URBANISMO V

DIAGNÓSTICO DO CENTRO
HISTÓRICO DE BELÉM
BAIRRO: CAMPINA
Equipe:
ANDRESSA CARNEIRO
ANNA BEATRIZ CARNEIRO
DAPHNE MULLER
IASMIM ANDRADE
GABRIELA SERRÃO
REBECA YASMIN RODRIGUE
MAISA NOGUEIRA
THAIANA GUIMARÃES

PROFª. Ms. SEMÍRAMES SILVA DA

CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA

 Após a fundação de Belém em 1616,

houve uma necessidade de expansão
do núcleo de ocupação Belenense no
Forte do Castelo, sendo assim
surgiram os bairros da Cidade Velha e
posteriormente o Bairro da Campina;
 a primeira rua aberta do bairro foi a
Rua da Praia, atual XV de Novembro, Rua XV de Novembro, Belém Antiga
o interior do bairro era alagadiça,
conhecido como Pântano de Piry;
 Por volta de 1676, colonos açorianos
ajudaram a expandir o bairro. Com
necessidade de abrir uma rua para
abrigar os novos habitantes, dando
origem a Rua São Vicente (Atual
Manuel Barata).

Atual 15 de Novembro
 Essa planta apresenta os dois núcleos pioneiros, Cidade Velha e
Campina, com o traçado urbano em adiantado estágio de consolidação e
ocupando inteiramente a faixa de terra disponível entre o rio e o
pântano.

Pantâno do Piry

Campina
Cidade Velha

Planta geométrica da cidade de Belém, levantada pelo engenheiro

alemão João André Schwebel em 1753
Fonte: http://www.sudoestesp.com.br/file/colecao-imagens-periodo-colonial-para/679/

 Em meados do final do século XVIII, o governador da época, empreenderia uma

reforma da cidade iniciando o aterramento do alagado do Pyri e o que
determinou os rumos da evolução da cidade;
 Nesta época construções monumentais
foram erguidas no bairro, principalmente
pelas mãos do arquiteto Antonio Landi;

 Somente a partir daí, com a instalação da

Igreja e Convento dos Mercedários, é que
se intensifica o processo de ocupação da
Campina;

 Esse acontecimento é de grande relevância

já que o crescimento urbano de Belém
deve-se, sobretudo, a drenagem do alagado Igreja das Mercês - em frente à igreja
formou-se um largo
do Pyri, o que impulsionou mudanças no Fonte: http://www.panoramio.com/photo/35517316
espaço urbano alterando a estrutura da
cidade.
 Interligando por via terrestre as freguesias da Campina e da Sé, resultou na
ampliação das fronteiras urbanas e vias de circulação da cidade, criando novas
áreas de habitação com a construção de rocinhas, uma espécie de casa de campo
que se edificaram nos arredores de Belém, e permitiu que novos bairros fossem
sendo incorporados mais tarde à área de expansão da cidade, como Batista
Campos, Jurunas, Condor, Cremação e Guamá;
 ATUALIDADE
 Apesar de ser o segundo bairro mais antigo de Belém, Campina concentra o maior número
de imóveis históricos da capital paraense, abrigando centenas de casarões e sobrados que
datam dos séculos XVIII e XIX;
 A Campina juntamente com parte do bairro da Cidade Velha, forma o Centro Histórico de
Belém, um dos maiores e mais íntegros conjuntos urbanos do país tombados
pelo IPHAN, em 2011;
 o bairro destaca-se também pela grande quantidade de praças, sendo o bairro de Belém
com maiores áreas de praças;
 Durante o dia, devido a intensa atividade comercial na porção norte da Campina, há
grande movimentação de pessoas e veículos, porém essa atividade comercial causa uma
pequena presença de moradores, o que torna o local soturno as noites e madrugadas
 LOCALIZAÇÃO
Limite:
•Av. Castilho França.
•Av. Assis de Vasconcelos
•R. Gama Abreu
•R. Des.Inácio Guilhon

Dados sobre o bairro:

• Possui 95,8 hectares;

• 6.156 habitantes segundo dados do IBGE

2010;

• possui 87 Quarteirões, cinco avenidas,

dezesseis ruas e doze travessas;

• faz parte do Centro Histórico de Belém;

• localizado na Zona Centro-Sul da cidade,

no Distrito Administrativo do Centro de
Belém (Áreas nobres segundo o IBGE)

O bairro faz limites com a Baía do Guajará ao norte, o Reduto,

a Cidade Velha, a oeste e Nazaré e Batista Campos ao Sul.
USO DO SOLO
GRÁFICO USO DO SOLO
MAPA EQUIPAMENTOS PÚBLICOS
 LOTES VAZIOS, IMÓVEIS
SUBUTILIZADOS E NÃO UTILIZADOS

 O bairro da Campina apresenta espaços públicos mal conservados,

conjuntos de imóveis abandonados e muitas de suas edificações
históricas em ruínas.

 Plano de Reabilitação do Centro Histórico (2006) – Projeto do

Ministério das Cidades com a Prefeitura de Belém, através da FUMBEL:
utilização dos instrumentos do Estatuto da Cidade:
- Desapropriação para fins de reforma urbana (Lei nº 10.257/2001).

