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UFFCD 6577 - 50 h
Formadora: Catarina Bessa
Chaves
Objetivos
• Identificar as noções básicas dos Direitos e Deveres da Criança.
• Explicar que as tarefas que se integram no seu âmbito de intervenção do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde
terão de ser sempre executadas com orientação e supervisão de um profissional de saúde.
• Identificar as tarefas que têm de ser executadas sob supervisão direta do profissional de saúde e aquelas
que podem ser executadas sozinho.
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Objetivos
• Explicar a importância de demonstrar interesse e disponibilidade na interação com utentes.
• Explicar a importância de cumprir as normas de segurança, higiene e saúde no trabalho assim como
preservar a sua apresentação pessoal.
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Objetivos
• Explicar a importância de agir de acordo com normas e/ou procedimentos definidos no âmbito das
suas atividades.
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Direitos e deveres da criança
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Conhecimento dos direitos e deveres do
adulto e da criança
• Os cidadãos internados num estabelecimento
de saúde ou seguidos por este no domicílio, são
pessoas com direitos e deveres. Não deverão
ser consideradas apenas do ponto de vista da
sua patologia, deficiência ou idade, mas com
todo o respeito devido à dignidade humana.
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Conhecimento dos direitos e deveres do
adulto e da criança
• Para além da regulamentação aplicada pelos estabelecimentos de saúde, devem zelar pelo respeito dos
direitos do homem e do cidadão reconhecidos universalmente, e dos seguintes princípios gerais: não
discriminação, respeito da pessoa, da sua liberdade individual, da sua vida privada e da sua autonomia.
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Conhecimento dos direitos e deveres do adulto e da criança
• Também, as instituições e os profissionais devem zelar pela boa aplicação das regras de deontologia
profissional. Enfim, devem assegurar que os doentes tenham a possibilidade de fazer valer os seus direitos e
afirmar a sua primazia como pessoa.
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Conhecimento dos direitos e deveres do adulto e da criança
• As situações familiares mais complicadas onde existem conflitos entre os diferentes Familiares e / ou amigos
têm que ser ponderadas discreta e subtilmente pelos profissionais.
• Os doentes que não têm visitas e se sentem isolados devem ter um maior apoio quer do Pessoal de saúde,
quer do pessoal voluntário devidamente preparado e enquadrado.
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Conhecimento dos direitos e deveres do adulto e da criança
• O doente internado que se mostre incapaz de compreender ou de se fazer compreender tem direito ao
acompanhamento da pessoa que habitualmente lhe presta cuidados e para a qual deve haver condições
mínimas.
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Conhecimento dos direitos e deveres do adulto e da criança
• Em outras situações que se justifiquem o doente internado tem também direito ao acompanhamento em
permanência:
• No momento do parto, pelo companheiro, ou outra pessoa designada pela parturiente;
• Os horários para as visitas deverão ter em conta não só as necessidades dos serviços, mas também e,
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sobretudo as necessidades dos doentes e a disponibilidade da população.
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Carta de direitos da criança hospitalizada
1. A admissão de uma criança no Hospital só deve ter lugar quando os cuidados necessários à sua doença
não possam ser prestados em casa, em consulta externa ou em hospital de dia.
2. Uma criança hospitalizada tem direito a ter os pais ou seus substitutos, junto dela, dia e noite, qualquer
que seja a sua idade ou o seu estado.
3. Os pais devem ser encorajados a ficar junto do seu filho devendo ser-lhes facultadas facilidades materiais
sem que isso implique qualquer encargo financeiro ou perda de salário. Os pais devem ser informados
sobre as regras e as rotinas próprias do serviço para que participem ativamente nos cuidados ao seu filho.
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Carta de direitos da criança hospitalizada
4. As crianças e os pais têm o direito a receber uma informação adaptada à sua idade e compreensão. As
agressões físicas ou emocionais e a dor devem ser reduzidas ao mínimo
5. As crianças e os pais têm o direito a serem informados para que possam participar em todas as decisões
relativas aos cuidados de saúde. Deve evitar-se qualquer exame ou tratamento que não seja
indispensável.
6. As crianças não devem ser admitidas em serviços de adultos. Devem ficar reunidas por grupos etários
para beneficiarem de jogos, recreios e atividades educativas adaptadas à idade, com toda a segurança. As
pessoas que as visitam devem ser aceites sem limites de idade.
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Carta de direitos da criança hospitalizada
7. O Hospital deve oferecer às crianças um ambiente que corresponda às suas necessidades físicas, afetivas
e educativas, quer no aspeto do equipamento, quer no do pessoal e da segurança.
8. A equipa de saúde deve ter formação adequada para responder às necessidades psicológicas e
emocionais das crianças e da família.
