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MANUEL PIÑON
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ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS
Finanças Públicas e Economia do Setor Público
Prof. Manuel Piñon
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O nosso objetivo hoje nesta aula é fazer a transição, ou seja, fechar o estudo da
Vamos nos esforçar bastante hoje, pois, como diria Michael John Bobak: “Todo
Boa aula!
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O bem comum, por meio do atendimento das necessidades públicas, como, por
CF/1988 de reforçar.
O financiamento das atividades públicas é obtido por diversas fontes, tais como:
Mas aqui vale registrar que o Governo “recebe” também outras receitas, como,
por exemplo, do aluguel dos seus imóveis ou dos dividendos de estatais como a
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Já a fonte oriunda de recursos transferidos por outra entidade vale dizer que é
mais usual para os Estados e os Municípios que realizam convênios com a União
sempre deve estar equilibrado, uma vez que se trata de uma demonstra-
ção contábil.
Apesar de equilibrado, o orçamento pode ser deficitário, o que significa que con-
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sado, perante a sociedade, e que deverão ser de alguma forma financiados pela
Vale lembrar que o Setor Público corresponde à presença o Governo nas três
O Governo interfere na economia por meio da Tributação (T) e dos Gastos Pú-
blicos (G).
bra da sociedade por meio da Tributação (T) em comparação com o seu retorno
por meio dos Gastos Públicos (G), o Governo poderá apresentar, durante um
Déficit Público é o nome que se dá para a situação em que o valor total das
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preensão, ela também pode ser elaborada de modo mais aprofundado, por
Desse modo, “embutidos” na definição de déficit, temos certos fatores que apa-
taxas de juros.
A partir dos fatores mencionados acima, é possível chegar aos outros conceitos
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mário do Governo. É verdade, o Governo tenta de todo modo gerar o tal superávit
primário, ou seja, ter um valor maior de arrecadação de tributos do que seus gas-
tos (exceto juros) justamente para pagar os juros dos seus credores (aqueles que
Podemos concluir, portanto, que uma situação de déficit primário é muito grave,
é como se você tivesse uma dívida com um Banco X, mas gastasse todo o seu salá-
parcela referente aos juros nominais incidentes sobre a dívida interna e externa. É
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também obtido por meio da soma dos incrementos da base monetária e do incre-
Quando se fala em déficit nominal ou total, inclui-se mais uma despesa nas
contas: o gasto do governo com as dívidas passadas. O Estado pode ter emitido
tárias e financeiras, bem como pelo cálculo dos juros por meio da taxa de juros real
falar mais em tempos de inflação alta, inclui nos gastos o pagamento dos juros (ju-
ros reais, ou seja, descontada a inflação do período). Isso porque, com o aumento
vada, pode ser que os juros pagos ao final do período sequer cubram essa perda.
menos poder de compra do que pegou emprestado. Sendo assim, os juros não po-
Por isso, o déficit operacional é, muitas vezes, considerado a medida mais ade-
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Para financiar o déficit, seja para qualquer conceito utilizado, o governo recorre a
não gerar déficits futuros e não ter que elevar a taxa de juros. Porém, traz a des-
ativo financeiro não monetário, por moeda que está em circulação para financiar
inflacionárias, uma vez que não necessita recorrer à emissão de moeda. Mas traz
Vamos vê-las!
de hiperinflação.
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Essa receita que o governo passa a obter com a emissão de moeda para pagar
Nessa situação, a taxa de inflação chega a superar dois dígitos mensais, provoca
a ser 1 dólar por 4,2 trilhões de marcos e as mercadorias passaram a ser trocadas
cação de títulos, pode chegar numa situação em que o montante de títulos atin-
ge um valor tão expressivo que exige cada vez mais taxas de juros elevadas para
vicioso, pois a dívida cresce porque a taxa de juros sobe e essa taxa de juros sobe
1989, sob o governo José Sarney, cuja taxa de juros elevada era a única forma de
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ponde à variação nominal dos saldos da dívida interna líquida mais os fluxos exter-
nos efetivos, convertidos para reais pela taxa média de câmbio de compra.
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seguintes conceituações:
Amigo(a), vamos ver agora uma síntese dos conceitos relevantes sobre dívida
pública no Brasil a partir das definições adotadas pelo Banco Central do Bra-
Dívida Pública Bruta: dívida do setor público não financeiro e do Banco Cen-
tral com o sistema financeiro (público e privado), o setor privado não financeiro e
o resto do mundo.
Dívida Pública Líquida: Dívida Pública Bruta menos a soma dos créditos do
setor público não financeiro e do Banco Central. Deve-se mencionar ainda que, di-
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base monetária.
públicos federais fora do Banco Central. Inclui, além dos títulos de emissão do Te-
títulos públicos federais fora do Banco Central em poder do público. Inclui, além
Dívida Externa Bruta: soma da dívida externa bruta do setor público não fi-
do total.
Externa
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Começando pela década de 70, as finanças do setor público eram norteadas por
conta da dívida. Até o final da década, as receitas e despesas das empresas es-
número total de entidades estatais e fazer um orçamento geral das empresas esta-
uma ferramenta de controle do passivo monetário e não monetário que era utiliza-
do, de uma forma geral, para política cambial, subsídios, linhas de crédito, dentre
outros programas.
Observe que cada orçamento era aprovado por uma autoridade pública
Como se não bastasse, havia ainda a conta da dívida que, a partir do iní-
de novos títulos. Esse processo ficou conhecido como o “giro da dívida in-
terna”.
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mento público sem que antes fosse realizada uma reforma que fortalecesse o
Por fim, observa-se que a estratégia adotada pelo governo, ao longo da década
o segundo choque do petróleo em 1979, o governo deparou-se com uma crise que
cas.
