07 Apresentacao Politica Urbana Eduardo Trani

Introdução ao Urbanismo e ao
Planejamento Urbano
Prof. Dr. EDUARDO TRANI

Arquiteto, Urbanista, Professor das Universidades SENAC e FAAP
Coordenador do Planejamento Ambiental do Governo do Estado de São Paulo
CURSO PÓS GRADUAÇÃO ESCOLA CETESB

São Paulo, 15 setembro 2016
SUMÁRIO
I – FUNDAMENTOS DA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA NO

BRASIL
1. CONCEITOS BÁSICOS SOBRE CIDADE, ESPAÇO URBANO E
URBANISMO
2. EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA NO BRASIL
3. NORMAS DE DIREITO URBANÍSTICO
PARTE I
FUNDAMENTOS DA LEGISLAÇÃO
URBANÍSTICA NO BRASIL
1. CONCEITOS BÁSICOS
CIDADE, ESPAÇO URBANO E URBANISMO
O ORIGEM DAS CIDADES
 DIVISÃO DO TRABALHO
 DIVISÃO DA SOCIEDADE EM CLASSES
 ACÚMULO TECNOLÓGICO
 EXCEDENTE AGRÍCOLA
 SISTEMA COMUNICAÇÃO
 CONCENTRAÇÃO ESPACIAL ATIVIDADES
AS PRIMEIRAS CIDADES
 VALE DOS RIOS TIGRE, EUFRATES, NILO E INDO

 JERICÓ – 5000 AC
 UR E URUK – BABILÔNIA – 5000 AC
 SUSA – PÉRSIA – 4000 AC
 TRÓIA – TURQUIA – 3500 AC
 ROMA – 2700 AC
 ATENAS – 2500 AC
EVOLUÇÃO DAS CIDADES
 ANTIGUIDADE CIDADES-ESTADO - GRÉCIA

(até séc. VII) IMPÉRIO ROMANO –(Acampamentos
militares)
 IDADE MÉDIA FEUDOS (Regiões Agrícolas)

séc. VII ao XII CIDADES ISLÂMICAS (Mais funcionais que o
mundo clássico)
 ALTA IDADE MÉDIA INCREMENTO DO COMÉRCIO

(Veneza/Amsterdã/Gênova)
RENASCIMENTO PROSPERIDADE : Artes E Arquitetura
séc. XII ao XVI CIDADE MAIS REFINADA (Antiguidade)
EVOLUÇÃO DAS CIDADES
 ESTADO BARROCO CRESCIMENTO DAS CIDADES

/METRÓPOLES
séc. XVI ao XVIII (Paris Londres / Viena)
MONARQUIAS ABSOLUTAS
 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL CIDADE – Local de Moradia das

séc. XVIII e XIX Classes Operárias
CONCEITO DE CIDADE E DE URBANO
Conceitos CIDADE URBANO

“LOCUS” “QUALIDADE”
Demográficos Aglomeração Densidade

de População Demográfica
Econômicos Meio de Produção Diversificação

Auto-Sustentação
Sub-Sistemas Instituições Práticas de Consu-

Sociais mo / Direitos /
Sócio- Culturais
ESPAÇO URBANO E URBANIZAÇÃO

(Teorias da Geografia / Sociologia e Economia Política – séc.XX)
ESPAÇO URBANO = NÃO SE RESUME AO ESPAÇO DA PRODUÇÃO,

AO CONTRÁRIO, É O ESPAÇO DO CONSUMO, DOS
EQUIPAMENTOS COLETIVOS, DA CULTURA,
DA ARTE
URBANIZAÇÃO = CONUJNTO DOS FENÔMENOS DA EVOLUÇÃO DA

SOCIEDADE INDUSTRIAL MODERNA ONDE A
POPULAÇÃO URBANA CRESCE EM PROPORÇÃO
SUPERIOR À RURAL
PRINCÍPIOS DO URBANISMO
 CIÊNCIA E TEORIA DO ESTABELECIMENTO HUMANO
EXISTE DESDE A IDADE MÉDIA / RENASCENÇA
HOJE = TÉCNICA E CIÊNCIA INTERDISCIPLINAR DE
INTERVENÇÃO NO ESPAÇO URBANO
 SÉC. XIX EUROPA = SOCIALISTAS UTÓPICOS :
SAINT SIMON, OWEN E FOURIER = CIDADES AUTO-SUFICIENTES
Ex: New Harmony (USA)
 CORRENTE TÉCNICO-SETORIAL (USA/EUROPA) SOLUÇÕES PARA
PROBLEMAS SANITÁRIOS
 URBANISMO ESTÉTICO-VIÁRIO = HAUSMANN / PARIS SÉC. XIX .
BRASIL = BELO HORIZONTE (1886) E GOIÂNIA (1930)
 DÉCADA DE 20 : URBANISMO FUNCIONAL-RACIONALISTA
CARTA DE ATENAS = HABITAR, TRABALHAR, CIRCULAR E
RECREAR-SE
PRINCÍPIOS DO URBANISMO
 DÉCADAS DE 40/50 = RECONSTRUÇÃO DAS CIDADES
URBANISMO DE VISÃO SISTÊMICA: TRANSPORTE / VIÁRIO
 PÓS-GUERRA = VÁRIAS CORRENTES
 URBANISMO CIENTÍFICO (Marx/Engels – RENDA DA TERRA)
 GEOGRAFIA / PLANEJ. REGIONAL = TEORIA DOS PÓLOS
 SOCIOLOGIA URBANA: MAX WEBER E ESCOLA DE CHICAGO
 ECONOMIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA: HARVEY, LOJKINE,
LIPIETZ
 ANOS 70 = MOVIMENTOS SOCIAIS UERBANOS: CASTELLS,
KOWARICK, JACOBI
 ANOS 80: DESENHO NURBANO: LYNCH, ALEXANDER, DEL RIO
 ANOS 2000 = EDGE CITIES, CIDADES MUNDIAIS
MÉTODOS DO URBANISMO
 COMPOSIÇÃO URBANA : Organização espacial da cidade com
regras projetos de intervenção física :leis de uso do solo.
 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: Pós – guerra: teoria de