9. A equipa de saúde deve estar organizada de modo a assegurar a continuidade dos cuidados que são
prestados a cada criança.
10. A intimidade de cada criança deve ser respeitada. A criança deve ser tratada com cuidado e compreensão
em todas as circunstâncias.
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Respeito pelas crenças e valores
• As convicções culturais, filosóficas e religiosas do doente internado,
bem como a sua orientação sexual deverão ser respeitadas pelo
estabelecimento de saúde e pelos respetivos profissionais.
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Respeito pelas crenças e valores
• As convicções culturais, filosóficas e religiosas deverão também ser tidas em consideração quer nos
aspetos terapêuticos (por exemplo: transfusões nas testemunhas de Jeová), quer nos hábitos
alimentares, bem como algumas regras sociais referentes ao relacionamento entre as pessoas e aos
rituais de nascimento e morte.
• Todo o proselitismo é proibido, seja por uma pessoa internada, um voluntário, um visitante ou um
membro do pessoal.
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Fases do Desenvolvimento Infantil
É preciso saber que:
• As mudanças que vão se produzindo ocorrem de forma gradual, são períodos contínuos que vão se
sucedendo e se superpondo.
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Fases do Desenvolvimento Infantil
• Durante a evolução a criança experimenta avanços e retrocessos, vivendo seu desenvolvimento de modo
particular.
• Acompanhamos a construção de sua personalidade respeitando que em cada idade há um jeito próprio de
se manifestar.
• Tanto antecipar etapas, como não estimular a criança, podem ser geradores de futuros conflitos.
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Faixa etária dos 0 aos 6 meses
Desenvolvimento Físico:
• Por volta das 8 semanas é capaz de levantar a cabeça sozinho durante poucos segundos,
deitado de barriga para baixo;
• Controle completo da cabeça por volta dos 4 meses: deitado de costas, levanta a cabeça
durante vários segundos; deitado de barriga para baixo começa a elevar-se com apoio das mãos
e dos braços e virando a cabeça;
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Faixa etária dos 0 aos 6 meses
• Por volta dos 4 meses o controle das mãos é mais fino, sendo capaz de segurar num
brinquedo;
• Entre os 2 e os 4 meses, o bebê reage aos sons e às alterações do tom de voz das pessoas
que o rodeiam;
• Por volta dos 4-6 meses, possui já uma grande sensibilidade às mudanças nos tons de voz
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que ouve;
Faixa etária dos 0 aos 6 meses
Desenvolvimento Intelectual:
• A partir dos 4 meses, começa a imitar alguns sons que ouve à sua volta;
• Por volta do 6º mês, compreende algumas palavras familiares (o nome dele, "mamã",
"papá"...), virando a cabeça quando o chamam;
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Faixa etária dos 0 aos 6 meses
Desenvolvimento Social:
• Distingue a figura cuidadora das restantes pessoas com quem se relaciona, estabelecendo com ela
uma relação privilegiada;
• Fixa o rostos e sorri (aparecimento do 1º sorriso social por volta das 6 semanas);
• Por volta dos 4 meses: capacidade de reconhecimento das pessoas mais próximas, o que influencia a
forma como se relaciona com elas, tendo reações diferenciadas consoante a pessoa com quem
interage. É também capaz de distinguir pessoas conhecidas de estranhos, revelando preferência por
rostos familiares; 25
Faixa etária dos 0 aos 6 meses
Desenvolvimento Emocional:
• Manifesta a sua excitação através dos movimentos do corpo, mostrando prazer ao antecipar a
alimentação ou o colo;
• O choro é a sua principal forma de comunicação, podendo significar estados distintos (sono,
fome, desconforto...);
• Apresenta medo perante barulhos altos ou inesperados, objetos, situações ou pessoas estranhas,
movimentos súbitos e sensação de dor;
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Faixa etária dos 6 aos 12 meses
Desenvolvimento Físico:
• A partir dos 9 meses poderá começar a dar os primeiros passos, apoiando-se nos móveis;
Desenvolvimento Intelectual:
• A aprendizagem faz-se sobre tudo através dos sentidos, principalmente através da boca;
• Desenvolvimento da noção de permanência do objeto, ou seja, a noção de que uma coisa continua a
existir mesmo que não a consiga ver;
• Vocalizações;
• Os gestos acompanham as suas primeiras "conversas", exprimindo com o corpo aquilo que quer ou
sente (por ex., abre e fecha as mãos quando quer uma coisa);
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Faixa etária dos 6 aos 12 meses
• Alguns dos seus sons parecem-se progressivamente com palavras, tais como "mamã" ou "papá" e ao
longo dos próximos meses o bebê vai tentar imitar os sons familiares, embora inicialmente sem
significado;
• A partir dos 8 meses: desenvolvimento do, acrescentando novos sons ao seu vocabulário. Os sons das
suas vocalizações começam a acompanhar as modulações da conversa dos adultos - utiliza "mamã" e