Já estamos no período entre os anos de 80 e 94, que foi caracterizado por in-
Quando foi feito o primeiro acordo com o FMI, ainda no período dos governos
mente voltado para o combate à inflação de demanda. Estas não alcançaram êxito
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O fim do ciclo militar no Brasil surgiu de uma aliança entre o PMDB (Tancredo
Neves) e a Frente Liberal (José Sarney). Com a morte do presidente eleito, Sarney
foi quem assumiu a função, mas não pôde desempenhá-la de forma satisfatória,
O que elevou ainda mais a fragilidade política do governo Sarney foi a eclosão
institucionais.
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ralismo fiscal.
Todos esses fatores somados aos impactos da crise externa e a ação dos hetero-
o governo, essa mesma inflação depreciava o valor dos tributos e, portanto, a pró-
pria receita pública. Esse fenômeno foi chamado “efeito Tanzi”. Ele foi amenizado
passou a ter outra vertente, expurgando-se a inflação como uma das grandes res-
Central após a grave crise financeira vivida no fim dos anos de 1998/1999 estão
déficits.
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mentos cada vez maiores dos juros da dívida (resultado operacional), diminuindo
Essa política tendeu a reduzir a necessidade de subida das taxas de juros pelo
Banco Central, via-se apenas a sinalização de que, caso ocorressem picos inflacio-
Pela análise das contas públicas, a elevação dos juros tende a aumentar as ne-
de déficits via prevenção de risco e desvios capazes de afetar o equilíbrio das con-
despesas.
Não se pode afirmar que essa série de medidas impediu por completo o cresci-
tadas pelo governo central, bem como as turbulências sofridas pelo país advindas
do exterior.
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em 2007.
até então não contabilizadas (os chamados “esqueletos”, tais como o Fundo de
Ainda não existe consenso entre os economistas sobre a relação entre déficit
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dade total para os fluxos cambiais foram a chamada “teoria dos déficits gêmeos”
– segundo a qual o déficit externo de um país era consequência do seu déficit fiscal.
ver que o déficit público nada mais é do que uma espécie de poupança negativa do
Bem, o déficit público tem íntima relação com a poupança interna. Lembrando
I = Sp + Sg + Se
Onde:
Sg = poupança do governo; e
Se = poupança externa.
Assim, a poupança interna é dada pela soma Sp + Sg, ou seja, pela soma da
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vas não cobrirem o déficit apresentado, o país tem que recorrer a empréstimos no
entender que poupança externa aparece para “cobrir o rombo” das transações cor-
rentes.
rio Internacional – FMI, que, como vimos, é uma instituição criada com a finalidade
houve variação negativa das reservas internacionais, isso significa que o saldo do
BP foi positivo.
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2. Inflação
também foi o ano do Plano Real. O Plano Real conseguiu estabilizar os preços, e a
Se, por sorte, você não vivenciou a época em que os preços de quase todos os
produtos eram aumentados diariamente, às vezes até mais de uma vez no mesmo
dia, hoje você já pode ver que o tema aumento de preços e inflação ainda aparece
no noticiário.
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Observe bem: o aumento de preços, para que possa ser considerado o fenôme-
INFLAÇÃO DE DEMANDA
Ocorre quando a demanda agregada supera a oferta agregada por bens e ser-
viços.
na economia.
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É aquela estória: quando tem muita gente procurando algo escasso, o preço
sobe. Agora imagine uma economia que não produza de um modo geral os bens e
O que acontece?
Ou seja, as empresas não podem produzir mais do que estão produzindo no curto
prazo.
• excesso de moeda;
• excesso de crédito.
pode
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Letra e.
capacidade de oferta de uma economia. Claro que existe também a inflação de cus-
tos (choque de custos como tivemos no Brasil em 2015) e a inercial (como tivemos
indicada nessa situação, mas isso também pode gerar um efeito indesejado, que é
o aumento do desemprego.
Em outras palavras, pode-se dizer que a inflação de custos tem suas causas nas
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A inflação de custo pode ser causada, ainda, pelo choque de oferta quando fe-
nômenos inesperados afetam a produção (como a quebra de uma safra causada
por fenômenos naturais).
Letra a.
O examinador refere-se claramente à inflação de custos, que pode se dar por pres-
sões autônomas em setores específicos da economia.
Um exemplo clássico é um forte aumento do preço do petróleo no mercado mun-
dial. Como tal produto é a base energética da produção de uma economia como o
Brasil, um aumento significativo de seu preço tende a gerar pressão inflacionária.
INFLAÇÃO INERCIAL
Esse tipo de inflação tem sua cauda no efeito psicológico dos agentes, quando
acreditam na elevação dos níveis de preço e agem de tal modo que a inflação de
fato se concretize.
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Pode-se dizer ainda que é a aquela em que a inflação presente é uma função da
inflação passada.
márias da inflação.
Seu grande vilão é a “indexação”, que é o reajuste do valor das parcelas de con-
INFLAÇÃO MONETÁRIA
A inflação cuja causa é monetária, como o próprio nome sugere, vem da emis-
governo.
poder aquisitivo.
INFLAÇÃO REPRIMIDA
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INFLAÇÃO ESTRUTURAL
das, transporte, energia etc.), que afeta os custos dos processos de produção, dis-
tribuição e fornecimento.
sendo essa última bem maior do que a primeira, causando dessa forma uma pres-
IMPOSTO INFLACIONÁRIO
(que não estão aplicados em nenhum investimento), como, por exemplo, o dinhei-
mente regressivo, pois as classes com renda mais baixa são as mais prejudicadas
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ção), pois isso causaria uma retração da demanda por depósitos em conta-corren-
soas, da perda do valor real de seus encaixes monetários provocado pela inflação.
A receita dessa emissão monetária feita pelo governo, definida também como a
taxa de inflação esperada multiplicada pelo valor real da base monetária, é o(a):
b) Imposto Inflacionário;
c) Senhoriagem Monetária;
e) Equivalência Ricardiana.
Letra b.
ria feita pelo governo, definida também como a taxa de inflação esperada multipli-
quando emite moeda para recompor a perda do valor real dos chamados encaixes
monetários do público.
