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Como surgiu o vinho?

Há muitos mistérios que andam ao lado da história do surgimento vinho. Afinal não se sabe ao
certo como essa bebida chegou ao mundo. Esse acontecimento tem diferentes em cada cultura.
Diferentes versões para o surgimento do vinho:
• Fábula da Princesa: uma das teorias mais curiosas é a persa. Segundo a fábula, uma princesa
teria tentado cometer suicídio com uma garrafa de suco de uva estragado. E isso acabou não
dando certo. A princesa percebeu que seu humor melhorou, ao invés de morrer. O que trouxe
a hipótese que uvas estragadas tinham um efeito diferente.
• Arca de Noé: Já muitos cristãos acreditam que Noé foi quem produziu o primeiro vinho do
mundo, apoiando a ideia no Antigo Testamento da Bíblia, já que em Gênesis consta a seguinte
passagem “e começou Noé a cultivar a terra e plantou uma vinha”.
• Registros históricos: referências mais fortes dizem que as primeiras vinhas foram cultivadas
na Idade das Pedras, por volta de 8000 a.C, especificamente na Geórgia, região do Cáucaso.
Nessa época, os humanos deixaram de ser nômades e passaram a ser sedentários, o que teria
influenciado na prática de atividades diferentes, como a domesticação de animais e o cultivo
de alimentos. Em contrapartida, os gregos chegaram a colocar a bebida como presente dos
deuses.

O vinho pelo mundo

No Egito, foram encontrados registros do vinho, pinturas e documentos datados de 3000 a 1000
a.C. Neles, era possível observar como ocorria a plantação de parreiras, a prensa com os pés
depois da colheita, a fermentação até o armazenamento. Inclusive, vinhos leves, recebiam
fermentação de apenas alguns dias, os mais alcoólicos passavam por semanas pelo processo.
Outros países fazem parte da história do vinho:

• Grécia;
• Itália;
• França;
• África;
• Brasil;
• Entre outros.
Na Grécia, por volta de 3.000 a.C através dos mercadores fenícios, o vinho foi algo vital para
o desenvolvimento do país, economicamente e culturalmente.
Uma prova disso é que, ao contrário do que acontecia no Egito Antigo, a bebida era apreciada
por todas as classes de trabalhadores, sem distinção. O que tornou o vinho mais cultivado e
também consumido.
A importância do vinho na Grécia foi materializada na figura de Dionísio, que era conhecido
por ser o Deus das belas artes no mundo mitológico, do teatro e do vinho.
Os gregos tinham o costume de consumir a bebida com a água do mar e ainda, forravam as
ânforas com resina de madeira para fornecer ao vinho um sabor distinto e mais envelhecido.
A partir de 1000 a.c, os gregos começaram a plantar videiras em outras regiões da Europa,
como Itália e região da Península Ibérica.

O vinho e os romanos

Em terras italianas, os romanos utilizaram as parreiras como uma espécie de demarcação do


território, já que assim tinham uma forma de impor costumes e a própria cultura nas áreas
conquistadas. Dessa forma os vinhedos chegaram à Grã-Bretanha, Germânia e à Gália, que
mais tarde se chamaria França.
Através da agricultura, os romanos se especializaram no cultivo das uvas e, da produção do
vinho. Catalogando diversos tipos de uvas, foram responsáveis por criar os barris de madeira
– uma evolução nas ânforas usadas pelos gregos – e fez com que o sabor do vinho fosse
aprimorado.
Com o processo se modernizando, foi possível detectar doenças e pragas que afetavam as
parreiras e foram os primeiros a utilizar garrafas de vidro para armazenar a bebida.
Andando lado a lado com o Império Romano, o vinho atingiu um patamar mais elevado na
região nos séculos I e II. Após esse período, guerras constantes fizeram o império se dirigir ao
declínio, com diversas áreas defasadas. Uma delas foi da vinicultura, o que fez com que se
tornasse cara e com pouco consumo em Roma.
Mesmo assim, o poder do vinho já havia se tornado tão grande que tinha vida além da região
italiana.