"papá" com significado;
• Nesta fase, o bebê gosta que os objetos sejam nomeados e começa a reconhecer palavras familiares
como "papa", "mamã", "adeus", sendo progressivamente capaz de associar ações a determinadas
palavras (por ex: tchau-tchau" - acenar);
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Faixa etária dos 6 aos 12 meses
• A partir dos 10 meses, a noção de causa-efeito encontra-se já bem desenvolvida: o bebê sabe exatamente o
que vai acontecer quando bate num determinado objeto (produz som) ou quando deixa cair um brinquedo (o
pai ou a mãe apanha-o). Começa também a relacionar os objetos com o seu fim (por ex., coloca o telefone
junto ao ouvido);
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Faixa etária dos 6 aos 12 meses 12 meses
Desenvolvimento Social:
Desenvolvimento Emocional:
• Presença de ansiedade de separação, que se manifesta quando é separado da mãe, mesmo que
por breves instantes - trata-se de uma ansiedade normal no desenvolvimento emocional do
bebê;
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Faixa etária dos 6 aos 12 meses
• Presença de ansiedade perante estranhos: sendo igualmente uma etapa normal do desenvolvimento
emocional do bebê, manifesta-se quando pessoas desconhecidas o abordam diretamente;
• Nesta fase é comum os bebês mostrarem preferência por um determinado objeto (um cobertor ou uma
pelúcia, por ex.), o qual terá um papel muito importante na vida do bebê - ajuda a adormecer, é objeto
de reconforto quando está triste, etc.;
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Faixa etária de 1 aos 2 anos
Desenvolvimento Físico:
• Começa a andar, sobe e desce escadas, sobe os móveis, etc. - o equilíbrio é inicialmente bastante instável,
uma vez que os músculos das pernas não estão ainda bem fortalecidos. Contudo, a partir dos 16 meses, o
bebê já é capaz de caminhar e de se manter de pé em segurança, com movimentos muito mais
controlados;
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Faixa etária de 1 aos 2 anos
Desenvolvimento Físico:
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Faixa etária de 1 aos 2 anos
Desenvolvimento Intelectual:
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Faixa etária de 1 aos 2 anos
• Exibe maior curiosidade: gosta de explorar o que o rodeia;
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Faixa etária de 1 aos 2 anos
• É capaz de acompanhar pedidos simples, como por ex. "dá-me a caneca";
• As experiências físicas que vai fazendo ajudam a desenvolver as capacidades cognitivas. Por exemplo, por volta
dos 20 meses;
• Entre os 20 e os 24 meses é também capaz de brincar ao faz-de-conta (por ex., finge que deita chá de um bule
para uma xícara, põe açúcar e bebe - recorda uma sequência de acontecimentos e faz de conta que os realiza
como parte de um jogo). A capacidade de fazer este tipo de jogos indica que está a começar a compreender a
diferença entre o que é real e o que não é;
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Faixa etária de 1 aos 2 anos
Desenvolvimento Social:
• Aprecia a interação com adultos que lhe sejam familiares, imitando e copiando os comportamentos que
observa;
• Maior autonomia: sente satisfação por estar independente dos pais quando inserida num grupo de crianças,
necessitando apenas de confirmar ocasionalmente a sua presença e disponibilidade - esta necessidade
aumenta em situações novas, surgindo uma maior dependência quando é necessária uma nova adaptação;
• As suas interações com outras crianças são ainda limitadas: as suas brincadeiras decorrem sobre tudo em
paralelo e não em interação com elas; A partir dos 20-24 meses, e à medida que começa a ter maior
consciência de si própria, física e psicologicamente, começa a alargar os seus sentimentos sobre si próprio e
sobre os outros - desenvolvimento da empatia (começa a ser capaz de pensar sobre o que os outros sentem);
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Faixa etária de 1 aos 2 anos
Desenvolvimento Emocional:
• Grande reatividade ao ambiente emocional em que vive: mesmo que não o compreenda, apercebe-se dos
estados emocionais de quem está próximo dele, sobre tudo os pais;
• Está a aprender a confiar, pelo que necessita de saber que alguém cuida dela e vai de encontro às suas
necessidades;
• Embora esteja normalmente bem disposta, exibe por vezes alterações de humor ("birras");
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Faixa etária dos 2 aos 3 anos
Desenvolvimento Físico:
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Faixa etária dos 2 aos 3 anos
Desenvolvimento Intelectual:
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Faixa etária dos 2 aos 3 anos
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Faixa etária dos 2 aos 3 anos
• A memória e a capacidade de concentração aumentaram (a criança é capaz de voltar a uma atividade que
tinha interrompido, mantendo-se concentrada nela por períodos de tempo mais longos);
