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História de Mato Grosso

Cultura, história, densidade demográfica, clima e relevo, pontos


turísticos
Folclore

O minhocão O negro d‘água


Os indígenas na região pantaneira
Período colonial da história mato-grossense
• O primeiro europeu a desbravar a área que viria a constituir o estado
de Mato Grosso foi o português Aleixo Garcia, naufrágo da esquadra
de Juan Díaz de Solis.
• Em 1525 Garcia atravessou a região formada pelos rios Paraná e
Paraguai e, à frente de uma expedição que chegou a contar com 2000
mil homens, avançou até a Bolívia.
• De volta, com grande quantidade de prata e cobre, Garcia foi morto
por índios paiaguás.
• Sebastião Caboto também adentrou na região em 1526 e subiu o
Paraguai até alcançar o domínio dos guaranis, com os quais travou
relações de amizade e de quem recebeu, como presentes, peças de
metais preciosos.
• Os fantásticos relatos sobre imensas riquezas do interior do
continente Sul Americano ascenderam ambições de Portugueses e
Espanhóis.
• Os primeiros apartir de São Paulo, lançaram-se em audaciosas
incursões, mas quais preparavam índios e alargaram as fronteiras do
Brasil.
• As bandeiras paulistas chocaram-se com tropas espanholas do cabildo
da Assunção e com resistência das missões jesuítas.
Século XIX da história Mato-grossense
• A notícia da independência do Brasil, que ocorreu em 7 de setembro de
1822, só chegou na província de Mato Grosso em 22 de janeiro de 1823.
• Os governos se sucederam sem acontecimentos de maior relevo até a
Guerra do Paraguai. Uma guarda defensiva montada em 1850 no Morro
do Pão de Açúcar pelo governador João José da Costa Pimentel irritou o
governo paraguaio.
• O coronel Frederico Carneiro de Campos, nomeado presidente
provincial em 1864, subia o rio Paraguai para assumir o posto quando
seu navio — o Marquês de Olinda — foi atacado e aprisionado por uma
belonave paraguaia.
• Em abril de 1878, em função do Tratado de Ayacucho, foram
enviadas, para Corumbá, as “Plantas Geográficas dos Rios Guaporé e
Mamoré”, sendo que a cartografia para delimitar os limites
fronteiriços dos rios Guaporé e Mamoré foi levantada e apresentada
pela Segunda Seção Brasileira, sediada na mesma cidade, tendo sido
todas chanceladas pelos delegados brasileiros e bolivianos.
• Os últimos anos do império registraram um lento desenvolvimento da
província, governada de outubro de 1884 a novembro de 1885 pelo
general Floriano Peixoto.
• As aspirações republicanas e federalistas em Mato Grosso tinham tido
expressão confusa em várias revoltas, mas no remanso do segundo
reinado as agitações se aplacaram.
• Nas primeiras décadas do período republicano a violência foi usada em
disputas políticas e econômicas, com conflitos armados pelo governo
estadual, conflitos em geral entre coronéis por poder e terras, saques a
cidades, como Paranaíba, execuções de opositores, como o Massacre
da Baía do Garcez, em 1901, e tentativas de conseguir autonomia para
o sul, que já naquela época tinha sentimento separatista. Houve
também um projeto de separar o Mato Grosso do Brasil em 1892
• Em 1892 a oposição pegou em armas e derrubou o presidente estadual
Manuel Murtinho em 1º de fevereiro. Porém em 7 de maio Generoso
Ponce, à frente de 4 000 homens, iniciou o cerco às forças adversárias
na capital e dominou-as em menos de uma semana. Em 22 de junho,
caiu Corumbá. Vitorioso seu Partido Republicano, Murtinho retornou
ao poder.
Século XX da história Mato-grossense
• No século XX, as políticas econômicas de apoio referencial á exportação e á
ocupação e desenvolvimento da Amazônia e do Centro-oeste, implantadas
apartar da década de 1970, levaram a novos surtos de progresso em Mato
Grosso. A construção de Brasília contribuiu para acabar com a antiga
estagnação. Uma vez inaugurada a nova capital, Mato Grosso continuou a
atrair mão de obra de outros estados, pois oferecia as melhores áreas de
colonização do país.