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RECEITA DE SEIGNIORAGE
EFEITO TANZI
inflação).
tro da economia em favor do setor público, tem gerado o que se costuma denomi-
nar de imposto inflacionário, entretanto essa mesma inflação provoca outros efei-
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efeito Tanzi, não pode decorrer da perda de valor da base de cálculo ou da defa-
Errado.
Isso pode ocorrer em função do chamado efeito Tanzi, um dos efeitos perversos da
moeda que ocorre em situação de inflação alta, entre a data do fato gerador de um
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Essa teoria foi comprovada a partir da análise de curto período das taxas de in-
analisando curtos períodos das mesmas informações nos EUA, pôde-se comprovar
perceberam que não é uma regra geral, que essa relação só se aplica dessa
forma quando a taxa de inflação está acima do esperado, sendo que, a médio
prazo, essa taxa superior acaba sendo a taxa esperada, invalidando essa relação.
Assim, pela chamada “curva de Phillips”, esperava-se que uma inflação alta
de 2%, e assim por diante. Isso com fundamento lógico na constatação de que,
com inflação mês a mês, aumentando os preços dos produtos fabricados mês após
mês, e mantendo-se fixos os salários por um ano todo, fica cada vez mais fácil às
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Nessa linha de raciocínio, como, ao investir, eles não sabem a inflação que ocor-
rerá no período em que estarão pagando esses juros ou abrindo mão deles (custo
Assim, de acordo com o chamado efeito Fisher, para dada taxa de juros,
maior é o investimento.
a) choques de oferta não afetam a taxa de inflação, porque nesse modelo a inflação
é predominantemente de demanda.
expectativas adaptativas.
Letra d.
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a) Errada. Repare que tanto um choque de oferta quanto um choque de demanda
afetam a inflação.
b) Errada. Pode ocorrer, a título de exemplo, uma política de incentivo ao consu-
c) Errada. Sempre terá que ser feita, no curto prazo, uma escolha entre desem-
O Brasil adotou o regime de metas para inflação desde 1999. Nos últimos anos,
inflação (centro da meta) ou até mesmo o seu limite máximo de 6,5% ao ano, já
que, para 2015 e 2016, a inflação ficou próxima de 10%. Em 2017, conse-
guimos atingir a meta e, para 2018, tudo indica que também conseguire-
mos.
Mas você sabe o que é esse tal de regime de metas para a inflação?
camente.
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elementos básicos:
Portanto, o regime de metas para a inflação envolve mais do que o anúncio pú-
regime.
3. Política Fiscal
A política macroeconômica envolve a atuação do governo sobre a capacidade
a pleno emprego, com baixas taxas de inflação e uma distribuição justa de renda.
rendas.
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buscando manter as taxas de juros de curto prazo em um patamar que não com-
Por último, mas não menos importante, a determinação legal do salário mínimo,
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momento.
Para combater o déficit público, uma política fiscal pode optar pela re-
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cionista ou contracionista.
pode ser contraída através de redução dos gastos públicos, bem como por
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sua oferta.
Dessa forma, quando, por exemplo, o governo contrata uma empresa emprei-
teira para a construção de uma estrada, conduz essa empresa a gastos com aqui-
serviços etc.
gastos a partir das remunerações recebidas com outros agentes econômicos, e as-
Questão 6 (INÉDITA/2018) Com relação à política fiscal, seus instrumentos e ob-
sas nele enquadradas, caracteriza política fiscal expansionista com base na redução
do gasto público.
Errado.
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base na redução da tributação, e não com base na redução do gasto público, como
disse o examinador. Na verdade, existe uma redução do gasto apenas por parte das
empresas optantes do SIMPLES Nacional não tendo impacto nos gastos do governo.
Fazendo um link entre resultado fiscal, inflação e taxa de juros, em nossa eco-
negativo), normalmente gerados por descontrole nos gastos públicos, gera a que-
de juros.
Assim, para reverter esse ciclo vicioso, a primeira medida a ser tomada é a ge-
Guarde então que a aplicação de uma política fiscal restritiva contribui para
para conduzir a política monetária, fazendo com que a meta de inflação seja
Vale chamar a sua atenção agora para um assunto cobrado em provas: a cha-
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Os dois principais tipos de política fiscal usados pelo governo são as políticas
ticos, que são projetados para entrar em vigor automaticamente ao certo situa-
nho econômico.
esse benefício é o fato de que eles não precisam ser objeto de debate e de
Vamos então analisar esses dois tópicos e destrinchá-los! Vamos por partes!
Em primeiro lugar, a atuação das variações das receitas fiscais como es-
tes).
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nuição automática das receitas fiscais, sem que tenha de haver qualquer interven-
ção do Estado.
A ideia aqui é que, se a renda em geral cai, a arrecadação com tributos cai!
Tranquilo?
Ficou claro?
Confesso que não entendi isso na primeira vez que estudei esse assunto... en-
tão vou explicar de novo para aqueles ainda sem segurança no tema.
entram em faixas mais elevadas de tributação, o que significa que mais e mais do
seu dinheiro é tomado em impostos, para que eles tenham menos dinheiro para
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aumento da carga fiscal que imediatamente deriva dessa situação, com base na
economias.
estabilização econômica.
Errado.
nômica.
nomia.
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croeconômica.
Mais uma vez, esse processo não depende de tomadas de decisão diretas e loca-
cessão.
A ideia é que, à medida que mais pessoas ficam desempregadas, elas coletam
benefícios do governo, o que significa que eles têm dinheiro para gastar em bens
e serviços.
mais lentamente.
ador, o governo pode contribuir para aumentar a demanda dos agentes, assim
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2008, quando o governo baixou a alíquotas de IPI dos carros, dos eletrodomésticos
triais.
tos, contribui para a diminuição dos custos de aquisição desses produtos, cuja
pondente.
ridos no exterior, assim como o inverso contribui para aquecer a procura pelos
produtos estrangeiros.