• A criança está a começar a formar imagens mentais das coisas, o que a leva à compreensão dos conceitos
- progressivamente, e com a ajuda dos pais, vai sendo capaz de compreender conceitos como dentro e
fora, cima e baixo;
• Por volta dos 32 meses, começa a apreender o conceito de sequências numéricas simples e de diferentes
categorias (por ex., é capaz de contar até 10 e de formar grupos de objetos - 10 animais de plástico
podem ser 3 vacas, 5 porcos e 3 cavalos);
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Faixa etária dos 2 aos 3 anos
Desenvolvimento Social:
• A mãe é ainda uma figura muito importante para a segurança da criança, não gostando de estranhos. A
partir dos 32 meses, a criança já deve reagir melhor quando é separada da mãe, para ficar à guarda de
outra pessoa, embora algumas crianças consigam este progresso com menos ansiedade do que outras;
• Imita e tenta participar nos comportamentos dos adultos: por ex., lavar a louça, maquiar-se, etc.;
• É capaz de participar em atividades com outras crianças, como por exemplo, ouvir história
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Faixa etária dos 2 aos 3 anos
Desenvolvimento Emocional:
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Faixa etária dos 2 aos 3 anos
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Faixa etária dos 3 aos 4 anos
Desenvolvimento Físico:
• Grande atividade motora: corre, salta, começa a subir escadas, pode começar a andar de triciclo; grande
desejo de experimentar tudo;
• Embora ainda não seja capaz de amarrar sapatos, veste-se sozinha razoavelmente bem;
• É cada vez mais independente ao nível da sua higiene; é já capaz de controlar os esfíncteres (sobretudo
durante o dia);
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Faixa etária dos 3 aos 4 anos
Desenvolvimento Intelectual:
• Compreende a maior parte do que ouve e o seu discurso é compreensível para os adultos;
• Utiliza bastante a imaginação: início dos jogos de faz-de-conta e dos jogos de papéis;
Desenvolvimento Social:
• Preocupa-se em agradar os adultos que lhe são significativos, sendo dependente da sua aprovação e afeto;
• Começa a interessar-se mais pelos outros e a integrar-se em atividades de grupo com outras crianças;
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Faixa etária dos 3 aos 4 anos
Desenvolvimento Emocional:
• Imita os adultos;
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Faixa etária dos 3 aos 4 anos
Desenvolvimento Moral:
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Faixa etária dos 4 aos 5 anos
Desenvolvimento Físico:
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Faixa etária dos 4 aos 5 anos
Desenvolvimento Intelectual:
• Já adquiriu um vocabulário alargado, constituído por 1500 a 2000 palavras; manifesta um grande interesse pela
linguagem, falando incessantemente;
• Compreende conceitos de número e de espaço: "mais", "menos", "maior", "dentro", "debaixo", "atrás";
Desenvolvimento Social:
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Faixa etária dos 4 aos 5 anos
Desenvolvimento Emocional:
Desenvolvimento Moral:
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Faixa etária dos 5 aos 6 anos
Desenvolvimento Físico:
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Faixa etária dos 5 aos 6 anos
Desenvolvimento Intelectual:
• Copia os adultos;
• Está mais calma, não sendo tão exigente nas suas relações com os
outros; é capaz de brincar apenas com outra criança ou com um grupo
de crianças, manifestando preferência pelas crianças do mesmo sexo;
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Faixa etária dos 5 aos 6 anos
Desenvolvimento Emocional:
• Envergonha-se facilmente;
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Faixa etária dos 5 aos 6 anos
Desenvolvimento Moral:
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Acesso a cuidados de saúde primários de
pediatria
Os cuidados de saúde primários prestados a utentes em idade
pediátrica constituem frequentemente o primeiro nível de cuidados de
saúde de um individuo e exercem um papel fundamental na prevenção
de doenças. Tais cuidados envolvem, designadamente, consultas de
saúde infantil e juvenil (doravante designadas abreviadamente por
consultas de saúde infantil) prestadas pelos médicos de família,
consultas de enfermagem de saúde infantil e diversos cuidados de
enfermagem (incluindo vacinação e tratamento de feridas).
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Acesso a cuidados de saúde primários de pediatria
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Acesso a cuidados de saúde primários de
pediatria
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Marcos de crescimento estaturo-ponderal e psicomotor dos 0 aos 3
anos com especial incidência para o primeiro ano de vida
Percentis de peso
• O peso é a medida antropométrica mais comum. Na realidade, esta medida é de massa corporal e não de peso,
mas este último termo é universalmente aceite e de difícil substituição.
