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FORMULÁRIOS DE PEDIDO DE APROVAÇÃO

APROVAÇÃO DE

ABATEDOURO DE ANIMAIS RUMINANTES, ESTABELECIMENTO


DE CARNES DE ANIMAIS RUMINANTES E PLANTA DE
PROCESSAMENTO DE SUBPRODUTOS EM PAÍS NÃO ISENTO DE
FEBRE AFTOSA QUE DESEJA EXPORTAR CARNE OU PRODUTOS
PROCESSADOS DE ORIGEM DE ANIMAIS RUMINANTES PARA A
INDONÉSIA

DIRETORIA DE SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA


DIRETORIA GERAL DE SERVIÇOS PECUÁRIOS
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA DA REPÚBLICA DA INDONÉSIA
FORMULÁRIOS DE PEDIDO DE APROVAÇÃO DE ABATEDOURO DE
ANIMAIS RUMINANTES E DE PLANTA DE PROCESSAMENTO DE
RUMINANTES EM PAÍS NÃO ISENTO DE FEBRE AFTOSA QUE
DESEJA EXPORTAR CARNE DE ANIMAIS RUMINANTES E SEUS
PRODUTOS PARA A INDONÉSIA

Obs.:
Esta diretriz estabelece as informações sobre abatedouros e/ou
estabelecimentos de processamento de carnes exigidas pela Diretoria de Saúde
Pública Veterinária, Diretoria Geral de Pecuária e Serviços de Saúde Animal
(DGLAHS) e pelo Ministério da Agricultura da República da Indonésia para
avaliação de exportação de carne bovina / processada para a Indonésia
País Exportador: BRASIL

A. INFORMAÇÕES GERAIS

1. Nome do estabelecimento:
FRIGOESTRELA S/A

2. Nº do Estabelecimento:
Número SIF: 1886

3. Tipo de unidades:
(Abatedouro, planta de corte de carne, planta de processamento adicional, etc.)
Abatedouro.

4. Endereço: Rodovia BR 163, S/N° - Zona Rural, Rondonópolis – Mato Grosso/MT CEP: 78500-000
Telefone: +55 (66) 3410-4900
Fax: Não aplicável
E-mail: adriana.durval@frigoestrela.com.br

5. Endereço da matriz (se diferente do endereço das unidades): Chácara Aparecida, Zona Rural-
Caixa Postal 25, Estrela D’ Oeste – SP, CEP: 15650-000.
Telefone: +55 (17) 38332800
Fax: +55 (17) 38332985
E-mail: leonardo.gomes@frigoestrela.com.br

6. Pessoa de contato na unidade:


Nome: Sr. Augusto Rozalen Júnior
Cargo: Gerente Geral
Telefone: +55 (66) 3140-4905
Fax: Não aplicável
E-mail: augusto.rozalen@frigoestrela.com.br
7. Data em que a unidade estava operacional:
1988

8. Data em que a última renovação foi feita:


2018

9. Tipo de produtos de carne destinados à exportação para a Indonésia:


(Liste os tipos de produtos de carne destinados à exportação para a Indonésia e anexe
brochuras / etiquetas de produtos ou fotos de produtos acabados para nossa análise):
Carne desossada congelada
Anexo item A.10 - Especificação Técnica

10. Instalações encontradas na unidade:


(exemplo: Produção de produtos de carne, unidade separada para abate / corte /
armazenamento, baias de quarentena separadas para animais doentes e suspeitos, unidade
de processamento, sala de armazenamento para carne e produtos à base de carne).
A empresa possui uma estrutura baseada em um projeto aprovado pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento. Todos os setores de produção são separados fisicamente e possuem
barreiras sanitárias em suas entradas para evitar a contaminação cruzada.
A empresa possui os seguintes setores em sua estrutura:
- Currais;
- Currais de quarentena separados para animais doentes e suspeitos;
- Frigorífico sanitário controlado pelo Serviço de Inspeção Federal - S.I.F;
- Sala de abate;
- Câmaras de resfriamento e maturação de 1/2 carcaças;
- Câmara de resfriamento e túnel de sequestro do Departamento de Inspeção Final (DIF);
- Setor com instalações de corte e medição de pH em carcaças;
- Armazenamento: túneis de congelamento, câmeras de produtos congelados
- Setor de expedição de produtos acabados
- Setor de miúdos;
- Instalações da triparia;
- Refeitório;
- Vestiários;
- Lavanderia;
- Pátio.

