. Quantos anos na sua vida você bebeu álcool você tem estado com esses problemas com álcool?
0 – Nada 3 – Consideravelmente
regularmente, 3 ou + dias/semana?
1 – Levemente 4 – Extremamente
– exclua períodos sem álcool 00 → D10
2 – Moderadamente
15
ASI6
Tabela de Uso de Drogas – Substâncias Individuais
NOTA: Entregue ao entrevistado a Lista de Drogas e diga: Eu vou perguntar sobre cada grupo de drogas listado. Nós já falamos sobre o
álcool. Vamos começar com a maconha:
Pré-A. Você já experimentou ou usou ____________(mesmo se foi somente uma vez ou prescrita)?
A. Que idade você tinha quando experimentou pela primeira vez ____________?
B. Por quantos anos de sua vida você usou ____________ 3 ou mais dias por semana? – Exclua períodos sem a droga
C. Você já usou ____________ em 50 ou mais dias na sua vida?
D. Nos últimos 30 dias, quantos dias você usou ____________?
E. Nos últimos 30 dias, você usou ____________ ([0] – somente como prescrito, ou [1] – ilegalmente ou mais do que foi prescrito)?
A. Idade B. Anos de uso C. Usou 50 ou + dias D. Uso nos Últimos E. Usou como Tto
de 1º uso? regular (Na vida)? (Na vida)? 30 dias? (últimos 30 dias)?
[N → próxima A] [>00 → D] [1 – Sim, 0 – Não] [00 → próxima A] [0 – como Tto, 1 – Não Tto]
D25. Maconha
D26. Sedativos
D27. Cocaína inalada
D28. Crack/Merla/Oxi
D29. Estimulantes
D30. Alucinógeno
D31. Heroína
D32. Outros Opióides
D33. Inalantes
Comentários adicionais:___________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
16
ASI6
Uso de Substâncias – Categorias Problema
01 – Álcool 07 – Heroína
02 – Maconha 08 – Metadona
03 – Sedativos 09 – Outros Opióides
04 – Cocaína / Crack 10 – Inalantes
05 – Estimulantes 11 – Outras Substâncias (inclui nicotina)
06 – Alucinógenos 12 – Nenhuma
Rota(s) de Administração
De que forma você já usou ___________?
Comentários adicionais:___________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
17
ASI6
Uso de Drogas – Geral (exceto álcool e tabaco) D49. Quão importante é para você alcançar/manter
a abstinência total das drogas
D37. Quantos anos na sua vida você usou qualquer (isto é, não usar nenhuma droga)?
tipo de droga ilegal ou de rua, ou abusou 0 – Nada 3 – Consideravelmente
de qualquer medicação prescrita por pelo – se nunca usou drogas 1 – Levemente 4 – Extremamente
2 – Moderadamente
menos 3 ou mais dias por semana? ou medicação →D54
D50. Desde que você começou a usar, você já esteve
D38. Nos últimos 6 meses, durante o mês em que
completamete abstinente (limpo) das drogas e
você estava usando mais drogas ilegais ou de rua
do álcool por pelo menos 1 ano? 1 – Sim, 0 – Não
(e/ou abusando de medicação prescrita), qual a – exclua medicações prescritas e apropriadamente) 0 → D52
freqüência de uso de quaisquer drogas? tomadas (ex. metadona, medicações psiquiátricas
0 – Sem uso (→ D45) 3 – 3-6 vezes por semana
1 – 1-3 vezes por mês 4 – Diariamente D51. Há quanto tempo este período
2 – 1-2 vezes por semana de abstinência (limpo) de pelo
menos 1 ano terminou? Anos Meses
D39. Nos últimos 30 dias, em quantos dias [Se atualmente abstinente há 1 ano ou mais, codifique 00 00.]
você usou qualquer tipo de droga ou abusou
de medicações prescritas? 0 → D45 Riscos para a Saúde
[NOTA: Caso ainda não se saiba, pergunte a D52. Caso contrário,
D40. Quantos dias faz que você usou preencha de acordo com as informações prévias]
pela última vez qualquer tipo de droga 00 – se hoje, 01 – se ontem
D52. Alguma vez você se injetou drogas?
ou abusou de medicações prescritas? 02 – se 2 dias antes, etc.
[Injetou = IV (intravenosa) e não-IV] 1 – Sim, 0 – Não
00 → D54
D41. Nos últimos 30 dias, quanto dinheiro
você gastou em drogas? R$ D53. Quando foi a última vez que você
– exclua dinheiro para medicações compartilhou seringas
que são parte do tratamento para drogas ou equipamento de injeção? Anos Meses Atrás
(e.x. metadona, medicações para desintoxicação, etc.) – se nunca, codifique N e N
– se no último mês, codifique 00 00
Sintomas de Drogas (exceto álcool e tabaco)
D54. Nos últimos 6 meses, com quantas pessoas
Nos últimos 30 dias: diferentes você fez sexo oral, anal ou vaginal?
D42. Você teve algum sintoma de abstinência logo D55. Quando foi a última vez que você
após diminuir ou parar qualquer droga? 1 – Sim, 0 – Não fez teste para HIV/AIDS?
– se nunca, codifique N e N Anos Meses Atrás
D43. Você teve algum problema em controlar, – se no último mês, codifique 00 00
diminuir ou parar com as drogas, ou gastou muito
do seu dia usando, sob efeito, recuperando-se, Tabaco – Cigarros, etc.
ou apenas tentando obter drogas? 1 – Sim, 0 – Não D56. Que idade você tinha quando fumou o primeiro
cigarro ou usou tabaco de outra forma? N → D59
D44. Por causa do seu uso de drogas – você teve algum ex. mascou tabaco, charutos, cachimbo
problema médico ou psicológico; ou teve – se nunca experimentou, codifique N
problemas no trabalho (escola) ou em casa,
D57. Quantos anos na sua vida você fumou cigarros
entrou em discussões;
(ou usou tabaco de outra forma) diariamente?
ou teve problemas com a lei? 1 – Sim, 0 – Não
D58. Nos últimos 30 dias, quantos dias você fumou
D45. Você tem sido incomodado por fissuras cigarros (ou usou tabaco de outra forma)?
ou desejos de usar? 1 – Sim, 0 – Não
Jogo
D46. Quantos dias você teve essas ou qualquer
D59. Na sua vida, você alguma vez teve dificuldade
outra dificuldade devido ao uso de drogas? 00 → D48
financeira por causa de jogo? 1 – Sim, 0 – Não
D47. Nos últimos 30 dias, quão preocupado ou incomodado D60. Nos últimos 30 dias, quantos dias você
você tem estado com esses problemas com drogas? participou de qualquer forma de jogo, como bingo,
0 – Nada 3 – Consideravelmente
loteria, corrida de cavalo, jogo do bicho, rinha de galo,
1 – Levemente 4 – Extremamente
2 – Moderadamente cassinos, ou jogo ilegal de qualquer natureza?
Comentários: ______________________________________
D48. Neste momento, quão importante é para você o tratamento
__________________________________________________
(atual ou adicional) para o seu uso de drogas?
