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POLICIAMENTO

OSTENSIVO
DE EVENTOS ESPECIAIS.

GENERALIDADES
SUMÁRIO
1. Fatores que influenciam a segurança do evento.
2. A análise do local do evento para a setorização do
evento e consequentes estratégias operacionais.
3. Organização do cenário.
4. Funções de comando em operações.
5. Armamentos e equipamentos: indicações e
critérios.
6. Comportamento do efetivo durante operações.
12:32
SUMÁRIO
7. O comportamento humano: psicologia das
massas.
8. Considerações sobre os atores do evento.
9. Ocorrências em eventos.
10.Pânico e controle de tumultos.
11.Procedimentos de Patrulha, PBs e Intervenções
em multidões.

12:32
ORGANIZAÇÃO DO
CENÁRIO

12:32
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

• Depende da “magnitude” do evento...


– Coerência e viabilidade também.
• Objetivos:
– Orientar missões (setups) e planos de ação.
– Definir responsabilidades.
– Facilitar coordenação e controle.

12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

• Perímetro: áreas que englobam os setores.


– Âmbitos: interno/externo.
• Zonas: climas, possibilidades de conflito.
Estrutural
• Setores: divisão por algum critério.
Comercial
Policial
• Postos: “local micro” de alocação.
Cada conceito
acarretará uma
conclusão operacional
diferente.... 12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

ZONAS
QUENTE
• Maior número de pessoas por m²
• Maior possibilidade de
ocorrências problemas (graves)
• Intervenções policiais difíceis

12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

ZONAS
MORNA
• Concentração de pessoas em
determinadas áreas
• Englobará vários setores
• Há incidência de ocorrências
(...graves)

12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

ZONAS
FRIAS
• Menor concentração de pessoas.
• Áreas de passagem.
• Geralmente longe/afastada das atrações.
• Excelente para alocação de postos
administrativos.

12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

ZONAS
OBSERVAÇÕ
ES
• Conforme o momento do evento, há
alteração da dinâmica da zona.
• Existência de zonas mistas.

12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

PERÍMETRO / ÂMBITOS
MACR MICR
O O

Indicação de:
• mobilidade do policiamento.
• proximidade dele com o
público.

Curva norte: interno/externo


12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

PERÍMETRO / ÂMBITOS
MEDIATO
• Bloqueio e restrição de acesso.
• Circulação e concentração de
pessoas.
• Policiamento a pé com apoio
motorizado.

12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

PERÍMETRO / ÂMBITOS
MONITORAMENT
O / ACESSO
• Deslocamento do público.
• Policiamento motorizado.

12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

SETORES
• Sua divisão respeita alguns critérios/parâmetros:
– Estrutural
– Policial
– Comercial
• Dentro de cada setor pode existir SUBSETORES
e os seus postos
– Ex: Arquibancada do Couto: 1º, 2º e 3º anéis.
12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

POSTOS
• Posto de Comando (PC) Podem ser
• Base de Apoio (BA) integrados
conforme a
• Centro de Informações (CI) necessidade

• Estacionamento (E)
Não esquecer dos
• Base Logística (BL) postos de
Policiamento
• Posto de Triagem (T)
12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

POSTOS
POSTO DE
COMANDO
• Concentração de órgãos.
• Ferramentas de
coordenação/controle.
• Tomada de decisão.
• Local seguro, mas acessível.

12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

POSTOS
BASE DE APOIO
• Descanso, alimentação,
hidratação, WC.
• Seguro, acessível, bem
posicionado.
• Reservado (área verde).

12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

CENTRO DE
POSTOS
INFORMAÇÕES
• Atendimento ao público.
• Guarda de objetos.
• Orientações ao público.
• Socorro.

12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

POSTOS
ESTACIONAMENT
• Viaturas (em serviço
O e transporte
de tropa)
• Veículos de PMs (se possível =
segurança)
• Tropa: apresentação, prontidão e
equipagem
• Plano de evacuação
• Segurança 12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

POSTOS
BASE LOGÍSTICA
• Cautela e guarda de materiais e
equipamentos.
• Critérios e prioridades de
procedimentos.