sistemas e modelos matemáticos. Projeções de desenvolvimento
econômico.
 URBANISMO PARTICIPATIVO: Anos 60: movimento ecológico

critica á qualidade de vida / participação do indivíduo na decisão.
 URBANISMO DE GESTÃO : Europa- França pós 75: renovação

urbana /centros históricos operações urbanas.
 URBANISMO DE COMUNICAÇÃO : Anos 90 : emprego é fato

decisivo da mobilidade das metrópoles = especialização X cidades
mundiais
2. LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA NO BRASIL
BRASIL COLONIA – SÉCULOS XVI AO XVII

 ORDENAÇÕES FILIPINAS (OU DO REINO): PRIMEIRAS
LIMITAÇÕES / RESTRIÇÕES AO DIREITO DE CONSTRUIR
 PRINCÍPIOS GENÉRICOS SOBRE O ORDENAMENTO DA CIDADE
 PREOCUPAÇÃO COM ASPECTO ESTÉTICOS
 COMPETÊNCIA – MUNICÍPIO (VILAS)
BRASIL IMPERIO – SÉCULO XIX (1822-1889)

 1828 – 1ª LEI DE ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL (COMPETÊNCIA DOS
VEREADORES)
 NORMAS JURÍDICAS : LEIS DE DESAPROPRIAÇÃO : EM 1826,
1838 E 1845
 LEI DE 1855 ATÉ DECRETO DE 1890 : INCLUI-SE O ESPECIAL
INTERESSE PARA A CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS DE FERRO.
PRIMEIRA REPUBLICA (1889-1930)

 CARTA CONSTITUCIONAL DE 1891 (LIBERAL E
INDIVIDUALISTA)
 CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO DE 1916
 PRÁTICA DE “ DE POSTURAS”: NORMAS URBANÍSTICAS
MUNICIPAIS : VIAS/ INFRA-ESTRUTURA, EQUIPAMENTOS
PÚBLICOS
 PORTO ALEGRE – PLANO MACIEL DE 1916 (REFORMA URBANA)
 MINAS GERAIS - OURO PRETO MOMENTO NACIONAL
 RIO DE JANEIRO - LEGISLAÇÃO DE SAÚDE PUBLICA
(INDUSTRIAS E CONSTRUÇÃO DE MELHORIAS EM 1905 )
 SÃO PAULO – PLANO DE AVENIDAS 1924 ( PRESTES MAIA ) E
CÓDIGO DE OBRAS
 SANTOS – SP – CANAIS DA PRAIA 1925 – SANITARISTA
SATURNINO DE BRITO
SEGUNDA REPÚBLICA (1930 – 1964)

 REVOLUÇÃO DE 1930 : ESTADO NOVO: QUESTÕES SOCIAIS E
POLÍTICAS.
 CONSTITUIÇÃO DE 1934 AUTORIZA “ CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIAS”
PROPRIEDADES COMO FUNÇÃO SOCIAL
 AS CONSTITUIÇÕES POSTERIORES INCLUEM COMPETÊNCIAS FEDERAIS
 LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA TÍMIDA NO BRASIL, COM EXCEÇÃO DO RIO
DE JANEIRO E BELO HORIZONTE
BRASIL CONTEMPORÂNEO – PÓS 1964

 POLÍTICA URBANA COM LEI 4.380 /64- BNH
 SERFHAU - DE POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO EM 1965.
 II PND – DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO
 CONSTITUIÇÃO DE 67 – IMPÕE AOS MUNICÍPIOS O PDDI
 1971 – EXIGÊNCIA DE PLANOS DIRETORES
 1986 – EXTINÇÃO DO BNH – CAIXA FEDERAL
 1988 – CONSTITUIÇÃO : MARCO EM MATÉRIA URBANÍSTICA (Art. 182 e
183)
HISTÓRICO DOS PLANOS URBANÍSTICOS
DA OCUPAÇÃO DA VÁRZEA DO TAMANDUATEÍ AO
TRANSBORDAMENTO DAS SERRAS DO MAR E DA CANTAREIRA
1554 – Jesuítas /
Triângulo
1867 – Café / Ferrovias
1930 – Plano de
Avenidas – Prestes Maia
- Rodoviarismo
1950 – Plano Moses 1968 – Pde. Lebret e PUB
1971/72 – 1º PDDI e Zoneamento
1975 – LPM e Lei de Indústrias
1988 – 2º Plano Diretor Jânio
2004 – 3º Plano Diretor Estratégico
2014 – 4º PD Estratégico
2016 – Lei do Zoneamento
CONCEITOS
 DIREITO URBANISTICO : DISCIPLINA DE SÍNTESE :

VINCULADA AO DIREITO PÚBLICO
NOVA DISCIPLINA / EM EVOLUÇÃO : PAÍSES PIONEIROS – ITÁLIA
FRANÇA E ALEMANHA
DEFINIÇÃO: “ CONJUNTO DE NORMAS QUE TEM POR OBJETO
ORGANIZAR OS ESPAÇOS HABITÁVEIS DE MODO A
PROPORCIONAR MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA AO HOMEM DA
COMUNIDADE”
 DIREITO DE PROPRIEDADE – SUBORDINADO AO DIREITO

CIVIL- “DIREITO REAL FUNDAMENTAL”
 CÓDIGO CIVIL 1916 (REVISADO 2002) X CONSTITUIÇÃO 1988
CÓDIGO CIVIL – ART. 572 “- O PROPRETRARIO PODE LEVANTAR
EM SEU TERRENO AS CONSTRUÇÕES QUE LHE APROUVER, SALVO
O DIREITO DOS VIZINHOS E OS REGULAMENTOS
ADMINISTRATIVOS”
QUATRO CAMPOS DE AÇÃO
 PLANEJAMENTO URBANÍSTICO
 PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
 RESTRIÇÕES URBANÍSTICAS E INSTRUMENTOS

