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Um belo dia, alguém descobriu que era possível reaproveitar as sementes das plantas
para fazer novas plantas. Nascia a agricultura, e com ela a bebida. A primeira poção
alcoólica foi preparada na China por volta do ano 8000 a.C. A análise de jarros
encontrados em Jiahu, no norte do país, mostrou que eles continham um drinque feito
de arroz, mel, uvas e um tipo de cereja, tudo fermentado.
Não se sabe exatamente a graduação alcoólica dessa poção, mas uma experiência
revelou pistas. “Fica entre a cerveja e o vinho”, revela o arqueólogo e químico Patrick
McGovern, da Universidade da Pensilvânia que reproduziu a receita em laboratório e
achou o resultado um pouco amargo.
A civilização dos sumérios (na confluência dos rios Tigre e Eufrates, atual Iraque)
aperfeiçoou a fórmula e criou 19 tipos de bebida alcoólica – 16 deles à base de trigo e
cevada. Estava criada a cerveja. Era uma bebida de elite, que os aristocratas sumérios
bebiam com canudinhos de ouro. Mas logo chegaria ao povão.
O rei Tutancâmon, que morreu em 1300 a.C., foi sepultado com nada menos que 26
jarras de vinho, de 15 tipos diferentes, para não passar vontade no além (os egípcios
acreditavam em vida após a morte).
E a manguaça pegou. “Por volta do ano 1000 a.C., o álcool já era consumido por todas
as civilizações, da África à Ásia”, afirma o inglês Iain Gately em seu livro Drink Cultural
History of Alcohol (“Drinque: Uma História Cultural do Álcool”, sem versão em
português).
O dicionário define “coquetel” como a mistura de uma ou mais bebidas destiladas com
ingredientes flavorizantes. A primeira tentativa de categorizar essa modalidade de
bebida surgiu em 1806, em um relatório comercial da cidade americana da Columbia.
Mas é claro que, muito antes disso, as pessoas já misturavam suas bebidas. Entre os
gregos, era comum juntar especiarias ao vinho, muitas vezes servido aquecido.
Também consideravam que beber o fermentado de uva puro era um costume bárbaro,
por causar uma embriaguez muito forte e de forma rápida, por isso quase sempre o
misturavam com um pouco de água, às vezes até mesmo do mar, salgada mesmo, se
fossem marinheiros! Contudo, foi só nos séculos XVII e XVIII que a popularidade dos
coquetéis aumentou ao ponto de incluí-los em relatórios, almanaques, livros de
receitas e de história.
Não se sabe ao certo quem criou os primeiros coquetéis modernos e sua origem é
cercada de fábulas. Há quem diga que um certo capitão J. E. Alexander inventou, em
1831, uma mistura de uísque, gin ou rum, em uma proporção de 1/3 de álcool e 2/3
de água e ainda adicionou açúcar e noz moscada. De qualquer forma, o que mais chama
a atenção é o nome.
O Peso específico das bebidas é usado no bar, para o conhecimento correcto das
diferentes densidades das bebidas usadas nas composições de bar. Pois só com o
conhecimento das densidades se poderão preparar composições de cores variadas e
atractivas.
1 Litro de campari pesa 1061 grs. 1 Litro de dubonnet pesa 974 grs.
1 Litro de peppermint verde bolls pesa 1120 grs. Podemos afirmar também que:
Exemplo: O Vermute tinto é doce, pesa mais e é menos alcoólico que o vermute seco.
A GRADUAÇÃO ALCOÓLICA, é descrita nas garrafas de forma diferente, variando de
acordo com os países em que são comercializadas.
NOS USA, a designação PROOF define o grau alcoólica das bebidas. Já na Europa o
sistema usado é o de GAY LOUSACK, equivalente a metade de um grau PROOF. Nas
destilarias artesanais equivale a mais ou menos 1\4 do valor de PROOF.
Exemplo:
Whisky 21,5 43 86
Referência bibliográfica
https://super.abril.com.br/saude/dez-mil-anos-de-pileque-a-historia-da-bebida/