12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

POSTOS
POSTO DE
TRIAGEM
• Encaminhamentos diversos.
• Mediações de conflitos.
• Estrutura de info/lógica para
PMs e presos.
• Prós e contras da proximidade ao
PC e CI.
12:3
ORGANIZAÇÃO DO CENÁRIO

POSTOS
POSTOS DE
ATUAÇÃO
• Estudar o terreno: dependerá do evento.
• Pequenos, médios ou maiores (RH, RM e
EST)
• Criação e realocação de postos durante a
execução:
– Prioridades
– Critérios
– Canal de Comando 12:3
ORGANIZAÇÃO DO
CENÁRIO

12:32
ORGANIZAÇÃO DO
CENÁRIO
SETOR 1
• Situado na Zona Fria, é composto pelo Posto de
Comando (PC), Base de Apoio (B), Centro de
Informações (I), Área de Estacionamento (E) e
Posto Médico.

12:32
ORGANIZAÇÃO DO
CENÁRIO
SETOR 2
• Trata-se da área “VIP” e sua estrutura e as condições
naturais de segurança o torna um setor da Zona
Morna.
• É geralmente localizado em ponto privilegiado do
evento.
– Por se tratar de um local cobiçado pelo público de modo
geral pode ser alvo de tentativas de entradas clandestinas.
– Por este motivo podem se tornar uma Zona Quente,
12:32 especialmente, quando estiverem presentes Autoridades.
ORGANIZAÇÃO DO
CENÁRIO
SETOR 2
• Alinhar ações junto à segurança privada ou
agentes públicos responsáveis pela segurança da
comitiva ou autoridade.
• As estruturas que fazem parte dessa área são:
cadeiras numeradas, cativas, tribunas de honra,
camarotes, e outros semelhantes.

12:32
ORGANIZAÇÃO DO
CENÁRIO
SETOR 3
• Situado também na Zona Morna, destina-se a
concentração do grande público.
• Exemplo: arquibancadas e cadeiras numeradas,
espaços ou pátios. Pode ser divido em 2 (dois) ou
mais setores, dependendo do tamanho da área
destinada para o público ou do volume de
pessoas.
12:32
ORGANIZAÇÃO DO
CENÁRIO
SETOR 4
• Situado na Zona Quente, geralmente é composto
pelo palco e camarim e também pelo posto de
triagem os quais passaremos a descrever...
– Palco: área onde há a apresentação do artista e,
geralmente, é o local com maior concentração de
pessoas por metro quadrado. Qualquer incidente nessa
área pode tomar proporções catastróficas, uma vez
que o acesso para o socorro de pessoas e intervenção
12:32
policial é mais difícil
ORGANIZAÇÃO DO
CENÁRIO
SETOR 4
• Situado na Zona Quente, geralmente é composto
pelo palco e camarim e também pelo posto de
triagem os quais passaremos a descrever...
– Camarim: área destinada a hidratação e descanso dos
protagonistas dos eventos (árbitros, jogadores,
artistas,etc.), geralmente guarnecidas por agentes de
segurança privada. Apesar disso, devem ser monitoradas
pela Polícia Militar e caso necessário dispensar o
suporte necessário aos agentes de segurança.
12:32
ORGANIZAÇÃO DO
CENÁRIO
SETOR 4
• Situado na Zona Quente, geralmente é composto pelo
palco e camarim e também pelo posto de triagem os
quais passaremos a descrever...
• Também, conforme o evento pode haver outras
estruturas como:
– pista;
– campo de futebol;
– pista de atletismo, etc.
– vestiários;
12:32
ORGANIZAÇÃO DO
CENÁRIO
SETOR 5
• Consiste na área externa do evento, podendo tanto o
perímetro mediato quanto o cinturão de segurança,
conforme a amplitude do evento e/ou histórico de eventos
anteriores.
• O esquema apresentado acima deve servir como
referência e poderá variar de acordo com a dimensão do
evento. Conforme o tipo de evento, histórico de
ocorrências, ou mesmo em determinado momento, a Zona
Morna pode se tornar uma Zona Quente e vice-versa e,
portanto, demandar mais ou menos efetivo.
12:32
ORGANIZAÇÃO DO
CENÁRIO
SETOR 5
• Em eventos de médio e baixo impacto, recomenda-se
estabelecer, pelo menos, um setor interno e um externo, de
modo a potencializar o policiamento destinado ao local,
bem como facilitar a atividade de coordenação e controle.
• Parte da área do evento deverá ser destinada à área de
circulação, que se destinará ao fluxo de pessoas da parte
interna para a externa e também para atendimento de
público em situações emergenciais. Para tanto, é importante
que esteja indicada por sinalização emergencial.
12:32
FUNÇÕES DOS
COMANDO