__________________________________________________
0 – Nada 3 – Consideravelmente
1 – Levemente 4 – Extremamente
__________________________________________________
2 – Moderadamente __________________________________________________
18
ASI6
Legal – As próximas questões são a respeito de seu L18. A sua admissão para o tratamento foi ordenada
envolvimento a Justiça Criminal e/ou atividades ilegais. pela justiça? 1 – Sim, 0 – Não
ex. um juiz a requisitou
L1. Na sua vida inteira, você já esteve
em uma prisão ou detido em delegacia, 1 – Sim, 0 – Não
Você está atualmente envolvido com a justiça criminal
mesmo que por poucas horas?
de alguma das seguintes formas?
1 – Sim, 0 – Não
L2. Na sua vida inteira, você já foi preso?
1 – Sim, 0 – Não L19. Investigado em inquérito policial .....................................
Se L1 e L2 = 0 → L18
L20. Suspensão condicional do processo..................................
L3. Que idade você tinha na primeira vez?
>17 → (L7-14) L21. Aguardando julgamento ou sentença................................
L4. Antes dos 18 anos, você já foi preso por? L22. Sursis ou em Liberdade condicional.................................
[Marque todas que se aplicam]
___1. Crimes violentos ou crimes contra pessoas L23. Participando de um programa de justiça terapêutica ........
ex. roubo, agressão, estupro
___2. Ato ilícito ligado a drogas L24. Outros...............................................................................
ex. porte, tráfico, manufatura de drogas ex. procurado pela justiça, mandado de prisão, prisão domiciliar,
___3. Crimes visando lucro ou contra a propriedade supervisão pré-julgamento, está cumprindo pena
ex. roubo de carro ou em loja, arrombamento, vandalismo, incêndio
___4. Infrações praticadas somente por jovens
ex. fugir de casa, violação do toque de recolher, vadiagem L25. Quão graves você considera seus problemas
___5. Outras infrações (Especifique:________________) atuais com a justiça criminal?
0 – Nada 3 – Consideravelmente
L5. Quantas vezes você foi condenado 1 – Levemente 4 – Extremamente
por um ato infracional antes dos 18 anos? Vezes 2 – Moderadamente
L6. Antes dos 18 anos, qual o tempo total que você (L26 – L30) Nos últimos 6 meses:
passou trancado em centros de detenção ou
Pré-A. Você __________ ?
instituições para menores infratores
[NOTA: Se Não, codifique 000 para A. e passe para o próximo item]
(FASE/FEBEM/DEGASE)? Meses
A. número de dias, últimos 6 meses
(L7 – L14) Desde os 18 anos: B. número de dias, últimos 30 dias
A. Últimos 6 Meses B. 30 Dias
Pré-A. Você já foi preso ou detido por ________________ L26. Vendeu ou fabricou drogas? .............
[NOTA: Se Não, codifique 00 para A. e passe para o próximo item] – traficou ou distribuiu para fazer dinheiro,
por sexo ou lucro de qualquer outra maneira
A. Quantas vezes no total?
B. Quantas vezes nos últimos 6 meses? L27. Roubou alguém?...............................
A. Total B. 6 Meses
L7. Porte de drogas? ..................................... L28. Furtou, roubou, arrombou,
– ou equipamentos de droga (parafernália) fraudou, falsificou prescrições Se L28 = 0 → L29
L8. Venda ou produção de drogas? .............. ou cheques, destruiu propriedade
– vender inclui traficar/ distribuir
ou incendiou algo?
L9. Roubo? ...................................................
– roubo à força, ou sob ameaça de força L28c. Roubou em loja ................................
L10. Outros crimes visando lucro? ................ L28d. Praticou arrombamento ....................
– fraude venda de objetos roubados,
vandalismo, incêndio – em loja L28e. Roubou veículo a motor ...................
L11. Crime violento?...................................... L28f. Falsificou..........................................
– violência doméstica, estupro, assassinato.
L12. Armas, prostituição ou jogo? ................. L28g. Fraudou ............................................
– inclua cafetinagem, dinheiro por sexo, L28h. Cometeu vandalismo ........................
pornografia
L13. Dirigir alcoolizado?................................. L28i. Provocou incêndio (premeditado).....
– ou sob efeito de drogas L28j. Roubou / danificou propriedade .......
L14. Alguma outra infração criminal?.............
– violação da condicional, conduta desordeira, L29. Ameaçou ou agrediu alguém? ..........
– invasão, violação de ordem restritiva, – com ou sem uma arma;
negligência ou deserção, etc. – inclua violência doméstica, estupro e assassinato Se L29 = 0 → L30
– exclua roubo
L15. Há quanto tempo foi a última vez que você
foi preso ou detido por qualquer coisa? L29c. Ameaçou sem agressão física ...........
[Codifique 00 se dentro do último mês (30 dias)] Anos Meses L29d. Agrediu fisicamente com uma arma .
L16. Quantas vezes você foi condenado por um L29e. Agrediu fisicamente sem uma arma .
crime cometido após os 18 anos de idade? Vezes L29f. Agrediu sexualmente ........................
L17. Desde os 18 anos, quanto foi o tempo L29g. Assassinou alguém ...........................
total que você passou na cadeia ou prisão? Anos Meses L29h. OUTRO ...............................................
19
ASI6
L30. Fez qualquer outra coisa ilegal? A. Últimos 6 Meses B. 30 Dias F11. Nos últimos 30 dias, alguma situação com seu
– portou arma sem licença, parceiro, parentes adultos ou amigos íntimos
envolveu-se com prostituição, resultou em empurrar/bater ou atirar coisas? 1 – Sim, 0 – Não
cafetinagem ou jogo ilegal, etc.
[exclua uso de droga pessoal ou posse, dirigir sob influência de álcool]
F12. Além do seu parceiro, outros parentes adultos e
amigos íntimos, existe alguém com quem você possa
L30c. Carregar uma arma sem licença ........
contar caso você realmente precise de ajuda? 1 – Sim, 0 – Não
L30d. Prostituição / cafetinagem ................. ex. padre/pastor, médico, padrinho de AA, conselheiro, advogado, etc.
L30e. Jogo ilegal ......................................... F13. No geral, nos últimos 30 dias, quão satisfeito você
tem estado com os seus relacionamentos com adultos?
L31. No total, nos últimos 30 dias, quantos dias você
ex. número de relacionamentos, quantidade de contato,
fez qualquer uma das atividades/coisas acima? qualidade da comunicação, se dá bem, ajudam-se mutuamente, etc.
0 – Nada 3 – Consideravelmente
L32. Quantos dias, no total, você dirigiu 1 – Levemente 4 – Extremamente
sob efeito de drogas ou álcool? 2 – Moderadamente
Família/Social – As questões seguintes são sobre sua F14. Nos últimos 30 dias, quão preocupado ou incomodado
família e relacionamentos sociais. você tem estado com quaisquer problemas com
os seus relacionamentos com adultos?
F1. Você teve um relacionamento amoroso ou sexual 0 – Nada 3 – Consideravelmente
com um(a) parceiro(a) durante o último mês? 1 – Sim, 0 – Não 1 – Levemente 4 – Extremamente
[NOTA: Se não, pule a coluna A (F3A-F9A).] 2 – Moderadamente
F2. Quantos amigos íntimos/verdadeiros2 você tem? F15. Neste momento, quão importante é para você receber
– exclua parceiros sexuais/cônjuge, um auxílio, aconselhamento ou tratamento
e quaisquer outros familiares adultos. (atual ou adicional) para seus problemas
[NOTA: Se 00, pule a coluna C (F3C-F9C).]
de relacionamento com adultos?