11. Layout da Planta


a. Anexe o layout da planta
Anexo A.11.a.1 Planta Baixa com Áreas Anexas - Bloco Industrial Pavimento
Inferior;
Anexo A.11.a.2 Planta Baixa com Áreas Anexas - Bloco Industrial Pavimento
Térreo;
Anexo A.11.a.3 Planta Baixa com Áreas Anexas - Conjunto Social;
Anexo A.11.a.4 Planta Baixa com Áreas Anexas - Currais e Anexos;
Anexo A.11.a.5 Planta de Setorização - Pavimento Inferior;
Anexo A.11.a.6 Planta de Setorização - Pavimento Térreo;
Anexo A.11.a.7 Planta de Situação.

b. Anexe o layout de movimentação de funcionários na planta


Anexo A.11.b.1 Planta Layout da Fábrica com Fluxos - Bloco Industrial -
Pavimento Inferior;
Anexo A.11.b.2 Planta Layout da Fábrica com Fluxos - Bloco Industrial -
Pavimento Térreo;
Anexo A.11.b.3 Planta de Layout da Fábrica com Fluxo de Veículos.

c. Anexe o layout de movimentação do produto na planta


Anexo A.11.b.1 Planta Layout da Fábrica com Fluxos - Bloco Industrial -
Pavimento Inferior;
Anexo A.11.b.2 Planta Layout da Fábrica com Fluxos - Bloco Industrial -
Pavimento Térreo;
Anexo A.11.b.3 Planta de Layout da Fábrica com Fluxo de Veículos.

d. Anexe o layout do percurso de resíduos na planta


Anexo A.11.b.1 Planta Layout da Fábrica com Fluxos - Bloco Industrial -
Pavimento Inferior;
Anexo A.11.b.2 Planta Layout da Fábrica com Fluxos - Bloco Industrial -
Pavimento Térreo;
Anexo A.11.b.3 Planta de Layout da Fábrica com Fluxo de Veículos.

e. Anexe o layout da instalação de água na planta


Anexo A.11.e - Planta hidrossanitária

12. Fonte do animal de abate


a. Externa (anexe detalhes da localização da fazenda)
O gado nasce e é criado no Brasil (estado de Mato Grosso) e a maioria dos animais é da raça
Nelore (Bos taurus indicus). Todo o gado provém de uma zona brasileira livre de febre aftosa, onde
a vacinação é praticada, e apresenta risco insignificante de encefalopatia espongiforme bovina
(EEB). Ambos os status de risco são reconhecidos pela OIE - Organização Mundial de Saúde
Animal.
A alimentação de gado bovino é proibida com qualquer material proveniente de animais ruminantes,
exceto leite e produtos lácteos, gelatina e colágeno preparado exclusivamente a partir de couros e
peles e fosfato dicálcico (sem vestígios de proteína ou gordura), e existe um sistema de vigilância
eficaz em vigor para assegurar a aplicação efetiva de tal proibição. Os animais não recebem
hormônios, anabolizantes naturais e/ou sintéticos, ração contendo proteínas animais nem
antibióticos e/ou substâncias antimicrobianas, como substâncias promotoras de crescimento.
Anexo A.12.a. – Propriedades Fornecedoras de Animais

b. Interno de propriedade da empresa (anexe detalhes do local da fazenda)


Não aplicável.

13. Os produtos produzidos destinados à exportação, mercado local ou ambos*


Nossos produtos são destinados a ambos os fins, para exportação e mercado local.

14. No caso de alguns ou todos os produtos se destinarem à exportação


a. Anexe a lista, em forma de tabela, com o nome dos países importadores, data de aprovação, tipos
de produtos de carne aprovados, ano da primeira exportação e seis (6) meses de exportação recente:

A empresa Frigoestrela S/A exportou pela primeira vez em junho de 2018, para Hong Kong, porém
conforme ofício nº 29/2020 / CGCOA / DIPOA / SDA / MAPA, a partir de 18/05/2020, esse mesmo
país passou a exigir qualificação específica.

LISTA DE PAÍSES APROVADOS PARA EXPORTAÇÃO

País / bloco Data de Tipo de produto Ano da Data da Número CSI


aprovação / aprovado / primeira última correspondente
aprovação aprovação exportação exportação
Hong Kong 18/05/2020 Miúdos congelados 2020 07/11/2020 00025/1886/20
de bovinos (Anexo A.15.b -
Certificado
Internacional de
Saúde)
Produtos in natura Ainda não
Egito 25/02/2019 (gado) exportou
- -
Produtos in natura e Ainda não
Paraguai 17/05/2019 produtos de adição exportou
de inibidores - -
Uruguai Produtos in natura e
26/12/2019 produtos de adição Ainda não
de inibidores exportou - -
Argentina 27/12/2019 Produtos in natura e Ainda não
produtos de adição exportou
de inibidores - -
Japão 02/12/2020 Produtos em Ainda não
natureza e produtos exportou
submetidos a - -
tratamento térmico

b. certificado sanitário que acompanhou o produto e seis (6) meses de remessa de exportação recente
para cada país:
Anexo A.15.b – Cópia do Certificado Sanitário

15. Produção do ano anterior: 71.760 ton/ano de carne com osso.

B. Informações Adicionais da Unidade


1. Informações de jornada de trabalho
a. Horas de trabalho por dia:
07:20 horas por dia
b. Dias úteis por semana:
6 dias/semana

2. Informações de mão de obra


a. Total de trabalhadores no plano: 297 funcionários.
b. Número de trabalhadores para:
b . 1 . Sala de corte: Não aplicável.
b . 2 . Sala de processamento: 239 funcionários.
b . 3 . Embalagem: 16 funcionários.
b . 4 . Estoque de carcaças: 42 funcionários.