12:32
FUNÇÕES DE COMANDO

OPERAÇ
ÃO
SETOR ... MISSÕES
ESPECÍFICA
SUBSET SUBSET S
OR
SUBSET
OR
...
OR

CPU
POSTO
POSTO POSTO
...
POSTO COPOM

12:3
FUNÇÕES DE COMANDO

COMANDO DA OPERAÇÃO
• Inteirar-se de ordens e recomendações
• Participar de reuniões
• Briefar com os comandantes
• Preleção genérica com a tropa
• Fiscalizar o acionamento dos postos
• Localizar-se facilmente (acessibilidade)
12:3
FUNÇÕES DE COMANDO

COMANDO DA OPERAÇÃO
• Cientificar-se de ocorrências graves
• Meio de comunicação com a administração e órgãos
• Orientar comandantes sobre o uso da força
• Lavrar relatório da operação
• Necessidade de haver um subcomandante para:
– Dividir funções
– Áreas e missões de responsabilidade
12:3
FUNÇÕES DE COMANDO

COMANDO DE SETORES
• Dividir e alocar o efetivo nos postos.
• Orientar e coordenar eventuais rodízios de tropa.
• Briefar com a sua tropa, atendo-se às peculiaridades
operacionais.
• Patrulhar o setor com vistas a:
– Monitorar a área.
– Fiscalizar os postos.
• Atualizar o comandante sobre a situação do seu setor. 12:3
FUNÇÕES DE COMANDO

COMANDO DE SETORES
• Coordenar os apoios no setor.
• Cientificar-se das ocorrências do seu setor.
• Controlar o uso da força, quando necessário.
– Para um bom controle, necessidade de um bom briefing.
• Acompanhar os encaminhamentos à triagem, pelo tempo
necessário.
• Assessorar o Comando da Operação com informações.
• Os subsetores visam, principalmente, facilitar a divisão de
áreas de responsabilidade e funções. 12:3
FUNÇÕES DE COMANDO

COMANDO DE POSTOS
• Cumprir ordens.
• Atualizar o Comandante do Setor com informações necessárias.
• Profissionalismo...
• Apoio aos stweards conforme necessário.
• Afastar-se do posto somente em atendimento aos critérios
definido.
• Princípios:
– Autonomia de ação.
– Comunicação.
12:3
ARMAMENTOS E
EQUIPAMENTOS

12:32
ARMAMENTOS E
EQUIPAMENTOS

DIRETRIZ
004/14
Conveniência Legalidade
Pensar sobre Necessidade
Utilidade Proporcionali
l i a ç ã o
Ava ca Aplicação dade
i
Técn Conveniência
Moderação

Equipamentos comuns na rotina Equipamentos inúteis em


diária se tornam circunstâncias ordinárias são
INADEQUADOS em operações. ESSENCIAIS em eventos.

