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INTRODUÇÃO
O Tribunal Judaico
● Os acontecimentos a seguir, foram descritos e
podem ser encontrados nos Evangelhos de
Mateus, Marcos, Lucas e João, Nos relatos de
Josephus e nos Manuscritos do Mar Morto.
O Tribunal Judaico
● Jesus de Nazaré foi julgado como homem diante
de uma corte de homens sob as leis dos homens,
condenado e executado como homem.
O Tribunal Judaico
● Como drama, o julgamento de Jesus supera
quaisquer dos grandes julgamentos da história
da justiça humana.
O Tribunal Judaico
● O Grande Sinédrio, a Suprema Corte Judaica,
era a única corte com jurisdição sobre crimes
puníveis com a morte.
O Tribunal Judaico
● A criação do Sinédrio é atribuída à Moisés.
● O Juiz do tribunal era o Sumo Sacerdote.
O Tribunal Judaico
● O Grande Sinédrio era composto de 72 membros
pertencentes, a três ordens distintas:
● Príncipes sacerdotes
● Escribas
● Anciãos
O Tribunal Judaico
● Príncipes sacerdotes (Camara Religiosa):
Incluía o Sumo-Sacerdote em exercício, seus
antecessores e parentes mais ilustres,
descendentes de Abraão, todos ambiciosos e
céticos saduceus.
(dizer saduceus era como dizer "pertencentes ao partido da estirpe
sacerdotal dominante". )
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● Escribas (Camara Legal):
Incluía sábios interpretadores da Tora, iniciáticos
no sentido literal da Lei, pertencentes, na maior
parte, ao partido fariseu. (Fariseus eram contra os saduceus)
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● Anciãos (Camara Popular):
Recrutada entre os varões notáveis, civis e
sacerdotes, pertencentes a um ou outro dos
partidos. (Saduceus ou Fariseus)
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Duvidas?
O Tribunal Judaico
A HISTÓRIA
O Tribunal Judaico
● O Grande Sinédrio funcionava à entrada do
Templo, no recinto chamado Câmara das Pedras
Lavradas mas, naquela noite, devido à urgência
em condenar Jesus, a reunião aconteceu na
casa de Caifás.
O Tribunal Judaico
O Tribunal Judaico
● Era um grande salão, com assentos colocados
em meia-lua, com um trono ao centro, para o
sumo-sacerdote; ao lado deste estavam dois
lampadários e dois serventes com archotes, os
juízes conselheiros e o promotor.
O Tribunal Judaico
● Estavam presentes Caifás, com seu manto de
púrpura; o velho Hanan, e seu filho Eliezer,
Jochanan, o sgan do Templo, e outros ex-
pontífices, filhos de Hanan, todos ostentando
também mantos de púrpura, porém mais curtos,
com capinhas nos ombros.
O Tribunal Judaico
O Tribunal Judaico
● Junto ao pontífice, além dos serventes, estavam
dois escribas, com seus estiletes em punho e
lâminas de cera à frente, sobre mesinhas baixas.
O Tribunal Judaico
● Os Conselheiros do Tribunal postavam-se ao
lado, em separado; eram homens veneráveis,
dotados de grande saber e suas palavras eram
sempre acatadas com respeito, mesmo quando
não devessem ser atendidas, como era o caso
presente.
O Tribunal Judaico
● Em frente ao sumo-sacerdote estavam os bancos
dos rabis presentes, cujos discípulos também
compareciam a esses julgamentos como recurso
de aprendizado.
O Tribunal Judaico
● Sombras, fulgurações de luzes nos móveis da
sala e a púrpura dos mantos, eram as tintas que
davam ao ambiente um aspecto lúgubre e
dramático.
O Tribunal Judaico
● O ambiente contrastava fortemente com as
vestes brancas e a serena compostura de Jesus,
quando este foi levado pelos guardas e posto à
frente do sumo-sacerdote, a uma hora da manhã
daquela noite fria.
O Tribunal Judaico
● Para funcionar em crime de morte, o Sinédrio
precisaria dos votos de 23 membros presentes e
mais 12 apurados até 48 horas depois.