c. Número de Inspetores Veterinários na unidade (se houver):


INSPEÇÃO FEDERAL
LANIERE NOGUEIRA GONZAGA
NOME DO RESPONSÁVEL I.F.
GENISSON DOS SANTOS CORREIA
NÚMERO DE VETERINÁRIOS 02
LANIERE NOGUEIRA GONZAGA
NOME DOS VETERINÁRIOS
GENISSON DOS SANTOS CORREIA
NÚMERO DE INSPEÇÃO DE AGENTES 00
NÚMERO DE INSPEÇÃO AUXILIAR: 15

d. Descreva os treinamentos relacionados aos quais os inspetores veterinários participaram (se


houver):
Os Auditores Fiscais Federais (veterinários) são treinados pelo Ministério da Agricultura -
Departamento de Fiscalização de Produtos de Origem Animal - DIPOA, e repassam os treinamentos
aos auxiliares da Inspeção Federal.
Anexo B.02.d - Exemplo de Treinamento em Inspeção Federal.

3. Exame Médico e Histórico:


a. Os funcionários são examinados por médicos e certificados em condições de trabalhar no
estabelecimento antes de serem contratados? (Sim/Não)
Sim.
b. A empresa possui política de exame médico anual e registros dos funcionários?
(Sim/Não). Em caso afirmativo, anexe esses documentos.
Sim, anualmente todos os funcionários passam por exames médicos e os registros são mantidos
nos arquivos dos funcionários.
Anexo B.03.b - Procedimento de Saúde dos Funcionários.
c. Anexe exemplos de registros médicos de funcionários:
Anexo B.03.c - Certificado de Saúde Ocupacional.

C. Localização, Construção e Instalações da Unidade


1. Localização
a. Informar se o estabelecimento está localizado em área industrial, agrícola ou residencial.
A empresa está localizada na cidade de Rondonópolis, no estado de Mato Grosso. Fica a 212 km
de Cuiabá, capital do estado. A área do estabelecimento fica em uma área industrial. A indústria
está localizada longe de fontes que emitem odores e potenciais contaminantes e não está exposta
a inundações. Terreno com área suficiente para circulação de pedestres e veículos de transporte.
O pátio e calçadas internas da área são asfaltados e o perímetro industrial em bom estado de
conservação e limpeza.

b. Informar se o estabelecimento está em local razoavelmente livre de poluentes indesejáveis


(odor, fumaça e poeira) de refinarias, lixões urbanos, fábricas de produtos químicos, estações
de tratamento de esgoto, etc. (caso existam).
Sim, o estabelecimento está localizado em área livre de poluentes.

c. Liste o tipo de indústrias e/ou propriedades adjacentes e o tipo de operação realizada (se
houver)
Não há setores adjacentes ao redor da empresa.

d. Anexea planta de localização mostrando claramente o entorno do


estabelecimento:
Anexo C.01.d - Localização do Estabelecimento.

2. Construção da Unidade
a. O material de construção da unidade é fácil de limpar, impermeável e resistente à água e
à corrosão. Sim/não.
Sim.
b. Pisos
b.1. Construído com material impermeável adequado e resistente a ácidos. Sim/não.
Sim.
b.2. O piso da superfície é antiderrapante. Sim/não.
Sim. Em todos os setores da indústria, o piso é de material concreto e impermeável, antiderrapante,
fácil de limpar e resistente a impactos e substâncias corrosivas e, para evitar a contaminação do
produto, as juntas do piso com a parede são arredondadas.
b.3. Sem rachaduras, depressões ou áreas baixas no piso, que causariam acúmulo de
umidade. Sim/não.
Sim, os pisos de toda a área fabril são confeccionados em material poliuretano, o que facilita a
higienização correta, sendo antiderrapante, impermeável e resistente à corrosão, com declive para
drenagem adequada, evitando o acúmulo de água. Os ângulos formados entre pisos, paredes e
bases dos equipamentos são arredondados, com raio mínimo de 5 cm para facilitar a limpeza. Os
ralos, quando permitidos, são sifonados e feitos de aço inoxidável. Os pisos das áreas de
embalagem e armazenamento de produtos químicos são de cimento.
c. Paredes internas
c.1. As paredes internas têm superfície lisa e plana e são feitas de material impermeável.
Sim/não.
Sim.
c.2. As paredes internas devem ser revestidas de azulejos com altura de pelo menos 2
metros. Sim/não.
Sim.
c.3. A junção de parede com parede e parede com piso é projetada em forma de
curva. Sim/não.
Sim.
d. Teto
d.1. A altura do teto é de 3,5 m ou mais nas salas de trabalho. Sim/não.
Sim.
d.2. O teto é feito de material aprovado, fácil de limpar e livre de incrustações e
vazamentos. Sim/não.
Sim. O telhado é feito de um material denominado fibrocimento. Os forros são de cor clara, laváveis,
impermeáveis, duráveis e vedados nas juntas com as paredes.
O forro é adequado para facilitar a inspeção e limpeza.
O setor de miúdos e embalagem possui forro de PVC. Nas áreas frias, o forro é de isopainel, para
isolamento térmico do local.
e. Portas
e.1. As portas e janelas são feitas de material aprovado, fáceis de limpar, impermeáveis e
resistentes à água e à corrosão. Sim/não.
Sim.
e.2. A superfície da porta é limpa, lisa, sem rachaduras e inteira. Sim/não.
Sim.
e.3. As portas e janelas são blindadas ou protegidas para evitar a entrada de insetos e
roedores. Sim/não.
Sim. As portas são fabricadas em aço inoxidável, isopainel e PVC (policloreto de vinila), material
liso e não absorvente, de fácil limpeza e mantidas em boas condições de manutenção.
f. Equipamentos / utensílios
f.1. Os equipamentos e utensílios são feitos de material aprovado, impermeáveis e
resistentes à água e à corrosão. Sim/não.
Sim.
f.2. Os equipamentos / utensílios são projetados e construídos para fácil limpeza,
autodrenagem e possuem superfícies lisas. Sim/não.
Sim. Os equipamentos e utensílios são impermeáveis, com material não corrosivo e os cantos são
projetados para evitar o acúmulo de resíduos.
f.3. Os equipamentos e utensílios são limpos e higienizados regularmente, especialmente
nos vestiários e no setor de desossa. Sim/não.
Sim. Os equipamentos e utensílios são limpos e higienizados diariamente ou na periodicidade
estabelecida no programa POPS (Procedimentos Operacionais Padrão de Sanitização).