12:3
EQUIPAMENTOS
• Armamento
• Bastões
• Colete
• Capacete
• Rádios transmissores
• Escudos
• Capa de Chuva
• Agentes Químicos 12:3
ARMAMENTOS E
EQUIPAMENTOS

ARMAME
NTO Pistola
- Porte x Portátil Carabina,
metralhadora e fuzis
- Tipo de Munição12 Munição letal x Sargento
MIC ROTAM 12º
- Porte no meio da
multidão
ARMAMENTOS E
EQUIPAMENTOS

ARMAME
NTO MEDIDAS
CAUTELARE
ANTES S
DURANTE DEPOIS
- Policias do 12º que Retenção
Orientar Carregar
tiravam jogos sem Conferência
armamento. Carregar
Uso em casos
- Final da Copa do Brasil extremos
de 2012 (PMs desarmados
Local seguro !
nas praças).
ARMAMENTOS E
EQUIPAMENTOS

BASTÕES Por quê de cada tamanho?


Por quê de cada
mobilidade?
PR-24
Tipos de bastões PR-90
Bastão retrátil

T
GES
ÃOHabilitar Saque
Ostensividad
Portar e
Controlar Manuseios
ARMAMENTOS E
EQUIPAMENTOS

COLETE
BALÍSTICO
Balística
ProteçãoFísica

Prós Contras
Uso por fora x Uso por
dentro
ARMAMENTOS E
EQUIPAMENTOS

CAPACETE
Coxa x
- Diferenças entre os dois tipos Eventos Fluminense
Choque Coxa x Marília

Ostensividade
- VantagensLocalização Rua XV de Novembro
Proteção e a boina

Horários Retirar
- Regras claras e coerentes de uso x x
Locais Colocar
12:32
ARMAMENTOS E
EQUIPAMENTOS

RÁDIOS
Quem Canal de comando
- Regras utilizar Conteúdo O que deve ser
Quando tratado
pessoalmente ?
Haver mais de um
canal de comunicação
- Como compensar as faltas de HTs
?
* Posições estratégicas (melhor visual)
* Fone
* Sinais
ARMAMENTOS E
EQUIPAMENTOS

ESCUDOS
- Tropas com contato, ou possibilidade de
contato.
- Proteção ao PM do alvo.
- Padronizar procedimentos e uso:
 Cansaço
 Ostensividade
 Contato agressivo
ARMAMENTOS E
EQUIPAMENTOS

ESCUDOS
- Efeitos negativos:
 Imagem de truculência
 Anteparo, mas exclui a sensação de ataque direto
ao PM
 Xingamentos, empurrar, cuspir, flor...
ARMAMENTOS E
EQUIPAMENTOS

CAPA DE
CHUVA
- É previsível?
Garoa
- Vem repentinamente?
x
- Incomoda? Temporal Abrigos naturais e artificiais

- Proteção contra intempéries...


EFEITOS NO PM
- Habilitar e instruir quanto a:
Técnico (limitações e
 Manutenção incômodo)
 Porte Tático (distração)
 Uso Logístico (levar a capa)
ARMAMENTOS E
EQUIPAMENTOS

AGENTES
QUÍMICOS
- Munições de Impacto
Controlado
- Agentes químicos:
 Granadas
 Espargidores
Prescrições
Técnicas
Doutrina
Treinamento
DIFICULDADES DE
POSTURA E
COMPOSTURA
12:32
POSTURA E
COMPOSTURA
• Peculiaridades dos eventos:
– Foge da rotina (finais de semana, feriados, descanso,
folga).
– Conflitos pessoais.
– Sensação que não são demandas de risco.
• Comportamento problemático:
– Dificuldades com postura e compostura.
– Indisponibilidade técnica.
12:32
POSTURA E
COMPOSTURA
• Momento institucional (não somente da nossa PM) :
– A falta geral de motivação da tropa.
– A cultura do funcionalismo público começando a
superar a moral policial.
– O míope desentendimento acerca da “atuação macro”
e a importância do PM na sociedade.

12:32
POSTURA E
COMPOSTURA
• Ampla gama de inimigos internos à missão.
– Divisão delas em “tipos”.
• Cabe-nos perguntar acerca da culpabilidade:
– A culpa é do próprio profissional? MPREE
CO p a ra
– O sistema não colabora? D E R
N e r !
lv
– A Sociedade nos leva a isso? re s o
– Nós Pms podemos combater isso?