• O peso é uma medida elementar para a avaliação nutricional, particularmente no que respeita a situações de
insuficiência ponderal de excesso de peso ou obesidade.
• Trata-se da medida antropométrica mais usada nos serviços de saúde em todo o mundo, sendo facilmente
obtida e é importante no cálculo da dosagem de medicamentos e planos alimentares, na definição do risco
nutricional e na definição do perfil nutricional da criança, com o objetivo de planear, implementar e avaliar
programas de saúde infantil.
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Marcos de crescimento estaturo-ponderal e psicomotor dos 0
aos 3 anos com especial incidência para o primeiro ano de vida
Percentis de peso
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Percentis de comprimento
• O valor obtido para o comprimento ou estatura deve ser posicionado na tabela de percentis que consta no
boletim de saúde infantil e juvenil.
• Tendo em consideração que a evolução da trajetória do crescimento não é linear e que o padrão de crescimento
da estatura tem características particulares e individuais, com forte influência genética, apenas reduções ou
aumentos marcados entre duas ou mais avaliações deverão ser alvo de sinalização.
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Percentis de perímetro cefálico
• O PC tem também a sua importância nos dois primeiros anos de vida como indicador nutricional.
• Dizemos que uma criança tem febre quando a temperatura está acima
dos 37ºC, significando isto que o equilíbrio está perturbado. A febre é
um sinal de doença. A gravidade da doença depende da existência de
outros sintomas, do período de duração da febre se esta cede (baixa)
com a medicação.
• Ventile o quarto
• Avalie a temperatura
Vómitos
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Sintomas comuns na infância
Avaliação da situação
Quando uma criança tem vómitos é necessário registar e avaliar as características dos mesmos:
• Cor
• Forma como a criança vomita: após tossir, em jacto, com ou sem náuseas.
• Grau de tolerância: vomita só os alimentos sólidos, também os líquidos, tudo que engole ou mais do que ingeriu
• Outros sintomas: diarreia, cólicas, febre, dor de cabeça, dor no abdómen, erupção na pele.
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Sintomas comuns na infância
• É importante distinguir os vómitos da regurgitação do leite ou outros alimentos, pelo recém nascido ou lactente.
Neste caso trata-se da expulsão de leite acompanhada de uma eructação (arroto) ou de mudança de posição. A
quantidade é pouca e não afeta o peso.
• A causa da regurgitação é uma certa imaturidade do aparelho digestivo que se resolve espontaneamente ao fim
de alguns meses.
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Sintomas comuns na infância
Deve ter os seguintes cuidados:
• Levante a cabeceira cerca de 30º, colocando uma almofada pequena ou toalha
na cabeceira da cama, debaixo do colchão.
• Uma criança que vomita, nunca force a comer.
• Um vómito isolado de outros problemas não tem qualquer perigo.
• Perante um bebé que vomita várias vezes, e não apresenta outros problemas, deve fazer pausa alimentar
habitual e dar líquidos frios e açucarados em pouca quantidade e por várias vezes, como água e chá preto
fraco.
• Quando estiver melhor, e as náuseas tiverem passado, introduza aos poucos a dieta habitual. Na criança mais
velha comece por alimentos sólidos, não gordurosos em pequena quantidade, como: caldo de frango, cozidos e
grelhados sem gordura
• Numa situação de vómitos é mais importante hidratar (dar líquidos) do que alimentar. 82
Sintomas comuns na infância
Diarreia
A diarreia é um problema frequente nas crianças de diferentes idades, é um sinal de irritação do intestino. Pode
ter causas muito diferentes como:
• Intoxicação alimentar
• Parasitas intestinais
• Otites
• Infeções urinárias
• Alimentação inadequada
• Outras causas
A diarreia caracteriza-se pela eliminação muito frequente e abundante de fezes líquidas ou semilíquidas, podendo
ter um cheiro característico.
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Sintomas comuns na infância
• A diarreia é uma situação que de um modo geral se trata com uma dieta
correta e raramente com medicamentos, a menos que haja
complicações.
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Sintomas comuns na infância
Avaliação da situação
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Sintomas comuns na infância
Criança maior de 1 ano
• Ofereça coca-cola sem gás (para retirar o gás mexer bem com uma colher).
• Quando a criança estiver melhor, introduza pouco a pouco os outros alimentos começando por cozidos e
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grelhados, sem gordura.
Sintomas comuns na infância
Dor abdominal / Cólicas abdominais
As crianças pequenas queixam-se com alguma frequência de dores de barriga. Isto significa a maior parte das
vezes que não se sentem bem.