DE GESTÃO
 CONTROLE URBANÍSTICO
PLANEJAMENTO URBANÍSTICO
CONCEITO
 PLANEJAMENTO : ATIVIDADE ESSENCIAL DA FUNÇÃO

PÚBLICA QUE UTILIZA INSTRUMENTOS TÉCNICOS
 PLANEJAMENTO URBANO:
 ATIVIDADE VOLTADA À FUNÇÃO PÚBLICA DAS
ADMINISTRAÇÕES MUNICIPAIS COM INSTRUMENTOS
TÉCNICOS – JURÍDICOS
 DESENVOLVIMENTO HARMÔNICO DOS ASPECTOS FÍSICO –
ECONÔMICOS E SÓCIOAMBIENTAIS
INTERURBANO: REDE DE CIDADES

INTRA-URBANO: ESCALA LOCAL
HISTORIA DO PLANEJAMENTO URBANO NO

BRASIL
 DESDE INÍCIO DO SÉCULO : CONTROVÉRSIAS SOBRE NORMAS

DE PLANEJAMENTO X INCONSTITUCIONALIDADE ( DIREITO DE
PROPRIEDADE)
 ATÉ 1930 – PLANOS VOLTADOS AO DESENHO DA CIDADE
ENTRE 1930/1960- PLANOS FOCAM A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL
DAS HABITAÇÕES (FUNÇÕES ECONÔMICAS X ARQUITETÓNICAS)
 ANOS 60 – PDDI PROCESSO INTEGRADO , FÍSICO-ECONÔMICO-
SOCIAL E ADMINISTRATIVO
 SERFHAU SISTEMA DE PLANEJAMENTO ( TRADIÇÃO MUNDIAL)
 PDDIs FRACASSAM NO PLANO LOCAL ( VARIÁVEIS ECONÔMICAS)
TIPOS DE PLANOS URBANÍSTICOS

PLANO FEDERAIS :
 NACIONAIS : PND
 MICRORREGIONAIS : SUDAM / SUDENE
 SETORIAS: PNMA / PNGC / PLANO VIAÇÃO
PLANOS ESTADUAIS :
 GERAIS : PLANO ESTADUAL ,DESENVOLVIMENTO,
 SETORIAIS : PLANO DE BACIA / PLANO VIAÇÃO,
 MICRORREGIONAIS : PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS RMSP, PLANO
METROPOLITANO
PLANOS MUNICIPAIS (LOCAIS):

 GERAIS : PLANO DIRETORES
 SETORIAIS: ZONEAMENTO / CÓDIGO DE OBRAS
 ESPECIAIS: DISTRITOS INDUSTRIAIS/ OPERAÇÕES URBANAS
PLANEJAMENTO E LEGISLAÇÃO FEDERAL
PÓS CONSTITUIÇÃO 1988: RESPONSABILIDADE SOBRE PLANOS

NACIONAIS MACRORREGIONAIS E SETORIAIS, EM ESPECIAL, LEI
DE DESENVOLVIMENTO URBANO - “ ESTATUTO DA CIDADE”
 NÃO HÁ PLANOS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL NACIONAL

 AVANÇO NA PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
 LEI 6.938/81- POLITICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
 LEI 7.661/88-PLANO NACIONAL DE GERENCIAMENTO COSTEIRO
 LEIS 1.413/75 ATÉ 6.803/80- ZONEAMENTO INDUSTRIAL
 LEIS 12.651/12, LEI 11.428/06 e LEI 9085/00 - CÓDIGO
FLORESTAL, MATA ATLÂNTICA e SNUC
 PRINCIPAL: LEI DO ESTATUTO DA CIDADE 10.257/01
PLANEJAMENTO E LEGISLAÇÃO REGIONAL
(EXEMPLO : ESTADO DE SÃO PAULO)
 REGULAMENTAÇÃO DE APAs - ÁREAS DE PROTEÇÃO

AMBIENTAL (ZONEAMENTO AMBIENTAL)
 MACRO ZONEAMENTO ECONÔMICO ECOLÓGICO – LEI
10.019/98 (4 ZONEAMENTO COSTEIROS – Dec. Est
47.303/02)
 SISTEMA INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS- LEI
7.663/91 (20 PLANOS BACIA e 5 SUB-BACIAS DE
MANANCIAIS)
 LEI ESTADUAL DE ORGANIZAÇÃO REGIONAL – LEI 760/94
 R.M SÃO PAULO,BAIXADA SANTISTA, CAMPINAS, VALE DO
PARAÍBA E LITORAL NORTE, SOROCABA E RIBEIRÃO
PRETO
 R.M CAMPINAS- LEI 870/2000
 LEGISLAÇÃO METROPOLITANA MANANCIAIS – LEIS
898/75 E 1.172/76 – LEI ATUAL 9.866/97
PAPEL DO PLANO DIRETOR

 ART.182 E 183 DA CF
 FUNÇÕES SOCIAIS DA CIDADE / BEM-ESTAR DA POPULAÇÃO
 OBRIGATÓRIO PARA CIDADES + DE 20 MIL HABITANTES
 § 4º : MEDIANTE LEI ESPECIFICA – NOS TERMOS DA LEI
FEDERAL
 PARCELAMENTO COMPULSÓRIO
 IPTU PROGRESSIVO
 DESAPROPRIAÇÃO COM TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL

 PLANO DE GOVERNO
 PLANOS REGIONAIS SETORIAIS / ESPECIAIS
 PLANOS DIRETORES + PLANOS URBANÍSTICOS
 PPA – PLANO PLURIANUAL
 LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTARIAS
 ORÇAMENTO ANUAL
EXPERIÊNCIAS RECENTES :
 PROCESSO PERMANENTE + INSTÂNCIAS DESCENTRALIZADAS