0 – Nada 3 – Consideravelmente
NOTA: Para F3 – F9:
1 – Levemente 4 – Extremamente
A. Refere-se a esposa/marido ou parceiro 2 – Moderadamente
B. Refere-se a quaisquer outros membros adultos da família ou parentes.
ex. pais, avós, irmãos, filhos crescidos, tios/tias, primos F16. Você acha difícil falar sobre os seus
C. Refere-se a qualquer amigo íntimo/verdadeiro sentimentos ou problemas mesmo com
pessoas íntimas (inclui parentes)? 1 – Sim, 0 – Não
Nos últimos 30 dias, você:
F17. Você sente-se nervoso ou desconfortável
(1 – Sim, 0 – Não) A. Parceiro(s) B.Parentes C.Amigos
Adultos Íntimos
quando está com outras pessoas? 1 – Sim, 0 – Não
F3. passou tempo (pessoalmente) com F18. É importante para você ter relacionamento
(seu A/quaisquer B,C):.................... próximo/íntimo com pessoas? 1 – Sim, 0 – Não
F4. teve qualquer contato, como, cartas,
telefonemas ou e-mail (outro) com: . Nos últimos 30 dias (F19-F22):
– se F3+F4 = 0, Pule para F9
F19. você foi à missa/serviços ou atividades religiosas
F5. falou para (A/B/C) sobre seus organizados pela sua igreja/congregação? 1 – Sim, 0 – Não
sentimentos ou problemas? ............. – exclua reuniões de auto-ajuda ou AA
F6. teve problema de relacionamento c/. F20. você fez algum trabalho voluntário? 1 – Sim, 0 – Não
F7. teve qualquer discussão com: ......... F21. você freqüentemente sentiu-se chateado ou com
F8. O(s) seu (s) (A/B/C) tem um dificuldade para aproveitar o seu tempo livre? 1 – Sim, 0 – Não
problema atual com álcool F22. Quão satisfeito você tem estado com a forma
ou uso de drogas?.......................... com que você aproveita o seu tempo livre?
– inclua somente aquelas pessoas com 0 – Nada 3 – Consideravelmente
quem você passou tempo ou teve contato nos últimos 30 dias 1 – Levemente 4 – Extremamente
2 – Moderadamente
F9. Se você precisa de ajuda,
você pode contar com: ..................
As questões seguintes são sobre qualquer abuso ou trauma que você
possa ter sofrido ao longo da sua vida.
F10. Você atualmente tem alguma ordem judicial
de afastamento contra alguém? 1 – Sim, 0 – Não F23. Você já foi fisicamente agredido/abusado 1 – Sim, 0 – Não
por alguém que você conhecia?
Comentários:______________________________________ – exclua abuso sexual, pois este será codificado em F26 0 → F26
__________________________________________________
F24. Que idade você tinha quando isso
__________________________________________________
aconteceu pela primeira vez?
2
Amigo íntimo / verdadeiro: considere alguém com quem você convive F25. Quando isso aconteceu pela última vez?
com uma certa freqüência e pode contar, sem conotação sexual. – se nos últimos 30 dias, codifiique ‘00 00’ Anos Atrás Meses Atrás
20
ASI6
F26. Alguma vez você já foi agredido/abusado [NOTA: Se todos os filhos têm 18 ou mais, → F45]
sexualmente por alguém? 0 → F29
F42. Existe algum processo de guarda aberto
F27. Que idade você tinha quando isso aconteceu pela mãe/pai ou qualquer outro parente? 1 – Sim, 0 – Não
pela primeira vez?
F28. Quando aconteceu pela última vez? F43. Quantos dos seus filhos estão atualmente
– se nos últimos 30 dias, codifique ‘00 00’ Anos Antes Meses Atrás afastados da família por decisão judicial? Filhos
– inclua também aqueles cuidados por parentes via decisão judicial
F29. Você alguma vez foi vítima de um crime
violento como ser espancado ou agredido? 0 → F32 F44. Nos últimos 30 dias, quantos filhos
– exclua familiares, amigos e pessoas conhecidas (menores de 18 anos) moraram com você pelo
– exclua abuso como descrito em F26 e experiência de guerra
menos por algum tempo? Filhos
F30. Que idade você tinha quando isso aconteceu
pela primeira vez? F45. Nos últimos 30 dias, alguma outra criança
(enteado/neto/sobrinho(a), etc.), menor de 18 anos
F31. Quando aconteceu pela última vez?
– se nos últimos 30 dias, codifique ‘00 00’ Anos Atrás Meses Atrás morou com você por pelo menos algum tempo?
– codifique crianças que passam a noite regularmente ou que
F32. Você já esteve em alguma outra situação tenham ficado na sua casa por longo período de tempo 1 – Sim, 0 – Não
de risco de vida? 0 → F35
ex. desastre, acidente grave/incêndio, guerra [NOTA: Se F44 e F45 são 0, i.e. sem crianças
– exclua abuso, crimes violentos como descritos acima
nos últimos 30 dias, pule para F51]
F33. Que idade você tinha quando isso aconteceu
pela primeira vez? F46. Quantas das crianças (que moraram com você)
têm problema(s) grave(s) de saúde,
F34. Quando aconteceu pela última vez?
– se nos últimos 30 dias, codifique ‘00 00 Anos Atrás Meses Atrás de comportamento ou de aprendizado
que requerem cuidado profissional, Crianças
F35. Você já esteve em uma situação onde
tratamento ou atendimento especializado? 0 → F48
você viu alguém sendo morto,
espancado/agredido ou muito ferido? 0 → NOTA F47. Neste momento, quão necessários são
– exclua desastres/acidentes graves ou incêndio e serviços adicionais para tratar esses problemas?
guerra como descrito acima em F32 0 – Nada 3 – Consideravelmente
F36. Que idade você tinha quando isso 1 – Levemente 4 – Extremamente
aconteceu pela primeira vez? 2 – Moderadamente
F37. Quando aconteceu pela última vez? F48. Nos últimos 30 dias, você teve problemas
– se nos últimos 30 dias, codifique ‘00 00’ Anos Antes Meses Antes para conviver bem com essas crianças (< 18) que
[NOTA: Se não há história de abuso ou trauma moraram com você por pelo menos algum tempo?
(i.e., F23, F26, F29, F32, e F35. São todos 0 – Não), 0 – Nada 3 – Consideravelmente
pule para F40.] 1 – Levemente 4 – Extremamente
2 – Moderadamente
F38. Nos últimos 30 dias, quão preocupado ou incomodado
você tem estado com sentimentos, pensamentos F49. Neste momento, quão importante é para você o aconselhamento
ou outras reações relacionadas a esses eventos? (ex. aulas para pais) para ajudar a conviver melhor com essas
– inclua pesadelos/sonhos, lembranças (flashbacks), etc.
crianças (< 18) que moraram com você?