12:32
POSTURA E
COMPOSTURA
ATITUDES ROTINEIRAS
-Atitudes adotadas por PMs normalmente, seja em
circunstâncias ordinária, extraordinária ou
especial.

- Decorre de postura geral de tropa, necessidade


de treinamento, motivação, fiscalização e
compreensão; e maior atenção por parte do
comando imediato.
12:32
POSTURA E
COMPOSTURA
ATITUDES INCOMPATIVEIS COM A
PROFISSÃO !
– PM fumar no posto.
– Fuga de ocorrências.
– Pressa para ir embora.
– Atraso na apresentação.
– Uniforme/equipamentos alterados.
– Higiene pessoal a desejar.
– PM encostado/escondido.
– Assumir serviço embriagado.
12:32
POSTURA E
COMPOSTURA
MÁ VONTADE NO CUMPRIMENTO DA MISSÃO
NÃO LEVA A SÉRIO A MISSÃO

- Não aplicação do princípio da impessoalidade.


- Pré-concepção de que os eventos especiais não
representam riscos ao PM e à PM.
- Não necessita da mesma dedicação de que uma
ocorrência de “roubo em andamento”.

12:32
POSTURA E
COMPOSTURA
MÁ VONTADE NO CUMPRIMENTO DA MISSÃO
NÃO LEVA A SÉRIO A MISSÃO

MOTIVA SOLUÇÕ
ÇÃO ES
• Instruções de
• Falta de fiscalização.
capacitação.
• Falta de treinamento.
• Preleções com
• Falta de políticas
orientações.
motivacionais.
• Medidas para diminuir.
12:32
POSTURA E
COMPOSTURA
MÁ VONTADE NO CUMPRIMENTO DA
MISSÃO
NÃO LEVA A SÉRIO A MISSÃO
– Braços cruzados/mãos no bolso.
– Reclamações.
– Falta de comprometimento.
– Falta de conhecimento da missão.
– PM assistindo ao evento, distraído.
– Morosidade para assumir o posto.
– Demora no lanche.
12:32
POSTURA E
COMPOSTURA
EXCESSO DE VONTADE E IMPERÍCIA

 PMs com muita vontade de trabalhar, mas


que não tem treinamento.
 PMs que não se preparam para a missão,
ignoram os seus riscos, e quando se veem
em situações complicadas agem no instinto
e empirismo.
12:32
POSTURA E
COMPOSTURA
EXCESSO DE VONTADE E IMPERÍCIA
MOTIVA
- Falta de instruções
ÇÃO (adestramento de
tropa).
- Ausência de dedicação individual no
aperfeiçoamento profissional.
- Omissão em preleções de explicações
adequadas quanto às linhas de ações nas
operações.
12:32
POSTURA E
COMPOSTURA
EXCESSO DE VONTADE E IMPERÍCIA
• Exemplos:
– Emprego errado do equipamento.
– Violência desnecessária.
– PM agindo isoladamente/sozinho.
– Cumprindo missões sem conhecimento.
– Atitudes fracas.

12:32
COMPORTAMENT
O HUMANO

12:32
COMPORTAMENTO
HUMANO
EFEITO MASSA
• O comportamento humano é
potencializado/afetado pelo fato de estar presente
numa massa conforme alguns fatores.

12:32
COMPORTAMENTO
HUMANO
EFEITO MASSA
• Ao INTERVIR em ocorrências durante as
operações, o agente não está agindo com
indivíduos isolados mas com uma pessoa que
pertence à multidão.

12:32
COMPORTAMENTO
HUMANO
EFEITO MASSA
• Assim, as ações de um policial voltada a um
integrante do público de um evento representa
uma ação a todos daquele evento – tal implicação
está presente tanto numa feira gastronômica de
rua quanto em um carnaval, manifestação ou
partidas esportivas.

