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REALIZAÇÃO D A 1ª AVALIAÇÃO
A realização das avaliações das disciplinas, é um dos maiores indicadores quanto ao engajamento de nossos
alunos. Como um dos critérios para o processo de engajamento, consideraremos a realização da 1ª avaliação,
para que o aluno seja considerado engajado, ou seja, possuir nota na Avaliação I – Individual da primeira disciplina
que ele possui no semestre. Caso ele realize outra avaliação que não se caracterize como a 1ª avaliação que ele
possui no semestre o aluno não engajará nesse critério, reforçando dessa forma o compromisso junto aos nosso
alunos, de acompanharem e realizarem suas avaliações dentro dos prazos estabelecidos pelos nossos
cronogramas de disciplinas.
Acadêmico que realizou a Avaliação I – Acadêmico realizou as demais avaliação mas não realizou
Individual a
Avaliação I – Individual
PAGAMENTO DA MENSALIDADE
O critério de engajamento por pagamento da mensalidade vale somente para aqueles alunos que realmente
efetuaram o pagamento da mensalidade, ou seja, caso os alunos possuam baixa de boletos por ações
comerciais como bolsa 100% ou indicação premiada não provenientes de bolsas governamentais, PROUNI ou
UNIEDU, não listará como engajado neste critério, podendo engajar nos demais.
Acessar a trilha de
aprendizagem, realizar Conversa com os Dá suporte a tutores e Acompanha a execução
a 1ª avaliação da sua Reforçar em sala para alunos que não estão alunos nesse do projeto, com régua
primeira disciplina ou que os alunos realizem engajados, trabalhando processo, organiza de comunicação,
efetuar o pagamento da as avaliações. em ações de ações de materiais de apoio e
primeira mensalidade fidelização. acompanhamento e divulgação de status.
do seu semestre. fidelização.
DICAS
O engajamento é para o polo conhecer seus alunos, entender os motivos de engajado, engajamento
tardio e/ou até sua evasão. Para isso precisamos entender o cenário que os nossos alunos se encontram.
Dificuldade financeira:
Precisamos lembrar que ter uma graduação é uma evolução pessoal e financeira para os alunos, é um
diferencial para possíveis promoções ou ofertas de vagas no mercado de trabalho, além disso, o aluno
desistindo de seu curso pode vir a perder a bolsa que possuí.
Desemprego:
A recolocação no mercado de trabalho é um momento crucial na vida de qualquer pessoa, realizando uma
graduação o aluno possuí a oportunidade de conseguir um estágio na área, ou entrar em uma vaga que
exija determinado nível de qualificação. Como Instituição, ainda podemos auxiliar o aluno com os
programas: Estudo Garantido, Indicação Premiada e Uniasselvi Carreiras.
Falta de tempo:
A realização de um curso superior é de extrema importância nos dias de hoje, a oferta EAD oferece
flexibilidade e conveniência, eliminando a necessidade de deslocamentos frequentes. Como o aplicativo
LEO APP o acadêmico tem acesso fácil ao conteúdo de suas disciplinas.
DICAS
METODOLOGIA DE ENSINO EAD: Apresentar ao aluno os benefícios do ensino a distância (EAD) em
comparação com o ensino presencial, como custo, deslocamento e tempo necessário para a realização,
visando convencer o aluno de que, caso a modalidade presencial não se adeque à sua realidade, a
adaptação ao EAD se torna a escolha mais vantajosa.
• Estudar na EAD custa no mínimo 50% menos que no presencial.
• A vantagem de ter o material didático incluso.
• Terá economia, considerando que não terá despesas com transporte e alimentação diariamente.
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• Possui um suporte presencial ou online do seu Tutor, responsável em entender sua
duvidas e
dificuldades e auxiliar você para que possa ter uma excelente experiência.
CLUBE DE VANTAGENS:
Agora fazemos parte de um clube cheio de benefícios especiais para nossos alunos.