3. Instalações da unidade
a . Instalação de água quente
É fornecida água quente adequada (temperatura da água não inferior a 82 °C) para limpeza e
desinfecção de equipamentos / utensílios. Sim/não.
Sim. A temperatura da água quente é controlada em pelo menos 82,5°C.
b . Abastecimento de água / gelo
b.1. Fonte de abastecimento de água, incluindo aquelas usadas para produzir gelo:
A água utilizada na indústria provém de dois poços, cuja vazão é de 56.000 litros por hora.
A água é transferida com o auxílio de uma bomba para dois reservatórios e, dessa forma, garante
o abastecimento de água suficiente para o desempenho de todas as operações programadas. Na
unidade, há um responsável designado para a correta manutenção do sistema de tratamento de
água.
Os poços de água são clorados por sistema de cloro composto por dosagem contínua,
armazenados em um compartimento acondicionado dentro de um suporte de PVC, onde toda a
água bombeada pelo poço passa por este local antes de ir para o reservatório.
Toda a água clorada é enviada através de tubulações para 02 caixas d’água com
capacidade de 400.000 litros e a menor com 365.000 litros com capacidade de armazenamento de
765.000 litros e a partir desta ocorre a distribuição para toda a planta.
É utilizado um produto alcalino (hidróxido de sódio) para elevação do pH.
São feitos testes físico-químicos e microbiológicos para o monitoramento da qualidade de
enchimento necessária à água em suas diferentes etapas. A qualidade da água é monitorada nos
locais onde a água entra em contato com o produto ou quando é utilizada em superfícies que entram
em contato direto com o produto.
Amostras de água são coletadas para a realização de testes que comprovem que os testes
físico-químicos e microbiológicos estão de acordo com a legislação vigente para água potável.

b.2. O gelo é feito na unidade. Sim/não. Não.


• A capacidade da máquina de gelo é: Não aplicável
• A capacidade da sala de armazenamento de gelo é: ____________ tons/dia. Não
aplicável.

c . Capacidade para ingredientes secos (em tons):


Não aplicável.
d . Para produtos químicos, desinfetantes e outros agentes de limpeza (anexar lista de
produtos químicos, desinfetantes e outros agentes de limpeza utilizados):
Anexo C.03.d – Lista de Produtos Químicos

e . Refrigeradores / freezers (se houver):


(Descreva o número, tipo (estático, jato de ar, amônia, Freon, etc.) e capacidade).

CÂMARAS DE RESFRIAMENTO DE CARCAÇAS

Nº Quantidade Tecnologia Tipo de Gás Refrigerante

Ventilação forçada
01 105 animais Amônia anidra (NH3)
Ventilação forçada
02 105 animais Amônia anidra (NH3)
Ventilação forçada
03 105 animais Amônia anidra (NH3)
Ventilação forçada
04 105 animais Amônia anidra (NH3)

Ventilação forçada
05 105 animais Amônia anidra (NH3)

Ventilação forçada
06 189 animais Amônia anidra (NH3)
Ventilação forçada
07 189 animais Amônia anidra (NH3)
Ventilação forçada
08 189 animais Amônia anidra (NH3)
TOTAL = 1.092

TÚNEIS DE CONGELAMENTO

Nº Quantidade Tecnologia Tipo de Gás Refrigerante

Ventilação forçada
01 48 ton Amônia anidra (NH3)
Ventilação forçada
02 48 ton Amônia anidra (NH3)
Ventilação forçada
03 48 ton Amônia anidra (NH3)