Um bom exemplo para ilustrar essa situação foi a redução da carga tributária
para importação de produtos pelo Brasil a partir de 1994, que, junto com a valori-
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tando ao Governo arrecadar mais recursos de quem ganha mais, para serem des-
Pode-se dizer que a política fiscal apresenta maior eficácia quando o objetivo é uma
melhoria na distribuição de renda, tanto na taxação às rendas mais altas como pelo
o aspecto tributário é muito relevante no que diz respeito à repartição das com-
entes federados.
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“pacto federativo” para lá, “pacto federativo” para cá... E você sabe bem o signifi-
No Brasil, existe uma Constituição Federal que visa manter as unidades unidas
à União federal. Assim, podemos dizer que o pacto federativo é um acordo fir-
mado entre a União e os Estados federados e que nesse acordo estão esta-
Desse modo, por ser uma União Federativa, teoricamente, o governo deveria
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numa eventual reforma no pacto federativo, dando prioridade, por exemplo, aos
Municípios, de modo que estes possam administrar uma maior fatia do que ali é
produzido.
pois o Brasil hoje vive uma fase de redefinições e alguns passos ora em gestação
dos Estados de conviver com a crise financeira, fortaleceu a União com a imposição
tes por esfera de governo não foi acompanhada pela definição rígida das
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presentes no Brasil.
A nível estadual, merece destaque o ICMS, uma espécie de imposto sobre valor
afirmar:
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a) Tal forma de organização fiscal não guarda qualquer relação, dentre outros fato-
Letra e.
b) Errada. Nesse caso, não existiriam os tributos estaduais e municipais, como o
d) Errada. A política não provoca esse efeito direto nos Municípios!
e) Certa. Perfeita.
Federalismo Fiscal.
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Vamos conhecê-las!
rências intergovernamentais.
local aumentar seus dispêndios sem que ocorra elevação na tributação, tendo em
de uma base que engloba todo o país. Assim, o crescimento no gasto será maior
effect”.
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rente de Charles Tiebout, que constatou que o nível de gasto e a sua composição
des;
sos municípios.
locais;
às comunidades;
sa encontrar alguma que satisfaça plenamente suas demandas por bens pú-
blicos;
proporção;
Por fim, temos a quinta corrente, a qual é adepta da TEORIA DE OATES, que
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revelar as preferências dos indivíduos, Oates defende que o governo local possui
terminar a repartição das principais fontes da arrecadação federal (IPI e IR) com
estado e municípios, além de estabelecer que qualquer novo imposto criado pela
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redistributivo, haja vista que apenas 15% dos recursos são destinados aos estados
federativa.
Letra a.
Vamos destrinchar e julgar cada uma das assertivas e escolher a correta!
a) Humm, já temos a correta, pois está de acordo com a equalização fiscal entre
das demais!
c) Errada, pois seis critérios devem ser levados em consideração quando da dis-
tribuição das receitas e encargos em uma federação. Esses critérios afetam os en-
(da União para os Estados, da União para os Municípios e dos Estados para os Mu-
e) São distribuídos 21,5% dos recursos e o critério de partilha é uniforme, não sen-
do o FPE repartido pela “renda per capita de cada unidade federativa”, o que nos
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RESUMO
DÍVIDA PÚBLICA, DÉFICT, NFSP E FINANCIAMENTO PÚBLICO
incidentes sobre a dívida interna e externa. É também obtido por meio da soma
como pelo cálculo dos juros por meio da taxa de juros real esperada para um de-
terminado período.
da dívida pública.
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ativo financeiro não monetário, por moeda que está em circulação para financiar
seu déficit.
ponde à variação nominal dos saldos da dívida interna líquida, mais os fluxos exter-
nos efetivos, convertidos para reais pela taxa média de câmbio de compra.
Dívida Pública Bruta: dívida do setor público não financeiro e do Banco Cen-
tral com o sistema financeiro (público e privado), o setor privado não financeiro e
o resto do mundo.
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Dívida Pública Líquida: Dívida Pública Bruta menos a soma dos créditos do
setor público não financeiro e do Banco Central. Deve-se mencionar ainda que, di-
base monetária.
públicos federais fora do Banco Central. Inclui, além dos títulos de emissão do Te-
títulos públicos federais fora do Banco Central em poder do público. Inclui, além
Dívida Externa Bruta: soma da dívida externa bruta do setor público não fi-
do total.
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Externa.
I – = Sp + Sg + Se
Onde:
Sg = poupança do governo; e
Se = poupança externa.
Assim, a poupança interna é dada pela soma Sp + Sg, ou seja, pela soma da
monstra que houve déficit em transações correntes. Assim podemos entender que
INFLAÇÃO
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INFLAÇÃO DE DEMANDA
Ocorre quando a demanda agregada supera a oferta agregada por bens e ser-
viços.
na economia.
Ou seja, as empresas não podem produzir mais do que estão produzindo no curto
prazo.
• excesso de moeda;
• excesso de crédito.
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Em outras palavras, pode-se dizer que a inflação de custos tem suas causas nas
A inflação de custo pode ser causada, ainda, pelo choque de oferta, quando
INFLAÇÃO INERCIAL
Esse tipo de inflação tem sua cauda no efeito psicológico dos agentes, quando
acreditam na elevação dos níveis de preço e agem de tal modo que a inflação de
fato se concretize.
ainda que é a aquela em que a inflação presente é uma função da inflação passada.
márias da inflação.
Seu grande vilão é a “indexação”, que é o reajuste do valor das parcelas de con-
INFLAÇÃO MONETÁRIA
A inflação cuja causa é monetária, como o próprio nome sugere vem da emis-
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governo.
poder aquisitivo.
Essa teoria foi comprovada a partir da análise de curto período das taxas de in-
analisando curtos períodos das mesmas informações nos EUA, pôde-se comprovar
perceberam que não é uma regra geral, que esta relação só se aplica dessa
forma quando a taxa de inflação está acima do esperado, sendo que, a médio
prazo, essa taxa superior acaba sendo a taxa esperada, invalidando essa relação.
