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O subsídio eleva a lucratividade acima do valor do subsídio em si, devido a seu efeito dissuasivo
sobre a concorrência externa.
Uma política governamental destinada a prover uma empresa doméstica de vantagem
estratégica na produção é denominada política comercial estratégica.
As críticas a essa análise contemplam os seguintes aspectos:
1. O uso prático de uma política comercial estratégica requer mais informações sobre
as empresas do que provavelmente estará disponível.
As previsões do exemplo simplificado serão diferentes, se os números forem ligeiramente
modificados.
E se os governos ou os economistas não estiverem absolutamente corretos ao prever a
lucratividade das empresas?
Por exemplo, e se a Boeing possuir uma tecnologia melhor que só ela detém, de modo que,
mesmo que a Airbus fabrique, a Boeing ainda considerará lucrativo fabricar também?
Suponhamos que a Boeing detenha uma vantagem de produção que altere o retorno de cada empresa.
Quando a Boeing possui uma vantagem, um subsídio não a impede de fabricar, e esse subsídio custará
mais do que o retorno gerado para a Airbus.
O resultado previsto, quando a União Europeia subsidia a Airbus, passa a ser que
ambas as empresas fabricam e ambas ganham somente 5.
O subsídio deixa de elevar os lucros em mais do que seu valor porque falhou em deter a
concorrência estrangeira.
3. Uma política comercial estratégica, como qualquer outra política comercial, pode
ser manipulada por grupos politicamente poderosos.
COMÉRCIO E TRABALHO
https://ourworldindata.org/explorers/co2?
time=earliest..2020&facet=none&country=CHN~USA~IND~GBR~OWID_WRL&Gas=CO
%E2%82%82&Accounting=Production-based&Fuel=Total&Count=Per+capita
Como em geral os países ricos possuem regulamentações ambientais rígidas
enquanto os pobres não, as atividades que envolvem risco ambiental podem ser
transferidas às nações pobres.
Um porto de poluição é o local onde uma atividade econômica que está sujeita a severos
controles ambientais em alguns países é transferida (ou vendida) para outros com regras
menos rigorosas.
Entretanto, há constatações de que os portos de poluição são insignificantes em comparação
com a poluição que ocorre sem o comércio internacional.
A poluição em alguns países pode causar uma externalidade negativa para outros.
Por exemplo, a produção na China pode causar poluição atmosférica na Coreia (ou na costa
oeste dos Estados Unidos).
Considerando-se que a poluição causa externalidades negativas a outros países, essa questão
deve ser inclusa nas negociações internacionais.
As emissões de dióxido de carbono são um exemplo de poluição que causa uma externalidade
negativa e que faz parte das negociações internacionais.
Hipótese de dotação de fatores:
Infere que as vantagens comparativas entre os países desempenham um papel importante na determinação de
localização de indústrias intensivas em poluição (indústrias ambientalmente sensíveis).
Nesse sentido, indústrias ambientalmente sensíveis são intensivas em capital, que estão concentradas em países mais
ricos.
Impactos do comércio internacional no meio ambiente
Efeito escala (EE) – a poluição varia proporcionalmente ao produto agregado da economia, multiplicada pelo produto
inicial em cada setor. O aumento do comércio internacional causaria um aumento da produção e, portanto, cresceria d
degradação ambiental.
Efeito composição (EC) – depende do tipo de produção na qual o país se especializaria com a maior liberalização
comercial. Caso o país se especialize em um setor mais intensivo em poluição com o livre comércio, maior será a
degradação e vice-versa.
Efeito técnica (ET) – a integração econômica proporcionado pelo comércio internacional tenderia a melhorar as
técnicas de produção, ao criar uma maior demanda da população por técnicas mais sustentáveis, reduzindo, assim, a
degradação ambiental.