ARMAZENAMENTO DE CONGELADOS
Tipo de Gás Refrigerante
Nº Quantidade Tecnologia
Ventilação forçada
01 450 ton Amônia anidra (NH3)

f . Tratamento / descarte de resíduos:


Anexe informações sobre:
1. Sistema de coleta e descarte de produtos não comestíveis ou condenados.
Em toda linha de produção os recipientes são claramente identificados e distinguidos: bandejas brancas
acomodam produtos comestíveis enquanto as bandejas vermelhas se destinam aos produtos não
comestíveis, e as bandejas com identificação em azul são destinadas para o material especificados de risco
a fim de evitar a contaminação cruzada.
Os resíduos sólidos assim como os produtos não comestíveis são segregados e destinados a graxaria, onde
passam por processo de esterilização e controles de tempo x temperatura em digestores para que possam
servir como matéria prima de ração animal (exceto ruminantes).
Nenhum material especificado de risco é misturado aos demais resíduos, os mesmos são segregados e
descartados separadamente. Seguem fotos abaixo dos recipientes acima citados:

CAIXA BRANCA / COMESTÍVEL

CAIXA VERMELHA / NÃO COMESTÍVEL

2. Sistema de tratamento de efluentes e descarte de resíduos.


O tratamento de efluentes e descarte é feito de acordo com a legislação brasileira.

O despejo de água da indústria provém da captação de água de processos industriais como limpeza de setores
industriais (instalações, equipamentos e utensílios) durante e após o trabalho, no momento dos procedimentos
de sanitização dos setores. Nos setores administrativos, as águas residuais são geradas nos setores de preparo
de alimentos, limpeza de uniformes, banheiros e áreas administrativas.

O sistema de coleta de esgoto é baseado na rede de esgoto em todas as dependências, coletando tubulações
e conectando-as ao sistema geral de drenagem com extensa canalização, dotado de instalações para retenção
de gorduras, corpos flutuantes de resíduos, evitando vazamentos ou contaminação no abastecimento de água.
Existem dois sistemas distintos de drenagem de efluentes: um para os sanitários e outro para o esgoto de
produção, subdivididos de acordo com o setor e carga orgânica.

Os efluentes do piso de produção são drenados através do sistema de coleta com declividade variável de 2 a
4%, ralos sifonados e localizados em setor estratégico evitando a presença de sólidos e refluxo de gases.
Equipamentos e instalações como pias, plataformas, centrífugas e bancadas, possuem adaptações para
captação e drenagem de águas subterrâneas.
Os efluentes líquidos são divididos em duas linhas: a linha verde que contém os efluentes gerados na área sem
a presença de sangue (caminhões de lavagem de recepção, currais, seringa, seção de tripas e sala de abate);
e a linha vermelha com efluentes contendo sangue (várias áreas de abate).

Tratamento primário: Etapa para remover sólidos grosseiros e sedimentos flutuantes em suspensão,
principalmente pela mecânica física da actina. Utilizamos os seguintes equipamentos: grades, telas e tanque
de esterco (linha verde) para remoção de sólidos grosseiros. Na sequência, caixas de gordura (com ou sem
aeração) ou agentes flutuadores para remoção de gordura e sólidos flutuáveis e tanques de sedimentos,
peneiras (estáticas e rotativas ou vibratórias) e flutuadores para remoção de sedimentos sólidos em suspensão
e emulsionados.

Equalização: Mantido em um volume de tanque e configuração devidamente definida com fluxo de saída
constante e precauções para minimizar a sedimentação de possíveis sólidos em suspensão através do
dispositivo de mistura. A equalização é feita recolhendo os efluentes das linhas verde e vermelha após seu
tratamento primário e seguindo o equalizador para dar continuidade ao tratamento.

Tratamento secundário: Para a remoção de sólidos coloidais, dissolvidos e emulsionados principalmente por
ação biológica, devido às características dos conteúdos remanescentes do efluente biodegradável do
tratamento primário, nesta fase há uma ênfase nas lagoas de estabilização principalmente anaeróbias. Ou seja,
lagoa anaeróbia utilizada para processo biológico anaeróbio.

Tratamento terciário: Realizado como polimento final do efluente sólido do tratamento secundário, promovendo
a remoção adicional de nutrientes (nitrogênio, fósforo) de organismos patogênicos.
3. Centro de descarte.