0 – Nada 3 – Consideravelmente
– aconselhamento atual ou adicional
1 – Levemente 4 – Extremamente
0 – Nada 3 – Consideravelmente
2 – Moderadamente
1 – Levemente 4 – Extremamente
F39. Neste momento, quão importante é para você receber auxílio, 2 – Moderadamente
aconselhamento ou tratamento (atual ou adicional) para
quaisquer sentimentos, pensamentos ou outras reações F50. Neste momento, você precisa de mais auxílio para cuidar
relacionadas a esses eventos? das crianças a fim de participar do tratamento para
0 – Nada 3 – Consideravelmente drogas, trabalhar/estudar ou procurar trabalho? 1 – Sim, 0 – Não
1 – Levemente 4 – Extremamente
2 – Moderadamente
F51. Você já foi investigado ou esteve
sob supervisão do Conselho Tutelar
As questões seguintes são sobre seus filhos ou qualquer outra ou outro programa de proteção a crianças? 1 – Sim, 0 – Não
[NOTA: se 0 ou nunca teve filhos passe para seção psiquiátrica]
criança vivendo com você.
F40. Quantos filhos biológicos e/ou adotivos você tem? 00 → F45 F52. Alguma vez um filho seu já foi retirado de casa
F41. Quais as idades dos seus filhos vivos, começando pelo pelo Conselho Tutelar ou outro programa? 1 – Sim, 0 – Não
mais velho? F53. Alguma vez seu poder de pai/mãe (pátrio poder)
Filho 1 Filho 6 foi suspenso?
– teve seus direitos de ser pai/mãe (poder familiar)
Filho 2 Filho 7 ou a guarda dos seus filhos retirados pela justiça 1 – Sim, 0 – Não
21
ASI6
Psiquiátrico – As questões seguintes são sobre qualquer Você (já): A. B. C. Qtos
tratamento ou avaliação que você tenha recebido para Na vida 30 Dias dias atrás
problemas psicológicos ou psiquiátricos. P10. Sentiu-se ansioso, nervoso ou
P1. Na sua vida, quantas vezes você foi internado preocupado a maior parte do dia
por problemas psicológicos / psiquiátricos? (quase todos os dias por pelo menos 2 semanas seguidas)?
ex. em hospital ou clínica (exclua int. por álcool/drogas) Vezes – para os últimos 30 dias, codifique quaisquer dias 0→P11
[NOTA: Se P1, P2, P4 são todas 0-Não, i.e. sem história de P17. Passou por outro problema psicológico
tratamento psiquiátrico, pule para P7] ou psiquiátrico não mencionado ainda?
ex. transtorno alimentar, mania, etc.
P6. Que idade você tinha quando foi avaliado
Especifique: ________________________________________
ou tratado para problemas psicológicos
ou psiquiátricos pela primeira vez? Idade [NOTA: Se todas P9 – P17 são 0 – Não, i.e. sem sintomas ou
problemas psiquiátricos nos últimos 30 dias, pule para P21]
P7. Você atualmente recebe pensão (ou benefício)
para incapacidade/invalidez psicológica? 1 – Sim, 0 – Não (P18 – P20) Nos últimos 30 dias:
– exclua P8 (problemas com o sono) para P18 – P21
As seguintes questões são sobre como você pode ter se
sentido ou agido. Algumas questões são sobre como você já P18. Quantos dias você teve esses
se sentiu ou se comportou em qualquer período da sua vida e problemas psicológicos ou psiquiátricos? Dias
outras são sobre os últimos 30 dias. P19. Quantos dias você esteve incapaz de exercer as
suas atividades normais por causa dos problemas
Código 0 – Não
psicológicos ou sintomas psiquiátricos? Dias
para A/B: 1 – Sim 2 – Sim, mas somente sob efeito
de droga ou em abstinência. P20. Quão preocupado ou incomodado você tem estado
com esses problemas psicológicos ou psiquiátricos?
[NOTA: Se o entrevistado concorda com um sintoma, i.e.,
0 – Nada 3 – Consideravelmente
“Sim” pergunte: “Isso foi APENAS sob efeito de droga 1 – Levemente 4 – Extremamente
ou em abstinência?” e codifique 1 ou 2 como apropriado.] 2 – Moderadamente
(P8 – P17): A. Na sua vida P21. Neste momento, quão importante é para você
B. Durante qualquer um dos últimos 30 dias o tratamento (atual ou adicional) para problemas
C. Há quantos dias você ___ pela última vez? psicológicos / psiquiátricos?
0 – Nada 3 – Consideravelmente
Você (já): A. B. C. 1 – Levemente 4 – Extremamente
Na vida 30 Dias Dias Atrás
2 – Moderadamente
P8. Teve dificuldades para dormir, G15. Hora de Término:
manter o sono*, ou acordar muito
cedo? Comentários:______________________________________
* dormir por toda a noite __________________________________________________
__________________________________________________
P9. Sentiu-se deprimido ou para baixo a maior
__________________________________________________
parte do dia (quase todos os dias
por pelo menos 2 semanas seguidas)?
__________________________________________________
– nos últimos 30 dias, codifique quaisquer dias 0→P10 __________________________________________________
22
ASI6
Taxa global de confiabilidade do entrevistado / Validade da entrevista e dos escores:
Leve em conta a aparente capacidade e disposição do respondente para entender as questões, fornecer estimativas precisas e
pensadas, além de responder honestamente. No geral, o respondente forneceu informação que é:
23
ASI6
Álcool – cerveja, vinho, “coolers”, destilados, licores, absinto, bira, birita, cachaça, caipirinha, cana, caninha, chope, conhaque,
gin, graspa, licor, martini, run, tequila, vinho, vodka, whisky e demais bebidas alcoólicas.
Maconha – cannabis, haxixe, THC (delta-9-tetrahydrocannabinol), Cannabis sativa (latim), erva, baura, bolo, fumo, pega, ponta,
beck, baseado, bagulho, breu, fino, marijuana, mary jane, verdinha, pasto, perna de grilo, grama, capim, dar um tapa, tapão, hemp,
dólar, pacau, bhang, bong (persa), ganja (Jamaica), cânhamo (espanhol), charas (oriente), bomba, bob marley, bunfa, chá,
cachimbo da paz, camarão, cangonha, canjinha, capucheta, carne-seca, caroço, coisa, come-e-dorme, erva-do-diabo, cigarrinho
do capeta, jacuzinha, madeira, maluquinha, manga-rosa, preta. AMP, Skunk, skank (maconha “de laboratório”, “supermaconha”).
Sedativos – Barbitúricos – Gardenal, Seconal, Nembutal, Tiopental, Fenobarbital, Fenocris, Edhanol, Fenitoína, Dialudon, Epelin,
Fenital, Hidantal. Benzodiazepínicos – diazepam (Valium, Calmociteno, Daizefast, Dienpax, Noan, Valix, Compaz, Somaplus,
Ansilive, Letansil), clobazam (Frisium, Urbanil), clonazepam (Clonotril, Clonazepam, Rivotril), clordiazepóxido (Limbitrol,
Psicosedin, Menotensil), cloxazolam (Clozal, Elum, Olcadil), alprazolam (Altrox, Aprax, Alpraz, Frontal, Tranquinal, Xanax,
Mesmerin), lorazepam (Lorazefast, Lorazepam, Lorax, Mesmerin, Ativan, Lorium), flunitrazepam (Rohypnol),
flurazepam (Dalmadorm, Dalmane), bromazepam (Lexotan, Bromopirin, Bromoxon, Brozepax, Deptran, Lexfast, Neurilan,
Novazepan, Relaxil, Somalium, Sulpan, Unibromazepam, Nervium), midazolam (Dormonid, Dormium, Dormire),
nitrazepam (Nitrazepol, Sonebon), oxazepam (Serax), triazolam (Halcion).