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● Porém ali, àquela hora, não havia mais que uns
20 deles, pertencentes às três ordens.
● Mesmo assim o tribunal funcionou.
O Tribunal Judaico
● As testemunhas foram sendo trazidas
rapidamente: primeiramente o próprio Judas,
que ali recusado porque, como delator, não
podia testemunhar.
O Tribunal Judaico
● Depois um homem do povo, que disse ter Jesus
declarado que derrubaria o Templo e o
reconstruiria em três dias sem auxílio humano.
O Tribunal Judaico
● Outro homem do povo depôs, dizendo que
ouvira de Jesus a profecia de que o Templo não
ficaria pedra sobre pedra.
O Tribunal Judaico
● Esta testemunha também foi recusada porque
testemunhava sobre o mesmo fato já declarado,
porém, de forma diferente, quando a Lei dizia
que "duas testemunhas provam um fato quando
são acordes e o narram da mesma forma".
O Tribunal Judaico
● A última testemunha disse que Jesus
interpretava a Lei de forma pessoal, mas os
Conselheiros intervieram logo, dizendo que
qualquer israelita podia interpretar a Lei
segundo a sua compreensão, desde que não
ofendesse a Deus.
O Tribunal Judaico
● Não havia, pois, elementos para condenação.
(Nos julgamentos, as testemunhas deveriam ver
os réus, mas sem serem vistas por estes. Por isso,
naquela noite, não estavam visíveis e havia
archotes colocados aos lados de Jesus, para
poder ser facilmente identificado).
O Tribunal Judaico
● Mas Caifás, malevolamente, levantou-se e disse
que neste caso, bastaria ouvir o próprio acusado
para tomar juízo sobre a transgressão; e
dirigindo-se diretamente a Jesus, exclamou:
O Tribunal Judaico
● "Em nome de Deus vivo eu te conjuro dizer se tu
és o Messias, o Filho de Deus".
● Qual o veredictum?
● Filho da morte, responderam.
O Tribunal Judaico
● E ele, levantando-se de seu trono, pronunciou a
sentença:
● Que o rabi galileu, Jesus de Nazaré, seja
entregue a Pilatos.
O Tribunal Judaico
● Que os poderes do céu resolvam a seu favor ou
contra ele, segundo for verdadeira ou falsa a sua
qualidade de profeta, acrescentou o velho
Hanan, com o que também concordaram.
O Tribunal Judaico
● As luzes da madrugada do dia 14 do Nizan,
véspera de Páscoa, vinham tingindo o horizonte,
quando terminou o julgamento e Jesus foi
levado da sala e entregue ao chefe da escolta
romana que o havia prendido.
O Tribunal Judaico
Duvidas??
O Tribunal Judaico
CONCLUSÕES
O Tribunal Judaico
NA VISÃO JURÍDICA
LEI MOSAICA
O Tribunal Judaico (HEBRAICA OU JUDAICA)
PROCESSO DE JESUS
Julgamento Nos dias nefastos era proibido qualquer A prisão e julgamento de Cristo
prisão ou julgamento. foram na véspera da sábado de
Páscoa.
Pena Para os crimes capitais o A pena foi de morte, porém o Sinédrio não
Tribunal poderia infligir quatro tinha competência para executá-la.
tipos de pena de morte: Somente o Governador – Procurador
lapidação, abrasamento, Pôncio Pilatos é quem tinha o poder.
decapitação e
estrangulamento.
O Tribunal Judaico
● Por fim, diante de toda a análise, o que se pode
absorver e que a Lei Mosaica era tida como
imparcial e meticulosa e se os julgadores de
Jesus, tivessem seguido os preceitos contidos na
lei, não teria havido condenação, pois o que
houve na realidade foi interesse político-jurídico.
O Tribunal Judaico
NA VISÃO CRISTÃ
O Tribunal Judaico
Jesus, um homem humilde diante dos homens
mais poderosos do país, no maior tribunal da
nação.
É difícil imaginar quão grande foi a coerção e a
pressão!
O Tribunal Judaico
● Mesmo assim, Jesus nos mostra que:
Duvidas???
O Tribunal Judaico