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Microeconomia – Pindyck
Capítulo 7
Custos de oportunidade
● Custos de oportunidade Custos
associados às oportunidades perdidas
quando os recursos de uma empresa não
são utilizados da melhor forma.
Ou deveria ser construído em Evanston, onde se tornaria fisicamente integrado com o restante da
universidade?
Capítulo 7: Custos da produção
Alguns argumentavam que seria mais vantajoso em termos de custo que a localização do novo
edifício fosse próxima à cidade, pois a universidade já possuía o terreno. Em Evanston haveria a
necessidade da aquisição de uma grande área, caso o novo prédio viesse a ser construído lá.
Será que esse argumento faz sentido em termos econômicos?
Não. Ele incorre no erro bastante comum de não fazer distinção entre custos contábeis
e custos econômicos. Do ponto de vista econômico, seria muito dispendioso construir o
prédio no centro da cidade porque tal propriedade poderia ser vendida por um valor suficiente para
adquirir um terreno em Evanston, havendo ainda a sobra de uma quantia bem substancial.
A Northwestern decidiu manter a faculdade de direito em Chicago.
Fixo ou variável?
Capítulo 7: Custos da produção
Uma vez que o custo fixo não apresenta variação quando ocorrem
alterações no nível de produção da empresa, o custo marginal é apenas o
aumento no custo variável ou o aumento no custo total ocasionado por
uma unidade extra de produto.
Podemos, portanto, expressar o custo marginal da seguinte forma:
0 50 0 50 -- -- -- --
1 50 50 100 50 50 50 100
2 50 78 128 28 25 39 64
Capítulo 7: Custos da produção
Custos variáveis que são constantes Produção ≤ 600 Produção > 600
em todos os níveis de produção toneladas/dia toneladas/dia
Electricidade $316 $316
Alumina 369 369
Capítulo 7: Custos da produção
Podemos expressar também o custo de uso do capital como uma taxa por
unidade monetária investida em capital:
(7.2)
Produção de um nível
determinado com um custo
mínimo
As curvas de isocusto
descrevem as combinações
de insumos de produção que
custam o mesmo montante
para a empresa.
A curva de isocusto C1 é
Capítulo 7: Custos da produção
tangente à isoquanta q1 no
ponto A e mostra que o
produto q1 pode ser produzido
ao custo mínimo com L1
unidades de insumo trabalho
e K1 unidades de insumo
capital.
Outras combinações de
insumos — L2, K2 e L3, K3 —
fornecem a mesma produção,
mas a um custo maior.
Figura 7.4
Substituição de insumos
quando o preço de um deles
muda
Ao se defrontar com uma
curva de isocusto C1, a
empresa produz q1 no ponto A
utilizando L1 unidades de
insumo trabalho e K1
Capítulo 7: Custos da produção
PMgL/PMgK = w/r
Figura 7.6
Caminho de expansão e curva de
custo total no longo prazo de
uma empresa
Em (a), o caminho de
expansão (a partir da origem,
passando pelos pontos A, B e
C) ilustra as combinações de
trabalho e capital que
apresentam menores custos e
Capítulo 7: Custos da produção
Inflexibilidade da produção no
curto prazo
Figura 7.8
capital é fixo.
maquinaria.
2. À medida que o número de tarefas aumenta, a gestão de uma
empresa maior pode se tornar mais complexa e ineficiente.
3. As vantagens de comprar em grandes quantidades podem
desaparecer quando certo limite for atingido. Em determinado ponto,
a oferta de insumos essenciais pode se tornar restrita, o que vai
impulsionar o preço deles.
● Deseconomias de escala
Para se dobrar o produto é
necessário que os custos mais
do que dobrem.
Capítulo 7: Custos da produção
Economias de escala:
Para dobrar a produção, não é preciso dobrar os custos.
Figura 7.9
Custos no longo prazo com
economias e deseconomias de
escala
CMeCP2 e CMeCP3.
Havendo economias e
deseconomias de escala, os
pontos mínimos das curvas
de custo médio no curto
prazo não se encontram
situados na curva de custo
médio no longo prazo.
As curvas de transformação
O1 e O2 são côncavas, pois
existe economia de escopo
na produção.
● Deseconomias de escopo
Ocorrem quando a produção
conjunta de uma única empresa é
menor do que aquilo que poderia ser
produzido por duas empresas que
geram produtos únicos.
(7.7)
Capítulo 7: Custos da produção
A curva de aprendizagem
(7.8)
Curva de aprendizagem
para a Airbus
A curva de aprendizagem
relaciona o trabalho
requerido por aeronave
ao número cumulativo de
Capítulo 7: Custos da produção
aeronaves produzidas.
À medida que o processo
de produção se torna
mais bem organizado e
os trabalhadores
adquirem experiência em
suas atividades, o
trabalho requerido cai
significativamente.
dados de empresas de um
setor.
A curva de custo variável do
setor é obtida por meio da
determinação estatística da
curva que melhor se encaixa
nos pontos que relacionam a
produção de cada empresa com
o custo variável da produção.
Se a curva de custo marginal não for linear, podemos utilizar uma função
de custo cúbica:
(7.11)
IES = 1 – EC (7.12)
Capítulo 7: Custos da produção
proveniente de economias
de escala, seria economicamente
inviável que as autoridades
governamentais desmontassem os
monopólios das empresas fornecedoras
de energia elétrica.
Economias de escala em empresas fornecedoras de
TABELA 7.4 energia elétrica
Figura 7.16
Custo médio de produção na indústria de energia elétrica