Cocaína / Crack – pó, branca, branquinha, farinha, coca, epadu, neve, brisola, bright, brilho, pico, basuko, pedaço, ratatá, tiro,
carreira, tema, material, cor, perigo, nóia, poeira, novidade, cheiro, bianca, brisa, talco, pamonha, cristina, priza, osso moído,
osso do diabo, papel, “crack”, free-base, rock, pedra, stone, macaquinho, merla, mel, melado.
Estimulantes – anfetaminas, bolinhas, boleta, Dualid, Hipofagin, Inibex, Ritalina, Preludin, rebites, femproporex, anfepramona,
Moderine, Fluril e Fluramina Adderall, Dexedrine (dexfenfluramina), Cylert (pemolide); Absten, Dobesix e Fagolipo (mazindol).
Metanfetaminas – crystal meth ou crystal, ice, monster, crank, chalk, speed, meth, glass, droga “dos internautas”,
“pílula do vento” ou “pílula do medo”.
Alucinógenos – LSD, ácido, bad trips, selo, selinho, PCP, “pó de anjo”, mescalina, psilocibina, cogumelos, MDMA,
Ecstasy, “X”, “green”, Ayahuasca (Chá do Santo Daime, yajé, caapi, vinho de Deus), 2CB (4-bromo-2,5-dimetoxifenetilamina)
e 2-CT-7 (2,5-dimetoxi-4(n)-propiltiofenetilamina), 4MTA (metiltioanfetamina), PMA (para-metoxianfetamina) e PMMA
(para-metoximetilanfetamina), “Mitsubish”.
Heroína – cavalo, cavalo branco, horse, smack, tar, black, tan, marrom, brown stone, brown sugar, açúcar, açúcar mascavo,
cavalete, chnouk, H, heroa, pó, poeira, castanha, merda, bomba, veneno, burra, gold, bacalhau, elixir, baque, cocada preta.
Outros Opióides – Demerol, ópio, codeína, petidina, percocet/percodan, darvon/darvocet, xaropes (elixir paregórico),
morfina (dimorf), metadona (metadon), etorfina, levorfanol, fentanil, sufentanil, butorfanol, buprenorfina (temgesic),
naloxona (narcan), naltrexona (revia), diprenorfina, β-funaltrexamina, naloxonazina, nalorfina, pentazocina, nalbufina (nubain),
dinorfina, tramadol (anangor, dorless, sylador, timasen, tramadon, tramal, zamadol), meperidina (dolantina, dolosal, dornot),
propoxifeno, ópio, naltrindol, bremazocina, DAMGO, CTPO, DPDPE, DSLET, LAAM.
Inalantes – cola, óxido nítrico (gás do riso), solventes, gasolina, tintas, tiner, sprays de tinta, desodorante, lança-perfume,
detergentes, gás de isqueiro, acetona, cheirinho, cheirinho da loló, loló, cimento de borracha, cimento, PVC, cola de avião,
cola de sapateiro, esmalte, gasolina, tinta spray, vernizes.
Outros – Esteróides e anabolizantes, pílulas para dieta ou sono sem prescrição, ketamina ou “special K” ou Vitamina K,
GHB & GLB ou GHB (sopa) – é um depressor. Incluir medicações desconhecidas.
24
ASI6
3 – Ocupações de Venda
(ex. corretores de seguro e imóveis, representantes comerciais, varejista,
caixa de banco/supermercado)
14 – Outra
25
ASI6
Escala de Intensidade
0 – Nada
1 – Levemente
2 – Moderadamente
3 – Consideravelmente
4 – Extremamente
26
EAM - Escala de Avaliação de Mania
Instruções
A entrevista de avaliação para preenchimento da EAM é, a priori, não estruturada. As perguntas descritas aqui são APENAS um
roteiro para que, na avaliação do paciente maníaco, nenhum dos itens da EAM deixe de ser avaliado. Portanto, o avaliador tem
liberdade de realizar outras perguntas que julgar necessárias para avaliação de um determinado item, ou então, omitir outras, se o
paciente (ou a observação direta) já tiverem oferecido informações sobre o item a que elas se referem.
As perguntas em parênteses devem ser feitas somente para complementar informações, podendo ser omitidas se o avaliador as
julgar desnecessárias para a avaliação do item em questão.
O entrevistador deve julgar as condições do paciente no momento da entrevista, a partir do seu relato, mas privilegiando a
observação direta.
Antes de iniciar a entrevista, deve-se observar no prontuário do paciente dados referentes ao seu nome, idade, endereço de
moradia, data e hora de entrada no serviço, bem como dados referentes a suas condições sócio-culturais. Além disso, considerar
relatos referentes a insônia, comportamento agressivo, agitação, irritabilidade e comportamento sexual inadequado nas últimas 48 h.
Essas informações são importantes para avaliação de itens como conteúdo do pensamento (neste caso sempre considerar a
condição sócio-cultural do paciente), irritabilidade, atividade psicomotora e interesse sexual, quando o paciente nega alterações.
Nesses casos, confrontar gentilmente o paciente e observar suas respostas. Lembrar-se, contudo, que SEMPRE deve ser
privilegiada a resposta do paciente e a observação direta.
A escala deve ser pontuada somente após o término da entrevista, e não no decorrer dela. Não é necessário que o paciente tenha
todos os itens descritos numa determinada chave de gradação, mas apenas um, o que basta para que esta chave seja marcada.
Considerar a alteração que permeia a maior parte da entrevista.
Entrevista
Itens e perguntas-guia
Qual o seu nome completo? E sua idade? Onde você mora? Com quem você mora? Está trabalhando atualmente? (Já trabalhou
anteriormente? Em quê?)
11. Insight
Quanto tempo faz que você está aqui? Conte-me por que motivo você foi internado. Quando isso começou? O que aconteceu depois? O seu
comportamento [jeito de agir ou de ser] tem sido diferente ultimamente? (Como?) (Você está doente? Quais são os sintomas da sua
doença? Tem algum problema na cabeça? Você precisa de tratamento? Precisa tomar remédios?) [Confrontar se necessário]
04. Sono
Ultimamente, você tem sentido dificuldade para dormir? Quantas horas à noite você tem dormido? Quantas horas você normalmente
costuma dormir? (Quantas horas a menos você tem dormido?) Ultimamente, você precisa de menos horas de sono para se sentir
descansado e bem-disposto? [Confrontar se necessário]
05. Irritabilidade
Nos últimos dias você está impaciente ou irritável com as outras pessoas? (As pessoas tem deixado você nervoso?) Você está tão
irritado [ou nervoso] que começa a brigar com as pessoas ou a gritar com elas? (Conseguiu manter o controle? Tolerou as
provocações? Chegou a agredir alguém ou a quebrar objetos?) [OBSERVAR e confrontar se necessário]
06. Fala
Ultimamente, você está mais falante que o normal? As pessoas falam que você está muito falante ou mais falante que o habitual?