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Assim, pela chamada “curva de Phillips”, esperava-se que uma inflação alta
de 2%, e assim por diante. Isso com fundamento lógico na constatação de que,
com inflação mês a mês, aumentando os preços dos produtos fabricados mês após
mês, e mantendo-se fixos os salários por um ano todo, fica cada vez mais fácil às
Nessa linha de raciocínio, como, ao investir, eles não sabem a inflação que ocor-
rerá no período em que estarão pagando esses juros ou abrindo mão dele (custo
Assim, de acordo com o chamado efeito Fisher, para dada taxa de juros,
maior é o investimento.
O Brasil adotou o regime de metas para inflação desde 1999. Nos últimos anos,
tivemos grande dificuldade do Governo em atingir a meta de 4,5% ao ano para in-
flação (centro da meta) ou até mesmo o seu limite máximo de 6,5% ao ano, já que
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fiscais são os mesmos, mas em sentido inverso, para elevar a demanda agregada.
Como diria Mark Twain: “Daqui a vinte anos, você não terá arrependimento das
coisas que fez, mas das que deixou de fazer. Por isso, veleje longe do seu porto
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MAPA MENTAL
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EXERCÍCIOS
Questão 1 (FCC/TCE-CE/AUDITOR/2015) Para combater uma inflação o governo
pode
conceito de inflação de
a) custos.
b) demanda.
c) demanda e inercial.
d) expectativas.
e) expectativa e de demanda.
soas, da perda do valor real de seus encaixes monetários provocado pela inflação.
A receita dessa emissão monetária feita pelo governo, definida também como a
taxa de inflação esperada multiplicada pelo valor real da base monetária, é o(a):
b) Imposto Inflacionário;
c) Senhoriagem Monetária;
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e) Equivalência Ricardiana.
tro da economia em favor do setor público, tem gerado o que se costuma denomi-
nar de imposto inflacionário, entretanto essa mesma inflação provoca outros efei-
efeito Tanzi, não pode decorrer da perda de valor da base de cálculo ou da defa-
a) choques de oferta não afetam a taxa de inflação, porque nesse modelo a inflação
é predominantemente de demanda.
expectativas adaptativas.
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do gasto público.
estabilização econômica.
afirmar:
a) Tal forma de organização fiscal não guarda qualquer relação, dentre outros fato-
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terminar a repartição das principais fontes da arrecadação federal (IPI e IR) com
estado e municípios, além de estabelecer que qualquer novo imposto criado pela
redistributivo, haja vista que apenas 15% dos recursos são destinados aos estados
federativa.
Brasil em 1999, para enfrentar os problemas então sofridos pela economia Brasilei-
ra, foi a criação do sistema de metas de inflação. A respeito desse sistema é correto
afirmar que
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c) emissão de moeda.
e) aumento de impostos.
cas relativas ao modelo de Metas de Inflação, que ganhou força na década de 1990,
III – Anúncio público da taxa de juros de longo prazo, considerada como taxa na-
tural.
a) I, II e III, apenas.
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c) II e IV, apenas.
d) I e IV, apenas.
cipais.
d) do orçamento federal.
a) monetária.
b) fiscal.
c) cambial.
e) relacionada ao Mercosul.
O uso das políticas fiscal e monetária serve para garantir o bom uso dos recursos
câmbio se valoriza.
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primário.
O financiamento de um déficit público nominal pode ser feito por meio de senhoria-
gem, pois sinaliza que o governo perdeu o controle das contas públicas.
senhoriagem real.
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b) Entre 2010 e 2013 a taxa de inflação nos preços ao consumidor foi igual àquela
c) Entre 2010 e 2011 a taxa de inflação nos preços ao consumidor foi igual àquela
e) Entre 2011 e 2012 a taxa de inflação dos preços no atacado foi superior à taxa
a) O bloqueio de recursos das contas bancárias promovido pelo Plano Collor I tinha
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objetivos romper o processo de inflação inercial que se havia instalado por meio da
indexação da economia.
correto afirmar:
a) A Curva de Phillips expressa uma relação direta entre a taxa de inflação e a taxa
de desemprego de um país.
mia, tal como uma quebra de safra agrícola em virtude de condições climáticas
desfavoráveis.
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e) quanto mais baixa for a taxa de inflação no curto prazo, a economia estará mais
preços.
III – Mesmo com o congelamento de preços, a inflação voltou a subir nos planos
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) II e IV.
e) I e III.
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d) o Plano Real contou com elemento ortodoxo, ao implementar ajuste fiscal com
camente heterodoxa.
tas externas.
III – As taxas de juros foram utilizadas para não colocar em risco o financiamento
a) II e III.
b) I e II.
c) I.
d) II.
e) I e III.
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to afirmar que:
a) a elevação da taxa de inflação, tudo o mais constante, vai diminuir a carga tri-
ração com alíquotas fixas favorecerão os estados cuja produção seja maior que o
consumo.
c) a guerra fiscal entre estados pode ser evitada por meio da adoção do princípio
petência estadual.
regionais de renda.
I – Segundo esse modelo, os cidadãos são vistos como atores públicos que pro-
curam lutar pela redução dos custos dos serviços por meio da ação política
problemas fiscais.
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cional, quando não regulada pelo governo central, não levaria à guerra fiscal.
a) I, II e III.
b) I e V.
c) II e IV
d) III e IV.
e) III, IV e V.
sidere:
do resultado fiscal.
a) III.
b) II.
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c) I.
d) I e II.
e) II e III.
ficit público é positivo, ele aumenta a dívida pública e, quando negativo, reduz a
dívida pública”.
Essa afirmação é
e) incorreta, pois ambos, déficit e dívida são conceitos de estoques e um não in-
fluencia o outro.
forma de controlar a inflação, pois levam a taxas de juros cada vez mais elevadas.