Com o CLUBE UNIASSELVI, nosso aluno ganha descontos em diversos parceiros virtuais e físicos. Já
são mais de 200 parceiros com descontos de até 60%! Além disso, ele também encontrará cerca de 50
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E, para ter acesso à todas essas vantagens, nosso aluno só precisa estar regularmente matriculado e
com a versão do seu UNIASSELVI Leo App atualizada. Após fazer o login o aluno escolhe o benefício
desejado, consulta a oferta disponível e segue com as instruções. Depois, é só aproveitarem os
“Aprender é aúnica coisa de que a
mente nunca se cansa, nunca tem
medo e nunca se arrepende.”
LEONARDO DA VINCI
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CONTEXTO
HI STÓR I CO-
FI LOSÓFI CO DA
EDUCAÇÃO
UNIDADE 1
DAS SOCIEDADES
ÁGRAFAS À
FUNDAÇÃO DAS
UNIVERSIDADES
TÓP ICO
1
A EDUCAÇÃO NAS SOCIEDADES
ÁGRAFAS E O SURGIMENTO DA
ESCRITA NA ANTIGUIDADE
AS SOCIEDADES
ÁGRAFAS
• Ausência de instituições formais;
• Em um meio social no qual o poder é difuso
(compartilhado em igual medida por todos os integrantes do grupo), os processo educativos por
eles realizados também são difusos. O papel do educador é diluído entre os diversos
personagens sociais que compõem a tribo;
• As funções sociais são muito rígidas, marcadas pela idade e sexo do
indivíduo;
• A ausência de liberdade se relaciona também à compreensão do universo, que é de base
mítica (lendária). Os mitos possuem uma função pedagógica fundamental. Eles são uma
forma de se passar o conhecimento dos
antepassados para as populações
contemporâneas.
O PAPEL
EDUCACI ONAL DO
CHEFE TRIBAL
O MUNDO GRECO-
ROMANO: UMA
DAS BASES
EDUCACIONAIS DA
SOCIEDADE
OCIDENTAL
O P R OCESSO DE
FOR MAÇÃO
HI ST ÓR I CA DA
SOCI EDADE GR ECO-
ROMANA
Dois tipos
antagônicos de
sociedade:
Atenas e
Esparta
Atenas
•A sociedade ateniense tinha como principal
característica
o desenvolvimento cultural.
• Era formada por três classes sociais. Os escravos, os
cidadãos atenienses, além de um grupo de homens livres,
mas sem direito à cidadania, os metecos.
• Uma das principais questões: democracia.
• O local no qual ocorriam os debates políticos em
Atenas era denominado Ágora. Nela, os denominados
demagogos (políticos daquele período, utilizavam-se do
talento retórico para poder defender suas ideias e
interesses). A palavra democracia é uma justaposição de
duas palavras gregas: demos, que quer dizer povo, e
ESPARTA
Enquanto Atenas seguia o modelo
democrático de gestão do poder político, sua
vizinha Esparta seguia um modelo
autocrático de relações sociais, pois em
Esparta tínhamos um exemplo de sociedade
militarizada e profundamente hierarquizada.
Ela era formada por três categorias sociais:
os espartanos, que compunham o topo da
pirâmide social, os periecos e hilotas, duas
outras classes sociais que compunham
Esparta.
• Uma das principais formas de conseguir ter direitos políticos na
sociedade ateniense era a participação no exército.
• Os guerreiros gregos utilizavam um tipo de escudo chamado
hoplom. Aqueles que detinham condições financeiras para comprar
este escudo poderiam ingressar nas fileiras militares. Este ingresso
possibilitava participar ativamente dos debates da Ágora,
ingressando assim no mundo da política ateniense.
• Todavia, a democracia na Grécia possuía uma grande limitação,
pois as mulheres eram excluídas do debate político. O machismo
era legitimado pelo fato de as mulheres não ingressarem nas
fileiras militares.
• A mitologia é um dos importantes elementos culturais para
a compreensão da mentalidade dos antigos habitantes da
Grécia. Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em
vários deuses.
• Um dos principais festivais realizados pelos gregos eram as
Olimpíadas, quando eram cultuados os deuses em
competições esportivas.