(As pessoas têm dificuldade de entender ou interromper você? As pessoas têm dificuldades em conversar com você?) [OBSERVAR]
Encerramento: Estas eram as perguntas que eu precisava fazer. Tem alguma que você acha importante dizer, que eu não perguntei,
ou alguma coisa que gostaria de perguntar?
Obs.: Os itens 07, 09 e 10 da EAM são preenchidos exclusivamente a partir da observação direta.
04. Sono
Este item inclui a redução ou falta da capacidade de dormir, e/ou a (0) Não relata diminuição do sono
redução ou falta de necessidade de dormir, para sentir-se bem-disposto (1) Dorme menos que a quantidade normal, cerca de 1 hora a menos do
e ativo. que o seu habitual
(2) Dorme menos que a quantidade normal, mais que 1 hora a menos do
que o seu habitual
(3) Relata diminuição da necessidade de sono
(4) Nega necessidade de sono
(X) Não avaliado
05. Irritabilidade
Este item revela a predisposição afetiva para sentimentos/emoções (0) Ausente
como raiva ou mau-humor, apresentados pelo paciente frente a (2) Subjetivamente aumentada
estímulos externos. Inclui baixo-limiar à frustração, com reações de ira (4) Irritável em alguns momentos durante a entrevista; episódios
exagerada, podendo chegar a um estado constante de comportamento recentes (nas últimas 24 horas) de ira ou irritação na enfermaria
desafiador, querelante e hostil. (6) Irritável durante a maior parte da entrevista; ríspido e lacônico o tempo todo
(8) Hostil; não cooperativo; entrevista impossível
(X) Não avaliado
Ecolalia consonante: repetição automática de palavras ou frases, com
entonação e forma que produzem efeito sonoro de rima;
Incoerência: fala ou pensamento essencialmente incompreensíveis
aos outros, porque as palavras ou frases são reunidas sem uma
conexão com lógica e significado.
08. Conteúdo
Este item compreende idéias e crenças apresentadas pelo paciente, (0) Normal
variando, de acordo com a intensidade, de idéias novas e/ou incomuns (2) Novos interesses e planos compatíveis com a condição sócio-cultural do
ao paciente, ideação supervalorizada (ou seja, crença falsa, intensa- paciente, mas questionáveis
mente arraigada, porém susceptível à argumentação racional), a (4) Projetos especiais totalmente incompatíveis com a condição sócio-
delírios (crenças falsas, baseadas em inferências incorretas sobre a econômica do paciente; hiper-religioso
realidade, inconsistentes com a inteligência e antecedentes culturais do (6) Idéias supervalorizadas
paciente, e que não podem ser corrigidas pela argumentação). (8) Delírios
Conteúdos comumente encontrados no paciente maníaco, incluem: (X) Não avaliado
10. Aparência
Este item compreende a apresentação física do paciente, incluindo
aspectos de higiene, asseio e modo de vestir-se. (0) Arrumado e vestido apropriadamente
(1) Descuidado minimamente; adornos ou roupas minimamente inadequados
ou exagerados
(2) Precariamente asseado; despenteado moderadamente; vestido com exagero
(3) Desgrenhado; vestido parcialmente; maquiagem extravagante
(4) Completamente descuidado; com muitos adornos e adereços; roupas bizarras
(X) Não avaliado
Resumo
Objetivo: Este artigo apresenta a adaptação transcultural para o português da Dissociative Experiences Scale, o questionário mais utilizado mundial-
mente para rastrear e quantificar os fenômenos dissociativos.
Métodos: Fizeram-se duas traduções e suas respectivas retraduções, avaliação da equivalência semântica, elaboração da versão síntese, pré-teste na
população-alvo, realização da versão final e segundo pré-teste na população-alvo.
Resultados: Observou-se um grau elevado de equivalência semântica entre o instrumento original e os dois pares de traduções-retraduções, da
perspectiva dos significados referencial e geral. Os pré-testes na população-alvo conduziram a modificações para confirmar a realização dos critérios
de equivalência semântica e de equivalência operacional.
Conclusão: Este trabalho torna disponível a primeira adaptação para o contexto brasileiro de um instrumento específico para a detecção e a quan-
tificação de sintomas dissociativos.
Abstract
Objective: This paper presents the cross-cultural adaptation to Portuguese of the Dissociative Experiences Scale, the worldwide most employed ques-
tionnaire for screening and quantifying dissociative phenomena.
Methods: Two translations and their respective back-translations were made, as well as the evaluation of the semantic equivalence, the preparation
of the synthesis version, the pre-testing on the target population, the definition of the final version and a second pre-testing on the target population.
Results: A high level of semantic equivalence between the original instrument and the two pairs of translations and back-translations was observed
regarding the referential and general meanings. The two pre-testing in the target population led to alterations in order to achieve the semantic equi-
valence and the operational equivalence criteria.
Conclusion: This work offers the first adaptation of a specific instrument to detect and quantify dissociative symptoms in the Brazilian context.
164
Rev Bras Pisquiatr 2004;26(3):164-73 Adaptação transcultural do DES / Fiszman A et al
idiomas até a presente data (Sidran Institute, 2003). Uma validação resultou na elaboração da versão final. A etapa 7 consistiu na apli-
por meta-análise encontrou valores elevados de validade conver- cação da versão final em mais 10 pacientes dos mesmos ambu-
gente6 ao mostrar correlação forte da DES com outros ques- latórios, com características sócio-demográficas e diagnósticas
tionários para dissociação e também com entrevistas estrutu- semelhantes às do pacientes da etapa 5.
radas para transtornos dissociativos, sobretudo o SCID-D7 e a
DDIS.8 Além disso, os valores de validade preditiva, consistência Resultados/discussão
interna e confiabilidade teste-reteste também se mostraram satis- Os resultados das etapas 1, 2 e 3 apresentam-se na Tabela 1, que
fatórios.6 exibe o instrumento original, as traduções (V1 e V2) – feitas por
dois dos autores (M.C. e C.L.) – e suas respectivas retraduções (R1
Métodos e R2). Para avaliar o significado referencial (etapa 3), os outros
O processo de equivalência transcultural, baseado no roteiro i- dois autores (A.F. e I.F.) julgaram a equivalência entre os pares de
dealizado por Herdman et al9 e empregado recentemente no Brasil itens do instrumento original e das retraduções de uma forma
por Reichenheim et al10 e Moraes et al,11 ocorreu em sete etapas: contínua, com notas variando entre 0% e 100% (A1). Estes autores
tradução, retradução, avaliação da equivalência semântica, elabo- avaliaram também o significado geral (etapa 3) por meio da com-
ração da versão síntese, pré-teste na população-alvo, elaboração paração entre os pares de itens do instrumento original e das
da versão final e segundo pré-teste na população-alvo. traduções por uma qualificação em quatro níveis: inalterado,
Na primeira etapa, duas traduções do instrumento original em pouco alterado, muito alterado ou completamente alterado (A2).
