Cisma do Oriente

Realizado pelos rapazes do 8ºB com a orientação

da professora de EMRC, Sandra Alegre
Localização
Cisma do Oriente
O Cisma do Oriente levou o mundo cristão a dividir-se, em 1054, entre os ortodoxos e os
católicos. O Cisma do Oriente é o nome dado à divisão da Igreja Católica, ocorrida em 1054, entre
a Igreja chefiada pelo papa, em Roma, e a igreja chefiada pelo patriarca, em Constantinopla
(antiga Bizâncio e atual Istambul).
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 Causas
O Cisma do Oriente ou
Grande Cisma ocorreu por conta de
inúmeros fatores como, por
exemplo, as divergências praticadas
pelos grupos cristãos, que já se
dividiam entre duas linhas do
catolicismo e também por conta da
disputa política e económica
presente na região do mediterrâneo.

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História

Com as invasões bárbaras ao Império Romano do Ocidente, esse caiu em 476, restando
apenas o Império Romano do Oriente, conhecido posteriormente como Império Bizantino.
A divisão dos Impérios por Deocleciano, em 286, resultou no plano religioso num paulatino
afastamento entre a conceção doutrinária das duas vertentes do cristianismo.

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História

Com as invasões bárbaras ao Império Romano do Ocidente, esse caiu em 476, restando
apenas o Império Romano do Oriente, conhecido posteriormente como Império Bizantino.
A divisão dos Impérios por Deocleciano, em 286, resultou no plano religioso em um
paulatino afastamento entre a conceção doutrinária das duas vertentes do cristianismo.

08-03-2023
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História

Na igreja cristã de Constantinopla surgiram algumas práticas religiosas, consideradas

heréticas pelo ocidente, por ir contra a fé estabelecida. As principais heresias existentes no
Império Bizantino foram as práticas dos monofisistas e dos iconoclastas.

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História

• Os monofisistas acreditavam que Jesus Cristo tinha uma existência unicamente divina,
visão teológica que se opunha à prerrogativa ocidental da natureza humana e divina de
Cristo. Contrariavam ainda o dogma católico da Santíssima Trindade (Pai, Filho e
Espírito Santo) como representação de Deus.

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História

• Já o movimento dos iconoclastas caracterizava-se pela oposição à adoração de imagens,

levando-os a destruírem os ícones religiosos. Afirmavam, dessa forma, uma perceção
religiosa de caráter mais espiritual. Tais posições distanciavam-se do cristianismo pregado
pelo papa em Roma.

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Outras das diferenças entre as Igrejas do Oriente e do Ocidente, já evidentes no século IV

tornam-se mais precisas nos séculos seguintes. As suas causas eram múltiplas:
• Tradições culturais distintas (greco-oriental por um lado, romano-germânica por outro).
• A ignorância mutua, não só das línguas, mas também das respetivas literaturas teológicas.
• O uso do pão ázimo no Ocidente e do pão com fermento no Oriente.
• A água acrescentada ao vinho na Igreja do Ocidente.

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 Cisma do Oriente
Ao longo dos séculos, essas diferenças foram
acentuando-se, passando a ser consideradas
como uma crise de autoridade sobre a verdade
da crença cristã. Em 867, a Igreja de
Constantinopla, dominada pelo imperador
bizantino, não reconheceu mais a autoridade da
Igreja de Roma, em virtude, principalmente, da
independência e do poder que esta havia
constituído no continente europeu.

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Cisma do Oriente
• No ano de 1054, numa tentativa de
diálogo e conciliação, um enviado do
papa (cardeal Humberto), mas a
tentativa saiu frustrada e aconteceu o
cisma. O cardeal em nome do papa
Leão IX dirige-se à Basílica de Santa
Sofia e excomunga o patriarca Miguel
Cerulario. Este como resposta
excomunga o cardeal.

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Cisma do Oriente

• O Cisma do Oriente ocorreria em 1054, após o patriarca Miguel Cerulário ser

excomungado pelo papa de Roma. Com essa decisão, Cerulário proclamou a
separação oficial entre as duas igrejas, já que, para os orientais, Roma afastara-se
das pregações originais de Jesus Cristo. A partir daí surgiria a Igreja Ortodoxa ou
Igreja Católica do Oriente, com sede em Constantinopla, e a Igreja Católica
Apostólica Romana, sediada em Roma.
• Até os dias atuais as igrejas permanecem cindidas, apesar de algumas tentativas
de reaproximação realizadas desde o Cisma do Oriente.

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Fim
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