• Uma das principais características da vida romana foi o
expansionismo militar.
ROMA
Em geral, a filosofia
grega antiga é dividida
em dois períodos:
socrático e pré-socrático.
Isto devido à
importância da figura
de Sócrates para o
desenvolvimento do
pensamento grego.
Sócrates foi o principal nome (símbolo)
da vida intelectual da Grécia antiga. As
suas formulações intelectuais têm
grande importância para o
desenvolvimento intelectual do
Ocidente. Vivia perambulando pela
cidade, refletindo sobre a existência
humana, tendo muitos ouvintes.
Teve como seu principal discípulo
Platão. O seu pensamento foi
considerado subversivo pelas
autoridades, o que lhe acarretou sérios
problemas.
P LATÃ
O
Platão foi discípulo de Sócrates,
tendo sido o principal
divulgador das ideias de seu
mestre.
defendia a ideia de que apenas os
sábios deveriam ter cargos
políticos. Uma de suas principais
formulações é o denominado mito
da caverna (CHAUÍ, 1993).
TÓPICO 3
IDADE MÉDIA: PATRÍSTICA,
ESCOLÁSTICA E NOMINALISMO
Neste sentido, a educação na Idade
Média se relaciona em grande parte às
questões da teologia cristã. Por Idade
Média compreendemos um período da
História do Ocidente, que se iniciou
com o fim do Império Romano e
terminou com o fim do Império
Bizantino.
O MUNDO ÁR AB E
MUÇULMANO
A sociedade muçulmana foi
formada no século VII após o
nascimento de Cristo. Maomé foi o
fundador da religião muçulmana.
Segundo a crença islâmica, ele teve
um profundo contato com Deus,
denominado pelos maometanos
como Alá. Após este contato
pessoal, sua vida se transformou
de maneira radical.
A E D UCA ÇÃ O NA
I DA D E M É D I A
OCIDENTAL
• O processo de desenvolvimento da
educação na Alta Idade Média sofria
uma radical transformação com
relação ao processo educativo nos
tempos do Império Romano, pois se
em Roma o valor da valentia e da
competitividade era considerado
grande virtude, após a instituição do
cristianismo, em 395.
• Com a alteração dos valores sociais,
a sociedade na qual os mestres
ensinavam a seus discípulos também
foi alterada.
NA I DA D E MÉ D I A E XI ST I A M T R Ê S GR A ND E S
GR UP OS SOCIAIS: OS SERVOS, OS
SACERDOTES E A NOBREZA
G U E R RE I RA . DE MODO ESQUEMÁTICO E
REDUCIONISTA, A P R E SE NT A MOS OS SE GUI NT E S
T ÓP I COS E XP L I CAT I VOS:
E DUCACI ONAL
CAROLÍNGIA
Carlos Magno foi o líder maior de
um império que surgiu no norte
europeu no século VII e que foi uma
das últimas tentativas de manutenção
de um governo politicamente
unificado.
No campo político e militar, o
Império Carolíngio obteve uma
unidade política na região da
Europa central.
Do ponto de vista político, houve uma união
territorial que possibilitou uma maior estabilidade
social, e fez com que o Rei Carolíngio pudesse
estender sua liderança não apenas no campo militar,
mas também nas questões culturais. Por isso, é
comum a utilização do termo Renascimento
Carolíngio, para expressar este novo momento de
incentivo às artes e à cultura. Mesmo sendo
analfabeto, Carlos Magno contratou professores e
realizou diversos investimentos em questões
culturais e educacionais.
OS MOSTEIROS E A
EDUCAÇÃO MEDIEVAL: O
MOVIMENTO CENOBITA
E AS OR D E NS
M E ND I CA NT E S
As ordens mendicantes
recebem este nome pela
forma como os irmãos de fé
se comprometem antes de
entrar nelas. Ter uma vida
de pobreza, obediência e
castidade.