12:32
COMPORTAMENTO
HUMANO
EFEITO MASSA
– Número
– Sugestão
– Imitação
– Contágio
– Novidade
– Anonimato
– Expansão das emoções reprimidas.
12:32
COMPORTAMENTO
HUMANO
POTENCIALIZADORES DA CONDUTA
ANTISSOCIAL
• Apego/apreço/paixão/simpatia por algo (time,
cantor, ideia).

12:33
COMPORTAMENTO
HUMANO
POTENCIALIZADORES DA CONDUTA
ANTISSOCIAL
• Rivalidade entre
torcidas/partidários/tribos/grupos.

12:33
COMPORTAMENTO
HUMANO
POTENCIALIZADORES DA CONDUTA
ANTISSOCIAL
• Consumo de substâncias entorpecentes (lícitas e
ilícitas).

12:33
COMPORTAMENTO
HUMANO
POTENCIALIZADORES DA CONDUTA
ANTISSOCIAL
• Decepção com ação/resultado (derrota, término
do evento, descontentamento com produto).

12:33
PÂNICO

12:33
PÂNICO
• Planejamento:
– Previsão das possíveis causas.
– Prevenção.

12:33
PÂNICO
• Medidas:
– Abertura das rotas de fuga/evasão.
– Acionamento dos órgãos responsáveis.
– Dispersão.
– Hospitalização

12:33
PÂNICO
• Por exemplo, nos jogos de futebol, há uma
tendência de invasão do gramado (facilitar o
acesso a esses locais).
• Obstrução de rotas de fuga com veículos, objetos
etc.
– Exemplo dos carrinhos de pipoca.

HILLSBOR
12:33 OUGH
PÂNICO
• Diferenciar as situações de pânico e de distúrbio
civil, assim sabendo tomar as medidas
necessárias para (1) evacuação ou (2) contenção
das pessoas.
– Misturam-se no meio da multidão tanto ações
agressivas em relação às equipes policiais, quanto
pessoas que buscam se evadir do local.
– Exemplos do Pré-Carnaval do Largo da Ordem e do
jogo do Coritiba e Marília.
12:33
TIPOS DE PÚBLICO
E
PROTAGONISTAS
12:33
TIPOS DE PÚBLICO
• O público pode ser composto e se comportar de
diferentes formas, conforme diferentes
combinações.
• Classificação de público e participantes do evento
que busca apresentar uma visão geral sobre os
seus comportamentos e peculiaridades nos
eventos.
– Ciente de que conforme o evento fatores afetam essa
divisão.
12:33
TIPOS DE PÚBLICO
ESPECTADOR EVENTUAL (LEIGO)
• Comparece raramente aos eventos.
• Podem trazer problemas de pequeno vulto, pois,
pela sua irregularidade de comparecimento,
desconhecem a lei e os costumes de um evento

12:33
TIPOS DE PÚBLICO
ESPECTADOR EVENTUAL (LEIGO)
• Elemento pacato, que realmente assiste ao evento.
– Comparece descaracterizado em relação a grupos
organizados e fãs fanáticos,
– Assiste ao evento no máximo com a camisa do time
ou a um show sem a camisa do conjunto musical.
– No interior, observamos a presença marcante deste
torcedor, que faz do evento um lazer com a família.

12:33
TIPOS DE PÚBLICO
FANÁTICOS
• Desejo de participar não como mero espectador
passivo, mas como protagonista ativo do evento.
• Nos shows temos a figura do fã sem limites de
amor e preconceitos ao seu ídolo, que ostenta o
seu logotipo e usa sua roupagem característica da
facção social que representa (funk, rock, metal,
punk, etc).
12:33
TIPOS DE PÚBLICO
FANÁTICOS
• Os fanáticos nunca serão afastados por completo
dos eventos, sejam desportivos, artísticos ou outros.
Podem ser diminuídos, mas não extintos.
– A liberdade de expressão, constitucionalmente garantida,
criam condições para a existência destes grupos sociais.
– Às vistas dos empresários do lazer, os fanáticos são a
garantia de lucro nas vendas dos ingressos e dos
produtos licenciados; independente das intempéries os
12:33
fanáticos vão aos eventos.
TIPOS DE PÚBLICO
FANÁTICOS
• Para o policiamento eles representam a maior
parte das causas das ocorrências graves
registradas. Por muitas vezes eles são jovens e
viciados em drogas, são os que geralmente
enfrentam os policiais.