Idade Medieval

Em toda a Europa, o vinho já era bem difundido e visto como a bebida preferida para
acompanhar banquetes, pois havia intensos problemas com a potabilidade da água.
A França, nesse período, começou a se destacar como produtora de vinhos de alta qualidade,
devido a influência de Carlos Magno, um imperador que estabeleceu várias regulamentações
para a produção de vinhos.
Outro grande fator que colaborou com a expansão do vinho pela Europa foi a ascensão da Igreja
Católica no século IV, devido a eucaristia por utilizar essa bebida como simbolismo do sangue
de Jesus Cristo. Além do âmbito religioso, o vinho se sobressaiu na área médica, já que se
acreditava que a bebida possuía propriedades curativas contra uma série de doenças.
E, ao longo do tempo, o vinho foi ganhando cada vez mais força no continente europeu,
recebendo diferentes tipos de receitas com o passar dos anos. Além do tinto, apareceram vinhos
brancos, rosés e espumantes.

A rápida expansão do vinho pelo mundo

A Igreja Católica também foi a grande responsável por esse acontecimento. No continente
americano, a bebida chegou no século XVI, no México em específico, sendo trazido por
missionários para realização da eucaristia. Por causa do clima do país, o vinho se tornou um
sucesso no território mexicano e se espalhou para outros lugares, como Estados Unidos e
colônias espanholas na América do Sul.
Na África, o cultivo de uvas viníferas começou no Cabo da Boa Esperança, no século XVI,
com a chegada de colonizadores holandeses. Já com mudas trazidas do continente africano, o
vinho foi levado para a Austrália e Nova Zelândia, bem mais tarde, no século XVIII.

O vinho no Brasil

O vinho foi levado ao Brasil em um primeiro momento pela frota de Pedro Alvares Cabral em
um primeiro momento, com uma de suas 13 naus amplamente abastecida de vinho tinto para
preparar e higienizar alimentos e para as missas diárias em cada um de seus navios.
As primeiras videiras do Brasil foram trazidas pela expedição colonizadora de Martim Afonso
de Souza que foi enviado para dar início ao domínio efetivo da “Nova Terra” pela Coroa
Portuguesa, em 1531. A partir de 1932, Brás Cubas, torna-se o primeiro viticultor do Brasil.
Após fundar a ila de Santos e o primeiro hospital dessa “Nova Terra” ele ordena que as cepas
de uvas trazidas de Portugal sejam cultivadas nas encostas da Serra do Mar. Com essa
experiência não dando certo Brás Cubas sobe a serra e, aconselhado por João Ramalho,
implanta um vinhedo “pelos lados do Tatuapé” o que foi muito mais produtivo, tendo recebido
uma citação do padre Simão de Vasconcelos como “As fecundas vinhas paulistanas”.
A vinha como forma de assentar o homem

São Paulo parecia ter uma vocação para a produção de uvas e vinhos. As bandeiras, que partiam
de Piratininga, levavam estacas de videiras para que fossem cultivadas, pois era um item de
grande ajuda para a conquista do vasto interior.
O vinho comum, sem nenhuma qualidade, já fazia parte da riqueza da cidade de São Paulo por
volta de 1640.Sendo de grande importância, os vinhedos do município se estendiam além de
Tamanduateí, até Mogi Das Cruzes. Com isso a primeira Ata da Sessão de implantação da
Câmara de São Paulo, de 1640, tratou da padronização da qualidade e preços dos vinhos ali
produzidos.

Concorrência do açúcar e ouro


Neste mesmo período, os holandeses chegam ao Brasil e dão início a produção de açúcar. Com
quase uma centena de engenhos em torno de Recife e o interior de Pernambuco, pertencia a
holandeses e portugueses. Para suprir o consumo de vinho desses habitantes, fosse para
acompanhar uma refeição ou para ritos religiosos, Maurício de Nissau inicia o cultivo de
videiras na Ilha de Itamaracá e, sem nenhuma modéstia, diz: “São as melhores uvas desta terra”.
Logo a euforia agrícola foi deixada de lado por todo o território brasileiro devido a descoberta
do ouro “nas Gerais e em Goiás”. O abandono das culturas agrícolas foi tão grande que chegou
a ponto de faltar alimento em todo o território, pois os braços que antes cultivavam agora
lavravam ouro. Assim, um barril de vinho de cinco litros passa a ser vendido em Vila Rica por
setecentos gramas de ouro. O vinho passa a ser um objeto de desejo e símbolo de riqueza.