• Recusa alimentar-se
• Náuseas
• Vómitos
• Palidez
• Febre
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Sintomas comuns na infância
Cuidados a ter:
2. Vigie a criança para detetar outros sinais ou sintomas ( ex. náuseas, vómito, diarreia )
Tosse
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Sintomas comuns na infância
A tosse pode ser causada por:
• Nervosismo
• Asma
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Sintomas comuns na infância
Sintomas
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Sintomas comuns na infância
Cuidados a ter
3. É raro tratar-se a tosse seca e irritativa, isso apenas será feito se a criança não consegue descansar.
4. Os expetorantes são administrados para alterar a composição do muco, de modo a que seja mais fácil a sua
eliminação. São de evitar nos bebés, pois ainda não conseguem expetorar bem, pois ficam ainda com mais
secreções. Use apenas estes medicamentos por períodos de tempo muito curtos e com prescrição médica.
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Sintomas comuns na infância
Cuidados a ter
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Sintomas comuns na infância
Rinorreia
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Sintomas comuns na infância
Possíveis sinais e sintomas
• Início súbito
• Falta de apetite.
• Irritabilidade
• Fluidifique as secreções.
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Lesões cutâneas
Furúnculo
É uma infeção que dá origem a uma bolsa de pus por baixo da pele,
que é provocada por bactérias. Pode ter origem numa raiz de um
pelo, numa glândula sebácea ou sudorípara ou num corte ou ferida.
Transmissão
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Lesões cutâneas
Possíveis sinais e sintomas
• Febre
• Gânglios
Cuidados a ter
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Lesões cutâneas
Impetigo
É uma doença infeciosa da pele, altamente contagiosa, e muito frequente na criança. É causada por bactérias e a
criança apresenta feridas com crostas de cor amarelada e brilhantes e pus, que quando arrastado pelas unhas para
outras zonas faz surgir novas feridas.
Transmissão
Começa geralmente na face à volta do nariz, boca, ouvidos que depois alastra muito rapidamente, formando-se
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pequenas bolhas que se rompem e cobrem com crostas amareladas.
Lesões cutâneas
É a própria criança que ao coçar espalha a infeção com as unhas a outras partes do corpo.
Cuidados a ter
1. Lave as crostas utilizando uma solução desinfetante aconselhada pelo médico e remova as crostas com muito
cuidado, secando o líquido com cotonetes tantas quanto necessário.
3. Evite contactos da criança doente com outras crianças. A criança só deve voltar ao infantário jardim infantil ou
escola quando estiver curada.
Prevenção
Ter e ensinar a criança a ter bons hábitos de higiene pessoal (lavagem das mãos, banho, etc.), alimentar, da casa e
do ambiente. 103
Criança doente e causas fisiológicas de maior
suscetibilidade na 1ª infância
Noções sobre doenças exantemáticas
Existem várias doenças infeciosas que provocam, entre as suas manifestações características e como principal
fenómeno, um exantema, ou seja, a erupção de pontos ou manchas e outras lesões na pele. Embora algumas
destas doenças se possam manifestar noutras idades, afetam essencialmente as crianças.
O facto de estas doenças serem tão comuns na infância deve-se à especial sensibilidade que os bebés têm ao
ataque dos respetivos agentes causadores, determinados vírus e bactérias, mas especialmente devido ao facto de
estes micróbios serem extremamente contagiosos e facilmente transmissíveis tanto por via aérea como através do
contacto com pacientes ou objetos contaminados.
Caso não se adote medidas específicas, como a administração sistemática de vacinas que consigam prevenir
algumas destas patologias, estas acabam por afetar praticamente todos os bebés.
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Criança doente e causas fisiológicas de maior
suscetibilidade na 1ª infância
Manifestações e evolução
Dado que cada uma destas doenças exantemáticas infantis evolui através de manifestações próprias, o médico
consegue, na maioria dos casos, diagnosticar o problema através da simples descrição do processo de evolução
da erupção cutânea.
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Criança doente e causas fisiológicas de maior
suscetibilidade na 1ª infância
Sarampo
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Criança doente e causas fisiológicas de maior
suscetibilidade na 1ª infância
Sarampo
Após um período de incubação de cerca de dez dias, a doença manifesta-se através de febre e rinoconjuntivite
que provoca a congestão ocular e sinais e sintomas catarrais. Em seguida, evidencia-se uma erupção cutânea
formada por pequenas manchas vermelhas que se inicia na face e por trás das orelhas, para se irradiar ao longo
de dois ou três dias ao tronco e aos membros.
A erupção acaba por desaparecer na mesma ordem de aparecimento, à medida que os restantes sinais e
sintomas vão desaparecendo. Embora a doença costume ter uma evolução benigna, pode originar certas
complicações.
