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CAMPUS CICUTA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
7º PERÍODO
Engenharia de Produto
Graduandos:
Ana Carolina Pais C. Grillo carolinapais@globo.com C670296
Geison Santos de Oliveira geison.oliveira@csn.com.br C670055
Kytia Kascher Neto kytia@csn.com.br C670311
Leonardo Calassa Machado machadol@quakerchem.com C670220
Luiz Felippe Mendes Ramos Luiz.ramos@csn.com.br C670105
Mestre:
Renata Garcez
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JUNHO 2010
Histórico e Evolução :
A sede é mais mortal do que a fome. Sem comida, você poderia sobreviver por algumas semanas, mas sem
bebida teria sorte se durasse alguns dias. Somente o ato de respirar é mais importante. Há dezenas de
milhares de anos, os primeiros homens, que circulavam em pequenos bandos, tinham de ficar perto de rios,
correntes e lagos a fim de garantir um suprimento adequado de água fresca, já que não havia um modo prático
de armazenar ou carregar a água. A sua disponibilidade restringiu e determinou o progresso da humanidade.
Somente nos últimos dez mil anos outras bebidas surgiram para desafiar a primazia da água.
Mas nenhuma faz tanto sucesso entre as todas as faixas etárias como o refrigerante.
A inspiração veio das águas minerais naturalmente gasosas. No século IV a.C., o grego Hipócrates,
considerado o pai da medicina, já recomendava banhos em fontes desse tipo, mas, ao que parece, nunca lhe
ocorreu receitar o líquido para beber. A água carbonatada só começou a se tornar uma bebida popular por volta
de 1500, quando o povoado belga de Spa ganhou fama por suas fontes naturais e passou a exportar garrafas
de sua água para Londres e outras capitais.
O sucesso foi tanto que, entre os séculos XVII e XVIII, vários químicos europeus passaram a fazer tentativas de
recriar o produto artificialmente. O passo mais importante foi adotar uma bomba para ajudar a fixar o gás na
água, descoberta creditada a estudos independentes do inglês Joseph Priestley e do francês Antoine Lavoisier,
entre 1772 e 1773. Baseado nesse sistema, o farmacêutico Thomas Henry tornou-se o primeiro a produzir água
carbonatada industrialmente, em 1782
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Histórico:
Algumas décadas depois, surgiu a idéia de acrescentar sabores ao produto: o gengibre teria sido o primeiro, em
cerca de 1820, seguido do limão, na década de 1830.
Esse processo ficou mais fácil com uma nova tecnologia, patenteada em 1819 nos Estados Unidos: a soda
fountain (ou "fonte de soda", como passou a ser chamada a água gasosa), uma bomba instalada nos balcões das
farmácias para o líquido ser gaseificado na hora, acrescentando diferentes sabores a gosto do freguês.
Os primeiros refrigerantes da história continuavam, portanto, sendo comercializados como produtos medicinais -
e foi também um farmacêutico, o americano John Pemberton, quem criou o mais famoso deles, a Coca-Cola, em
1886.
No início do século XX, as soda fountains começaram a migrar para lanchonetes e sorveterias - mas seus dias
estavam contados com o surgimento de novas tecnologias que possibilitavam produzir garrafas de vidro em
escala industrial e a tampinha em forma de coroa, que impedia o gás de escapar. Só assim as pessoas podiam,
finalmente, levar para casa suas sodas favoritas.
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Evolução
Água, gás e xarope de fruta, a bebida de elite ganhou popularidade nos balcões de farmácia
1921 - COISA NOSSA
1838 - TUTTI FRUTTI O Brasil entra 1957 - TROCA DE
1772 - BOMBA DE VANGUARDA 1794 - DINASTIA TÔNICA No estado americano da gloriosamente na EMBALAGEM
Enaltecida por suas propriedades Em Genebra, outro estudioso Filadélfia, o imigrante francês indústria de refrigerantes O vasilhame de vidro
refrescantes e antiácidas, a água das técnicas elaboradas por Eugéne Roussel descobre que a com o Guaraná sofre seu primeiro abalo
mineral gasosa se torna sucesso Priestley e Lavoisier, o joalheiro melhor maneira de dar sabor Champagne Antarctica, com a entrada em cena
entre a elite européia. Isso leva suíço Jacob Schweppe, começa a de fruta à água gasosa é em produzido a partir do da latinha de alumínio.
