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DE CUSTOS
Exemplo: Continuação
Supõe- se, ainda, que:
→ No mês de outubro, foram produzidas 2.000 unidades e vendidas 1.500
unidades do produto, pelo preço de R$ 900,00 a unidade;
→ Não havia estoque inicial de produto acabado.
3.2 CUSTEIO POR ABSORÇÃO OU GLOBAL
Exemplo: Continuação
Exemplo: Continuação
Solução:
3.2 CUSTEIO POR ABSORÇÃO OU GLOBAL
Exemplo: Continuação
Solução:
3.2 CUSTEIO POR ABSORÇÃO OU GLOBAL
Exemplo: Continuação
Solução:
Exemplo: Continuação
Solução:
3.2 CUSTEIO POR ABSORÇÃO OU GLOBAL
Exemplo: Continuação
Exemplo: Continuação
Solução: 3º passo: Demonstração do resultado do mês de outubro,
utilizando o custeio por absorção.
a) Valor das receitas brutas.
No mês de outubro, foram vendidas 1.500 unidades do produto, pelo
preço de venda unitário de R$ 900,00 totalizando R$ 1.350.000
(R$ 900,00 x 1.500) de receitas brutas.
b) Valor das receitas líquidas
Houve o pagamento de R$ 77.000 de tributos sobre as vendas de produtos
acabados.
3.2 CUSTEIO POR ABSORÇÃO OU GLOBAL
Exemplo: Continuação
Solução: Tais tributos são deduzidos, na DRE, das receitas brutas para a obtenção das receitas
líquidas.
3.2 CUSTEIO POR ABSORÇÃO OU GLOBAL
Exemplo: Continuação
Solução: As despesas não integram o custo dos produtos e, como consequência, serão
lançadas, diretamente, contra os resultados do mês de outubro.
c) Apuração do lucro bruto do mês.
3.2 CUSTEIO POR ABSORÇÃO OU GLOBAL
Exemplo: Continuação
3.2 CUSTEIO POR ABSORÇÃO OU GLOBAL
Exemplo: Continuação
3.2 CUSTEIO POR ABSORÇÃO OU GLOBAL
Exemplo: Continuação
Pode ser menos custoso de programar, pois ele não requer a separação
dos custos de manufatura nos componentes fixos e variáveis;
Está de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC) e
as leis tributárias;
Pode melhorar a utilização dos recursos, absorvendo todos os custos de
produção, permitindo apuração do custo total de cada produto.
3.2.2 DESVANTAGENS DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Os custos, por não se relacionarem com este ou aquele produto ou a esta
ou aquela unidade, são normalmente distribuídos à base de critérios de
rateio, quase sempre com grande grau de arbitrariedade.
O custo fixo por unidade depende, ainda, do volume de produção. Pior de
tudo, o custo de um produto pode variar em função da alteração de
volume de outro produto.
Os custos fixos existem, independentes da fabricação ou não desta ou
daquela unidade, e acabam presentes no mesmo montante, embora
ocorram oscilações (dentro de certos limites).
3.3 CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO
Exemplo: Continuação
Solução: 1º passo:
No custeio variável,
deduzem-se, também, o
total dos custos fixos.
No caso, o resultado seria
assim demonstrado:
3.3 CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO
Exemplo: Continuação
Solução: 2º passo:
c) Demonstração do resultado do mês
de outubro
Em sua forma completa, a
Demonstração do Resultado do mês
de outubro, de acordo com o custeio
variável:
3.3 CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO
Exemplo: Continuação
Solução: 2º passo:
d) Demonstração do saldo dos produtos acabados que ficaram nos estoques no final de
outubro, para vendas nos meses subsequentes.
o Foram produzidas 2.000 unidades, durante o mês de outubro, o custo unitário foi de R$
440,00. Foram vendidas 1.500 unidades.
o Consequentemente, ficaram em estoque, no final de outubro, 500 unidades, totalizando R$
220.000,00 (500 unidades x R$ 440,00).