OS MONGES COPISTAS
Não se tratava de uma escola formal, foi uma escola que levava o
lema de “O talento de bem-fazer”. No estaleiro de Lagos, se
dava a construção de embarcações. Toda vez que uma
expedição era feita, relatórios e registros deveriam ser redigidos
a fim de servir de referência a melhorias e ampliações ao que já
existia em Sagres. A ideia de escola, pode ser compreendida
como um modo próprio dos portugueses em navegar pelos
oceanos.
Johannes Guttenberg (1450), foi responsável pela invenção da m i prensa, que
superou os problemas que haviam até então para com as atividades de
registro e comunicação de informações, documentos e demais
conhecimentos. Ele explica que a invenção da prensa possibilitou a
produção e a reprodução de livros em maior quantidade, em menor tempo,
GUTTENBERG
além de descentralizar esta tarefa que antes somente era feita por
PRENSADE
copistas.
Além da “tipografia” (impressão dos tipos), a prensa de Guttenberg ea r
utilizada para cunhar moedas, espremer uvas, fazer impressões em tecido
e acetinar o papel;
A invenção da imprensa impactou a cultura letrada, facilitando o acesso a
livros e proporcionando melhorias nos campos educacionais, assim como a
leitura individualizada e não mais intermediada e guiada por terceiros;
Instrumentos organizacionais de censura foram desenvolvidos nas dviersas
monarquias, a Mesa de Consciência e Ordens em Portugal, visava impedir
a publicação ou circulação de livros subversivos à ordem pública tanto no
reino quanto nas colônias. O Vaticano criou uma relação de livros que os
fiéis não deveriam ler.
PAPAL O Índex papal era um dos símbolos máximos de intolerância do
ÍNDEX
A Renascença corresponde ao momento histórico, intelectual e artístico que se desenrolou entre as épocas
medieval e moderna (entre os anos de 1300 e 1650), tratou-se do renascimento dos antigos valores e modelos
de civilização que foram predominância no passado. O retorno aos padrões da antiguidade clássica significa a
invocação e valorização dos ideais do humanismo (Homem) e da natureza, e a perda das concepções de
verdades absolutas do teocentrismo, do divino e sobrenatural.
Roger Bacon defendia que teologia e conhecimento científico deveriam ser vistos como indissociáveis, e que, por
sua vez, se fazia necessário demonstrar interesse sistemático, total e absoluto, observação direta da realidade,
acompanhada de raciocínios, o que posteriormente possibilitou a formulação de métodos experimentais.
Os “homens do Renascimento” reuniam interesses e preocupações para com muitas áreas do conhecimento,
tais como engenharias, astronomia, física, anatomia, artes, filosofia e política, ou seja, um indivíduo que
percebia a natureza e a realidade e a procurava compreender e explicar pelo viés da interdisciplinaridade, por
meio da associação de conhecimentos das mais diferentes áreas, a título de exemplo é possível citar o italiano
Leonardo da Vinci, que atuou e deixou projetos na pintura, escultura, arquitetura, na engenharia, recursos de
guerra, entre outros.
AS UNIVERSIDADES, AS CORPORAÇÕES DE
As universidades e as corporações de ofício revelam quanto o processo educativo medieval era fechado, exsia
ti
OFÍCIO,
uma forte divisão entre ASeGRAMÁTICAS
o trabalho braçal Euma
o trabalho mental, assim como Oforte
DECLÍNIO DO
divisão entre as classes
sociais. Com as preceptorias ou nas antigas corporações de ofício, a relação de ensino-aprendizagem era
autoritária, pois de LATIM
um lado tínhamos um personagem detentor do saber – o mestre – e de outro lado um
receptor de instruções – o aprendiz.
As corporações de ofício eram destinadas ao trabalho manual, já as universidades, ao trabalho intelectual. Porém,
estas duas instituições, se uniram em uma nova forma de pensar a universidade e a produção de
conhecimento, este processo de união entre o saber mecânico e o conhecimento acadêmico ocorreu no
movimento intelectual conhecido como Renascimento.