alguns dos mais renomados vender sua água com altos forma de xaropes. Quatro anos extrato da fruta O golpe decisivo viria na
químicos do continente a pesquisar teores de gás carbônico, que se depois, vários colegas seus se amazônica - rica em década de 70, com as
maneiras de gaseificar água torna a marca mais apreciada do mudam para Nova York, para cafeína, como a noz de garrafas de plástico,
artificialmente. A descoberta de que mercado europeu. Assim é abrir engarrafadoras de soda cola africana. A bebida se principalmente as de
uma bomba ajuda a fixar o gás inaugurada a dinastia que até pop e, a partir de 1850, tornou tão popular que PET (polietileno
carbônico no líquido, realizada por hoje fabrica uma das águas começam a surgir novos até a Coca-Cola teve de tereftalato) - um
Joseph Priestley e Antoine Lavoisier, tônicas mais populares do sabores: baunilha, morango, lançar uma marca de material inquebrável,
abre o caminho. mundo, a Schweppes framboesa guaraná levíssimo e reciclável
Desse total de vendas consideramos que mais de 70% das embalagens de refrigerantes que entram nos lares
Brasileiros são embalagens PET.
A embalagem “família”, que foi aumentada de 1 litro em embalagem de vidro, para 2 e 2,5 litros na embalagem PET,
atualmente é desproporcional ao tamanho da família Brasileira, que geralmente não consome em uma refeição todo
o conteúdo de um vasilhame.
Por muitas vezes, as embalagens voltam para geladeira, para que o refrigerante seja consumido em um segundo
momento...
Com isso é inevitável a perda do sabor da bebida em função do escape do gás.
A tampa original após perder o lacre não retém todo o gás da bebida, descaracterizando o sabor.
IDÉIA
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Proposta de projeto:
Objetivo
Desenvolver um dispositivo retentor de gás para bebidas gaseificadas em embalagens PET's.
Escopo
Partir da idéia de um Bico vedante utilizável em embalagens PET's.
Meta
Desenvolvimento do produto.
Justificativas
1- Inexistência de dispositivo com esta finalidade.
2- A tampa da embalagem original não garante a retenção do gás após a remoção do lacre.
3- Perda do sabor original da bebida
4- Desperdício da bebida gaseificada devido a falta de sabor após a perda do gás.
5- Tecnologia existente
Premissas
Custo / Reutilização
Restrições e Limitações
1-Necessária higienização a cada utilização
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2- Utilização somente em vasilhame PET
Benchmark
Comparação das opções existentes no mercado para vedação
PONTOS NEGATIVOS:
PONTOS NEGATIVOS:
Após romper o lacre perde a
função, torna-se descartável ou Utilizado para embalagem individual.
seja não reutilizável Não padronizado para rosca PET
Alto custo 7
Benchmark
Comparação das opções existentes no mercado para vedação
83%
30%
3% 67%
17%
3%
80%
9
sim não as vezes
Pesquisa de Marketing
16%
84%
SIM NÃO
3%
97%
SIM 10
NÃO
Pesquisa de Marketing
Características requeridas pelos 58 consumidores entrevistados sobre um dispositivo adaptável em embalagem
PET que permita a retenção do gás na bebida após rompimento do lacre.
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Especificações e Metas
Base: Matriz QFD
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Modelagem Funcional:
Bloqueio mecânico
Retenção da
Função Global VEDAÇÃO
bebida com gás
Energia humana
dentro do
(mãos)
vasilhame
ARMAZENAR
Funções Parciais (LÍQUIDO)
ENCAIXAR AJUSTAR
BLOQUEAR
(SAÍDA DO GÁS)
Energia
humana
(mãos)
Bloqueio mecânico 13
(material)
Princípios de Solução (Matriz Funcional):
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Alternativas de Projetos:
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ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO
MATRIZ DE NECESSIDADES DO CONSUMIDOR PESO
1 2 3 4 5 6
Retenha o gás no líquido 5
Retenha o líquido 5
Reutilizável 5
Baixo Custo 4 + + + -
Boa Durabilidade 4 -
Facilidade para encaixe 3
Inodoro 4
Reciclável 4 + + +
Não poluente 3
TOTAL + 0 0 7 7 7 1
TOTAL - 0 -2 -6 -5 -5 -6
TOTAL GLOBAL 0 -2 1 2 2 -5
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PESO TOTAL 0 -6 1 10 7 -19
Conceito adotado:
Protótipo
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Conclusão
O produto agrada o mercado consumidor pela simplicidade e pela fácil utilização. Pode ser
desenvolvido com baixo custo, matéria prima e tecnologia já existentes.
Tem por histórico de venda uma margem grande de absorção no mercado consumidor por ser um item
barato e complementar no hábito atual de consumo.
Em função da pesquisa se traduz com grande aceitação entre as donas de casa, famílias pequenas e
pessoas que moram sozinhas.
Os potenciais modos de falha não representam ônus ao projeto e produto, assim os controles não
encarecem o processo de fabricação, consequentemente não impactam no preço final ao
consumidor.
Bibliografia
http://mundoestranho.abril.com.br/alimentacao/pergunta_286264.shtml
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