• Também o problema ecológico apresentava-se gravíssimo: inúmeras espécies
dessa região já haviam sido extintas e outras estavam em processo de
extinção, como os jacarés, caçados á dezenas de milhões por mês. Para cobrir
abusos, o governo federal lançou a operação pantanal e criou o Parque
Nacional do Pantanal Mato-grossense.
Culinária
• Os principais pratos que podem ser degustados na região são: O arroz
carreteiro, sopa paraguaia, Chipa, churrasco, licor, e palmito de bacurí,
frango com palmito, doce de jaracatiá, escondidinho de mandioca,
maionese de mandioca, marmelada e entre outros. A culinária Mato
Grossense é a mais rica em peixes na região Centro Oeste do Brasil. Usa o
pacu, a piraputanga, pacupeba, piabuçu, curimbatá, e o jaú entre outros.
Preparam diversos pratos, abusando da pimenta malagueta. Entre outros
doces, a banana e o furrundu não podem faltar em seu cardápio.
• A comida típica vem a ser a galinhada.
• A fruta típica vem a ser o pequi.
Dança e música
• A dança e a música de Mato Grosso possui influência de origem
Africana, Portuguesa, Espanhola e Indígena. Os instrumentos
principais que dão ritmo ás músicas e danças são: A viola de cocho,
ganzá, e mocho.
• Os principais tipos de música e dança são:
Cururu
• Teve origem á época dos
jesuítas, quando era executado
dentro das igrejas. È executada
por dois ou mais cururueiros
com viola de cocho, ganzás(Kere-
kechê), trovos e carreiras.
Siriri
• O nome indígena é referência
aos cupins com asa, que voavam
num ritmo parecido com a dança
nas luminárias. A música é uma
variação do cururu, só que com
ritmo bem mais rápido. Os
instrumentos utilizados são:
Viola de cocho, o ganzá, o adufe
e o mocho. Os versos são
cantigas populares, do cotidiano
e região.
Rasqueado
• O nome do ritmo é referência ao
rasqueado que as unhas fazem
no instrumento de corda, uma
forma tradicional de tocar
instrumentos. Na sua essência
utiliza os mesmos instrumentos
que o siriri: Viola de cocho,
adufe e ganzá. Mas evoluiu para
o uso de violões, percussão,
sanfona e rabeca.
Lambadão cuiabano
• O lambadão Cuiabano é um
estilo de música e dança
característico da baixada
cuiabana, especialmente nos
municípios de Cuiabá e Várzea
Grande, no estado Brasileiro do
Mato Grosso. O ritmo incorpora
influências da lambada e do
carimbo com o rasqueado,
resultando em uma fusão
acelerada.
Viola de cocho
Adufe
Mocho
Ganzá
O que é densidade demográfica?
• Também chamada de densidade populacional ou população relativa, a densidade
demográfica é um indicador que exprime a distribuição da população em um determinado
território. Logo o conceito exprime a relação entre a população absoluta e a área ocupada.
• Tradicionalmente a densidade demográfica é expressa em habitantes, quilômetro quadrado
e em área habitada.
• A densidade demográfica pode ser influenciada por diversos fatores, sendo os principais: A
natalidade e a imigração(Fatores de acréscimo) e a mortalidade e a emigração(Fatores do
decréscimo).
• Mato Grosso alcançou mais de 3,7 milhões de habitantes, divulgou o IBGE em 29/12/2022.
• Cuiabá é a cidade mais populosa do Mato Grosso com 694,2 mil habitantes, mostrou o IBGE
em 28 de dezembro de 2022.
Densidade demográfica
• Mato Grosso é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está
localizado na região Centro Oeste. Tem a porção Norte de seu território
ocupada pela Amazônia legal. Extensas planícies e amplos planaltos
dominam a área, sendo que a maior parte destes, cerca de 74% se
encontra abaixo dos seiscentos metros de altitude. Já o conceito de
população relativa, também é chamado de densidade demográfica,
mede o número de habitantes de um local em relação ao território
onde as pessoas se encontram. Se o primeiro diz quão populoso é um
País ele fala do quão é povoado.