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co nos diferentes níveis de governo e, portanto, não tem qualquer relação instrumental
d) cabe à política fiscal o controle dos agregados monetários e das reservas inter-
nacionais.
a) monetária.
b) fiscal.
c) cambial.
e) relacionada ao Mercosul.
h = d. [(i − y) / (1 + y)] − s
Onde:
s = relação de senhoriagem/PIB
Essa fórmula indica que, em termos algébricos, o superávit primário como propor-
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b) direta da própria relação dívida/PIB e da taxa de juros real e uma função inversa
e) inversa da própria relação dívida/PIB e da taxa de juros real e uma função direta
públicas,
a) o financiamento de um déficit público nominal pode ser feito por meio de senho-
riagem, pois sinaliza que o governo perdeu o controle das contas públicas.
nanciado inteiramente por meio de maior arrecadação gera efeitos nulos sobre a
atividade econômica.
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Realizada no Liquida no
Especificação Especificação
Bimestre Bimestre
Receitas Correntes 4.500,00 Despesas Correntes 4.380,00
Receita Tributária 2.350,00 Pessoal e Encargos Sociais 2.200,00
Receita de Contribuição 100,00 Juros e Encargos da Dívida 180,00
Receita Patrimonial 850,00 Outras Despesas Correntes 2.000,00
Transferências Correntes 1.110,00 Despesas de Capital 1.600,00
Demais Receitas Correntes 90,00 Investimentos 1.150,00
Receitas de Capital 1.500,00 Inversões Financeiras 150,00
Operações de Crédito 1.420,00 Amortização da Dívida 300,00
Transferências de Capital 80,00
a) superavitário em 120,00.
b) superavitário em 95,00.
c) deficitário em 945,00.
d) deficitário em 1.000,00.
e) deficitário em 1.025,00.
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A LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal exige que o Banco Central reduza a taxa de
juros básica, de sorte a não sobrecarregar as contas públicas com elevados servi-
A política monetária deve perseguir metas de taxa de câmbio para melhorar o ren-
dimento do nosso setor exportador, enquanto cabe à política fiscal conceder em-
federação cabe ao Banco Central do Brasil, para evitar a ocorrência de crises siste-
apresente desemprego de mão de obra no curto prazo e onde os preços podem ser
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vits primários, ele não necessariamente pagou os juros da dívida pública acumula-
da em períodos anteriores.
dos pelo Banco Central, nos últimos dois anos o resultado fiscal do setor público foi
financiamento do governo.
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item subsequente.
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o item seguinte.
As dívidas dos estados e dos municípios não são consideradas no cálculo da dívida
bruta do governo geral (DBGG), razão pela qual o indicador não é adequado para
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do tributo e a sua efetiva arrecadação aos cofres públicos tende a deteriorar a ar-
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GABARITO
1. e 25. d
2. a 26. e
3. b 27. d
4. E 28. d
5. d 29. e
6. E 30. c
7. E 31. c
8. e 32. b
9. a 33. c
10. d 34. d
11. e 35. c
12. d 36. E
13. c 37. E
14. b 38. E
15. E 39. b
16. d 40. C
17. E 41. E
18. C 42. C
19. C 43. E
20. b 44. C
21. d 45. E
22. d 46. E
23. a 47. E
24. b 48. E
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GABARITO COMENTADO
Questão 10 (FCC/ELETROSUL/ECONOMISTA/2016) Uma medida implantada no
Brasil em 1999, para enfrentar os problemas então sofridos pela economia Brasilei-
ra, foi a criação do sistema de metas de inflação. A respeito desse sistema é correto
afirmar que
Letra d.
O Brasil usava a âncora cambial até essa época, o que tornava a política monetária
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futuro.
cional – CMN.
e) A âncora cambial foi abandonada e substituída pelo regime de metas para a in-
c) emissão de moeda.
e) aumento de impostos.
Letra e.
A política fiscal contracionista é aquela que visa contrair da demanda agregada por
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cas relativas ao modelo de Metas de Inflação, que ganhou força na década de 1990,
III – Anúncio público da taxa de juros de longo prazo, considerada como taxa na-
tural.
a) I, II e III, apenas.
c) II e IV, apenas.
d) I e IV, apenas.
Letra d.
Vamos julgar as assertivas e marcar a alternativa correspondente:
III – Errada! O que se faz a cada reunião do COPOM (Comitê de Política Monetá-
ria) é estabelecer a meta para a taxa de juros de curto prazo, sempre se levando
ao Consumidor Amplo.
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d) do orçamento federal.
Letra c.
Guarde: são todos os entes (embora pudesse falar também em distritais) e envolve
receitas e despesas.
a) monetária.
b) fiscal.
c) cambial.
e) relacionada ao Mercosul.
Letra b.
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O uso das políticas fiscal e monetária serve para garantir o bom uso dos recursos
câmbio se valoriza.
Errado.
mente, quando tudo está bem, inclusive para evitar recessão e desemprego, e não
câmbio se valoriza.
primário.
Letra d.
b) Certa. Sim, maneira muito usada pelo Tesouro Nacional com o famoso Tesouro
Direto.
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reflete um momento!
e) Certa. Perfeito.
O financiamento de um déficit público nominal pode ser feito por meio de senhoria-
gem, pois sinaliza que o governo perdeu o controle das contas públicas.
Errado.
Certo.
senhoriagem real.
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Certo.
Quando não existe financiamento dos resultados fiscais deficitários via senhoria-
gem real, o governo precisa se financiar via emissão de títulos – o que faz a sua
b) Entre 2010 e 2013 a taxa de inflação nos preços ao consumidor foi igual àquela
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c) Entre 2010 e 2011 a taxa de inflação nos preços ao consumidor foi igual àquela
e) Entre 2011 e 2012 a taxa de inflação dos preços no atacado foi superior à taxa
Letra b.
Amigo(a), vamos analisar a veracidade das alternativas em relação aos dados apre-
a) Errada. Veja que em 2009 houve deflação pelos dois índices.
b) Certa! Isso! Entre 2010 e 2013, a inflação ao consumidor foi de 50% (150/100)
c) Errada. Entre 2010 e 2011, a inflação ao consumidor foi 10% (110/100), ao
d) Errada. O fato de os índices serem iguais não tem nenhuma relação com os
a) O bloqueio de recursos das contas bancárias promovido pelo Plano Collor I tinha
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Letra d.