inglês para o português foram realizadas de maneira indepen- A Tabela 1 mostra que as duas retraduções (R1 e R2) obtiveram
dente, por dois dos autores deste artigo (M.C. e C.L.), ambas médi- grau elevado de equivalência de significado referencial. Nenhum
cas psiquiatras experientes e fluentes na língua inglesa. Na segun- de seus itens apresentou percentual de equivalência inferior a
da etapa, as duas traduções foram retraduzidas para o inglês, 85%. Noventa por cento dos itens da R1 e 73% dos itens da R2
também de forma independente, por dois tradutores bilíngües, obtiveram percentual de 100% de equivalência de significado re-
que têm o inglês como língua nativa. ferencial. O significado geral da primeira tradução (V1) obteve-se
A etapa 3 consistiu na avaliação da equivalência semântica feita inalterado em 28 itens e pouco alterado em somente 1 item. A
pelos outros dois autores (A.F. e I.F.), levando-se em consideração segunda tradução (V2) comportou-se um pouco pior do que a V1,
os significados referencial e geral. Avaliou-se, primeiramente, a com 22 itens inalterados e 7 itens pouco alterados. Nenhum dos
equivalência entre o instrumento original e cada uma das itens da V1 e da V2 apresentou significado geral muito alterado.
retraduções, sob a perspectiva do significado referencial das Durante a elaboração da versão-síntese (etapa 4), deu-se alguma
palavras. O significado referencial diz respeito às idéias e aos obje- primazia à V1 no processo de decisão, já que foram escolhidos 14
tos do mundo aos quais uma ou mais palavras se referem. Isto é, itens da V1 e 9 itens da V2. Em seis situações, decidiu-se pela
se uma palavra no instrumento original possui o mesmo significa- junção do conteúdo das duas traduções, sendo que esta junção foi
do referencial da palavra correspondente na retradução, pode-se modificada em dois itens. A etapa 5 revelou compreensão difícil da
afirmar que existe uma correspondência literal entre elas.10 versão-síntese por parte da população-alvo, o que levou a uma
A segunda avaliação, na etapa 3, relacionou-se com o significado série de modificações na etapa 6.
geral entre cada item do instrumento original e seu correspon- Finalmente, detectou-se dificuldade de entendimento nas
dente em cada versão em português. O significado geral leva em instruções da versão-síntese. Nesta, assim como no questionário
consideração, não somente a correspondência literal entre as original, instrui-se o sujeito a mostrar em que porcentagem do
palavras, mas também os aspectos mais sutis, como, por exemplo, tempo a situação descrita na pergunta ocorre no seu dia-a-dia, cir-
o impacto que elas assumem no contexto cultural da população- culando um número entre 0% e 100%. Devido à dificuldade de com-
alvo.10 As divergências entre as análises de equivalência nesta preensão do conceito de porcentagem por grande parte dos
etapa foram alvo de discussões, que conduziram o grupo às respondedores, optou-se pela modificação do sistema de res-
decisões tomadas na etapa seguinte. posta.
Na etapa 4, foi elaborada uma versão-síntese. Alguns itens foram A versão da DES elaborada para adolescentes contém um método
incorporados de uma das duas versões, na íntegra ou modificados de resposta que dispensa a o conceito de porcentagem.12 Este
pelo grupo, enquanto outros resultaram da junção das duas ver- método orienta o indivíduo a circular um número de “0” a “10”
sões. Por vezes, o conteúdo desta junção foi modificado para me- para mostrar o quanto a situação da pergunta se aplica à sua vida
lhor atender aos critérios de equivalência semântica. diária. Optou-se por incorporar este sistema de resposta às
A etapa 5 envolveu um pré-teste da versão-síntese numa amostra instruções da versão final.
da população-alvo que o questionário pretende cobrir, para detec- Esta mudança não afetou a forma de obtenção do escore do ques-
tar possíveis incongruências de significados entre esta versão e o tionário. Na versão original, o escore é obtido pela soma das mar-
instrumento original. Esta versão foi aplicada em 10 pacientes cações de cada um dos 28 itens, dividida pelo seu número total.
ambulatoriais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nesta versão, basta proceder da mesma maneira, porém multi-
com idades variando entre 21 e 50 anos, sendo sete do sexo femi- plicar o resultado final por 10, já que, neste caso, as respostas
nino e três do sexo masculino. Todos os pacientes tinham o variam de 0 a 10, e não de 0 a 100. Além disso, a versão final
primeiro grau completo e seus diagnósticos pertenciam aos respeitou o formato original do instrumento.
transtornos de ansiedade e/ou transtornos depressivos do DSM- Desta forma, conseguiu-se atingir os critérios, não somente de
IV.4 Na etapa 6, a equipe discutiu a aceitabilidade desta versão na equivalência semântica, mas também aqueles de equivalência
população avaliada e foram propostas novas modificações, o que operacional. A equivalência operacional refere-se à possibilidade
165
Adaptação transcultural do DES / Fiszman A et al Rev Bras Pisquiatr 2004;26(3):164-73
de que mudanças necessárias em elementos do tipo formato, repente, percebem que não ouviram parte ou tudo do que foi dito.
modo de administração e instruções mantenham-se semelhantes Circule um número para mostrar o quanto isto ocorre com você.
àqueles do instrumento original, não afetando o resultado final.9 A
versão final da adaptação transcultural da DES para o português 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
proposta neste trabalho é apresentada em anexo.
3. Algumas pessoas, às vezes, estão num lugar e não sabem como
Conclusão chegaram lá. Circule um número para mostrar o quanto isto
Este trabalho torna disponível a primeira adaptação para o con- ocorre com você.
texto brasileiro de um instrumento específico para a detecção e a
quantificação de sintomas dissociativos. Com base num roteiro 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
oferecido no âmbito da investigação epidemiológica,10-11 as sete
etapas da adaptação transcultural da Dissociative Experiences 4. Algumas pessoas, às vezes, dão-se conta de estarem vestidas
Scale alcançaram o objetivo de satisfazer os critérios de equi- com roupas que não lembram ter colocado. Circule um número
valência semântica e de equivalência operacional. para mostrar o quanto isto ocorre com você.
O processo de adaptação transcultural do presente trabalho
mostrou-se semelhante àqueles utilizados pelos tradutores da DES 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
de outros idiomas, em especial os que também empregaram téc-
nicas de retradução (back-translation): mandarim, francês, 5. Algumas pessoas, às vezes, encontram objetos novos entre
francês canadense, italiano, japonês, polonês, espanhol, finlandês suas coisas que não lembram ter comprado. Circule um número
e ucraniano (Sidran Institute, 2003). Deve-se ressaltar que, apesar para mostrar o quanto isto ocorre com você.
de a DES ter sido traduzida para 17 idiomas, somente as versões
holandesa, espanhola, francesa, alemã e finlandesa foram sub- 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
metidas a estudos de validação.13-16 Desta forma, os resultados
satisfatórios obtidos neste trabalho devem ser revistos a partir de 6. Algumas pessoas, às vezes, são abordadas por outras pessoas
avaliações psicométricas futuras. que elas não conhecem e que as chamam por outro nome ou insis-
tem que já encontraram com elas antes. Circule um número para
Agradecimentos mostrar o quanto isto ocorre com você.
