Geologia Minas Economia

Ferdinalda Nuvunga
Adaptado de Rudencio Morais
Recursos e Reservas
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CRIRSCO – Revised Standard Definitions (2011)
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Resultados de prospecção:

Resultados de prospecção incluem dados e informações gerados pelos

programas de prospecção que possam ser úteis para os investidores, mas que
não fazer fazem parte de uma declaração de recursos minerais, ou de reservas
minerais
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Recursos Minerais

Um Recurso Mineral é uma concentração ou ocorrência de material com

interesse económico na/sob a crosta terrestre em tal forma, teor/quantidade que
existem perspectivas razoáveis ​para uma eventual extracção económica.

A localização, quantidade, teor/qualidade, continuidade e outras características

geológicas de um Recurso Mineral são conhecidas, estimadas ou interpretadas
a partir de evidências geológicas e conhecimentos específicos, incluindo a
amostragem.
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Recursos minerais inferidos

Recurso mineral inferido é a parte de um Recurso Mineral para o qual a

quantidade e/o teor são estimados com base em evidências geológicas e
amostragem limitadas.

A evidência geológica é suficiente para implicar, mas não verificar, a

continuidade geológica e teores.

Um recurso inferido tem um nível mais baixo de confiança do que a aplicável a

um Recurso Mineral Indicado e não deve ser convertido em Reserva Mineral. É
razoável prever que a maioria dos recursos minerais inferidos possa ser
actualizado para Recursos Minerais Indicados com a prospecção continuada.
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Recurso Mineral Indicado

Um Recurso Mineral Indicado é a parte de um Recurso Mineral para o qual

características de teor, quantidade ou qualidade, densidade e geometria são
estimados com confiança suficiente para permitir a aplicação de factores
modificadores com detalhe suficiente para suportar o planeamento da lavra e a
avaliação da viabilidade económica do depósito.

A evidência geológica é derivada de prospecção detalhada e fiável, amostragem

e testes e é suficiente para assumir a continuidade geológica e de teor entre os
pontos de observação.

Um Recurso Mineral Indicado tem um nível mais baixo de confiança do que a

aplicável a um Recurso Mineral Medido e só pode ser convertido em Reserva
Mineral Provável.
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Recurso Mineral Medido

Um Recurso Mineral Medido é a parte de um Recurso Mineral para o qual

características de teor, quantidade ou qualidade, densidade, e geometria são
estimados com confiança suficiente para permitir a aplicação de factores
modificadores para apoiar o planeamento mineiro detalhado e a avaliação final
da viabilidade económica do depósito.

A evidência geológica é derivada da prospecção detalhada e confiável,

amostragem e testes e é suficiente para confirmar a continuidade geológica e
teor/qualidade entre os pontos de observação.

Um Recurso Mineral Medido tem um maior nível de confiança do que o aplicável

tanto a um Recurso Mineral Indicado ou um Recurso Mineral Inferido. Pode ser
convertido em Reserva Mineral provada ou em Reserva Mineral Provável.
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Reserva Mineral

Reserva Mineral é a parte economicamente explorável de um Recurso Mineral

Medido e/ou Indicado.

Inclui a diluição de materiais e provisões para perdas, que podem ocorrer

quando o material é extraído e é definido por estudos a nível de pré-viabilidade
ou de viabilidade, conforme apropriado, e que incluem a aplicação de factores
modificadores.

Tais estudos permitem demonstrar que, no momento em qye o relatório é

elaborado, a extracção pode ser razoavelmente justificada.
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Reserva Mineral Provável

Uma reserva mineral provável é a parte economicamente lavrável de um

indicada, e em algumas circunstâncias, de um Recurso Mineral Medido.

A confiança nos factores modificadores que se aplicam a uma Reserva Mineral

Provável é menor do que a aplicação de uma Reserva Mineral Provada.
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Reserva Mineral Provada

Reserva Mineral Provada é a parte economicamente explorável de um Recurso

Mineral Medido.

Reserva Mineral Provada implica um alto grau de confiança nos factores

modificadores.
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Estudo de pré-viabilidade

Um estudo de pré-viabilidade é um estudo que avalia uma série de opções para

a viabilidade técnica e económica de um projecto mineiro e que avançou para
uma fase em que é proposto um método de mineração, no caso da exploração
subterrânea, ou a configuração da corta, no caso de um céu aberto, e é proposto
um método eficaz de tratamento do minério.
Ele inclui uma análise financeira com base em suposições razoáveis ​sobre os
factores modificadores e a avaliação de outros factores relevantes que são
suficientes para que uma pessoa competente, agindo razoavelmente, consegue
determinar se a totalidade ou parte do recurso mineral pode ser convertida em
reserva mineral no momento em que o estudo é apresentado.
Um estudo de pré-viabilidade tem um nível inferior de confiança do que um
estudo de viabilidade.
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Estudo de viabilidade

Um estudo de viabilidade é um estudo que abrange um conjunto de soluções

técnicas e económicas para o desenvolvimento de um projecto mineiro, que
inclui avaliações detalhadas dos ​factores modificadores aplicáveis, juntamente
com quaisquer outros factores operacionais e com uma análise financeira
detalhada que permita demonstrar, na altura da apresentação do estudo, que a
extracção é razoavelmente justificada (do ponto de vista económico).