• Seus rios principais são: Rio Cuiabá, Rio Coxipó, Rio vermelho, Rio
Araguaia, Rio Xingu, Rio Paraguai dentre outros.
Variação da densidade demográfica
• Desde 2010 percebemos uma grande variação na densidade
demográfica do Estado do Mato Grosso que foi medida pelo IBGE na
época em 3.035.122 pessoas ou 3,36 por quilômetro quadrado, que
10 anos depois no ano de 2020 quando foi refeita o aumento foi mais
de 16% com o número de 3.526.220 ou 3,95 por quilômetro
quadrado.
O clima predominante no Mato Grosso
• O clima predominante em Mato grosso é tropical super-úmido com a média
anual elevada a 26 graus celsius. O índice pluviométrico(chuvas) também é
alto, em torno de 2.000mn anuais. A porção sul do estado é marcada por
duas estações bem definidas, sendo uma seca e a outra chuvosa.
• O mês mais frio é junho, apresentando valores médios próximos a 19 graus
celsius, sendo um período de inverno seco.
• As chuvas concentram se no período de final de setembro e março, mas é no
verão que a precipitação ocorre em maior quantidade. A precipitação
máxima ocorre em média, no mês de janeiro.
• Já o período de seca se inicia no mês de maio e por fim se encerra em
outubro, não seguindo exatamente essa ordem, pois o clima a cada ano que
se passa vem a ser modificado.
Relevo
• O relevo Mato-Grossense é, predominante, plano, porém coma existência
de baixas altitudes, planaltos, morros, chapadas, serras, elevações,
depressões, planícies, e rochas sedimentares.
• Os planaltos Mato-Grossenses estão localizados ao Sul do estado, onde
apresenta suas maiores altitudes: 800-1200 metros, na serra azul e 500-800
metros, na Chapada dos Guimarães. O território que compreende o
pantanal Mato-Grossense é considerado a maior planície de inundação do
planeta, englobando o sudoeste do Mato Grosso.
• È importante destacar que na região Centro-Oeste do Brasil, a sua
hidrografia está representada, principalmente, por rios de planalto que se
caracterizam por apresentar, ao longo de seus cursos, um considerável
número de quedas de água, corredeiras e travessões rápidos e baixos
Pontos turísticos de Mato Grosso
Campo Novo dos Parecis
• Alguns comparam as águas de Campo novo dos Parecis
ao Caribe. Não é pra menos- as águas de cor verde-
esmeralda encantam os visitantes, que além das belas
paisagens e se refrescarem nas cachoeiras, podem
conhecer mais sobre a cultura indígena do povo Haliti-
Pareci . (Os Parecis ou Paresí são um grupo indígena
que habita as Áreas indígenas Capitão
Marcos/Uirapuru, Estação Parecis, Estivadinho,
Figueiras, Juininha, Rio formoso, Umutina, Utiariti, e
reserva indígena Parecis, no oeste do estado de Mato
Grosso, no Brasil. A maior parte dos atrativos de
Campo Novo está em território indígena. È no leito do
rio Sacre e Papagaio, por exemplo, que se formam
belas praias e enormes cachoeiras, como o salto do
Utiariti. São a 400 km de Cuiabá até a cidade de
Campo Novo.
Barra do Garças
• Barra dos Garças é um dos destaques do
ecoturismo em Mato Grosso. A mística
Serra do Roncador, o Complexo de bateia,
a Fazenda Recanto da Serra e o Parque
Estadual Serra azul são os principais
roteiros para os mais aventureiros. São
trilhas, cachoeiras e muitas histórias que
nos liga com o sagrado da natureza. Além
do ecoturismo a cidade também realiza o
festival de praia, durante os meses de
junho a agosto, período em que é
permitido acampar nas praias do Rio
Araguaia. Barra dos Garças está localizada
a 521 km de Cuiabá.
Nova Xavantina
• Nova Xavantina é uma pequena cidade
da região Araguaia. Foi morada dos
irmãos Vilas Boas da expedição
Roncador-Xingu, e atualmente está nas
rotas de expedições voltadas para o
ecoturismo em Mato Grosso. São belas
praias ao longo do leito do rio das
mortes e várias cachoeiras de águas
claras, que nos convidam a ficar por ali.