1ª lagoa de tratamento anaeróbio 2ª lagoa de tratamento anaeróbio

3ª lagoa de tratamento anaeróbio 4ª lagoa de tratamento anaeróbio


5ª lagoa de tratamento anaeróbio
4. Frequência de descarte de resíduos.
-Frequência diária de remoção.

g . Programa de controle de pragas


Descreva em detalhes o programa de controle de pragas implementado (Anexe uma cópia do mapa
de layout dos pontos de controle de pragas e a última cópia dos registros de controle de pragas):
É feito por uma empresa contratada chamada PROTECTA com escopo contratual para roedores e
insetos.
A empresa mantém uma rotina de inspeções semanais em todos os pontos de controle
identificados.
Há um mapa com todos os pontos de isca, onde estão as iscas rodenticidas, as iscas adesivas, as
armadilhas com feromônio e as armadilhas luminosas. Este mapa está anexado na pasta da
empresa Protecta, e outra pasta com os documentos na sede da Inspeção Federal e é revisada
conforme as alterações nos pontos de isca.
O monitoramento do Controle Integrado de Pragas - CIP consiste em inspeções semanais
realizadas por técnico treinado pela empresa PROTECTA, realizando a avaliação específica de
cada instalação, na inspeção do ambiente externo, visando identificar condições favoráveis à
prevenção ou proliferação de pragas, revisão de armadilhas e iscas e revisão de barreiras, portas,
janelas e aberturas em geral.
Anexo C.03.g.1 - Mapa de Controle de Pragas
Anexo C.03.g.2 - Registros de Controle de Pragas
Anexo C.03.g.3 - Qualificação do Fornecedor do Serviço de Controle de Pragas

h . Instalações de bem-estar / lavagem para os funcionários:


Anexe informações relacionadas à quantidade / tamanho do espaço / foto de:
1. Refeitórios:
A empresa possui dois refeitórios separados fisicamente com corrimão de aço inoxidável. Um para
funcionários que usam uniformes brancos (manipuladores de alimentos) e outro para funcionários
de uniformes coloridos (manutenção, subprodutos, higienização, etc.)
- Uniformes brancos – Manipuladores de Alimentos

- Uniformes coloridos / roupas comuns – Equipe de Apoio


2. Sanitários: A empresa possui banheiros estrategicamente acessíveis aos funcionários,
separados por sexo e em quantidade suficiente de acordo com a quantidade de funcionários.

3. Armários: Todos os funcionários possuem bolsas para guardar pertences pessoais em


locais apropriados dentro dos vestiários.
4. Vestiários: Os funcionários utilizam os vestiários de acordo com a cor do uniforme e
sexo:

Utilizado por: Quantidade


Vestiário Masculino - Uniforme Branco
1
(Manipuladores de alimentos)
Vestiário Feminino - Uniforme Branco
1
(Manipuladores de alimentos)
Vestiário Feminino - Uniforme Colorido
1
(Demais funcionários)
Vestiário Masculino - Uniforme Colorido
1
(Demais funcionários)
Escritório de Inspeção Federal 1

Líderes 1

Visitantes 1

5. Chuveiro: Os banheiros estão localizados dentro dos vestiários e a quantidade de


chuveiros foi calculada de acordo com a quantidade de funcionários.
6. Torneiras automáticas e descargas: As torneiras nas áreas industriais possuem sistema
automático ou são acionadas por pedal, dispensando o uso de mãos para drenagem de água.
Exceto as descargas.
7. Toalhas descartáveis e desinfetantes para as mãos: A empresa fornece toalhas de papel e
álcool em gel para higienizar as mãos na entrada de todos os setores, bem como nos banheiros,
refeitórios, etc.
D. Programa de Segurança de Alimentos na Unidade
1. O Programa de Segurança de Alimentos implementado nas dependências é baseado no conceito
APPCC ou equivalente (Sim / Não):
Sim
(Se sim, anexe uma cópia do plano APPCC ou manual de qualidade para cada produto de exportação para
a Indonésia)
Anexo D.1.1 Plano APPCC
Anexo D.1.2. Planilhas de Registro de PCC