Os resultados do estudo podem razoavelmente servir de base para que uma

decisão final possa ser tomada por um proponente ou instituição financeira no
sentido de desenvolverem ou financiarem o projecto.

O nível de confiança do estudo será maior do que a de um estudo de pré-

viabilidade.
Geologia Minas
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Diluição
A diluição depende da geometria e distribuição de teores no depósito
e do método de mineração. Os métodos de mineração selectiva (eg desmonte
com enchimento) têm uma menor taxa de diluição do métodos de produção
maciça (eg block caving).

Em regra, a diluição varia entre 5 e 30%. Vamos usar como valor médio 10%, o
que é apropriado para a fase de prospecção.

Na literatura inglesa usa-se a designação de teores "ROM", ou “run-of-mine”

para referir o teor após a diluição.
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Recuperação na exploração
Na exploração subterrânea uma recuperação de 100% é praticamente
impossível. Pilares são muitas vezes deixados de modo que a recuperação
efectiva depende do método de extracção, e pode ficar abaixo dos 70% para
câmaras e pilares e pode ser > 90% para o método de “cut-and-fill”.
Em muitos casos, uma recuperação de 85-90% pode razoavelmente ser
assumida, o que implica uma perda de minério ou diminuição de tonelagem. Por
exemplo uma recuperação de mineração 90% significa uma perda de 10% nas
tonelagens.
Mesmo em minas a céu aberto não se deve assumir 100% de recuperação
mas admitir uma perda de 5%, por exemplo, como o minério que é para ser
deixado na corta devido ao design do céu aberto.
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Recuperação na lavaria

As taxas de recuperação (ε) na oficina de tratamento de minérios podem ser

determinadas pela seguinte fórmula:
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Factor de concentração e recuperação de massa

A recuperação (ε) desempenha um papel importante na determinação do Factor

de Concentração KF, isto é, quantas toneladas de minério são necessários para
produzir 1 tonelada de concentrado. Este factor é essencial para a valorização
do minério in-situ numa mina:
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Factor de concentração e recuperação de massa

A recuperação de massa é o valor recíproco do factor de concentração KF:

O factor de recuperação de massa é importante quando os custos de transporte

são factores de custo essenciais, ou seja, com produtos a granel, como minério
de ferro.
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Factor de concentração e recuperação de massa

A recuperação de massa é o valor recíproco do factor de concentração KF:

O factor de recuperação de massa é importante quando os custos de transporte

são factores de custo essenciais, ou seja, com produtos a granel, como minério
de ferro.
Net Smelter Return (NSR)
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Casos com Preços de Concentrados

Em regra, uma mina produz concentrados. Raramente o minério pode ser

enviado directamente. Em alguns casos, cotações de preços de concentrados e
minérios estão disponíveis, ou seja, minério de ferro, tungsténio, antimónio e
concentrados ou "yellow cake", de U3O8, o produto final das minas de urânio.
Listas de preços semanais são dados pelo "Metal Bulletin", " “Engineering and
Mining Journal”, “Mining Magazine”, ou numerosas páginas web.

Geralmente, estes preços são fornecidos em "unidades“ de teor metal, onde 1

unidade (1 u) representa 1% do metal no concentrado (ou 1 g no caso de Au).

A partir deste valor é possível calcular directamente o retorno líquido

metalúrgico.

“Yellow cake" é, na verdade, diuranato de sódio ou amónia, mas o termo é usado

coloquialmente para o óxido de urânio.
Net Smelter Return (NSR)
Casos com Preços de Concentrados
 Net Smelter Return (NSR)
Não-Ferrosos

Para metais não ferrosos comuns tais como Cu, Al, Pb, Zn, Sn, ou Ni, a situação
é mais complicada. As cotações estão disponíveis para metais, ou seja, o
produto final vendável, mas não para os produtos intermédios. uma pessoa pode
se deparar com a informação de que um depósito de 100 milhões de t contendo
Cu 1% a um preço de 0,90 EUA $ / lb tem um valor de quase EUA $ 2 bilhões.
Isso é totalmente enganosa e estimativa incorreta. A cotação em bolsa de metal
de 0,90 EUA $ / lb refere-se ao refinado cobre. A mina, no entanto, produz
concentrados
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Não-Ferrosos
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Não-Ferrosos
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Não-Ferrosos
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Não-Ferrosos