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Criança doente e causas fisiológicas de maior
suscetibilidade na 1ª infância
Rubéola.
A rubéola é uma doença muito contagiosa de origem viral com uma evolução
benigna e que afeta, sobretudo, as crianças com menos de 10 anos, embora a
sua incidência seja atualmente reduzida nos países onde se procede à
vacinação infantil sistemática.
A varicela é uma doença contagiosa provocada pelo vírus varicela-zóster (igualmente responsável pelo herpes
zóster), muito frequente nas crianças dos 2 aos 9 anos de idade.
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Criança doente e causas fisiológicas de maior
suscetibilidade na 1ª infância
Varicela
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Criança doente e causas fisiológicas de maior
suscetibilidade na 1ª infância
Escarlatina
Para além disso, a língua costuma adotar uma cor vermelha, evidenciando na
sua superfície as papilas gustativas inflamadas, o que lhe dá um aspeto
conhecido como "língua de framboesa".
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Criança doente e causas fisiológicas de maior
suscetibilidade na 1ª infância
Escarlatina
Ao fim de uma semana, a erupção começa a desaparecer progressivamente, na ordem inversa ao seu
aparecimento, até desaparecer totalmente, embora possa provocar uma descamação da pele, particularmente
intensa nas palmas das mãos e plantas dos pés.
Caso não se proceda ao seu devido tratamento, a doença pode ter uma evolução grave, originando complicações
imediatas e outras tardias.
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Criança doente e causas fisiológicas de maior
suscetibilidade na 1ª infância
Eritema infecioso
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Criança doente e causas fisiológicas de maior
suscetibilidade na 1ª infância
Eritema infecioso
Após um período de incubação de duas semanas, o problema evidencia-se através de manifestações gerais não
muito graves, como por exemplo febre moderada, problemas gastrointestinais, dores nas articulações e um
exantema típico, uma erupção cutânea que se evidencia nas bochechas através da formação de manchas cor-de-
rosa ou vermelhas que se vão irradiando até revestirem praticamente todo o rosto, à exceção do queixo e da
ponta do nariz.
A erupção difunde-se, ao fim de pouco tempo, ao pescoço, tronco e membros (à exceção das palmas das mãos e
das plantas dos pés), persistindo uma ou duas semanas até acabar por desaparecer de forma espontânea, à
semelhança dos restantes sinais e sintomas, sem originar complicações. 115
Criança doente e causas fisiológicas de maior
suscetibilidade na 1ª infância
Exantema súbito
Ao fim de quatro ou cinco dias, e coincidindo com a descida da temperatura, evidencia-se a erupção de pequenas
manchas cor-de-rosa no tronco e no pescoço que se podem estender aos membros e, raramente, ao rosto.
À semelhança das restantes manifestações, a erupção desaparece ao fim de um ou dois dias.
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Terapêutica
• A exceção da escarlatina, provocada por uma bactéria que pode ser combatida
através da administração de antibióticos, as doenças exantemáticas infantis não
têm um tratamento específico, como a maioria das patologias provocadas por vírus.
• De qualquer forma, os sinais e sintomas são tão reduzidos, na maioria dos casos,
que nem sequer é necessário tratamento, enquanto que nos restantes casos
apenas se pode recorrer à utilização de medicamentos que diminuam as
manifestações mais incómodas: antipiréticos para baixar a febre , colírios para
reduzir os problemas oculares, xaropes para evitar o prurido das lesões em caso de
varicela.
118
Terapêutica
• Caso as lesões originem prurido, como em caso de varicela, deve-se adotar as devidas precauções para que o
bebé não se coce, já que uma infeção secundária pode provocar a formação de cicatriz.
• Por outro lado, deve-se controlar a temperatura para que, caso esta seja muito elevada, se recorra à utilização
de antipiréticos e se mantenha a criança bem hidratada sempre que tenha febre.
119
A prestação de cuidados de saúde infantil
120
O apoio nos cuidados na maternidade/berçário
• Os cuidados prestados no âmbito da saúde materno-infantil
assumem como prioridade o bem-estar da grávida e,
posteriormente da puérpera, mas sobretudo do bebé. É neste que
se focaliza toda a intervenção dos diferentes profissionais.
125
O apoio nos cuidados especiais para recém-nascidos
• Ao entrar neste serviço pode sentir um ambiente mais quente,
ouvir alarmes que vêm dos monitores, encontrar incubadoras,
aparelhos diferentes, alguns com uma luz azul intensa,
denominados por aparelhos de fototerapia (para bebés com
icterícia) ou simplesmente alguns berços.
