Horizonte “O arranjo das cidades antigas” • A cidade espanhola X A cidade portuguesa • Havia um plano urbanístico na cidade portuguesa? “O arranjo das cidades antigas” • A característica portuguesa ao longo dos anos se perde ….... Motivo??? • 1900 – Crescimento das cidades também na América • Disciplina do crescimento natural desordenado • Reorganização dos Serviços Públicos • Nova Modelagem do Centro das Cidades – circulação
• Três modos de se arrumar as cidades:
• 1 – Abstenção – Interesses privados prevalessem • 2 – “Haussmanização” • 3 – Estudo das condições própias do local, definir caso a caso. Adaptação. Belo Horizonte • Após a proclamação da República – MG – Segunda unidade do país • A Capital – Ouro Preto Belo Horizonte • Após a proclamação da República – MG – Segunda unidade do país • A Capital – Ouro Preto • 1893 - Presidente Afonso Pena lei para 4 ano a capital deve ser transferida – Curral D’El-Rey • 100 km de ouro preto • Localização geográfica favorável: relevo e localização no estado • Clima – 800m de altitude • Cursos d’água • 1897 – inaugurada a cidade de Belo Horizonte • Aarão Reis – Engenheiro – com forte influência de Haussmann Belo Horizonte • Área urbana de aprox. 8.815.000 m2 • Quarteirões de 120mx120m • Ruas largas de 20 m que se cruzam em angulos retos • Avenidas de 35 que cortam as quadras em 45o • Multiplicação dos eixos de direção • Muito foi modificado: Praças, parques e Jardins • Av. Do Contorno – “cidade fortificada sem muros” Rio de Janeiro • Cidade entre o Mar e a Montanha • A Capital do Brasil • Francisco Pereira Passos (1902-1906) Prefeito da cidade • Cidade de 500 mil hab. • Núcleo urbano primitivo – cidade portuguesa • “Modernizar” a cidade: Pavimentação, canalização de água e traçado de grande avenidas para interligação. • Imitação de Haussmann: o aspecto destruidor e perspectivas monumentais. • Novos edifícios: arquitetos e concursos internacionais (maioria ecléticos) Rio de Janeiro • De 1922 a 1928 – O Morro do Castelo • Antigo Colégio dos Jesuítas • Apaga o passado e a origem do Rio de Janeiro • 1927 – Urbanista Françes – Alfred Agache – Plano feito por especialista • Caráter dos bairros, transito local, circulação dos conjuntos, numero de habitantes, edifícios públicos. • Circulação, Higiene e a Estética • Também influenciado por Haussmann • Desenho dos edifícios • Não foi adotado pela descontinuidade política Santos • Engenheiro Saturnino de Brito (1864-1929) – Campos-RJ • Escola Politécnica do Rio de Janeiro – influência francesa • Chefe da Comissão de Saneamento do Estado de SP • Técnicas modernas de saneamento: estações elevatórias, rede de esgoto, canais pluviais em concreto armado. • Plano de expansão da rede de esgoto para o futuro • Santos – planície alagável – propõe um traçado regular • Canais que ligam o estuário à baia – “auto limpantes” • Poderiam ser navegáveis e laudeados por avenidas arborizadas • Pontes e passadiços os cruzam • Paisagem urbana – “townscape” tropical • Parques Públicos – Avenida Beira Mar BIBLIOGRAFIA • BENEVOLO, Leonardo; História da arquitetura moderna; São Paulo: Editora Perspectiva, 2001. • CHOAY, Françoise. O urbanismo. São Paulo: Perspectiva,1979. • BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo: Editora Perspectiva • ANDRADE, Carlos R. M. O plano de Saturnino de Brito para Santos e a construção da cidade moderna no Brasil. IV Encontro Nacional da ANPUR.3.