Proibição da manufatura à abertura dos portos

Com o Brasil crescendo, algumas pequenas indústrias foram surgindo, o que retirava um bom
número da receita de Portugal. Como o Brasil ainda era uma colônia portuguesa, a rainha Dona
Maria I baixa um alvará em 5 de janeiro de 1785 proibindo a atividade manufatureira. Tudo
teria que vir de Portugal. Esse alvará sepultou a vitivinícola no Brasil.
Com a chegada da Família Real Portuguesa, em 1808, e com os mais de treze anos de
permanência de D. João VI, com sua corte e abertura de portos, trouxeram diversos vinhos para
o Brasil.
A partir de setembro de 1756, Portugal impôs grandes cotas de Vinho do Porto, da Companhia
Geral da Agricultura dos Vinhos do Alto Douro. Todo Vinho do Porto que os ingleses não
compravam, comprava o Brasil.

Os italianos
Devido a criação da Lei Eusébio de Queiroz, de 1857, que proibia o tráfego negreiro para o
Brasil, fatores como esse e a necessidade de ocupação territorial intensificaram a criação de
uma política imigratória.
Em 1870 a Itália vivia dias de miséria e incertezas. Atravessar o atlântico por um punhado de
terra para ter o sustento da própria família era o sonho de muitos italianos.
Essas duas necessidades se complementaram entre 1870 e 1875. E assim fizeram com que o
Exército Brasileiro mapeie grande parte da Serra Gaúcha, trace estradas, dívida lotes de
tamanhos diversos e inicia a venda desses lotes às famílias italianas, que tinham doze anos para
pagarem pelos terrenos.

Então implantou-se uma verdadeira odisseia, abastecida de determinação e coragem desses


imigrantes italianos de Vêneto, Lombardia e Trento. Um grande fluxo migratório se estendeu
por 10 anos e esse povo deu início ao que chamamos de "indústria vinícola brasileira".
Implantando vinhedos idênticos aos de sua terra, mas com uma uva americana, a Isabel, o vinho
brasileiro deixou de ser uma produção familiar e, aos poucos, foi virando um negócio.
Enquanto esse vinho circulava na Serra Gaúcha, não havia muitas dificuldades, mas novos
mercados precisavam ser abertos. Então, os carroções e até mesmo o lombo dos burros eram
os meios de transporte para que o vinho descesse a Serra e encontrasse o seu consumidor final.
As perdas nesses primeiros tempos foram grandes. A falta de higiene e cuidados básicos,
muitas vezes, comprometia safras inteiras.

A mão do governo e as cooperativas

Alguns produtores mais ousados não gostavam de ver seus vinhos comprados com preços quase
que insignificantes, especialmente depois de saberem que esses mesmos vinhos eram vendidos
por até cinco vezes mais nos grandes centros de consumo. O governo estava atento, não pela
intenção de proteger o produtor, mas sim porque essas transações comerciais não possuíam
impostos.
A partir de 1910 que vão surgindo as empresas de vinho no Brasil, pois o governo federal
queria arrecadar impostos sobre a produção e comercialização das uvas e vinhos. Para instruir
os novos produtores a se organizarem, o governo contratou o advogado italiano José Stefano
Paterno, especialista em montagem de cooperativas, que obteve muito sucesso com a
implantação das mesmas na Itália e no Paraguai. Assim, em pouco tempo, mais de 30
cooperativas estavam organizadas e, em 1912, é fundada a Federação das Cooperativas do Rio
Grande do Sul.
Após esse sucesso, uma série de crises durante o governo do Marechal Hermes da Fonseca fez
com que o sistema de cooperativas praticamente se desfizesse e os negociantes individuais de
vinhos assumissem a posição de "única salvação" para a jovem e inexperiente indústria
vinícola.
Vinhos com nome e sobrenome