O conceito de Renascimento remete à ideia de retomada dos valores greco-romanos da época clássica, porém, no
que diz respeito às línguas em que os conhecimentos eram ministrados, ocorreu a substituição do latim e do
grego, tidas como línguas universais até então, pelas línguas dos países europeus emergentes da Idade Média,
como o francês, o alemão, o inglês, entre outras. Assim, pode-se interpretar que ocorria todo um movimento
político de valorização das línguas nacionais e que desabilitava a ideia de uma única língua que tendia ao
internacionalismo como idioma e língua oficial.
A Reforma Protestante foi um movimento religioso que ocorreu na Europa do século XVI, ligada à s
questões da fé, um contexto social que possibilitou a alteração das ideias dos indivíduos em relação às
suas crenças.
O evento principal a desencadear a Reforma foi a publicação, pelo monge agostiniano Martinho Lutero,
PROTESTANTE
de 95 teses, na qual ele criticou alguns postulados católicos romanos, em especial a venda de
indulgências (remissão dos pecados). Neste debate sobre a salvação das almas, se desencadeou um
REFORMA
Quatro foram os principais reformadores: Martinho Lutero, João Calvino, Ulrico Zwinglio e Meno
Simons.
Quatro as famílias de igrejas que surgiram do movimento reformador: luteranos, anglicanos, calvinistas e
batistas.
CONTRARREFORM
A Contrarreforma, que foi empreendida pela Igreja Católica, prestigiou novas ordens religiosas ligadas
à educação, como a Companhia de Jesus, a Ordem do Oratório e as iniciativas educacionais de Jean
Batista de La Salle.
João Batista de Lassale, sacerdote francês, que fundou escolas para alfabetizar crianças
pobres, sendo considerado o padroeiro dos professores primários.
Na obra de quatro volumes ‘Ensaio sobre o entendimento humano’, pensamentos sobre a
educação, Lucke apresentou a expressão latina pela qual ficou muito conhecido, que é a de
ELEMENTOS DO CONTEXTO EDUCACIONAL
tábula rasa, que procurava explicar que o ser humano nasce como um papel em branco e
que vai sendo preenchido ao longo de sua vida. Foi defensor da separação de poderes
entre Igreja e Estado, ou seja, defendeu o Estado laico.
Garantiu a abertura do domínio da ciência, do conhecimento, que por sua vez favoreceu à crítica da razão,
no sentido de que toda verdade poderia e deveria ser colocara à prova, e eventualmente modificada,
corrigida ou abandonada
Um dos princípios do Iluminismo foi a laicização do ensino, que tornou a educação responsabilidade do
Estado, sem a interferência do clero
A Revolução Francesa foi de grande importância para compreendermos as transformações educacionais,
alterou a forma de organização social foi o fim do sistema estamental do Antigo Regime, no qual a
sociedade era dividida em três estados. O primeiro, composto pelo clero, o segundo, pela nobreza e o
terceiro, pelos demais membros da sociedade, independente da renda que possuíam. Mesmo que
alguém fosse rico, teria menos direitos políticos e sociais que os membros dos estamentos superiores;
REVOLUÇÃO
FRANCESA
A Revolução Francesa aboliu com este sistema de organização social, estabelecendo um processo
de igualdade de todos os indivíduos perante a lei, o que ficou explicitado no Código Civil
Napoleônico;
O fato de todos os seres humanos serem considerados iguais foi uma revolução político-social de grande
tamanho, com óbvios reflexos no campo educacional, pois todos teriam direito de ter acesso à
educação formal, não apenas os que possuíssem dinheiro ou fossem membros da nobreza e clero.
Deste modo, após a Revolução Francesa se observa a construção de uma sociedade na qual o
acesso às carreiras de Estado, como o magistério, a justiça, as forças armadas e a diplomacia, é tido
através de méritos educacionais, simbolizados nos concursos públicos.
