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FORMAÇÃO DE LÍDERES

HISTÓRIA DA IGREJA- PARTE V

l P
​ erseguição Final

● Diocleciano
Diocleciano lança um Edito (decreto) que todos os edifícios cristãos e livros
sagrados fossem destruídos e que se privasse a dignidade de todos os seus
direitos civis. Apesar de neste Edito não ter citação alguma sobre executar
cristãos, uma vez que negavam entregar seus livros sagrados, eram torturados e
mortos.

A relação dos cristãos com a Escritura era diferente naquela época, não haviam
tantas cópias e as que tinham, os cristãos defendiam com a própria vida.
Acreditou-se então que havia uma grande conspiração e todos os líderes da
igreja foram encarcerados e obrigados a sacrificar diante dos ídolos do império
romano.

Maximino torturava os cristãos, utilizando desses métodos: vazava um dos


olhos, quebrava uma das pernas e as enviava a serviços escravos, como forma de
intimidação. Mesmo assim os cristãos não se deixavam abalar, continuando a
servir Deus.

Atualmente, diversas desculpas, das mais simples, nos permeiam para que
abandonemos a nossa fé que, ao olhar para a história percebemos que a fé não é
negociável, os verdadeiros cristãos sempre foram e sempre serão firmes em
Cristo.

● Constantino
Constantino tem um sonho onde escuta uma voz “vence nisso”. “X P “são as
duas primeiras letras de Cristo em grego (labarum). Através desse sonho
começou a vencer suas batalhas para conquistar a hegemonia do governo
usando esse símbolo cristão.

Decretou todo império romano como cristão. Curioso notar que o império
romano se “torna cristão” por um decreto de um imperador e não por um novo
nascimento, conforme nos diz o ensinamento de Jesus.

Constantino se inclina ao cristianismo, mas continua adorando ao “sol invicto”.


Finda-se aqui os 300 anos de perseguição com a fusão do império com o
cristianismo.

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Cuidado, já que não conseguiram vencer o cristianismo, o Império Romano
engole a Igreja, afirmando ser a própria fé de Cristo. Podemos perceber o quão
ardiloso foi Satanás com esta situação. Apocalipse, além de falar sobre o futuro,
também fala sobre essa batalha da verdadeira Igreja contra o Império.

Um determinado grupo de pessoas, percebeu que nesta fusão algo de errado


aconteceu, que a Igreja não era mais a mesma. Fugiram dela, seguindo outro
caminho. A nossa herança Cristã não seguiu os ensinamentos deste grupo, mas
sim do Império Romano fundido com a Igreja. Apesar deste grupo ter fugido,
alguns cristãos que permaneceram na Igreja, lutaram para que o cristianismo
não fosse destruído. Por exemplo, Lutero e Calvino, da reforma protestante,
saíram de dentro desta nova Igreja. Foi neste mesmo período que surgem os
Concílios.

l​ Concílios

Os concílios foram de extrema importância na história da igreja por


defenderem a fé cristã de inúmeras heresias.

● Niceia 325
● Calcedônia 451

l​ Era de Ouro dos Pais da Igreja

Pós - Nicenos do Oriente:

● Crisóstomo 347-407, expositor e orador


● Teodoro 350-428, exegeta
● Eusébio 265-339, historiador

Pós - Nicenos do Ocidente:

● Jerônimo 340-420, comentarista e tradutor


● Ambrósio 340-397, administrador e pregador
● Agostinho 354-430, filósofo e teólogo. Foi ele que presenciou o Pelagianismo.

l​ Pelagianismo

Para eles, a morte não é um evento natural, a graça depende da moral e não há
pecado original.

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l​ Monasticismo

Primeiro surge dentro das igrejas, posteriormente tornando-se Eremitas e por


seguinte em cavernas (comunidades), até criarem os Mosteiros. Essa ideia de
mosteiros são as pessoas que tentam sobreviver a esta perseguição que não
acabou, apenas mudou de forma com a fusão, deixando de ser física para ser
intelectual.

l​ Papismo

Consagração de Gregório I como bispo de Roma divide período antigo do


período medieval (313 ou 325). Podemos traçar o fim da idade média religiosa em
1517, com Lutero e a reforma protestante.

l​ Escolasticismo

A razão é muito útil no cristianismo, porém haverá momentos que ela não será
o suficiente. Extrapole-a utilizando a sua fé. O mesmo ocorre com suas emoções.
Ter fé em Cristo é ir além do que você está pensando e sentindo.

l​ Precursores da Reforma

João Wycliffe 1328-1384

l​ Reforma

A reforma surge com o intuito de ir:

● Contra venda de indulgência (venda de artefatos, como exemplo pedaços de


madeira supostamente da Cruz, garantindo a salvação)
● Contra o ensino do Purgatório
● Contra a doutrina papista
● Contra a ética papista

Neste período Lutero apresenta suas 95 teses. Um verdadeiro instrumento de


Deus para resgatar o que sempre foi profetizado.

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l​ Racionalismo

Com a necessidade da Igreja se defender intelectualmente de forma excessiva,


surge no Séc. XVII, o racionalismo, com uma ortodoxia fria com ênfase
intelectual. O inimigo pegou o que a igreja tinha de melhor, transformando em
algo pior para ela mesma, assim como fez aos fariseus. Tudo isso causou uma
crise na vida prática dos cristãos.

l​ Pietismo

O pietismo foi um movimento de reação ao racionalismo com ênfase no


Coração e na emoção, rejeitando uma fé mais racional. O pietismo dá origem ao
pentecostalismo, o movimento pentecostal.

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