Nova Xavantina está localizada a 661
Km de Cuiabá, para chegar é necessário
passar por Barra dos Garças e subir 150
Km pela Br158.
Chapada dos Guimarães
• Está situada no Mato Grosso, mais
precisamente na região do vale do rio
Cuiabá. Conhecida por suas riquezas
naturais, a Chapada dos Guimarães é
repleta de nascentes, cachoeiras, cânions e
corredeiras. A principal atração é o Parque
nacional da Chapada dos Guimarães. Isso
porque os principais pontos turísticos estão
dentro do parque, embora haja outras
atrações em volta do local. Só para ter uma
ideia, seus mais de 30 mil hectares servem
de refúgio a 60 nascentes de águas
cristalinas, 50 sítios arqueológicos e algo
em torno de 480 cachoeiras.
Cachoeira Véu da Noiva
• A cachoeira véu da noiva tem
uma queda livre de 80 metros de
altura.
Cachoeirinha
• Uma das cachoeiras mais
populares da Chapada dos
Guimarães, cachoeirinha exibe
uma queda um pouco menor do
que a cachoeira véu da noiva.
Com mais ou menos 20 metros
de altura, a queda de água
finaliza-se em um poço com
pouca profundidade. Além disso,
fica a 1 km de distância da
cachoeira véu da noiva.
Cachoeira da Prainha
• Apesar de ter uma das menores
quedas de água do circuito das
cachoeiras mais populares, a
cachoeira da prainha é dona de
uma das maiores piscinas
naturais da região. Ao mesmo
tempo, conta com uma espécie
de praia, formada pela areia
presente nas margens do rio.
Aroe Jari
• Aroe Jari- na linguagem indígena
significa morada das almas. Ela é a
maior caverna de arenito do Brasil,
com mais de 1500 metros de extensão.
Sua entrada principal tem 10 metros
de altura e 60 de largura. Não é
possível atravessar a caverna sem
equipamentos e autorização, já que
grande parte dela é inundada. Ela está
dentro de uma área particular, Fazenda
Água Fria que fica 46 Km da pequena
cidade de Chapada dos Guimarães.
Gruta lagoa azul
• A gruta da lagoa azul é na
verdade, uma das grandes
entradas para a gigantesca Aroe
Jari e o grande barato é
contemplar o lago natural que
ganha tons azulados quando os
raios solares entram pela
caverna. Mais infelizmente é
proibido entrar no lago.
Vila Bela da Santíssima Trindade
• Vila Bela da Santíssima Trindade foi a
primeira capital do Estado de Mato
Grosso, na época, 1752, Capitania de
Mato Grosso. A cidade é um misto de
charme e aventura, fundada ás
margens do Rio Guaporé e ao lado do
Parque Estadual Serra do Ricardo
Franco, lugar abençoado por rios de
águas cristalinas e maravilhosas
formações rochosas, que resultam em
cachoeiras e cânions deslumbrantes.
Vila Bela da Santíssima Trindade fica
localizada á 531 Km de Cuiabá.
Nobres
• A pequena Vila de Bom Jardim em
Nobres oferece uma diversidade de
atrativos e passeios, que se dividem em
flutuação, bóia-cross, cachoeiras e
trilhas. È o principal destino para quem
gosta de flutuação em águas azuladas e
observação da fauna aquática em Mato
Grosso. São vários pontos para
mergulho no Rio Salobra e Triste. O
destaque de Bom Jardim fica por conta
da cachoeira Azul, localizada no Sesc
Serra Azul. Vila Bom Jardim fica á 150
Km de Cuiabá.
Jaciara
• Jaciara é a principal cidade da região do
Vale do rio São Lourenço e uma das mais
belas cidades de Mato Grosso. Ela é
famosa por esportes radicais. A prática de
rafting se popularizou na cidade, que
oferece atividades inusitadas, como surf
de rio e balonismo. Para aqueles que
preferem trilhas e cachoeiras, existem
três circuitos que se destacam: O Cânion
das Ìndias, o Vale do Chico e o complexo
de Mulata, todos com cachoeiras, piscinas
naturais e trilhassem meio ao cerrado.
Está localizada á 146 km de Cuiabá.
Referências

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