12:33
OCORRÊNCIAS-
CHAVE

12:33
OCORRÊNCIAS-
CHAVE
• Mesmo com a consciência acerca da variedade
dos eventos especiais e a impossibilidade de se
aplicar uma doutrina “padrão” a todos os tipos;
neste capítulo são apresentadas ocorrências-chave
que são recorrentes nessa circunstância de
policiamento – independente do seu tipo.

12:33
OCORRÊNCIAS-
CHAVE
• Além da listagem, elas estão divididas em três
“classes” nominadas “pequena monta”,
“potencializadoras” e “graves” em relação às
quais o grau de atenção, o nível de intervenção e
a amplitude das respostas deverão ser diferentes.
– Com essa classificação, busca-se apresentar ao
discente a necessidade de compreender a recorrência,
gravidade e potencialidade de certas ocorrências.

12:33
OCORRÊNCIAS-
CHAVE
• Pede-se ao discente que faça o exercício de
reflexão sobre os diferentes impactos na sensação
de segurança que cada uma das condutas abaixo
geram nos diferentes eventos especiais: ao ler
cada um dos crimes/contravenções, imagine ele
sendo realizado...
– Em uma multidão de um carnaval de rua;
– Entre pessoas numa feira de rua;
– Em meio a uma torcida organizada.
12:33
OCORRÊNCIAS-
CHAVE
CLASSE A – PEQUENA MONTA
 Salienta-se que a “gradação” é comparativa aos
demais crimes/ocorrências listadas abaixo.
 São considerados de pequena monta pois o
simples cometimento não incorre em prejuízos ao
andamento da operação policial, tampouco
potencializa outras ações; representando, sim,
ações isoladas.
12:33
OCORRÊNCIAS-
CHAVE
CLASSE A – PEQUENA MONTA
 A ação policial nesses casos, considerando as
características-padrões dos eventos especiais, deve ser
firme e pontual, em busca de conciliação e mediação.
 Deve-se avaliar as orientações prévias acerca do
tratamento em relação a esses crimes e, em especial,
as consequências táticas de intervenções que, por
muitas vezes, não incorrem em encaminhamentos ou
providências policiais efetivas. Não confundir com
prevaricação, conivência ou atitude fraca.
12:33
OCORRÊNCIAS-
CHAVE
CLASSE A – PEQUENA MONTA
 Com exceção do consumo de entorpecentes, as demais
ocorrências refletem o clima de libertinagem e relaxamento
de condutas sociais inerente à cultura brasileira em eventos e
momentos de lazer.
– Consumo de entorpecentes;
– Porte de objetos proibidos (garrafas, pedras, rojões, bandeiras etc.).
– Desobediência administrativa.
– Danos simples.
– Condutas antissociais (urinar em local público, jogar lixo no chão
12:33etc.)
OCORRÊNCIAS-
CHAVE
CLASSE B - POTENCIALIZADORAS
 O simples cometimento dos crimes listados não
representam grande dano ao andamento da
operação, mas a sua recorrência ou a falta de
ação-resposta das equipes policiais permitem que
essas ocorrências potencializem ações similares
ou a sua evolução.

12:33
OCORRÊNCIAS-
CHAVE
CLASSE B - POTENCIALIZADORAS
 A atuação policial deve ser voltada para a contenção
conveniente, orientações/repreensão e mediação do
conflito; analisando, em último caso, a necessidade
de prisão e encaminhamento.
 Nestas ocorrências, em especial, o foco deve ser
demonstrar que há atuação policial ativa e
consequências para determinadas ações, buscando a
prevenção de novas ocorrências pela eficiente ação
das equipes.
12:33
OCORRÊNCIAS-
CHAVE
CLASSE B - POTENCIALIZADORAS
– Vias de fato/Rixas.
– Injúrias e provocações;
– Acessos isolados a áreas proibidas.
– Desacato/Desobediência recorrente ou a ordens
policiais.