E DEMOCRÁTICAS DE CONSULTA POPULAR (AUDIÊNCIAS
PÚBLICAS E ORÇAMENTO PARTICIPATIVO)
 REGRAS CLARAS E CONCISAS
 DEMONSTRAÇÃO DE EXEQUIBILIDADE DAS METAS
 RESTRIÇÕES AOS ASPECTOS FÍSICO–AMBIENTAIS E SÓCIO

ECONÔMICOS
 DELEGAÇÃO AOS PLANOS URBANÍSTICOS DOS ASPECTOS

DE ORDENAÇÃO FÍSICO-TERRITORIAL
PLANEJAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
SOLO URBANO
 ZONA URBANA: ÁREA DELIMITADA PELO PERÍMETRO URBANO

ESTABELECIDO EM LEI, ABRANGENDO ÁREA DE EDIFICAÇÃO CONTINUA,
CONTENDO PELO MENOS 2 EQUIPAMENTOS PÚBLICOS (CÓDIGO
TRIBUTÁRIO)
 ZONA DE EXPANSÃO URBANA : ÁREA FORA DO PERÍMETRO URBANO ,

PROGRAMADA PARA AS FUNÇÕES URBANAS, CUJOS LOTEAMENTOS
DEVERÃO SER APROVADOS A PARTIR DO PLANO DIRETOR
 ZONA URBANIZÁVEL: ÁREA PROGRAMADA PARA AS FUNÇÕES URBANAS

FOFA DAS ZONAS URBANA E DE EXPANSÃO, PARA FINS ESPECÍFICOS
 ÁREA DE INTERESSE URBANÍSTICO ESPECIAL: EXEMPLO

MANANCIAIS, PROTEÇÃO CULTURAL, TURÍSTICO, ETC.
PARCELAMENTO DO SOLO
 DECRETO LEI 58/37 : REGRAS CIVIS: LOTEADOR X COMPRADOR

NÃO HÁ PENALIDADES CIVIS E PENAIS
 ANOS 50 : PROLIFERAÇÃO DE LOTEAMENTO SEM
INFRA– ESTRUTURA
 DECRETO–LEI 271/67 : NOVAS RESPONSABILIDADES DO LOTEADOR
 LEI 6.766/79 LEI LEHMANN – PROÍBE LOTEAMENTOS EM
TERRENOS :
 BAIXOS E ALAGADIÇOS
 CONTAMINADOS
 DECLIVIDADE > 30%
 PARCELAMENTO URBANÍSTICO : PROCESSO DE URBANIZAÇÃO DE
UMA GLEBA
 GLEBA : ÁREA DE TERRA BRUTA QUE NÃO FOI OBJETO DE
ARRUAMENTO OU LOTEAMENTO
INSTITUTOS JURÍDICOS DO PARCELAMENTO URBANÍSTICO
1. ARRUAMENTO : DIVISÃO DO SOLO MEDIANTE ABERTURA DE VIAS DE

CIRCULAÇÃO E FORMAÇÃO DE QUADRAS ENTRE ELES.
LEI 6.766/79 DEFINIU MÍNIMO DE :
 35% DA GLEBA PARA USO PÚBLICO, SENDO
 20% SISTEMA VÍARO
 10 a 15% ÁREAS VERDES
 5% INSTITUCIONAL
2. LOTEAMENTO : DIVISÃO DE QUADRAS EM LOTES COM FRENTE PARA

LOGRADOURO PÚBLICO
LOTE : PORÇÃO DE TERRENO COM FRENTE PARA LONGRADOURO
PÚBLICO EM CONDIÇÕES DE RECEBER EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL ,
COMERCIAL, INSTITUCIONAL OU INDUSTRIAL .
LEI 6.766/79 DEFINIU:
 LOTE MÍNIMO DE 125 M
 FRENTE MÍNIMA :5 M
INSTITUTOS JURÍDICOS DO PARCELAMENTO URBANÍSTICO
3. DESMEMBRAMENTO: SUBDIVISÃO DE GLEBA EM LOTES DESTINADOS

À EDIFICAÇÃO ,SEM MODIFICAÇÃO DO VIÁRIO EXISTENTE
4. DESDOBRO DE LOTE : MODIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO LOTE,

SEM ALTERAÇÃO DO LOTEAMENTO
5. REMEMBRAMENTO OU REPARCELAMENTO : NOVA DIVISÃO DAS

ÁREA JÁ LOTEADA, GUARDANDO-SE A MESMA PROPORÇÃO DAS ÁREAS
PÚBLICAS E PRIVADAS (RENOVAÇÃO URBANA)
6. CONDOMÍNIO E LOTEAMENTO FECHADO : LEI 4.591/64 QUE DISPÕE

SOBRE CONDOMÍNIO EM EDIFICAÇÃO. (NÃO É DE DIREITO PÚBLICA)
FICAM INCLUÍDAS, COMO FRAÇÃO IDEAL DO TERRENO AS VIAS, ÁREAS
LIVRES E PARTES COMUNS
SISTEMA VIÁRIO
 POLÍTICA DE SISTEMA DE TRANSPORTES E VARIO É

MAIS ESTRUTURADA
 LEI FEDERAL 5.917/73 - SISTEMA NACIONAL DE VIAÇÃO
 VIAS URBANAS E EXTRA–URBANAS
 VIAS URBANAS – LOGRADOUROS PÚBLICOS DE “USO
COMUM DO POVO”
TIPOS DE VIAS :
 EXPRESSAS
 CIRCULAÇÃO MISTA
ARTERIAIS ( 25 A 40 M.)
PRINCIPAIS OU COLETORIAS (16 A 25M)
SECUNDÁRIAS OU LOCAIS (10 A 14M.)
xadrez em grelha em grelhas
radioconcêntrico leque
TRANSPORTE URBANOS
 LEI FEDERAL 6.261/75- SISTEMA NACIONAL DE

