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Curso de Hidrologia

Prof. André Luiz Lopes da Silveira

CLIMATOLOGIA
A meteorologia é a ciência que estuda a atmosfera e seus
processos físicos.

A climatologia é a parte da meteorologia que analisa as


características médias e extremas das variáveis ou
elementos meteorológicos.
O tempo caracteriza o estado meteorológico de um lugar
num dado período

O clima representa a síntese de um estado padrão (média e


flutuações) da atmosfera de um lugar para o ano ou período
do ano.
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FATORES

1) Latitude (energia solar recebida),


2) Influência das massas de ar.
3) Posição dos centros de alta e baixa pressão.
4) Trocas de calor com correntes oceânicas,
5) Distribuição das barreiras montanhosas.
6) Padrão dos ventos dominantes.
7) Distribuição de terra e água,
8) Altitude.

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NOÇÕES DE CLIMATOLOGIA
CICLOS DE LONGA DURAÇÃO

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CLIMA DESDE FIM DA IDADE DO GELO

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VARIABILIDADE EM 100.000 ANOS

Chapter 2 - Orbital and Millennial-Scale Precipitation


Changes in Brazil from Speleothem Records
Francisco W. Cruz et al., IN : F. Vimeux et al. (eds.), Past Climate Variability in South America and Surrounding 29
2019 Regions, Developments in Paleoenvironmental Research 14, DOI 10.1007/978-90-481-2672-9_2, C Springer Science+Business Media B.V. 2009
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Chuva
em
Santiago
do Chile
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Chapter 2
Orbital and Millennial-Scale
Precipitation
Changes in Brazil from
Speleothem Records
CICLOS DE LONGA DURAÇÃO (CHUVAS SUL DO BRASIL)
Francisco W. Cruz et al., IN : F.
Vimeux et al. (eds.), Past Climate
Variability in South America and
Surrounding 29
Regions, Developments in
Paleoenvironmental Research 14,
DOI 10.1007/978-90-481-2672-9_2,
C Springer Science+Business Media
B.V. 2009

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Manchas Solares
200

150

100

50

0
1900 1920 1940 1960 1980 2000

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TEMPERATURAS GLOBAIS
Nicola Scafetta, Ph. D.
Duke University

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https://data.giss.nasa.gov/gistemp/graphs/
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Journal of Climate outubro 2017


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EL NINO e LA NINA

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EL NINO e LA NINA

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EL NINO

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OSCILAÇÃO DECADAL DO PACÍFICO

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OSCILAÇÃO DECADAL DO PACÍFICO

2019
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Present-day South American climate, Garreaud et al, 2009,


Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology 281 (2009) 180–195

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Correla
ções

Present-day South American climate, Garreaud et al, 2009, Palaeogeography,


2019 Palaeoclimatology, Palaeoecology 281 (2009) 180–195
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Present-day South American climate, Garreaud et al, 2009,


Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology 281 (2009) 180–195

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2019
Curso de Hidrologia
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El Nino

Silva et al, 2007


An Improved
Gridded
Historical Daily
Precipitation
Analysis for
Brazil
JOURNAL OF
HYDROMETEO
ROLOGY, v 8,

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La Nina
Silva et al, 2007
An Improved
Gridded
Historical Daily
Precipitation
Analysis for
Brazil
JOURNAL OF
HYDROMETEO
ROLOGY, v 8,

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Xie, P. & Arkin, P.A.


Global Precipitation: A
17-year monthly analysis
based on gauge
observations, satellite
estimates, and numerical
model outputs. Bull.
Amer. Meteor. Soc., 78,
2539–2558 (1997).

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Os efeitos da
Mudança de
Clima no Ciclo
Hidrológico,
Marengo,
CPTEC

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Os efeitos da Mudança de Clima no Ciclo Hidrológico,


2019
Marengo, CPTEC
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INVERNO HEMISFÉRIO SUL

Hker

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VERÃO HEMISFÉRIO SUL

Hker

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CÉLULAS DE HADLEY

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Hadley-Walker

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COBERTURA POR NUVENS

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CÉLULAS DE HADLEY E VENTOS

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JATOS DE ALTO NÍVEL

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MASSAS DE AR

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MASSAS DE AR DO BRASIL

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MASSAS DE AR DO BRASIL

Massas Características

Massa Equatorial (mEa) Quente e úmida, dominando a parte litorânea da Amazônia e do


Nordeste em alguns momentos do ano, tem seu centro de origem no
Oceano Atlântico.

Massa Equatorial Quente e úmida, com centro de origem na parte ocidental da


Continental (mEc) Amazônia, que domina a porção noroeste da Amazônia durante
quase todo ano.

Massa Tropical Atlântica Quente e úmida originária do Oceano Atlântico nas imediações do
(mTa) trópico de Capricórnio e exerce enorme influência sobre a parte
litorânea do Brasil.

Massa Tropical Continental Quente e seca, que se origina na depressão do Chaco, e abrange
(mTc) uma área de atuação muito limitada, permanecendo em sua região
de origem durante quase todo o ano.

Massa Polar Atlântica Fria e úmida, forma-se nas porções do Oceano Atlântico próximas à
(mPa) Patagônia. Atua mais no inverno quando entra no Brasil como uma
frente fria, provocando chuvas e queda de temperatura.

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TROPOSFERA

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VAPOR D´ÁGUA E AEROSSÓIS

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FLUXO DE VAPOR D´ÁGUA

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PRECIPITAÇÃO MÉDIA

Precipitação Global

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CICLO HIDROLÓGICO

Hker

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CLASSIFICAÇÃO DE KOPPEN

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Classe Descrição Condição para clima A Condição para


Classe Descrição Condição climas C e D
f chuva equilibrada Ps > 60 mm por exclusão
A Tropical úmido Tf > 18 ºC
w inverno seco Ps < 60 mm Ps < Pv/10
B Seco tipificação especial
C Temperados - 3 ºC < Tf <18 ºC s verão seco raro Ps < 30 mm e Ps <
D Sub-Árticos Tf < - 3 ºC e Tq > 10 ºC Pi/3
E Polares ou de Geleiras Tq < 10 ºC m monção Ps < 60 mm e Ps (cm) > não se aplica
10 – r/25

Classe Descrição Chuva com máximo Chuva com máximo Chuva equilibrada ao
no inverno no verão longo do ano
BW Estepe r(cm) < t r < t + 14 r<t+7
BS Deserto t < r < 2t t + 14 < r < 2 (t + 14) t + 7 < r < 2 (t + 7)

Classe Condição para clima A Condição para clima Condição para climas C e D
B
a     Tq > 22ºC
b     Tq < 22ºC e mais de 4 meses com
t média > 10ºC
c     Tq < 22ºC, de 1 a 4 meses com t
média > 10ºC, e Tf > -38 ºC
d     idem anterior mas com Tf < -38 ºC
g mês quente precede solstício    
verão
g’ mês mais quente no outono    
g’’ mês mais frio depois solstício    
verão
i menos de 5ºC, mês quente - mês    
frio
h   t > 18ºC  
2019 k   t < 18ºC e Tq > 18ºC  
k’   Tq < 18ºC  

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