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A cura de um lunático – Mateus 17

E, quando chegaram à multidão, aproximou-se-lhe um homem, pondo-se de joelhos


diante dele, e dizendo: Senhor, tem misericórdia de meu filho, que é lunático e sofre
muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas vezes na água;

E trouxe-o aos teus discípulos; e não puderam curá-lo.


E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! até quando estarei eu
convosco, e até quando vos sofrerei? Trazei-o aqui.

E, repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele, e desde aquela hora o menino sarou.
Então os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Por que não
pudemos nós expulsá-lo?
E Jesus lhes disse: Por causa de vossa incredulidade; porque em verdade vos digo
que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para
acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.
Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.

Mateus 17:14-21
E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão,
até que o Filho do homem seja ressuscitado dentre os mortos.

E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem então os escribas que é
mister que Elias venha primeiro?

E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas


as coisas;

Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que
quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem.

Então entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista.

Mateus 17:9-13
E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham
visto, até que o Filho do homem ressuscitasse dentre os mortos.

E eles retiveram o caso entre si, perguntando uns aos outros que seria aquilo,
ressuscitar dentre os mortos.

E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias
venha primeiro?

E, respondendo ele, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e todas as coisas


restaurará; e, como está escrito do Filho do homem, que ele deva padecer muito e
ser aviltado.

Digo-vos, porém, que Elias já veio, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como dele está
escrito.

E, quando se aproximou dos discípulos, viu ao redor deles grande multidão, e


alguns escribas que disputavam com eles.

Marcos 9:9-14
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água
e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.

O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.

Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.

João 3:5-7
O Livro dos Espíritos
88. Os Espíritos têm forma determinada, limitada e constante?
 
“Para vós, não; para nós, sim. O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um clarão, ou
uma centelha etérea.”
E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem
após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos
batizará com o Espírito Santo, e com fogo.

Mateus 3:11
LUNÁTICO.
Termo derivado do latim hina, “lua”, indicando uma pessoa sob influência da lua. Esse
é o significado reflete a ideia encontrada também em outras culturas, que alguém
possa ser mentalmente afetado pela lua. Pensava-se que a insanidade contemplada
tivesse períodos recorrentes que correspondiam às fases lunares. A bíblia King James
e a Almeida descreveram um “lunático” que era epiléptico, mas os mesmos sintomas
foram atribuídos em Marcos 9.17 a um “espírito mudo” e em Lucas 9.39 a um
“espírito”. A palavra tendeu a ser usada de maneira inexata e, enquanto incluía
epilepsia, não necessariamente excluía possessão (subjugação).
A obsessão, na visão espírita, é enfermidade psíquica. Caracteriza-se pela
subordinação de uma mente que assimila sugestões de outra, capazes de retirar-lhe a
razão e a vontade.

É “(...) o domínio que alguns Espíritos exercem sobre certas pessoas. É praticada
unicamente pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar, pois os Espíritos bons
não impõem nenhum constrangimento.(...). KARDEC, Allan. O livro dos médiuns. Pt.
2, cap. XXIII, it. 237.
Subjugação
A subjugação é uma constrição que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir
a seu mau grado. Numa palavra: o paciente fica sob um verdadeiro jugo.

A subjugação pode ser moral ou corporal. No primeiro caso, o subjugado é


constrangido a tomar resoluções muitas vezes absurdas e comprometedoras que,
por uma espécie de ilusão, ele julga sensatas: é um tipo de fascinação. No segundo
caso, o Espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos
involuntários. Traduz-se, no médium escrevente, por uma necessidade incessante de
escrever, ainda nos momentos menos oportunos. Vimos alguns que, à falta de pena ou
lápis, simulavam escrever com o dedo, onde quer que se encontrassem, mesmo nas
ruas, nas portas, nas paredes.
Obsessão simples
Na obsessão simples, o médium sabe muito bem que se acha presa de um Espírito
mentiroso e este não se disfarça; de nenhuma forma dissimula suas más intenções e o
seu propósito de contrariar. O médium reconhece sem dificuldade a felonia e, como se
mantém em guarda, raramente é enganado. Este gênero de obsessão é, portanto,
apenas desagradável e não tem outro inconveniente, além do de opor obstáculo às
comunicações que se desejara receber de Espíritos sérios, ou dos afeiçoados.

Fascinação
A fascinação tem consequências muito mais graves. É uma ilusão produzida pela ação
direta do Espírito sobre o pensamento do médium e que, de certa maneira, lhe paralisa
o raciocínio, relativamente às comunicações. O médium fascinado não acredita que o
estejam enganando: o Espírito tem a arte de lhe inspirar confiança cega, que o impede
de ver o embuste e de compreender o absurdo do que escreve, ainda quando esse
absurdo salte aos olhos de toda gente. A ilusão pode mesmo ir até ao ponto de o fazer
achar sublime a linguagem mais ridícula.
Subjugação

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