Ficava aparente que o agricultor familiar deveria ser treinado com afinco nas artes de preparar
e implantar vinhedos, colher e elaborar vinhos e gerir o comércio dos mesmos. Para melhorar
as coisas, a Escola de Engenharia de Porto Alegre contrata, na Itália, um grupo de professores
liderados pelo enólogo e engenheiro Celeste Gobbato, que se tornaria o líder de uma revolução
pacífica na Serra Gaúcha, cujos resultados podemos sentir até os dias de hoje. A partir desse
período, o brasileiro começa a conhecer vinhos que tem nome e sobrenome. Com esse sendo o
marco divisório da cultura artesanal para uma indústria forte que nunca mais parou de crescer.
A partir de 1920, o produtor, agora com mais experiência de campo, dá os primeiros passos
para a busca de maior qualidade de seus vinhos. Ele começa a olhar para as uvas vitiviníferas,
cujo rendimento na produção é menor, mas a qualidade do produto sendo muito maior.
Os vinhos elaborados com a uva Isabel e alguns de Bonarda começam a criar princípios,
primeiro envasados em cartolas (pipas) de 400 litros, de madeira de grápia, e são
comercializados a granel nos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro. Em seguida,
surge a figura do garrafão de 5 litros que, depois de arrolhado, recebia um lacre de gesso branco.
Uma vez aberto, o ideal era consumi-lo todo, mas isso não acontecia, o que acabava prejudicava
muito a qualidade.
A prática de falsificar o vinho gaúcho nos grandes centros consumidores do Brasil foi o que
incentivou a criação, em 1927, do Sindicato Vinícola do Rio Grande do Sul, com sede em Porto
Alegre, que passou a funcionar como regulador da oferta e procura, e controlando a produção
e a comercialização de todo o vinho produzido no Rio Grande do Sul.
Em 1929, José de Moraes Velhino reúne um grupo de amigos e funda a Sociedade Vinícola
Riograndense, cujo rótulo nascido dessa sociedade faria história no Brasil. Além de comprar e
escoar toda a produção de uva e vinho de Caxias do Sul, foi implantado o projeto Granja União,
cultivando muitos hectares com diversas cepas vitiviníferas europeias. Até um grande parreiral
da uva portuguesa, a Souzão, foi implantada. Naquela época, o vinho mais vendido no Brasil
era o Porto.
Como resultado positivo, a Sociedade estimulou aos demais produtores e, no início dos anos
30, mais de 25 cooperativas foram criadas na Serra Gaúcha, muitas delas resistindo até os dias
de hoje.

As referências do vinho da Serra Gaúcha

Acompanhando o crescimento do comércio, o vitivinicultor gaúcho ia, se escolarizando em sua


arte. Deve-se ao grande professor italiano que colocou raízes no Brasil, Celeste Gobbato a
edição do livro "Manual do Vitivinicultor Brasileiro", onde tudo o que fez e testou na Estação
Experimental de Viticultura e Enologia, instalada em Caxias do Sul, era apresentado de forma
ilustrada e muito didática.
Chegamos à década de 1940 e o Brasil conheceria três grandes "leões" no mundo da produção
da uva e vinho: os médicos Luiz Pereira Barreto e Campos da Paz e o agrônomo Julio Seabra
Inglez de Sousa. Os dois médicos insistindo e provando que o Brasil tinha grande potencial
para investir na vitivinicultura, fazendo cultivar cepas resistentes ao nosso clima, em que os
altos índices de umidade provocaram muitas doenças em uvas mais delicadas. Já o professor
Inglez de Sousa, da Escola de Agronomia Luiz de Queiroz, de Piracicaba, em São Paulo,
estudava academicamente toda a vitivinicultura brasileira. Seu livro "Uvas para o Brasil" até
hoje é considerado um clássico e um marco nesse assunto.

