Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Este tipo de sistema pode-se visualizar sob a ótica de ser a base primordial
que consagrou o sistema inquisitivo.
★VOCÊ SABIA?
Professora Ana Paula Correia de Souza
Direito Processual Penal I
1832, foi instituído o primeiro Código de Processo Criminal de Primeira Instância, o qual
foi liberal e oferecia muitas garantias de defesa aos acusados.
A Constituição Federal Republicana de 1891 aboliu a pena de morte, salvo
em caso de guerra.
A legislação processual penal foi unificada com a Carta de 1934.
Fruto da revogação da Constituição de 1934, Getúlio Vargas inaugurou a fase
do "Estado Novo", implementando o regime autocrático, no qual concentrava-se os
Poderes Executivos e Legislativos nas mãos do Presidente da República. Nesse cenário,
foi outorgada a Constituição de 1937, conhecida como Constituição Polaca. Nessa
Constituição foi restaurada a possibilidade da pena de morte.
Com o advento da Carta Constitucional de 1937, providenciou-se a
promulgação do atual Código de Processo Penal.
No ápice da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), surge o Código de
Processo Penal, Decreto Lei 3.689, de 3 de outubro de 1941, vigente atualmente, o qual
manteve o inquérito policial e o procedimento escrito. O Código foi criado por Getúlio
Vargas durante o período do Estado Novo. Tinha como princípio da culpabilidade,
priorizava-se a segurança pública. A redação original ressalta a questão de reforçar os
poderes dos agentes policiais e a ampliação da liberdade probatória do juiz. O
interrogatório do réu era realizado como meio de prova e não como meio de defesa.
Quando o acusado fosse falar no seu depoimento era prova contra ele e se o indivíduo
ficasse em silêncio era considerado culpado. A redação original, entretanto, traz
características de preceitos fascistas.
Em 1946, após o fim da 2° Guerra Mundial e o fim do Estado Novo, foi
promulgada uma nova Constituição, na qual voltou a ser proibidas as penas de morte.
Após o Golpe de 1964, o Governo Militar, inspirado na Constituição de 1937,
outorgou uma nova Constituição (1967), restando evidenciada a preocupação
fundamental com a segurança nacional e concentração de poderes nas mãos da União e
do Presidente da República. Além disso, destaca-se a inclusão da censura como uma das
atribuições da Polícia Federal.
Por fim, a Constituição Federal de 1988, que redemocratizou o país, atribuiu
ao Ministério Público a exclusividade de exercício da ação penal pública, instrumento
utilizado pelo Ministério Público para postular ao Estado a aplicação de uma sanção
decorrente de uma infração penal. A ação penal objetiva a aplicação da lei, ou seja, é o
direito de evocar-se o poder judiciário para a aplicação do direito.
O instrumento por meio do qual se concretiza e se pode exercer o poder-dever
punitivo (jus puniendi) é o processo penal, cujo titular exclusivo é o Estado. Sem limites
procedimentais claros e definidos, a realização prática do Direito Penal é desordenada e
fonte inesgotável de injustiças.
Em regra:
Estado detentor
do jus puniendi,
por meio de um
terceiro
imparcial (juiz)
DEVIDO
PROCESSO
PROCESSO
DELITO PENA
Completo e efetivo*
* ★VOCÊ SABIA?
Professora Ana Paula Correia de Souza
Direito Processual Penal I
Existiam 5 formas de torturas, e o suspeito tinha o “direito” a que
somente se praticasse um tipo de tortura por dia. Se em 15 dias o
acusado não confessasse, era considerado como “suficientemente”
torturado e era liberado. Poucos conseguiam resistir aos 15 dias. Em
alguns casos, a pena era de menor gravidade que as torturas sofridas.
Além desta crítica, Paulo Rangel, por exemplo, entende que hodiernamente,
o sistema processual penal brasileiro é acusatório, “pois a função de acusar foi entregue,
privativamente, a um órgão distinto: o Ministério Público, e, em casos excepcionais, ao
particular.” (2013, p. 50). Ele ressalta ainda que tal sistema adotado no ordenamento
jurídico brasileiro não é puro em sua essência, pois o inquérito policial regido pela
inquisitoriedade, integra os autos do processo, além de outros dispositivos na legislação
vigente que vão de encontro com o princípio acusatório.
CPP, incluído pela Lei nº 13.964/2019, para assentar que o juiz, pontualmente, nos
limites legalmente autorizados, pode determinar a realização de diligências
suplementares, para o fim de dirimir dúvida sobre questão relevante para o julgamento
do mérito".
MAPAS MENTAIS