3.3 CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO
Exemplo: Continuação
Solução: 2º passo:
e) Conciliação dos valores das vendas e dos gastos no mês de outubro, com a apuração do
lucro no mês pelo Custeio Variável
No mês de outubro, as
entradas e saídas de recursos
podem ser resumidas da
seguinte maneira:
3.4 RESUMO DAS DIFERENÇAS ENTRE O CUSTEIO POR
Exemplo: Continuação ABSORÇÃO E O VARIÁVEL
Tabela 16 Diferenças entre o custeio por absorção e o custeio variável
Observações:
a) Como demonstrado, o Lucro foi menor, R$ 18.750, com a adoção do custeio variável, em
comparação com o lucro obtido pelo custeio por absorção. Como este lucro é a base para a
tributação do imposto de renda e da contribuição social das empresas, explica-se o porquê de
não ser aceito pela legislação do imposto de renda, visto que a arrecadação dos tributos
será, consequentemente, menor.
3.4 RESUMO DAS DIFERENÇAS ENTRE O CUSTEIO POR
Exemplo: Continuação ABSORÇÃO E O VARIÁVEL
Observações:
b) A diferença de R$ 18.750,00 refere-se ao custo fixo unitário que foi incorporado aos
estoques de produtos acabados, com a adoção do custeio por absorção:
3.4.2 VANTAGENS DO CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO
Exemplo:
“Como a atividade Comprar Materiais consome materiais de escritório”?
A maneira como a atividade se utiliza deste recurso pode ser mensurada pelas
requisições, feitas ao almoxarifado; assim, as requisições de material identificam as
quantidades utilizadas deste recurso para realizar a atividade.
3.5 FASES DE IMPLANTAÇÃO DO CUSTEIO BASEADO EM
Exemplo: Continuação ATIVIDADES
3ªͣ Fase: Identificação e seleção dos direcionadores de custos
II – Direcionadores de custos de atividades - identificam a maneira como os
produtos “consomem” atividades e servem para custear produtos, ou seja,
indicam a relação entre as atividades e os produtos
Exemplo:
• O número de inspeções realizadas nas diferentes linhas de produto, define a
proporção em que a atividade Inspecionar Produção foi consumida pelos
produtos.
• Destaca-se que a diferença entre os critérios de rateio e os direcionadores de
recursos é que o segundo indica uma relação mais verdadeira, e não são
resultados de mera arbitrariedade e subjetivismo.
3.5 FASES DE IMPLANTAÇÃO DO CUSTEIO BASEADO EM
Exemplo: Continuação ATIVIDADES
4ªͣ Fase: : Atribuição dos custos das atividades aos produtos
A sequência de cálculos é:
- Custo Unitário do Direcionador = Custo da Atividade / nº total de
direcionadores;
- Custo da atividade, atribuído ao produto = custo unitário do direcionador x
nº de direcionadores do produto;
- Custo da atividade por unidade de produto = custo da atividade, atribuído
ao produto / quantidade produzida.
3.5 FASES DE IMPLANTAÇÃO DO CUSTEIO BASEADO EM
Exemplo: Continuação ATIVIDADES
Os conceitos aplicados no ABC podem ser resumidos no seguinte esquema:
3.5 FASES DE IMPLANTAÇÃO DO CUSTEIO BASEADO EM
ATIVIDADES
Exemplo:
Supondo-se que uma empresa fabrica quatro produtos A, B, C e D. Todos são produzidos
nos mesmos equipamentos, seguindo um processo mais ou menos similar. As informações
básicas sobre a produção do período são as seguintes:
3.5 FASES DE IMPLANTAÇÃO DO CUSTEIO BASEADO EM
ATIVIDADES
Exemplo: Continuação
Adicionalmente, através de levantamentos efetuados junto à produção, foram obtidas as
seguintes informações:
3.5 FASES DE IMPLANTAÇÃO DO CUSTEIO BASEADO EM
ATIVIDADES
Exemplo: Continuação
Alguns dados adicionais foram extraídos da área de produção, para fins de
apuração dos custos dos produtos:
√ Custo unitário da MOD por hora 2,00.
√ Frequência de recebimento do produto B = 2 vezes.
√ Frequência de recebimento e inspeção dos produtos A, C e D = 4 vezes.
Gastos indiretos de produção:
Setores diretos R$ 48.000
Setores indiretos:
√ Preparação de máquinas R$ 21.000
√ Compra e movimentação de material R$ 15.000
√ Inspeção R$ 6.000
R$ 42.000
3.5 FASES DE
IMPLANTAÇÃO DO
CUSTEIO BASEADO EM
ATIVIDADES
Exemplo: Continuação
A empresa possui 1 centro de
custos direto e 3 indiretos, sendo o
primeiro responsável pela
preparação das máquinas, o
segundo pelo recebimento,
movimentação e administração de
material e o terceiro pela inspeção
do material.