2. Programa de monitoramento da unidade


Existe algum controle regular ou supervisão de fiscais do governo ou da equipe de CQ para a implementação
do programa de segurança de alimentos no local?
Sim/Não:
Sim
a. Número de inspeção de revisão programada por ano:
(Por fiscais do governo ou CQ da empresa)
O monitoramento e as ações realizadas em relação aos programas de controle de qualidade são realizados
diariamente pela equipe de garantia da qualidade onde todos os elementos relacionados à higiene e
saneamento, Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO), Procedimentos Sanitário Operacional
(PSO), Boas Práticas de Fabricação (BPF), manutenção, controle de matérias-primas, Análise de Perigos e
Pontos Críticos de Controle (APPCC), Pontos de Controle, Pontos Críticos de Controle (PCC), MER, Controle
de Pragas e outros são verificados constantemente.
Os funcionários do Ministério da Agricultura do Brasil (MAPA) são responsáveis por verificar o cumprimento
desses programas da empresa e as atividades de garantia da qualidade quanto ao monitoramento constante
e essa verificação é registrada semestralmente.
b. Número de inspeção de revisão programada por ano:
É realizada uma auditoria por ano pelo Ministério da Agricultura do Brasil (MAPA); são auditorias não
anunciadas para verificar os elementos e procedimentos da empresa e todos os procedimentos realizados
pelo Serviço de Inspeção Local.
O Controle de Qualidade da empresa além de seu acompanhamento diário, realiza semestralmente auditorias
internas surpresa, visando avaliar a eficiência do trabalho do Controle de Qualidade na execução dos
programas de autocontrole implantados
c. Descreva os procedimentos de inspeção da carne e critérios de julgamento:
(Anexe uma cópia do Manual / Diretriz de Inspeção de Carne)
O exame ante mortem dos animais destinados ao abate é realizado por Médico Veterinário Oficial,
compreendendo a verificação da documentação, do comportamento e do aspecto do animal e dos sintomas
de doenças de interesse para as áreas de saúde animal e de saúde pública. Qualquer caso suspeito implica
a identificação e o isolamento dos animais envolvidos e quando necessário, se procederá ao isolamento de
todo o lote.
Após os animais terem sido avaliados e liberados na inspeção ante mortem, os mesmos serão
encaminhados para a sala de abate, onde suas carcaças e vísceras serão submetidas ao exame post mortem,
executado em locais estratégicos localizados na sala de abate, chamados de linhas de inspeção conforme
descrito abaixo e no Departamento de Inspeção Final (DIF).
Linha A – Exame de patas e lábios; Linha B - Exame do conjunto língua e cabeça; Linha C - Cronologia
dentária; Linha D - Exame do Trato Gastrointestinal, baço, pâncreas, vesícula urinária, útero e esôfago; Linha
E – Exame de fígado; Linha F – Exame do pulmão e coração; Linha G – Exame dos rins; Linha H - Exame
das áreas internas e externas da parte caudal da carcaça e dos linfonodos regionais correspondentes; Linha
I – Exame do lado externo/ interno da parte cranial da carcaça e linfonodos regionais correspondentes. Caso
seja identificado algum desvio na linha existe ainda um “botão de parada da linha de abate”, que interrompe
as operações, para uso exclusivo do Serviço Oficial.
O exame post mortem consiste na avaliação da carcaça, das partes da carcaça, das cavidades, dos
órgãos, dos tecidos e dos linfonodos, realizado por visualização, palpação, olfação e incisão, quando
necessário, e demais procedimentos definidos em normas específicas.
Todos os órgãos e as partes das carcaças devem ser examinados na dependência de abate,
imediatamente depois de removidos das carcaças, assegurada sempre a correspondência entre eles.
As carcaças, as partes das carcaças e os órgãos que apresentem lesões ou anormalidades que não tenham
implicações para a carcaça e para os demais órgãos podem ser condenados ou liberados nas linhas de
inspeção pelos auxiliares de inspeção, sob supervisão do Auditor Fiscal Federal Agropecuário (AFFA), com
formação em Medicina Veterinária, observado o disposto em normas.
Toda carcaça, partes das carcaças e dos órgãos, examinados nas linhas de inspeção, que
apresentem lesões ou anormalidades que possam ter implicações para a carcaça e para os demais órgãos
devem ser desviados para o Departamento de Inspeção Final para que sejam examinados, julgados e tenham
a devida destinação. O julgamento e o destino das carcaças, das partes das carcaças e dos órgãos são
atribuições do Auditor
Fiscal Federal Agropecuário (AFFA), com formação em Medicina Veterinária.
Importante ressaltar que é mantida a correspondência entre as carcaças, as partes das carcaças e
suas respectivas vísceras até o término do exame post mortem pelo SIF, e é de responsabilidade do
estabelecimento a manutenção da correlação entre a carcaça e as vísceras e o sincronismo entre estas nas
linhas de inspeção, sendo que todas as vísceras provenientes dos animais recém abatidos são inspecionados
individualmente pelo SIF local, mantendo a sincronização com a respectiva carcaça e cabeça.
As carcaças recebem etiqueta e carimbo contendo o número sequencial e lote, essa informação
também é adicionada em cada cabeça através de etiqueta, podendo assim identificar as carcaças e cabeças
correspondentes ao mesmo animal quando em casos de doença que requerem inspeção mais detalhada. As
cabeças são penduradas em nória aérea específica, seguindo em sincronia com a mesa de evisceração e a
carcaça, para realização de inspeções sob responsabilidade do Serviço de Inspeção Federal local. O
movimento desta nória é sincronizado com o da nória das carcaças e com o da mesa móvel de evisceração.
O funcionário que trabalha nessa linha tem ao seu alcance uma chave para a interrupção do movimento do
sistema, sempre que esta se fizer necessária.
Então a mesa de vísceras funciona em sincronismo com a nória de carcaças e com a nória de
inspeção de cabeças.
A Linha A é a do Exames dos pés, este exame, de caráter obrigatório, é feito individualmente nas
quatro patas, tendo-se o cuidado de assegurar a perfeita relação de origem entre a carcaça e as respectivas
extremidades, as patas são inspecionas e acondicionadas em recipientes específicos atrás da mesa de
inspeção, após a última linha inspeção ser inspecionada, o SIF comunica sobre a liberação ou não das patas.
De qualquer forma as patas são descartadas, pois não são aproveitadas para derivados comestíveis.
A inspeção post-mortem é realizada pelos auxiliares de inspeção sob coordenação do Auditor Fiscal
Federal Agropecuário ou Médico Veterinário Oficial do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.
Ressaltamos que as carnes só serão liberadas para a exportação para a Indonésia se elas tiverem
sido submetidas a inspeção ante e post-mortem.