Varietais, Sangue de Boi e nomes alemães e franceses

Reinava no início dos anos 50 a coleção de vinhos varietais da Granja União de Caxias do Sul.
A fama dos vinhos era tanta que o brasileiro foi se acostumando a pedir vinhos pelo nome de
suas castas. Assim Cabernet, Merlot, Riesling, Bonarda, Malvasia di Candia e tantas outras
foram criando nichos de admiradores pelo território nacional. No campo dos vinhos populares,
o Sangue de Boi da Cooperativa Vinícola Aurora iniciou seu domínio e alguns milhões de
garrafões de 5 litros passaram a conviver intimamente nos lares do Brasil.
No início da década de 70, a indústria vinícola nacional dá o seu segundo grande salto. A
qualidade encontrou no marketing a sua grande aliada, os rótulos começam a ser mais
elaborados e as marcas com nomes franceses e alemães passaram a dominar o mercado, como
Château Duvalier, Château D'Argent, Saint Honore, Jolimont, Château Lacave, Clos de
Nobles, Katzwein, Nachtliebewein, Loreley, Kiedrich, Johannesberg etc. Os nomes alemães,
por sua vez, ainda aproveitam a grande onda de sucesso no Brasil dos vinhos alemães
importados de garrafa azul.

"Invasão estrangeira" e o vinho como negócio

Em um espaço de quase 10 anos instalaram-se no sul do Brasil as poderosas Heublein e a


Seagran. Da Itália vieram a Martini e Rossi e a Cinzano, associada à Chandon, da França. Dos
Estados Unidos, a Almadén.
Comprando vinícolas familiares tradicionais ou simplesmente começando do zero, essas
empresas acordaram o vitivinicultor gaúcho ao mostrar que a modernização era um fato real e
a administração científica se sobrepunha à administração familiar. Ou seja, todos os produtores
viram uma realidade que não havia retorno: o vinho é um negócio.
Embora todos sempre tivessem muito do que se orgulhar de seus antepassados, o negócio do
vinho era mais forte e ágil do que as lembranças. Profissionais experientes de outros países
foram chegando e, aos poucos, impuseram suas teorias e práticas. Junto delas, o pessoal do
Colégio de Viticultura e Enologia (CVE) iniciou esse progresso, refez seu currículo e
amadureceu para que anos mais tarde pudesse ser implantado um curso superior de enologia.
Nomes como Phillipe Coulon, Dante Calatayud, Adolfo Lona, Ernesto Cataluña iam se
firmando como criadores de novos estilos de vinhos.

Renovação, busca de novos territórios e novos saberes

Muitas famílias descendentes dos primeiros imigrantes italianos entenderam bem o que se
passava e não deixaram escapar a oportunidade de se profissionalizarem, criando então novas
empresas ou solidificando as já existentes com um alto nível de sofisticação técnica e
conhecimento empresarial. Daí surgem Miolo, Pizzato, Lovara, Dal Pizzol, Dom Cândido,
Valduga, Lidio Carraro, Dom Giovanni, Pedrucci, Marson, Valmarino e tantos outros que,
junto dos mais antigos como Cooperativa Aurora, Salton, Cooperativa Garibaldi, La Cave,
redesenham todo o cenário vinícola nacional. Sem intimidação em inovar, chegando a descer
a Serra e buscar novos horizontes para os seus vinhedos, indo cultivar grandes extensões de
parreiras projetadas e ordenadas no Vale do São Francisco, no nordeste do Brasil, na Serra
Catarinense e na região da Campanha Gaúcha, no extremo sul do Brasil, na fronteira com o
Uruguai.
Junto com tudo isso surge, a partir de 1980, o movimento organizado dos enófilos através da
criação de confrarias e entidades profissionais que proliferam por todo o território nacional. No
início dos anos 90, caem as barreiras de importação e o Brasil, juntamente com os Estados
Unidos, Inglaterra e Japão, forma o quarteto que mais dispõe de vinhos do mundo todo.

Referências:
https://revistaadega.uol.com.br/artigo/a-historia-do-vinho-no-brasil_2629.html 26/03/2023
20:32
https://www.wine.com.br/winepedia/vinhos/historia-do-vinho/?gclid=Cj0KCQjw8e-
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23/03/2023 14:39

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