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Histórico das Bebidas no Brasil e no Mundo

Consideramos como história


tudo aquilo que vem depois da
invenção da escrita e como
pré-história tudo o que vem
antes dela. O homem aprendeu
a registrar seu cotidiano
através da escrita há muito
tempo, mas antes disso, ele já
havia criado a cerveja! No
Antigo Egito era uma bebida comum, que se tomava em grandes vasilhames com
canudo, para evitar ingerir resíduos que estivessem flutuando no líquido. Os celtas, do
norte da Europa, também apreciavam muito a cerveja e, depois que os romanos
conquistaram a Bretanha, a produção continuou.

Um belo dia, alguém descobriu que era possível reaproveitar as sementes das plantas
para fazer novas plantas. Nascia a agricultura, e com ela a bebida. A primeira poção
alcoólica foi preparada na China por volta do ano 8000 a.C. A análise de jarros
encontrados em Jiahu, no norte do país, mostrou que eles continham um drinque feito
de arroz, mel, uvas e um tipo de cereja, tudo fermentado.
Não se sabe exatamente a graduação alcoólica dessa poção, mas uma experiência
revelou pistas. “Fica entre a cerveja e o vinho”, revela o arqueólogo e químico Patrick
McGovern, da Universidade da Pensilvânia que reproduziu a receita em laboratório e
achou o resultado um pouco amargo.

A civilização dos sumérios (na confluência dos rios Tigre e Eufrates, atual Iraque)
aperfeiçoou a fórmula e criou 19 tipos de bebida alcoólica – 16 deles à base de trigo e
cevada. Estava criada a cerveja. Era uma bebida de elite, que os aristocratas sumérios
bebiam com canudinhos de ouro. Mas logo chegaria ao povão.

Cada um dos trabalhadores que construíram as pirâmides de Gizé, no Egito, ganhava


5 litros de cerveja por dia. Ela era considerada “pão líquido”, um alimento fundamental
para que os operários aguentassem a jornada puxada. – e cujas propriedades
embriagantes ajudavam a contentar a massa. Dois mil e quinhentos anos antes de
Cristo, encher a cara de cerveja já havia se tornado um hábito comum. Talvez por isso,
a elite tenha começado a migrar para outro tipo de bebida alcoólica: o vinho.

O rei Tutancâmon, que morreu em 1300 a.C., foi sepultado com nada menos que 26
jarras de vinho, de 15 tipos diferentes, para não passar vontade no além (os egípcios
acreditavam em vida após a morte).

E a manguaça pegou. “Por volta do ano 1000 a.C., o álcool já era consumido por todas
as civilizações, da África à Ásia”, afirma o inglês Iain Gately em seu livro Drink Cultural
History of Alcohol (“Drinque: Uma História Cultural do Álcool”, sem versão em
português).

História dos Coquetéis

O dicionário define “coquetel” como a mistura de uma ou mais bebidas destiladas com
ingredientes flavorizantes. A primeira tentativa de categorizar essa modalidade de
bebida surgiu em 1806, em um relatório comercial da cidade americana da Columbia.
Mas é claro que, muito antes disso, as pessoas já misturavam suas bebidas. Entre os
gregos, era comum juntar especiarias ao vinho, muitas vezes servido aquecido.
Também consideravam que beber o fermentado de uva puro era um costume bárbaro,
por causar uma embriaguez muito forte e de forma rápida, por isso quase sempre o
misturavam com um pouco de água, às vezes até mesmo do mar, salgada mesmo, se
fossem marinheiros! Contudo, foi só nos séculos XVII e XVIII que a popularidade dos
coquetéis aumentou ao ponto de incluí-los em relatórios, almanaques, livros de
receitas e de história.
Não se sabe ao certo quem criou os primeiros coquetéis modernos e sua origem é
cercada de fábulas. Há quem diga que um certo capitão J. E. Alexander inventou, em
1831, uma mistura de uísque, gin ou rum, em uma proporção de 1/3 de álcool e 2/3
de água e ainda adicionou açúcar e noz moscada. De qualquer forma, o que mais chama
a atenção é o nome.

Cocktail se traduz do inglês, literalmente, como rabo-de-galo! Pois é, alguns defendem


que havia uma bebida decorada com a cauda do animal ainda nos Estados Unidos
colonial, enquanto outros acreditam que, na verdade, é simplesmente a mistura de
ingredientes e cores no copo que faz lembrar essa parte da ave. Uma revista britânica
chamada Bartender publicou, ainda em 1936, um artigo fazendo referência a bebidas
que eram servidas a marujos ingleses no México, que apresentariam uma mistura
composta de Colla de Gallo (do espanhol rabo-de-galo), uma raiz que também
lembraria o penacho traseiro do animal.

Os coquetéis, atualmente, fazem parte da realidade do comércio de bebidas e do


cotidiano de bares e restaurantes no mundo todo. Algumas receitas são tão antigas
que já têm mais de um século, com pouquíssimas modificações em seus ingredientes,
proporções e preparo, por isso sendo consideradas clássicas.

As Densidades das Bebidas

O Peso específico das bebidas é usado no bar, para o conhecimento correcto das
diferentes densidades das bebidas usadas nas composições de bar. Pois só com o
conhecimento das densidades se poderão preparar composições de cores variadas e
atractivas.

Como exemplo temos que:

1 Litro de água pesa 1000 grs.

1 Litro de campari pesa 1061 grs. 1 Litro de dubonnet pesa 974 grs.

1 Litro de peppermint verde bolls pesa 1120 grs. Podemos afirmar também que:

✓ Quanto mais alcoólica a bebida menos pesa,

✓ Quanto mais doce é a bebida mais pesa

Exemplo: O Vermute tinto é doce, pesa mais e é menos alcoólico que o vermute seco.
A GRADUAÇÃO ALCOÓLICA, é descrita nas garrafas de forma diferente, variando de
acordo com os países em que são comercializadas.

Assim, o termo PROOF, SIGNIFICA O MESMO QUE GRAU ALCOÓLICO, VARIANDO


APENAS A PERCENTAGEM ATRIBUÍDA.

NOS USA, a designação PROOF define o grau alcoólica das bebidas. Já na Europa o
sistema usado é o de GAY LOUSACK, equivalente a metade de um grau PROOF. Nas
destilarias artesanais equivale a mais ou menos 1\4 do valor de PROOF.

Exemplo:

Artesanal G.L. Proof

Ag. Medronho 21,5 43 86

Whisky 21,5 43 86

Gin Gordon’s 23,5 47 94

Referência bibliográfica

https://super.abril.com.br/saude/dez-mil-anos-de-pileque-a-historia-da-bebida/

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