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2020
3ª edição
Revista, ampliada
e atualizada
4
“OS PODEROSOS PODEM
MATAR UMA, DUAS OU ATÉ TRÊS
FLORES, MAS JAMAIS DETERÃO A
PRIMAVERA.”
Che Guevara
CRIMES E
ARBITRARIEDADES
NO JULGAMENTO
4 Crimes e arbitrariedades no julgamento
E
ste capítulo tem a intenção de trazer à clarida-
de as atitudes criminosas, as arbitrariedades e
as nulidades acontecidas no julgamento de Jesus
Cristo. Nosso desejo é mostrar um a um os crimes e as
atitudes sinistras ocorridas desde a prisão até seu últi-
mo julgamento perante Pôncio Pilatos. Mostraremos os
crimes em face do Direito Hebraico, do Direito Romano
e do Direito Brasileiro, e ao final faremos uma compara-
ção abalizada entre os três ordenamentos jurídicos. Nos
subtítulos: Direito Hebraico e Direito Romano, logo após
a demonstração do respectivo crime ou irregularidade,
faremos um paralelo com o lecionado pelo Direito Bra-
sileiro.
1. BARBOSA, Rui. Obras seletas de Rui Barbosa. Rio de Janeiro: Casa de Rui Barbosa, 1953.
pp. 67-71.
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2. BRASIL. Decreto-Lei nº 2.848 de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. São Paulo: Sarai-
va, 2014. p. 541.
3. MORAES, André Santos. Comentário e anotações sobre o processo penal de Jesus: o
Galileu. São Paulo: LTr, 2001. p. 122.
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Art. 5º.
“[...]
XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela
podendo penetrar sem o consentimento do morador, sal-
vo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.”4
(grifo nosso).
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12. PALMA, Rodrigo Freitas. O julgamento de Jesus Cristo: Aspectos histórico-jurídicos. Curi-
tiba: Juruá, 2006. p. 72.
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Roberto Victor Pereira Ribeiro
13. COHN, Haim. O julgamento e a morte de Jesus. Rio de Janeiro: Imago, 1994. p. 129.
14. RENAN, Ernest. Vida de Jesus. São Paulo: Saraiva, 1995. p. 360.
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