TRANSPORTES URBANOS
PNEUS /TRILHOS /HIDROVIÁRIO /PEDESTRE
 PREVALECE O MODELOO RODOVIARISTA DESDE O
PLANO DE METAS DE 1956
 TENDÊNCIA RECENTE : VALORIZAÇÃO DO
TRANSPORTE SOBRE TRILHOS (METRÔ, TREM, VLT...)
ZONEAMENTO DE USO DO SOLO:

CONDIÇÕES AO DIREITO DE PROPRIEDADE E DE CONSTRUIR
ZONAS DE USO
– RESIDENCIAL SERVIÇOS
– INDUSTRIAL INSTITUCIONAL
– ESPECIAL
INTENSIDADE DE USO (ADENSAMENTO) = ha
ESTRITAMENTE OU PREFERENCIALMENTE
CATEGORIAS DE USO
– RESIDENCIAL UNIFAMILIAR/ MULTIFAMILIAR
– COMERCIAL VAREJISTA LOCAL/ DIVERSIFICADO
– SERVIÇOS DE ÂMBITO LOCAL/ ESPECIAL
– INDUSTRIAS NÃO INCÔMODAS /DIVERSIFICADAS
– INSTITUIÇÕES DE ÂMBITO LOCAL/ GRANDE
CONCENTRAÇÃO
– CHÁCARAS DE RECREIO / CLUBES / UNIDADES DE
CONSERVAÇÃO (EX: APAs)
ÍNDICES URBANÍSTICOS
TAXA DE OCUPAÇÃO (t.o.): RELAÇÃO ENTRE A ÁREA OCUPADA
PELA PROJEÇÃO HORIZONTAL DA CONSTRUÇÃO E A ÁREA
DO LOTE.
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO (c.a.): É A RELAÇÃO ENTRE A ÁREA
TOTAL DA CONSTRUÇÃO E A ÁREA DO LOTE
c.a. mínimo c.a. básico c.a máximo
RECUOS : SÃO DISTÂNCIAS MEDIDAS ENTRE O LIMITE EXTERNO DE
PROJEÇÃO HORIZONTAL DAS EDIFICAÇÕES E A DIVISA DO LOTE.
GABARITO DOS EDIFÍCIOS: É

O TERMO DESIGNADO
PARA LIMITAR A ALTURA
E O NÚMERO DE
PAVIMENTOS DE UM
EDIFÍCIO. PODE-SE
TAMBÉM ADOTAR O
TERMO ÍNDICE DE
ELEVAÇÃO.
ÁREAS NON AEDIFICANDI

 RECUOS DO LOTE OU SERVIDÃO DE RECUO
 ALINHAMENTO PREVENTIVO
 15 METROS DE CADA LADO DOS CORPOS D’ÁGUA,
FERROVIAS E DUTOS
 TERRENOS MARGINAIS DE RIOS, LAGOS E CANAIS
(variando de 15 a 100 metros)
ESPAÇOS LIVRES = VIAS, PRAÇAS, E ÁREAS

VERDES
RESTRIÇÕES URBANÍSTICAS E INSTRUMENTOS
DE GESTÃO
1. DESAPROPRIAÇÃO
INSTRUMENTO PELO QUAL O PODER PUBLICO DETERMINA
A TRANSFERÊNCIA DA PROPRIEDADE PARTICULAR PARA
SEU PATRIMÔNIO, POR UTILIDADE PÚBLICA (DUP ou DIS),
MEDIANTE PRÉVIA E JUSTA INDENIZAÇÃO EM DINHEIRO
ONDE SE APLICA:
 RESULTADO DE PLANO URBANÍSTICO
 CASOS ISOLADOS (PROPRIETÁRIOS DESCONFORMES)
 DESAPROPRIAÇÃO SANÇÃO (CF ART.182 § 4º)
LEGISLAÇÃO
 DECRETO LEI 3.365/41
 INTERESSE SOCIAL LEI 4.132/62 E
 LEI 9.785/99
 LEI 10.257/01
DE GESTÃO
2. SERVIDÃO URBANISTICA
 UTILIZAÇÃO EM CASO DE USO DE TERRENO
PARTICULAR PARA ALGUM INTERESSE PÚBLICO SEM
DESAPROPRIAÇÃO
3. DIREITO DE SUPERFÍCIE
 CÓDIGO CIVIL NÃO CONTEMPLA ESSE DIREITO
 É O DIREITO DE MANTER A CONSTRUÇÃO SOBRE O
TERRENO ALHEIO
 PROPOSTA NO ESTATUTO DA CIDADE:
 PROPRIETÁRIO CEDE DIREITO MEDIANTE ESCRITURA
(SOLO, SUB-SOLO OU ESPAÇO AÉREO)
 CONCESSÃO GRATUITA OU ONEROSA
 SUPERFICIÁRIO RESPONDE PELOS ENCARGOS
 PODE SER TRANSFERIDO A TERCEIROS
DE GESTÃO
4. CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO
 CONTRATO QUE TRANSFERE A TÍTULO DE DIREITO

REAL, POR PRAZO CERTO OU INDETERMINADO, O USO
DO TERRENO PÚBLICO OU PARTICULAR
 DECRETO LEI 271/67
 MEDIDA PROV. 2.220/01 = CONCESSÃO DE USO
ESPECIAL PARA MORADIA
 RECOMENDADA PARA PROCESSOS DE
REGULARIZAÇÃO DE LOTEAMENTOS CLANDESTINOS E
FAVELAS
5. PARCELAMENTO, EDIFICAÇÂO OU UTILIZAÇÃO