126
O apoio nos cuidados especiais para recém-nascidos
• A presença dos pais e o envolvimento que estes têm na prestação dos cuidados é muito importante para o
desenvolvimento e recuperação do bebé. Se por algum motivo não puder estar presente o dia todo junto do
seu bebé, combine com a enfermeira que está a cuidar dele, as horas em que pode vir para assistir/ajudar no
banho, mudar a fralda ou trocá-lo de posição.
• A permanência dos bebés nesta unidade pode variar muito, pode ser de 1 hora, dias, semanas ou meses (mais
frequente nos bebés prematuros) no entanto todos são diferentes e por isso cada situação é uma situação.
128
O apoio nos cuidados especiais para recém-nascidos
129
O apoio nos cuidados na unidade de internamento de
pediatria
130
O apoio nos cuidados na unidade de internamento de
pediatria
• As respostas da criança perante esta experiência exigem dos cuidadores conhecimentos profundos sobre
desenvolvimento infantil, uma vez que este influencia particularmente as suas experiências. A experiência
emocional do cliente assume uma importância central na ação de cuidar, já que as emoções têm um papel
relevante nas respostas que cada pessoa tem sobre uma situação específica.
• As suas respostas emocionais à cirurgia no contexto de internamento podem ser intensas, prolongadas e
causadoras de danos pelo que os cuidados dos profissionais de saúde têm, também, como foco as experiências
emocionais, as estratégias de confronto e os modos de ajuda na gestão do estado emocional da criança e da
família.
131
O apoio nos cuidados na unidade de internamento de
pediatria
• 1) Técnica da terceira pessoa que envolve a adoção de termos na terceira pessoa com recurso a fantoches,
ursos ou bonecos, na medida em que as crianças se sentem menos ameaçadas quando não se fala diretamente
delas, embora permita paradoxalmente que elas falem sobre si;
• 2) Contar histórias de livro infantil que funciona como uma atividade de distração;
• 3) Contar história mutuamente que envolve a narração de histórias que se assemelham à situação particular
que a criança está a viver, ainda que com algumas diferenças que a ajudam com os seus problemas;
133
O apoio nos cuidados na unidade de internamento de
pediatria
Existem algumas técnicas de comunicação criativa com as crianças que podem ser aplicadas durante o brincar, tais
como:
• 4) Jogo de associação de palavras, em que é pedido à criança que diga a primeira palavra que lhe surge na
mente, após ter ouvido uma palavra-chave;
• 5) Prós e contras que consiste em selecionar um tópico como “estar no hospital” e permite que a criança
relacione, por exemplo num desenho “cinco coisas boas e cinco coisas más” a esse mesmo tópico.
134
O apoio nos cuidados na unidade de internamento de
pediatria
• Estas atividades de brincar são atividades expressivas e constituem-se como uma oportunidade para a
criança expressar as emoções/sentimentos perturbadores que decorrem da experiência de hospitalização.
135
O apoio nos cuidados na consulta de pediatria
• A atenção à saúde da criança tem de ser coerente com o atributo fundamental das crianças: estar em intenso
processo de crescimento e desenvolvimento.
• Assim, a assistência deve ocorrer ao longo do tempo de maneira organizada através de um programa de
visitas pré-agendadas e com a abertura para atendimento das intercorrências, seja no âmbito clínico seja no
âmbito mais amplo das necessidades da família.
• O projeto de atendimento às crianças deve começar durante a gravidez através de uma consulta realizada com
a mulher grávida durante o pré-natal. Nesta oportunidade, inicia-se o relacionamento de confiança com os
pais, base indispensável para os encontros clínicos que estão por vir. 136
O apoio nos cuidados na unidade de internamento de
pediatria
• Durante as consultas, os profissionais de saúde devem estar atento aos
fatores culturais, religiosos e socioeconómicos que poderiam influenciar
a assistência direta à criança. Estes fatores são determinantes no grau
de aceitação dos pais em relação às futuras recomendações e terapias
relacionadas com a saúde da criança.
137
O apoio nos cuidados na unidade de internamento de
pediatria
Quando os pais levam uma criança sadia à consulta, o médico deve examinar a
criança integralmente. Ao iniciar a consulta o técnico de saúde deverá:
• Receber com empatia os pais. Pedir-lhes que fiquem a vontade ou sugerir
que sentem.
• Verificar ou perguntar os nomes dos pais e da criança.
• Identificar se é a primeira consulta da criança no ambulatório ou se é
consulta de retorno.
Em suma, a abordagem da criança deve ser marcada por um profundo respeito e disponibilidade para receber a
família e a criança, identificar o elemento de atracão à consulta valorizar e explorar esse elemento, mas extrapolar
o espaço da consulta para o desenvolvimento de práticas de assistência integral à família no geral, e à criança, em
particular.
139