12:33
OCORRÊNCIAS-
CHAVE
CLASSE C - GRAVES
– Rixa “generalizada”.
– Tumultos.
– Invasões a áreas proibidas.
– Depredações.
– Agressão contra equipes policiais.

12:33
CONTROLE DE
TUMULTOS

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CONTROLE DE
TUMULTOS
• Planejamento prévio e setorização das equipes.
– Aproveitamento das vantagens e desvantagens do
local.
– Restrição do uso de agentes químicos.

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CONTROLE DE
TUMULTOS
• As intervenções policiais desse gênero devem ser
preteridas às equipes táticas disponíveis na
operação:
– ROTAM, ROCAM, CHOQUE, RONE e Cavalaria.
– Treinamento e equipamentos próprios. Assim
– Posicionamento estratégico.

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CONTROLE DE
TUMULTOS
• Planejamento das ações e preparo das equipes de
policiais.
– Incursões no meio da massa.
– Definição de ações em caso de captura de pessoas.
– Rotas de condução de detidos.

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PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS
ESPECÍFICOS
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PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS

EQUIPES DE PB E PTRM
• Composição:
– Mínima: 03
– Padrão: 04 a 05
– Ideal: 08
• Adaptação conforme as variáveis (já elencadas).
– Especial atenção: ânimo e quantidade do alvo.
• Sinais e comunicações, Canal de Comando
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PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS

EQUIPES DE PB E PTRM
• Formações de PBs:
– Costas seguras/Linha.

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PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS

EQUIPES DE PB E PTRM
• Formações de PBs:
– 360º: círculo, triângulo e desproporcional.

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PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS

EQUIPES DE PB E PTRM
• Formações de PTRM LADOS DE
– Coluna por 01 ou por 02 ATENÇÃO
Ímpares: esquerda
– Comandante sempre a frente.
Pares: direita
Último: retaguarda
A partir de 06: dividir a
fração

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PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS

EQUIPES DE PB E PTRM
• Intervenções: SEMPRE ADAPTAR
– Uma frente só. CONFORME O
ANIMO E
– Engalfinhar o alvo se houver PMs disponíveis –
QUANTIDADE
cuidar com o efeito agressivo.
– Agir objetivamente e rapidamente.

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PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS

EQUIPES DE PB E PTRM
• Intervenções:

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PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS

EQUIPES DE PB E PTRM
• Intervenções:
Buscar levar os
abordados para
um anteparo.

Avaliar a
receptividade
dessa retirada do
folião.
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PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS

EQUIPES DE PB E PTRM
• Intervenções:

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ESTIMATIVA DE
PÚBLICO

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ESTIMATIVA DE
PÚBLICO
• Qual é a capacidade de público do local?
• Como estimar a quantidade de público em um
determinado evento?
• Correlação da capacidade e quantidade de público
com:
– Acomodação
– Conforto
– Segurança
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ESTIMATIVA DE
PÚBLICO
OCUPAÇÃO de 01 (um) metro quadrado conforme a
concentração:
• 01 pessoa por m² - deslocamento tranquilo, sem esbarrões
• 03 pessoas por m² - mobilidade de público, alguns
esbarrões
• 04 pessoas por m² - mobilidade de público, empurrões a
todo momento
• 05 pessoas por m² - mobilidade de público inviável
• Pessoas sentadas – 02 cadeiras por m²
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ESTIMATIVA DE
PÚBLICO
CÁLCULO estimado de
público:
(1) Número aproximado
de pessoas por m².

– Pequena concentração: 02 por m²


– Média concentração: 04 por m²
– Grande concentração: 05 por m²
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ESTIMATIVA DE
PÚBLICO
CÁLCULO estimado de público:
(2) Área do local destinado para o evento.
- Informação obtida junto à P3 ou organização do
evento.
QUANTIDADE DE PESSOAS = ÁREA
x NÚMERO POR M²

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DÚVIDAS

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