COMPULSÒRIOS
 (CF.ART.182,§4º)
 LEI 10.257/01: LEI MUNICIPAL ESPECIFICA +
PESQUISA LOCAL ATUALIZADA
DE GESTÃO
6. USUCAPIÃO ESPECIAL DE IMÓVEIS URBANOS
 ÁREA OU EDIFICAÇÃO URBANA ATÉ 250M

 5 ANOS , SEM OPOSIÇÃO
 ÁREA SUPERIOR A 250 M= USUCAPIÃO COLETIVO
7. DIREITO DE PREEMPÇÂO
 ASSEGURA AO PODER PÚBLICO A PREFERÊNCIA NA

AQUISIÇÃO DE TERRENO OU EDIFÍCIO URBANO
 LEI 10.257/01+LEI MUNICIPAL + PLANO DIRETOR +
PRAZO DE 5 ANOS
DE GESTÃO
8. SOLO CRIADO OU OUTORGA ONEROSA
 ANTES:CRIAÇÃO DE ÁREAS UTILIZADAS APOIADAS

DIRETAMENTE SOBRE O SOLO NATURAL
 HOJE: SOLO CRIADO APLICADO ONDE:
 EXISTIR COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO (C.A.)
BÁSICO
 EXISTIR ZONEAMENTO RIGOROSO
 EXPERIÊNCIAS MUNDIAIS:
 FRANÇA C.A.= 1,0 USA/UTÁLIA
 BRASIL:
 DESDE 1975 (GEGRAN)
 CARTA DE EMBU=1990
 LEI 10.257/01 : PLANO DIRETOR (DIFERENCIADO OU
ÚNICO) MEDIANTE PAGAMENTO (ATIVO O OUTROS)
DE GESTÃO
9. TRANSFERÊNCIA DO POTENCIAL CONSTRUTIVO
 PROPRIETÁRIO DE IMÓVEIS PODERÁ ALIENAR , OU

EXERCER EM OUTRO LOCAL , MEDIANTE ESCRITURA ,
O DIREITO DE CONSTRUIR PREVISTO NO PLANO
DIRETOR
DE GESTÃO
INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS DE GESTÃO
MACRO ZONEAMENTO
 ORIGEM NOS ESTUDOS MACRO-AMBIENTAIS
 DEFINIÇÃO DE GRANDES ÁREAS DE URBANIZAÇÃO (
RURAL X URBANA)
 ZONAS ADENSÁVEIS X ZONAS CONTROLADAS
 ZONAS ESPECIAIS DE PRESERVAÇÃO E INTERESSE SOCIAL
RENOVAÇÂO URBANA
 PARCERIA PODER PÚBLICO/ PRIVADO APROVADO POR
LEI MUNICIPAL
 NESSA ÁREA SERÃO REVISTOS OS ÍNDICES
URBANÍSTICOS E CATEGORIAS DE USO
 ESTRUTURA GESTÃO
 ÊXITO :FRANÇA/USA
DE GESTÃO
INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS DE GESTÃO
CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO
 ASSOCIAÇÃO ENTRE O PROPRIETÁRIO E PREFEITURA PARA UM
PLANO DE URBANIZAÇÃO MECANISMO DE COMPENSAÇÃO, COM
MUDANÇAS DOS ÍNDICES URBANÍSTICOS
OPERAÇÕES INTERLIGADAS
 EXEMPLO : LEI SÃO PAULO 10.209/86-LEI DE DESFAVELAMENTO
ZONAS DE URBANIZAÇÃO ESPECIAL

 NOVAS CATEGORIAS DE ZONEAMENTO
 URBANIZAÇÃO PRIORITÁRIA – ZEIS (ZONAS ESPECIAIS DE
INTERESSE SOCIAL)
 URBANIZAÇÃO RESTRITA
 DISTRITOS INDUSTRIAIS
 NÚCLEO DE RECREIOS
 CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS
3.NORMAS DE DIREITO URBANÍSTICO
CONTROLE URBANÍSTICO
ATIVIDADE EDILÍCIA
 CÓDIGO DE EDIFICAÇÃO/ CÓDIGO DE OBRAS
 LICENÇAS E FISCALIZAÇÕES
 CONTROLE PRÉVIO: AUTORIZAÇÃO DE CONSTRUÇÃO
( DIRETRIZES)
 CONTROLE CONCOMITANTE: MULTAS, INTERDIÇÃO,
EMBARGO, DEMOLIÇÃO (LAUDO E VISTORIA)
 CONTROLE A POSTERIORI: AUTO DE CONCLUSÃO DE OBRA/
HABITE-SE
INSTRUMENTOS TRIBUTÁRIOS E FINANCEIROS

 IPTU
 TAXAS E TARIFAS DIFERENCIADAS: LICENÇAS DE
CONSTRUÇÃO: PUBLICIDADE; VARIAÇÃO E LIMPEZA ,
SERVIÇOS PÚBLICOS
 CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIAS:(EMENDA CONST.23/1983)
Fonte Scatena, Gil – Emplasa 2015
GRUPOS IPVS POPULAÇÃO PERCENTUAL NÚMERO DE
SETORES RELATIVO CENSITÁRIOS
1 NENHUMA VULNERABILIDADE 1.444.221 13,90% 2.298
2 VULNERABILIDADE MUITO BAIXA 2.789.640 26,80% 3.829
3 VULNERABILIDADE BAIXA 2.511.763 24,10% 3.042
4 VULNERABILIDADE MÉDIA 2.326.245 22,30% 2.478
5 VULNERABILIDADE ALTA 352.251 3,40% 486
6 VULNERABILIDADE MUITO ALTA 993.326 9,50% 1.047
TOTAL 10.417.446 100,00% 13.180
Os seis grupos são caracterizados da seguinte maneira:

Grupo 1 – Nenhuma Vulnerabilidade: Renda elevada, escolaridade elevada, chefes de família
mais velhos, pequena quantidade de crianças pequenas
Grupo 2 – Vulnerabilidade Muito Baixa: Segunda maior renda, segunda média de
responsáveis com ensino fundamental completo, maior concentração de famílias mais velhas
Grupo 3 – Vulnerabilidade Baixa: Terceira renda nominal do chefe, terceira média de
responsáveis com ensino fundamental completo, terceira maior média de idade do responsável,
terceira menor média de crianças de 0 a 4 anos
Grupo 4 - Vulnerabilidade Média: Quarta renda nominal do chefe, quarta média de escolaridade
do responsável, concentração de famílias jovens, concentração de crianças pequenas
Grupo 5 – Vulnerabilidade alta : Pior nível de renda, pior nível de escolaridade, concentração
de famílias mais velhas, pequeno número de crianças
Grupo 6 – Vulnerabilidade Muito Alta : Segunda pior renda, baixo nível de escolaridade, chefes
jovens, presença significativa de crianças
IDH – Distritos
IBGE, 2000
Centro expandido com melhores

indicadores
Vegetação e Ilhas de Calor
Déficit de
vegetação
Áreas de Ilhas
de Calor
Macroáreas
Proteção e Recuperação
Ambiental
Estruturação e Qualificação
Urbana
Zona Urbana
Zona Rural
• Macroárea de Estruturação Metropolitana
• Macroárea de Qualificação da Urbanização

Consolidada
• Macroárea de Redução da Vulnerabilidade Urbana
• Macroárea de Recuperação Urbana e Ambiental
• Macroárea de Contenção Urbana e Uso Sustentável
• Macroárea de Preservação de Ecossistemas Naturais
54
Macrozona de Expansão Metropolitana
Noroeste
Arco Leste
Arco Tietê
Vila Leopoldina /
Jaguaré
-
Central
Faria Lima /
Água Espraiada /
Chucre Zaidan Mooca-Vila Jacu-Pêssego
Carioca
Jurubatuba Cupecê
ZEIS
Zonas
Especiais
de Interesse
Social
ZEIS 1- vermelha
ZEIS 2 – azul
ZEIS 3 – verde
ZEIS 4 – roxa
ZEIS 5 – laranja
PEUC – Parcelamento, Edificação e Uso
Compulsório
REGULAMENTAÇÃO
NÍVEL FEDERAL NÍVEL MUNICIPAL
Constituição Federal 1988

1988 Art. 182 2010 Institui os instrumentos da FSP
Lei Municipal nº 15.234/2010
Estatuto da Cidade Criação do Departamento de Controle da

2001 Lei Federal nº 10.257/2001 Função Social da Propriedade (DCFSP) -
2013
SMDU
Plano Diretor Estratégico (PDE)

2014 Parcelamento, Edificação, Utilização

Compulsórios (PEUC)
Decreto Municipal nº 55.638/2014
IPTU Progressivo no Tempo

2015 Decreto Municipal nº 56.589/2015
Consórcio Imobiliário
2016 Lei Municipal nº 16.377/2016
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/desenvolvimento_urbano/funcao_social_da_propriedade
TIPOLOGIAS DE IMÓVEIS E OBRIGAÇÕES DO PEUC
NÃO EDIFICADOS SUBUTILIZADOS NÃO UTILIZADOS

TIPOLOGIAS DE IMÓVEIS E OBRIGAÇÕES DO PEUC
CONSEQUÊNCIAS DO DESCUMPRIMETO
1 IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO
2 DESAPROPRIAÇÃO – PAGAMENTO EM TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA
Após
MAPA 1: ÁREAS DE ABRANGÊNCIA DE APLICAÇÃO DO PEUC (PDE 2014)
PEUC RELACIONADO ÀS
ESTRATÉGIAS DO PDE
MAPA 2: ÁREA ATUAL DE APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO
EVOLUÇÃO DA APLICAÇÃO DO PEUC (JUL/2016)
• INÍCIO DAS NOTIFICAÇÕES OCORREU EM OUTUBRO DE 2014
• ATÉ O MOMENTO FORAM CADASTRADOS 2.092 IMÓVEIS
• DESTES, FORAM COMPLETADAS AS ANÁLISES DE 1.726 IMÓVEIS
• DOS QUAIS, 1.086 IMÓVEIS FORAM NOTIFICADOS PARA CUMPRIMENTOS DAS OBRIGAÇÕES
Fonte: Cadastro da Função Social da Propriedade, julho de 2016.

Estatuto da Metrópole: Lei Federal nº 13.089/2015
PDUI – Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da

Região Metropolitana de São Paulo
www.pdui.sp.gov.br
Instrumento legal de planejamento, estabelece diretrizes,

projetos e ações para orientar o desenvolvimento urbano e
regional, com atuação conjunta entre estados e municípios.
A busca por uma identidade metropolitana, desde 1970...
O PDUI pretende ser a base para proposição e articulação de

políticas públicas para a RMSP, incluindo a alocação de recursos
orçamentários, e ser o principal instrumento para a governança
interfederativa.
Algumas questões estruturais abordadas na elaboração
do PDUI
• Identificação dos processos de expansão e de estruturação da

metrópole, com vistas à indicação de diretrizes de
desenvolvimento urbano e ordenamento territorial;
• Identificação dos eixos de expansão e da rede de
centralidades da RMSP;
• Conectividade física e acessibilidade metropolitana;
• Patrimônio ambiental e capacidade de produção de serviços
ecossistêmicos;
• Qualidade de vida urbana derivada principalmente da análise
das condições de provimento e da eficiência dos sistemas de
infraestrutura e serviços urbanos;
• Identificação da dinâmica econômica regional, apontando as
atuais tendências de crescimento e reestruturação da RMSP,
como foco nas variáveis da indústria, serviços e seus efeitos
no emprego, renda e base fiscal.
A definição das diretrizes do PDUI-RMSP deverá seguir três
eixos de desenvolvimento:
• coesão territorial e urbanização inclusiva,
• conectividade territorial e competitividade econômica, e
• governança metropolitana.
São fundamentais para a leitura do território os aspectos