A Revolução Industrial também possuiu fortes implicações educacionais, ela acabou por alterar a d via
cotidiana da maior parcela da população ocidental, pois, anteriormente, a mesma vivia
majoritariamente no campo, tendo um contato direto com a natureza. Nestes tipos de comunidades
rurais, a aprendizagem para o trabalho era mimética, ocorrendo em contato com os pais e demais
parentes que ensinavam às crianças as lides rurais. As escolas, em geral ligadas às paróquias das
REVOLUÇÃO
igrejas, tinham como principal função ensinar a ler e escrever, além de instruir as quatro operações
INDUSTRIAL
matemáticas básicas.
A Revolução Industrial modificou a estrutura educacional do ocidente, desde a pré-escola até o ensnio
de pós-graduação. Isto porque, antes da Revolução Industrial, a educação da elite era realizada por
preceptores (professores particulares) em seu nível elementar, e nas universidades, ao longo do
ensino superior. Porém, a educação das elites foi profundamente alterada, com a popularização de
escolas elementares e colégios secundaristas. Ao mesmo tempo, a educação das massas também foi
alterada, com a criação de institutos de ensino técnico, que visava à formação de mão de obra para
as indústrias. A Revolução Industrial também criou empregos de classes médias ligados diretamente
às fábricas, como técnicos industriais e engenheiros mecânicos.
Um dos importantes teóricos da educação moderna, partiu do
princípio que todo o ser humano nos primeiros anos de vida é
uma semente, que deve ser regada e fortificada para poder
crescer e ser um bom indivíduo.
Criador dos jardins de infância, as unidades de educação infantil
FRIEDRICH
FROEBEL
Durante os últimos séculos, o professor era considerado o dono do conhecimento. Hoje, os educadores não
mais possuem este papel, pois as alterações e descobertas científicas provocam questões nas quais as
verdades científicas são questionadas diariamente nos periódicos, das mais distintas disciplinas do
conhecimento humano. Neste sentido, os professores são muito mais os mediadores das relações
educacionais, despertando curiosidades e desenvolvendo determinadas sensibilidades dos educandos
em relação ao mundo que os rodeia;
O ensino a distância também passou por profundas transformações nos últimos anos, graças às
inovações da informática, pois uma primeira geração de ensino a distância acontecia com os cursos por
correspondência. Uma segunda geração, pelos cursos que utilizavam o rádio e a televisão como
mediadores do ensino. Hoje, com os computadores, a facilidade do acesso à informação possibilitou
uma nova forma de ensino, com cursos a distância de graduação em diversas áreas do
conhecimento humano.
CONTEXTO HISTÓRICO-
FILOSÓFICO
EDUCACIONAL CONTEMPORÂNEO
Entre os principais desafios educacionais da época contemporânea estão os de erradicar o
analfabetismo, doenças e epidemias, atuar na garantia dos direitos humanos, na emancipação e
realização humana;
Os ideais de progresso, democracia, inclusão, liberdade são traduzidos como resultantes do trabalho, consumo
e do domínio de tecnologias.
A realidade dos primeiros anos do século XXI é de concentração de renda, desigualdades sociais,
exploração humana, destruição da natureza, crises econômicas e problemas políticos;
Ocorre ampla valorização dos modelos científicos. A matéria e a tecnologia são valorizadas como saberes
populares, dissociação com a natureza e o homem, em que o homem é responsável por predar, dominar
e extrair da natureza tudo o que é necessário;
CONTEXTO HISTÓRICO-
FILOSÓFICO
EDUCACIONAL CONTEMPORÂNEO
Os governos, as indústrias, as famílias e a Igreja deixaram de ser referências sólidas e, em contrapartida, novas
estruturas e movimentos sociais têm emergido, tais como movimentos étnicos, feminista e ambientalista;
O relativismo de valores culturais e sociais, e a legitimação dos princípios de lucro fácil, sucesso financeiro e
material, prestígio midiático e fama;
Para Michael Foucault, a escola contribuiu para a formação de corpos dóceis, semelhante à disciplina n
o
interior de quartéis e da relação entre pacientes e médicos;
Os computadores, a internet e os aparelhos telefônicos móveis estão muito presentes no cotidiano escoa
l r,
porém ainda não foram implementadas soluções eficientes de ensino e aprendizagem com eles.