Amigo(a), vamos analisar as alternativas e escolher a correta.
a) Errada. Queria reduzir a inflação monetária enxugando a liquidez da economia.
b) Errada. O aumento do preço do petróleo ocasionou inflação de custos.
c) Errada. Na verdade, houve foi indexação, que gerou inflação inercial. A desin-
dexação não gera inflação, muito pelo contrário.
d) Certa! Exatamente! Mas, depois de um tempo, naufragou, já que os ofertantes
reduziram a oferta gerando, por exemplo, desabastecimento.
e) Errada. O Plano Real atacou a inflação inercial via desindexação e fortalecimen-
to da nova moeda: o Real.
mia, tal como uma quebra de safra agrícola em virtude de condições climáticas
desfavoráveis.
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Letra d.
c) Errada. Na verdade, para caracterizar a alta de preços, tem que ser GENERALI-
d) Certa! Quando o Governo aumenta seus gastos, pode acabar por superaquecer
e) quanto mais baixa for a taxa de inflação no curto prazo, a economia estará mais
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Letra a.
a) Certa. No longo prazo, a hipótese keynesiana de rigidez de preços e salários não
c) Errada, pois, sem dúvida, os choques de oferta têm impacto inflacionário, se-
jam eles favoráveis (uma supersafra, por exemplo) ou desfavoráveis (uma quebra
preços.
III – Mesmo com o congelamento de preços, a inflação voltou a subir nos planos
a) I e II.
b) II e III.
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c) III e IV.
d) II e IV.
e) I e III.
Letra b.
planos de estabilização brasileiros, não foi usado em todos – como, por exemplo, o
país no que diz respeito a congelamento de preços. Também o Plano Bresser (1987)
II – Certa! O Plano Cruzado (1986) até conseguiu sucesso inicial, mas todos os
planos da década de 1980 acabaram por fracassar e a inflação voltou a subir sig-
IV – Errada, já que, apenas na década de 1980, outros dois planos utilizaram con-
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d) o Plano Real contou com elemento ortodoxo, ao implementar ajuste fiscal com
camente heterodoxa.
Letra d.
O Plano Real, em verdade, foi um plano híbrido, já que visava atacar os componen-
tes inercial e de demanda da inflação. Primeiro foi feito um plano de ajuste fiscal
gação para conter o déficit público, reduzindo a pressão de demanda sobre o nível
plano híbrido.
b) Da mesma forma que o Plano Bresser, o Plano Verão era um plano híbrido, com
ortodoxas são aquelas de políticas contracionistas, como a redução dos gastos pú-
todoxas.
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tas externas.
III – As taxas de juros foram utilizadas para não colocar em risco o financiamento
a) II e III.
b) I e II.
c) I.
d) II.
e) I e III.
Letra e.
No que diz respeito à rentabilidade, alguns bancos tinham sua baixa eficiência
operacional escondida pelo processo hiperinflacionário. Veja o que disse sobre esse
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recimento das receitas de float dos bancos após o fim da alta inflação, as ineficiên-
cias do setor ficaram expostas. Em tal contexto, os anos de 1995-1997 foram mar-
cados pelas crises dos bancos Econômico, Nacional e Bamerindus, além dos casos
O governo atuou, então, em diversas frentes, propiciando, entre outras coisas, uma
solução de mercado para esses três bancos privados, que foram absorvidos por
II – Errada, já que a prioridade absoluta era a estabilidade dos preços, o que fez
madas minibandas, para poder elevar a oferta global e atrelar a inflação dos bens
da dívida externa.
III – Essa afirmativa é verdadeira, já que, como o câmbio valorizado gerava ex-
to afirmar que:
a) a elevação da taxa de inflação, tudo o mais constante, vai diminuir a carga tri-
ração com alíquotas fixas favorecerão os estados cuja produção seja maior que o
consumo.
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c) a guerra fiscal entre estados pode ser evitada por meio da adoção do princípio
petência estadual.
regionais de renda.
Letra d.
O velho Charles Tiebout que constatou que o nível de gasto e a sua composição
diferem entre localidades. Ele concluiu que as pessoas escolherão residir nos locais
Vamos relembrar que o modelo de Tiebout presumiu que as pessoas têm a liber-
locais;
às comunidades;
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sa encontrar alguma que satisfaça plenamente suas demandas por bens pú-
blicos;
proporção.
A conclusão que Tiebout chegou é que as estruturas tributárias dos estados per-
tencentes a uma mesma federação vão ser semelhantes no longo prazo, devido à
nacionalidade.
I – Segundo esse modelo, os cidadãos são vistos como atores públicos que pro-
curam lutar pela redução dos custos dos serviços por meio da ação política
problemas fiscais.
cional, quando não regulada pelo governo central, não levaria à guerra fiscal.
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Letra d.
A FCC cobrou o modelo de federalismo fiscal de Tiebout. Observe que a questão
da mobilidade da população, característica marcante de Tiebout, está presente nas
alternativas III e IV.
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Letra e.
Vamos analisar as assertivas e marcar a alternativas correspondentes.
I – Errada, já que o conceito apresentado na assertiva é o conceito primário.
No conceito nominal, os juros estão incluídos no cálculo.
II – Certa, já que, no conceito “acima” da linha, o resultado é medido simplesmen-
te confrontando-se receitas e despesas, enquanto o conceito “abaixo” da linha, no
entanto, mede a variação do endividamento.
Guarde que os resultados apurados pelos dois métodos devem ser iguais, mas o
Banco Central apura as NFSP pelo conceito “abaixo da linha”, já que a variação da
dívida mede o resultado fiscal sem a necessidade de computar todas as receitas e
despesas do ente.
III – Certa! O conceito operacional é aquele que desconta do cálculo das NFSP
o efeito da correção monetária sobre a dívida pública. Assim, expurga-se o efeito
que a inflação gera sobre o resultado fiscal. Se descontarmos o efeito da inflação,
teremos o componente financeiro real do resultado fiscal.
