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A cidade pós industrial e os planos

de cidades
Rep. Velha(BRASIL)
1760-1860

1889-1930
REVOL.
INDUSTRIAL

Haussmann Rio de Janeiro


1896 1910

1859 Belo 1904 Santos e SP


Horizonte
“O arranjo das cidades antigas”
• A cidade espanhola X A cidade portuguesa
• Havia um plano urbanístico na cidade portuguesa?
“O arranjo das cidades antigas”
• A característica portuguesa ao longo dos anos se perde …....
Motivo???
• 1900 – Crescimento das cidades também na América
• Disciplina do crescimento natural desordenado
• Reorganização dos Serviços Públicos
• Nova Modelagem do Centro das Cidades – circulação

• Três modos de se arrumar as cidades:


• 1 – Abstenção – Interesses privados prevalessem
• 2 – “Haussmanização”
• 3 – Estudo das condições própias do local, definir caso a caso.
Adaptação.
Belo Horizonte
• Após a proclamação da República – MG – Segunda unidade do país
• A Capital – Ouro Preto
Belo Horizonte
• Após a proclamação da República – MG – Segunda unidade do país
• A Capital – Ouro Preto
• 1893 - Presidente Afonso Pena lei para 4 ano a capital deve ser
transferida – Curral D’El-Rey
• 100 km de ouro preto
• Localização geográfica favorável: relevo e localização no estado
• Clima – 800m de altitude
• Cursos d’água
• 1897 – inaugurada a cidade de Belo Horizonte
• Aarão Reis – Engenheiro – com forte influência de Haussmann
Belo Horizonte
• Área urbana de aprox. 8.815.000 m2
• Quarteirões de 120mx120m
• Ruas largas de 20 m que se cruzam em angulos retos
• Avenidas de 35 que cortam as quadras em 45o
• Multiplicação dos eixos de direção
• Muito foi modificado: Praças, parques e Jardins
• Av. Do Contorno – “cidade fortificada sem muros”
Rio de Janeiro
• Cidade entre o Mar e a Montanha
• A Capital do Brasil
• Francisco Pereira Passos (1902-1906) Prefeito da cidade
• Cidade de 500 mil hab.
• Núcleo urbano primitivo – cidade portuguesa
• “Modernizar” a cidade: Pavimentação, canalização de água e
traçado de grande avenidas para interligação.
• Imitação de Haussmann: o aspecto destruidor e perspectivas
monumentais.
• Novos edifícios: arquitetos e concursos internacionais (maioria
ecléticos)
Rio de Janeiro
• De 1922 a 1928 – O Morro do Castelo
• Antigo Colégio dos Jesuítas
• Apaga o passado e a origem do Rio de Janeiro
• 1927 – Urbanista Françes – Alfred Agache – Plano feito por
especialista
• Caráter dos bairros, transito local, circulação dos conjuntos, numero
de habitantes, edifícios públicos.
• Circulação, Higiene e a Estética
• Também influenciado por Haussmann
• Desenho dos edifícios
• Não foi adotado pela descontinuidade política
Santos
• Engenheiro Saturnino de Brito (1864-1929) – Campos-RJ
• Escola Politécnica do Rio de Janeiro – influência francesa
• Chefe da Comissão de Saneamento do Estado de SP
• Técnicas modernas de saneamento: estações elevatórias, rede de
esgoto, canais pluviais em concreto armado.
• Plano de expansão da rede de esgoto para o futuro
• Santos – planície alagável – propõe um traçado regular
• Canais que ligam o estuário à baia – “auto limpantes”
• Poderiam ser navegáveis e laudeados por avenidas arborizadas
• Pontes e passadiços os cruzam
• Paisagem urbana – “townscape” tropical
• Parques Públicos – Avenida Beira Mar
BIBLIOGRAFIA
• BENEVOLO, Leonardo; História da arquitetura moderna; São
Paulo: Editora Perspectiva, 2001.
• CHOAY, Françoise. O urbanismo. São Paulo: Perspectiva,1979.
• BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo:
Editora Perspectiva
• ANDRADE, Carlos R. M. O plano de Saturnino de Brito para
Santos e a construção da cidade moderna no Brasil. IV Encontro
Nacional da ANPUR.3.

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