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A REFORMA

PROTESTANTE
AS CRITICAS Á IGREJA
CATOLICA
 As criticas da
A REFORMA LUTERANA
 A reforma luterana foi um dos primeiros movimentos do século XVI, onde as
posições e práticas da Igreja são sistematicamente questionadas. No decorrer da
Idade Média, ela rompeu os limites da religiosidade no conjunto de suas ações
empreendidas. A cristianização da população européia deu condições para que a
Igreja ganhasse prestígio, chegando a influir diretamente no comando das
monarquias e, economicamente, acumulando um considerável número de terras.

Com o fim da Idade Média, um conjunto de transformações colocou em questão a situação de uma
Igreja ainda bastante poderosa e influente. A ascensão da burguesia foi uma transformação social que
trouxe à tona uma classe desvinculada da organização do mundo feudal. Ao mesmo tempo, os
clérigos condenavam a cobrança dos juros feita pelos burgueses. Com o passar do tempo, a
burguesia teve uma visão descontente em relação às imposições do catolicismo.
 Além disso, a Igreja sofria uma grave crise moral entre seus representantes. Era
comum o relato de clérigos que descumpriam o voto de castidade, freqüentando
bordéis ou tendo filhos não reconhecidos. Outra prática comum consistia na venda
de perdão, bênçãos espirituais e relíquias de homens santos. É nesse contexto de
poder e abuso, que o monge alemão Martinho Lutero empreendeu um grande
movimento reformista.

intimamente influenciado pelo pensamento agostiniano, Lutero começou a enxergar


respostas para as questões de fé que iam de encontro ao que era ensinado pela Igreja. A seu
ver, a fé era o item fundamental e suficiente para que o homem obtivesse salvação. Em sua
obra 95 teses, Lutero levantava um conjunto de críticas à Igreja e à autoridade papal.
Publicada em alemão, a obra deu acesso para que os mais diferentes estratos da sociedade
alemã tivessem conhecimento sobre o conteúdo de suas idéias.
 Emresposta às críticas, o Papa Leão X enviou uma correspondência exigindo que
Lutero renegasse todo o conteúdo de suas idéias. Indignado com essa imposição,
Lutero queimou o documento clerical. Nesse contexto, os principies alemães
passaram a se aproximar de Lutero. Isso porque tinham o interesse de livrarem-se da
influência política da Igreja, advinda do seu controle de cerca de um terço das terras
alemãs.

Com a popularização das idéias luteranas, diversos conflitos de ordem religiosa e


social desenvolveram-se por toda Alemanha. Camponeses atraídos pelo
enfrentamento ao catolicismo, e todas as práticas por ele legitimadas, saquearam
igrejas e tomaram terras por toda a Alemanha. Impassível às mudanças, o imperador
Carlos V convocou as autoridades religiosas e políticas da Alemanha em uma
assembléia conhecida como a Dieta de Worms.

Nessa reunião, ficou estabelecido que Martinho Lutero era herege e que suas idéias
eram um desacato aos ensinamentos da Santa Igreja. O endurecimento da Igreja de
nada adiantou, atraídos pelo fim da supremacia política católica, os nobres alemães
resolveram proteger Lutero. Durante esse tempo fundamentou os princípios de uma
nova igreja que, inclusive, seria subordinada ao Estado.
 Entre outras coisas, Lutero permitia o casamento entre os pregadores de sua
igreja, proibia a adoração de ícones, adotava a fé como meio para a salvação e
a livre interpretação da Bíblia.

Enquanto fundava a nova Igreja, um novo movimento, inspirado nos ideais de


Lutero, radicalizava as transformações para fora do campo religioso. Os
anabatistas defendiam que a reforma seria um princípio pelo qual o privilégio
econômico dos nobres também seria violado. Em resposta, Lutero condenou
esse novo movimento e apoiou a dura repressão dirigida contra os anabatistas.

No ano de 1529, a instabilidade causada pelas reformas abriu o início do


diálogo entre a Igreja e os luteranos. A assembléia da Dieta de Spira tentou
limitar o campo de atuação do movimento reformista. Sem muito efeito, a Paz
de Ausburgo, assinada em 1555, definia a adoção do “cujus Regis ejus
religio”, ou seja, cada principie com sua religião. A partir disso, Lutero abriu
portas para a disseminação de uma nova Igreja pela Europa.
 Entre outras coisas, Lutero permitia o casamento entre os pregadores de sua igreja,
proibia a adoração de ícones, adotava a fé como meio para a salvação e a livre
interpretação da Bíblia.

Enquanto fundava a nova Igreja, um novo movimento, inspirado nos ideais de


Lutero, radicalizava as transformações para fora do campo religioso. Os anabatistas
defendiam que a reforma seria um princípio pelo qual o privilégio econômico dos
nobres também seria violado. Em resposta, Lutero condenou esse novo movimento
e apoiou a dura repressão dirigida contra os anabatistas.

No ano de 1529, a instabilidade causada pelas reformas abriu o início do diálogo


entre a Igreja e os luteranos. A assembléia da Dieta de Spira tentou limitar o campo
de atuação do movimento reformista. Sem muito efeito, a Paz de Ausburgo,
assinada em 1555, definia a adoção do “cujus Regis ejus religio”, ou seja, cada
principie com sua religião. A partir disso, Lutero abriu portas para a disseminação
de uma nova Igreja pela Europa.

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