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Letra c.
ceito de estoque. Raciocine que, como um déficit positivo representa gastos maio-
res do que arrecadação, a sua ocorrência gera aumento da dívida pública. Também
resultado.
a) O resultado fiscal é que dá origem à dívida pública. Se o déficit é positivo (resul-
pública.
forma de controlar a inflação, pois levam a taxas de juros cada vez mais elevadas.
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co nos diferentes níveis de governo e, portanto, não tem qualquer relação instrumental
d) cabe à política fiscal o controle dos agregados monetários e das reservas inter-
nacionais.
Letra c.
b) Errada. É taxa de juros que garante de modo direto um equilíbrio na taxa de
câmbio.
a) monetária.
b) fiscal.
c) cambial.
e) relacionada ao Mercosul.
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Letra b.
h = d. [(i − y) / (1 + y)] − s
Onde:
s = relação de senhoriagem/PIB
Essa fórmula indica que, em termos algébricos, o superávit primário como propor-
b) direta da própria relação dívida/PIB e da taxa de juros real e uma função inversa
e) inversa da própria relação dívida/PIB e da taxa de juros real e uma função direta
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Letra c.
Tendo isso em vista, a única correta é a “c”, que nos diz isso dispondo que o supe-
rávit primário tem relação direta da própria relação dívida/PIB e da taxa de juros
riagem negativa.
públicas,
a) o financiamento de um déficit público nominal pode ser feito por meio de senho-
riagem, pois sinaliza que o governo perdeu o controle das contas públicas.
nanciado inteiramente por meio de maior arrecadação gera efeitos nulos sobre a
atividade econômica.
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Letra d.
c) Errada. Esse efeito não é nulo! Lembre-se do efeito multiplicador dos gastos
d) Certa. Perfeita.
e) Errada. Não é suficiente, pois os juros da dívida podem ser maiores que esse
Realizada no Liquida no
Especificação Especificação
Bimestre Bimestre
Receitas Correntes 4.500,00 Despesas Correntes 4.380,00
Receita Tributária 2.350,00 Pessoal e Encargos 2.200,00
Sociais
Receita de Contribuição 100,00 Juros e Encargos da 180,00
Dívida
Receita Patrimonial 850,00 Outras Despesas Cor- 2.000,00
rentes
Transferências Correntes 1.110,00 Despesas de Capital 1.600,00
Demais Receitas Correntes 90,00 Investimentos 1.150,00
Receitas de Capital 1.500,00 Inversões Financeiras 150,00
Operações de Crédito 1.420,00 Amortização da Dívida 300,00
Transferências de Capital 80,00
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a) superavitário em 120,00.
b) superavitário em 95,00.
c) deficitário em 945,00.
d) deficitário em 1.000,00.
e) deficitário em 1.025,00.
Letra c.
sas financeiras.
Receita Primária
Despesa Primária
Como a despesa primária supera a receita primária em R$ 945, temos déficit pri-
mário de R$ 945,00.
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A LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal exige que o Banco Central reduza a taxa de
juros básica, de sorte a não sobrecarregar as contas públicas com elevados servi-
Errado.
Tal exigência não existe na LRF. Além disso, não cabe ao BACEN atuar no âmbito
da política fiscal, mas na política monetária. Além disso, quando, por ventura, o
COPOM (e não o BANCEN) reduz a taxa de juros básica da economia (SELIC), o ob-
de dos preços e atingir a meta de inflação, mesmo com taxas de juros maiores do
A política monetária deve perseguir metas de taxa de câmbio para melhorar o ren-
dimento do nosso setor exportador, enquanto cabe à política fiscal conceder em-
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Errado.
federação cabe ao Banco Central do Brasil, para evitar a ocorrência de crises siste-
Errado.
apresente desemprego de mão de obra no curto prazo e onde os preços podem ser
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Letra b.
Isso posto, as alterações na renda, para determinada taxa de juros, fazem com que
o feito da política fiscal expansionista via aumento de gastos públicos eleve o pro-
duto e a renda. E, quando a renda aumenta, a curva de juros de desloca para cima.
vits primários, ele não necessariamente pagou os juros da dívida pública acumula-
da em períodos anteriores.
Certo.
É sabido que a política de superávits primários ganhou muita força no governo FHC.
No entanto, esse esforço não foi suficiente para pagar todos os juros da dívida pú-
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Errado.
Na verdade, a relação dívida líquida – PIB, que em 2003 era de 54,8%, caiu conti-
nuamente até 2008, quando atingiu seu menor valor desde 1997: 38,5%. Somente
após a crise de 2008 é que a razão dívida líquida – PIB voltou a subir, embora não
continuamente.
Certo.
Dilma assumiu seu primeiro mandato em 2011, após o Brasil ter crescido 7,5% do
PIB em 2010, muito em função dos estímulos fiscais concedido pelo Governo em
2009 e 2010 para reagir à crise de 2008. Entretanto, a partir de 2012, o superávit
primário começou a cair, até que, a partir de 2014, já começou a apresentar déficits
primários crescentes.
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Errado.
rávit primário elevada de 3,75% para 4,25% do PIB, gerando queda da relação
dívida/PIB.
Certo.
Se o PIB não cresce, ou seja, se o denominador não aumenta, temos que reduzir o
item subsequente.
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Errado.
estatais.
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o item seguinte.
As dívidas dos estados e dos municípios não são consideradas no cálculo da dívida
bruta do governo geral (DBGG), razão pela qual o indicador não é adequado para
Errado.
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Errado.
indexadores (como a UFIR – Unidade Fiscal de Referência) para fazer com que as
receitas tributárias fossem atualizadas pela inflação, e, por outro lado, as despesas
“possuíam certa rigidez nominal”, de modo que certos atrasos de pagamento gera-
vam ganhos reais para o Governo em virtude da não correção dessas despesas em
muitas situações.
do tributo e a sua efetiva arrecadação aos cofres públicos tende a deteriorar a ar-
Errado.
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