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A avaliação do

paciente
P.Dalga
AVALIAÇÃO PSICOPATOLÓGICA
• A avaliação do paciente, em psicopatologia, é
feita principalmente por meio da entrevista.

• Aqui a entrevista não pode, de forma alguma, ser


vista como algo banal, um simples perguntar ao
paciente sobre alguns aspectos de sua vida.
AVALIAÇÃO PSICOPATOLÓGICA
• A entrevista, juntamente com a observação
cuidadosa do paciente, é, de fato, o principal
instrumento de conhecimento da psicopatologia.
Entrevista psicopatológica
• Permite a realização dos dois principais aspectos da avaliação:
• 1. A anamnese, ou seja o histórico dos sinais e dos sintomas que o
paciente apresenta ao longo de sua vida, seus antecedentes pessoais e
familiares, assim como de sua família e meio social.
• 2. O exame psíquico, também chamado exame do estado mental atual.
Aspectos relevantes sobre
a técnica de entrevista em psicopatologia.
• AVALIAÇÃO FÍSICA;
• AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA;
• O PSICODIAGNÓSTICO;
• EXAMES COMPLEMENTARES;
Aspectos relevantes sobre
a técnica de entrevista em psicopatologia.
• Avaliação Física
• O exame físico do paciente com transtorno psiquiátrico não difere, em
essência, daquele dos indivíduos sem patologias mentais.
• O exame físico do paciente com transtornos mentais, ao contrário do
que alguns supõem, quando realizado de forma adequada, pode ser um
excelente “instrumento” de aproximação afetiva, principalmente com
pacientes muito regredidos, inseguros, e mesmo com os pacientes
psicóticos.
os principais problemas da avaliação
física de pacientes com transtornos
psiquiátricos?
• • O clínico geral (o médico nãopsiquiatra, de forma geral) tende a não
examinar adequadamente o doente mental, pois ele não é “seu doente”,
é “doente apenas do psiquiatra”.
• • O psiquiatra não realiza o exame físico do paciente, pois não se
considera “médico do corpo”, mas “especialista” ou “médico
exclusivamente do psiquismo, do comportamento ou da alma”.
• • Os pacientes com transtornos mentais graves podem ter dificuldades
em comunicar objetivamente suas queixas somáticas.
• • Os pacientes psiquiátricos graves podem não ser adequadamente
“ouvidos” pelos médicos em geral, pois o estigma de “louco” invalida
suas queixas somáticas.
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
• A avaliação neurológica do paciente com transtorno mental é, também,
igual à da clientela geral.
Cite os sinais e reflexos
neurológicos ditos primitivos.
• Reflexo de preensão (grasping ou grasp reflex). É a resposta de flexão
dos dedos evocada pelo contato rápido de um objeto (uma espátula ou o
dedo indicador do examinador). sugestivo de lesão ou disfunção
frontal.
• Reflexo de sucção. Trata-se de uma resposta primitiva à estimulação da
região perioral com uma espátula, na qual há uma protusão dos lábios,
desvio para o lado estimulado e movimentos de sucção. lesões frontais
• Reflexo orbicular dos lábios A percussão da área acima do lábio superior,
na linha média, pode produzir a projeção dos lábios para a frente. A
compressão dessa área pode desencadear uma clara projeção dos
lábios, como se o indivíduo fizesse um bico ou focinho. Indicativos de
dano cerebral difuso.
Cite os sinais e reflexos
neurológicos ditos primitivos.
• Reflexo palmomentual. Pelo estímulo cutâneo da eminência
tenar, pode-se observar a contração do pequeno músculo do
mento ipsilateral e sua elevação. Este reflexo pode ser
observado em idosos, em indivíduos com lesões
piramidais e em quadros encefalopáticos difusos.
O PSICODIAGNÓSTICO
• A área desenvolvida pela psicologia clínica, denominada
“psicodiagnóstico”, representa, de fato, um importante meio de auxílio ao
diagnóstico psicopatológico.
Cite os principais testes projetivos e
testes estruturados de personalidade
• Os Projetivos: o teste de Rorschach; o TAT (Teste de Apercepção
Temática, de Murray); o Teste de Relações Objetais – TRO de Phillipson;
o Teste das Pirâmides, de Pfister; e o HTP-F (teste de desenho da casa-
árvore-pessoa-família), de Buck (2003).
• Os testes de personalidade estruturados mais difundidos são o MMPI, o
16-PF e, a partir dos anos 1990, o “modelo dos cinco fatores – the big
five model” de McCrae e John (1992).
EXAMES COMPLEMENTARES
• Os exames complementares laboratoriais, neurofisiológicos e de
neuroimagem também são um auxílio fundamental ao diagnóstico
psicopatológico.

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