 VIVACIDADE – Projeto da Secretaria de Cultura do Governo do Estado

do Pará: restauração e preservação de imóveis desocupados e
subutilizados, em ruínas e com habitações insalubres, transformando-os
em novas moradias (em andamento).
 LOTES VAZIOS, IMÓVEIS
SUBUTILIZADOS E NÃO UTILIZADOS

DADOS LEVANTADOS
• Imóveis Não Utilizados: Casas vazias; edificações sem uso,
que não cumprem sua função social.
Área total: 12.885,42m²

• Imóveis Sub Utilizados: Lotes murados, com edículas

irrelevantes, que não exploram todo o seu potencial.
Área total: 6.363,66m²

• Lotes Vazios: podem ou não ser murados, sem edícolas.

Área total: 360.81m²

Área total do bairro: 1.029.559,64m²

 LOTES VAZIOS, IMÓVEIS
SUBUTILIZADOS E NÃO UTILIZADOS

DADOS LEVANTADOS

Lotes Vazios, Imóveis Sub utilizados e Não

utilizados
120.00%

100.00%

80.00%

60.00%

40.00%

20.00%

0.00%
Lotes Vazios Imóveis Sub utilizados Imóveis Não utilizados Demais Imóveis
 MAPA LOTES VAZIOS, IMÓVEIS
SUBUTILIZADOS E NÃO UTILIZADOS
IMÓVEL SUB UTILIZADO

Fonte: Maps, Google.

IMÓVEL NÃO UTILIZADO

Fonte: Maps, Google.

LOTE VAZIO

Fonte: Maps, Google.

ELEMENTOS AMBIENTAIS
ELEMENTOS AMBIENTAIS
Dados de Áreas
Verdes
100.00% • ÁREA TOTAL
90.00% Áreas Verdes BAIRRO:
80.00% 1.029.559,64m²
70.00% • Área total Áreas
60.00%
Verdes = 140.715,86
50.00%
Corresponde a 13,65%
40.00%
 
30.00%
• Área total Áreas
20.00%

10.00%
Verdes nos lotes =
0.00%
137.497,69
Áreas Verdes nos lotes Áreas Verdes nas Ruas Ausência de Áreas Verdes
Corresponde a 13,33%
 
• Perímetro das
árvores nas ruas =
3.218,17
Corresponde a 0,32%
 
PADRÃO DAS EDIFICAÇÕES E
ESTILO ARQUITETÔNICO
MAPA DAS EDIFICAÇÕES TOMBADAS
RESPONSÁVEIS PELOS BENS
TOMBADOS
 ANÁLISE SOBRE OS BENS

 A maioria das edificações em bom

estado de conservação;
 restaurados recentemente como o
mercado do ver o peso;
 prédios históricos, sem tombamento,
estão degradados e com outra utilidade
como exemplo Paris N’América
 baixo incentivo ao turismo na área e
nos edifícios tombados.
 BENS TOMBADOS PELA
ESFERA MUNICIPAL - FUMBEL

CINE OLYMPIA
 BENS TOMBADOS PELA
ESFERA ESTADUAL - SECULT

PRAÇA VISCONDE DO RIO BRANCO . COLÉGIO PAES DE CARVALHO E PRAÇA

SALDANHA MARINHO

PRÉDIO DA BIBLIOTECA E ARQUIVO PÚBLICO PRAÇA BARÃO DO RIO BRANCO

 BENS TOMBADOS PELA
ESFERA FEDERAL - IPHAN

TEATRO DA PAZ
 BENS TOMBADOS
POR MAIS DE UMA ESFERA

VER-O-PESO E MERCADO DE PEIXE

ESTAÇÃO DAS DOCAS COMPANHIA DAS DOCAS DE BELÉM

 BENS TOMBADOS
POR MAIS DE UMA ESFERA

MERCADO DE CARNE

PRAÇA DA REPÚBLICA
• A maioria das edificações em bom estado,
• Restaurados recentemente como o mercado do
ver o peso
• Prédios Históricos degradados e com outra
utilidade como exemplo Paris N’América
• Baixo Incentivo ao turismo na área e nos edifícios
tombados.
SISTEMA VIÁRIO DO ENTORNO

AQUI FICA O MAPA EM PDF

 O mapa identifica como Vias Coletoras, as vias imediatas de seu
entorno;

 Av. Marechal Hermes e Boulevard Castilhos França; Av. Assis de

Vasconcelos; Av. Alm. Tamandaré e Rua Gama Abreu; Av. Portugal/ Av.
16 de Novembro;

 Todas vias contam com a presença do serviço de transporte público;

 Estas vias identificadas, coletam e distribuem o fluxo do trânsito para

dentro e para fora do bairro da Campina;
MAPA DA MALHA VIÁRIA
MAPA DA HIERÁRQUIA VIÁRIA

 Vias Arteriais: Av.

Castilho França e
Av. Almirante
Tamandaré

 Vias Coletoras: Av.

Assis de
Vasconcelos, Av.
Presidente Vargas,
Tv. Padre Eutiquio
e Av. 16 de
Novembro.
MAPA DA MALHA VIÁRIA
MAPA SISTEMA DE CIRCULAÇÃO
MAPA DE SERVIÇOS URBANOS
MAPA DE SERVIÇOS URBANOS
MAPA DE SERVIÇOS URBANOS
PROPOSTAS DE DIRETRIZES