Com base nos dados acima, o custo
unitário, segundo o método de
custeio tradicional, seria apurado
da seguinte maneira:
3.5 FASES DE IMPLANTAÇÃO DO CUSTEIO BASEADO EM
ATIVIDADES
Exemplo: Continuação
Análise dos custos indiretos, alocados aos produtos, com base na MOD, pelo
custeio tradicional, conduz a duas conclusões:
a. O custo indireto unitário de produção dos produtos de maior volume no
exemplo, B e D, são os mesmos dos produtos de baixo volume, A e C;
b. Os custos unitários de mão de obra dos produtos C e D representam 2,5
vezes os da mão de obra dos produtos A e B (4 ÷ 1,60).
3.5 FASES DE IMPLANTAÇÃO DO CUSTEIO BASEADO EM
ATIVIDADES
Exemplo: Continuação
Razão para esta relação é clara: no sistema de custeio tradicional, baseado no
volume, o produto com maior tempo de mão de obra recebe uma maior
alocação de recursos. Apesar de muitos gestores aceitarem, com naturalidade, as
distorções geradas pelas diferenças de volume entre produtos, outros as criticam
severamente. Na verdade, todos esses custos estão distorcidos. A origem da
distorção está na escolha do método de absorção dos custos indiretos, com base
em itens como MOD, substancialmente afetados pelos volumes de produção.
3.5 FASES DE IMPLANTAÇÃO DO CUSTEIO BASEADO EM
ATIVIDADES
Exemplo: Continuação
No Custeio por Atividades, o custo do produto é a soma dos custos de todas as
atividades requeridas, para produzir e entregar o produto.
No exemplo, quatro atividades são requeridas:
√ Preparação de máquinas
√ Compras
√ Movimentação do material
√ Inspeção
3.5 FASES DE IMPLANTAÇÃO DO CUSTEIO BASEADO EM
ATIVIDADES
Exemplo: Continuação
Para fins de alocação dos custos por atividades:
Por exemplo, o custo de preparação das máquinas pode ser custeado,
dividindo-se todos os custos de preparação pelo número de vezes de sua
preparação.
Determinado esse custo unitário, ele será aplicado ao número de vezes de
preparação por produto, para fins de apuração do custo unitário do produto.
3.5 FASES DE IMPLANTAÇÃO DO CUSTEIO BASEADO EM
ATIVIDADES
Exemplo: Continuação
Exemplo: Continuação
A partir da
distribuição dos
custos indiretos de
produção totais pelas
atividades, pode-se
apurar o custo
unitário dos produtos:
Continuação da
Tabela na pg. 118
3.5 FASES DE
IMPLANTAÇÃO
DO CUSTEIO
BASEADO EM
ATIVIDADES
Exemplo:
Continuação da
página 117
3.5 FASES DE IMPLANTAÇÃO DO CUSTEIO BASEADO EM
ATIVIDADES
Exemplo: Continuação
Comparação entre o sistema de custeio tradicional e o sistema de custeio
baseado em atividade, no “Custo Indireto” observa-se a seguinte situação:
3.5 FASES DE IMPLANTAÇÃO DO CUSTEIO BASEADO EM
ATIVIDADES
Exemplo: Continuação
Análise das diferenças permite três conclusões:
• Quando o valor da mão de obra direta é igual para dois produtos diferentes,
independentemente do volume, o seu custo é igual pelo sistema de custeio por
absorção;
• A diferença em porcentagem é mais significativa, quando o valor da mão de
obra empregada é menor.
Observe que, para o produto D, devido ao seu volume, existe uma redução de
custo;
• Há uma melhor distribuição dos custos unitários no custeio por atividade,
quando o volume de mão de obra é baixo.
3.5 FASES DE IMPLANTAÇÃO DO CUSTEIO BASEADO EM
ATIVIDADES
Resposta 2a)
UNIDADE 4
Resposta 2b)
UNIDADE 4
Resposta 2c)
UNIDADE 4
Resposta 3)
UNIDADE 4
Resposta 3)
Continuação
UNIDADE 4
Resposta 3)
Continuação
UNIDADE 4
Resposta 3)
Continuação