socioeconômicos, envolvendo tendências de crescimento
populacional nos municípios, movimentos migratórios para
cidades vizinhas, perfil de renda da população, emprego,
participação dos setores na economia da metrópole, comércio
exterior e mudanças na cadeia produtiva. (utilizando o IVS –
índice de vulnerabilidade social do IPEA, e as UHCT -
Unidades Homogêneas de Cobertura, Uso da Terra e Padrão
da Ocupação Urbana do IG)
Questões relativas à estrutura urbana são consideradas
estratégicas, como a expansão da mancha urbana, as
alterações do uso do solo, instrumentos normativos que
Insumos para o debate sobre Áreas
Estratégicas
Espacialização: intenções de investimento + eixos
/ redes de transporte alta/média capacidade -
atual e futuro
1. Evolução dos trabalhos

Insumos para o debate sobre Áreas
Estratégicas
A intenções de investimento + B eixos de
transporte + C polos de atração de viagens

07 Apresentacao Politica Urbana Eduardo Trani

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Introdução ao Urbanismo e ao

Prof. Dr. EDUARDO TRANI

CURSO PÓS GRADUAÇÃO ESCOLA CETESB

I – FUNDAMENTOS DA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA NO

O ORIGEM DAS CIDADES

 VALE DOS RIOS TIGRE, EUFRATES, NILO E INDO

EVOLUÇÃO DAS CIDADES

 ANTIGUIDADE CIDADES-ESTADO - GRÉCIA

 IDADE MÉDIA FEUDOS (Regiões Agrícolas)

 ALTA IDADE MÉDIA INCREMENTO DO COMÉRCIO

EVOLUÇÃO DAS CIDADES

 ESTADO BARROCO CRESCIMENTO DAS CIDADES

 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL CIDADE – Local de Moradia das

CONCEITO DE CIDADE E DE URBANO

Conceitos CIDADE URBANO

Demográficos Aglomeração Densidade

Econômicos Meio de Produção Diversificação

Sub-Sistemas Instituições Práticas de Consu-

ESPAÇO URBANO E URBANIZAÇÃO

ESPAÇO URBANO = NÃO SE RESUME AO ESPAÇO DA PRODUÇÃO,

URBANIZAÇÃO = CONUJNTO DOS FENÔMENOS DA EVOLUÇÃO DA

 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: Pós – guerra: teoria de

 URBANISMO PARTICIPATIVO: Anos 60: movimento ecológico

 URBANISMO DE GESTÃO : Europa- França pós 75: renovação

 URBANISMO DE COMUNICAÇÃO : Anos 90 : emprego é fato

BRASIL COLONIA – SÉCULOS XVI AO XVII

BRASIL IMPERIO – SÉCULO XIX (1822-1889)

PRIMEIRA REPUBLICA (1889-1930)

SEGUNDA REPÚBLICA (1930 – 1964)

BRASIL CONTEMPORÂNEO – PÓS 1964

 DIREITO URBANISTICO : DISCIPLINA DE SÍNTESE :

 DIREITO DE PROPRIEDADE – SUBORDINADO AO DIREITO

QUATRO CAMPOS DE AÇÃO

 PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

 RESTRIÇÕES URBANÍSTICAS E INSTRUMENTOS

 PLANEJAMENTO : ATIVIDADE ESSENCIAL DA FUNÇÃO

INTERURBANO: REDE DE CIDADES

HISTORIA DO PLANEJAMENTO URBANO NO

 DESDE INÍCIO DO SÉCULO : CONTROVÉRSIAS SOBRE NORMAS

TIPOS DE PLANOS URBANÍSTICOS

PLANOS MUNICIPAIS (LOCAIS):

PLANEJAMENTO E LEGISLAÇÃO FEDERAL

PÓS CONSTITUIÇÃO 1988: RESPONSABILIDADE SOBRE PLANOS

 NÃO HÁ PLANOS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL NACIONAL

 REGULAMENTAÇÃO DE APAs - ÁREAS DE PROTEÇÃO

PAPEL DO PLANO DIRETOR

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL

 PROCESSO PERMANENTE + INSTÂNCIAS DESCENTRALIZADAS

 REGRAS CLARAS E CONCISAS

 DEMONSTRAÇÃO DE EXEQUIBILIDADE DAS METAS

 RESTRIÇÕES AOS ASPECTOS FÍSICO–AMBIENTAIS E SÓCIO

 DELEGAÇÃO AOS PLANOS URBANÍSTICOS DOS ASPECTOS

 ZONA URBANA: ÁREA DELIMITADA PELO PERÍMETRO URBANO

 ZONA DE EXPANSÃO URBANA : ÁREA FORA DO PERÍMETRO URBANO ,

 ZONA URBANIZÁVEL: ÁREA PROGRAMADA PARA AS FUNÇÕES URBANAS

 ÁREA DE INTERESSE URBANÍSTICO ESPECIAL: EXEMPLO

 DECRETO LEI 58/37 : REGRAS CIVIS: LOTEADOR X COMPRADOR

INSTITUTOS JURÍDICOS DO PARCELAMENTO URBANÍSTICO

1. ARRUAMENTO : DIVISÃO DO SOLO MEDIANTE ABERTURA DE VIAS DE

2. LOTEAMENTO : DIVISÃO DE QUADRAS EM LOTES COM FRENTE PARA

INSTITUTOS JURÍDICOS DO PARCELAMENTO URBANÍSTICO

3. DESMEMBRAMENTO: SUBDIVISÃO DE GLEBA EM LOTES DESTINADOS

4. DESDOBRO DE LOTE : MODIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO LOTE,

5. REMEMBRAMENTO OU REPARCELAMENTO : NOVA DIVISÃO DAS