Os autores agradecem à doutora Liliane Vilete pela assessoria científica e aos
professores Kelly Hayes e Beijamin Lessing pelo trabalho de tradução.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Anexo 7. Algumas pessoas, às vezes, sentem-se como se estivessem ao
Escala de Experiências Dissociativas lado delas próprias ou observando a si mesmas. Ou seja, elas real-
mente se vêem como se estivessem olhando para outra pessoa.
INSTRUÇÕES Circule um número para mostrar o quanto isto ocorre com você.
Este questionário contém 28 perguntas sobre experiências que
você pode ter no seu dia-a-dia. Nós estamos interessados no quan- 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
to você tem essas experiências quando você não está sob efeito de
álcool ou drogas. 8. Algumas pessoas são informadas de que elas, às vezes, não
Para responder a essas perguntas, por favor, circule um número reconhecem amigos ou membros da família. Circule um número
para mostrar o quanto a situação descrita na pergunta ocorre para mostrar o quanto isto ocorre com você.
com você. Circule o “0” se a situação nunca acontece. Circule o
“10” se ela sempre acontece. Se ela acontece às vezes, mas não 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
sempre, circule o número de “1” a “9” que melhor indique o quan-
to a situação ocorre com você. 9. Algumas pessoas não se lembram de alguns eventos impor-
tantes de suas vidas (por exemplo, um casamento ou formatura).
EXEMPLO: Circule um número para mostrar o quanto isto ocorre com você.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(nunca) (sempre)
10. Algumas pessoas, às vezes, são acusadas de mentir quando
1. Algumas pessoas, às vezes, estão dirigindo ou passeando de elas acham que não mentiram. Circule um número para mostrar o
carro ou ônibus ou metrô e, de repente, percebem que não se lem- quanto isto ocorre com você.
bram do que aconteceu durante toda ou parte da viagem. Circule
um número para mostrar o quanto isto ocorre com você. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11. Algumas pessoas, às vezes, olham-se no espelho e não se
reconhecem. Circule um número para mostrar o quanto isto
2. Algumas pessoas, às vezes, estão escutando alguém falar e, de ocorre com você.
166
Rev Bras Pisquiatr 2004;26(3):164-73 Adaptação transcultural do DES / Fiszman A et al
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
12. Algumas pessoas, às vezes, sentem que as outras pessoas, as 21. Algumas pessoas, às vezes, quando estão sozinhas, falam em
coisas e o mundo em volta delas não são reais. Circule um número voz alta consigo mesmas. Circule um número para mostrar o quan-
para mostrar o quanto isto ocorre com você. to isto ocorre com você.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
13. Algumas pessoas, às vezes, sentem que seu corpo não parece 22. Algumas pessoas, às vezes, sentem-se como se fossem duas
pertencer a elas. Circule um número para mostrar o quanto isto pessoas diferentes, porque mudam muito seu comportamento de
ocorre com você. uma situação para outra. Circule um número para mostrar o quan-
to isto ocorre com você.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
14. Algumas pessoas, às vezes, recordam um acontecimento pas-
sado tão nitidamente ou intensamente que elas sentem como se 23. Algumas pessoas, em algumas situações, são capazes de fazer
estivessem revivendo este acontecimento. Circule um número com muita facilidade aquilo que normalmente seria difícil para
para mostrar o quanto isto ocorre com você. elas (por exemplo, esportes, trabalho, situações sociais, etc).
Circule um número para mostrar o quanto isto ocorre com você.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
15. Algumas pessoas, às vezes, ficam em dúvida se algumas
coisas realmente aconteceram com elas ou se elas apenas so- 24. Algumas pessoas, às vezes, ficam em dúvida se fizeram algu-
nharam com estas coisas. Circule um número para mostrar o ma coisa ou só pensaram ter feito aquela coisa (por exemplo, não
quanto isto ocorre com você. saber se elas enviaram uma carta ou apenas pensaram em enviá-
la). Circule um número para mostrar o quanto isto ocorre com
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 você.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
17. Algumas pessoas estão assistindo à televisão ou a um filme e
ficam tão envolvidas com a história que não percebem os acon- 26. Algumas pessoas, às vezes, encontram papéis escritos, dese-
tecimentos ao seu redor. Circule um número para mostrar o quan- nhos ou notas entre as suas coisas que elas provavelmente fize-
to isto ocorre com você. ram, mas não conseguem se lembrar de ter feito. Circule um
número para mostrar o quanto isto ocorre com você.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
18. Algumas pessoas ficam tão envolvidas numa fantasia ou so-
nhando acordadas que sentem como se isto estivesse realmente 27. Algumas pessoas, às vezes, ouvem vozes dentro de suas
acontecendo com elas. Circule um número para mostrar o quanto cabeças que falam para elas fazerem coisas ou comentam sobre
isto ocorre com você. coisas que elas estão fazendo. Circule um número para mostrar o
quanto isto ocorre com você.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
19. Algumas pessoas, às vezes, são capazes de não sentir dor.
Circule um número para mostrar o quanto isto ocorre com você. 28. Algumas pessoas, às vezes, ao olhar ao redor, sentem como
se tudo estivesse embaçado, de tal forma que as pessoas e as
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 coisas parecem estar longe ou pouco nítidas. Circule um número
para mostrar o quanto isto ocorre com você.
20. Algumas pessoas, às vezes, ficam sentadas olhando para o
nada, pensando em nada, e não percebem a passagem do tempo. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Circule um número para mostrar o quanto isto ocorre com você.
167
Adaptação transcultural do DES / Fiszman A et al Rev Bras Pisquiatr 2004;26(3):164-73
Referências
Correspondência
Adriana Fiszman
Avenida das Américas, 3.333, sala 1.018 – Barra da Tijuca
22601-003 Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Tel./Fax: (21) 3325-3585
E-mail: afiszman@rio.com.br
168
Rev Bras Pisquiatr 2004;26(3):164-73 Adaptação transcultural do DES / Fiszman A et al
(continua)
169
Adaptação transcultural do DES / Fiszman A et al Rev Bras Pisquiatr 2004;26(3):164-73
(continuação)
(continua)
170
Rev Bras Pisquiatr 2004;26(3):164-73 Adaptação transcultural do DES / Fiszman A et al
(continuação)
(continua)
171
Adaptação transcultural do DES / Fiszman A et al Rev Bras Pisquiatr 2004;26(3):164-73
(continuação)
(continua)
172
Rev Bras Pisquiatr 2004;26(3):164-73 Adaptação transcultural do DES / Fiszman A et al
(continuação)
173
Escores das escalas
Escores da Liebowitz:
A Adult Self-Report Scale (ASRS, versão 1.1) foi desenvolvida para adaptar os
sintomas de TDAH listados no DSM-IV para o contexto da vida adulta. A escala
possui 18 itens que contemplam os sintomas do critério A do DSM-IV. A ASRS
oferece cinco opções de resposta de frequência: nunca, raramente, algumas
vezes, frequentemente e muito frequentemente.
Escores:
A pontuação é feita após a entrevista. Cada item tem respostas específicas que
devem ser avaliadas de acordo com as respostas do paciente (graus). Cada
item é pontuado em uma escala de Likert de 5 categorias, onde 0 = não
presente, 1 = bastante leve ou duvidoso, 2 = leve, 3 = moderado, 4 = severo.
Escores:
0 - 7 subclínico
8 - 15 leve
16 - 23 moderado
24 - 31 severo
32 - 40 extremo