Anexo D.2.c.1 – Decreto n°. 9.013 Promulgado em 29 de março de 2017: Inspeção Industrial
e Sanitária de Produtos de Origem Animal;
Anexo D.2.c.2 – Inspeção de Carne Bovina.

d. O programa de amostragem é realizado na unidade para monitorar a eficácia do Programa de


Segurança de Alimentos atualmente implementado. Sim/não.
Sim
(Em caso afirmativo, anexe o programa de amostragem incluindo plano de amostragem e tipo de
teste de laboratório).
Anexo D.2.d.1 – Programa de Análise

3. Informe se os testes laboratoriais são realizados no local ou realizados por um laboratório externo
credenciado.
As análises são realizadas por laboratórios externos credenciados pelo MAPA (Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento).

Anexo D.3 - Certificado de Acreditação

(Se internamente, liste as instalações do laboratório e os tipos de teste realizados)


Não aplicável.

a. Procedimentos de amostragem e teste de matérias-primas, produtos acabados, superfícies de


contato com alimentos, água utilizada na planta, etc.

Anexo D.2.d.1 – Programa de Análise

b. Anexe cópia de relatórios de testes laboratoriais recentes certificados por um microbiologista


laboratorial:
Anexo D.3.b.1 – Laudos das Últimas Análises Microbiológicas- SWAB de carcaça - E.Coli
Anexo D.3.b.2 – Laudos das Últimas Análises Microbiológicas- SWAB de carcaça -
Enterobacteriaceae
Anexo D.3.b.3 – Laudos das Últimas Análises Microbiológicas- SWAB nas mãos
Anexo D.3.b.4 – Laudos das Últimas Análises Microbiológicas- Miúdos
Anexo D.3.b.5 – Laudos das Últimas Análises Microbiológicas - SWAB de embalagem
primária
Anexo D.3.b.6 – Laudos das Últimas Análises Microbiológicas - SWAB de superfície
Anexo D.3.b.7 – Laudos das Últimas Análises Microbiológicas - SWAB de carcaça -
Salmonella ssp

c. Critérios para rejeição ou aceitação de matérias-primas e produtos acabados


As análises (exames bacteriológicos) são feitas em laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, e sua aceitação é baseada nos resultados das análises com os padrões
estabelecidos na legislação vigente de cada país.
Além dos programas de segurança de produtos, o estabelecimento possui plano específico de coleta e
redução de patógenos, onde são descritos os parâmetros de amostragem e monitoramento de frequências
(Anexo D.2.d.1 – Programa de Análise). Em caso de fora dos padrões estabelecidos, o manual prevê
medidas corretivas / preventivas devidamente, sendo elas:
Ações Corretivas:
✓ A partir do conhecimento dos resultados das não conformidades, fazer a comunicação imediata a todos
os envolvidos;
✓ Separar o produto (lote) fora dos parâmetros estabelecidos e repetir a análise com amostragem em
quantidade duplicada do mesmo lote ou lote subsequente;
✓ Confirmando o desvio na carcaça, cortes e miudezas (fora dos parâmetros estabelecidos), esses produtos
destinam-se à fabricação de produtos cozidos, industrializados ou direcionados a outro mercado, desde que
atendam à legislação a que se destinam. Se por acaso esses produtos já tiverem sido despachados, a equipe
de recall deve ser acionada para sua retirada.
✓ Serão identificados os produtos recebidos de terceiros, que apresentarem desvios na análise, segregados
com notificação imediata à empresa de origem; após ser devidamente avaliado pelo Controle de Qualidade
da empresa, o produto será destinado à entrega ou devolução ao fornecedor.
✓ Investigar e avaliar as causas dos desvios dos parâmetros;
✓ Revisar os Programas de Autocontrole com envolvimento causal;
✓ Fazer a troca de fornecedores, se necessário;
✓ Promover análises de verificação para comprovar relatórios de análises de produtos;
Ações Preventivas:
✓ Treinamento de funcionários;
✓ Manter os funcionários responsáveis pelas coletas de amostras devidamente treinados;
✓ Fazer análises de tendências periódicas dos resultados e tomar providências caso os resultados se
aproximem dos limites;
✓ Visitas técnicas a Fornecedores;
✓ Revisão do programa de Sanitização Padrão para Procedimento Operacional (SSOP Pré-Operacional e
Operacional), no mínimo uma vez ao ano ou sempre que necessário;
✓ Revisão do Programa Operacional Sanitário, Boas Práticas de Fabricação e Sanitização Padrão para
Sanitização Operacional, no mínimo uma vez ao ano ou sempre que necessário;
✓ Revisão do Programa de Ventilação e Temperatura, pelo menos uma vez ao ano, ou sempre que
necessário;
✓ Utilizar sempre o programa APPCC, para controle e garantia dos processos e produtos.

4. Sistema de recall e rastreabilidade do produto:


(Descreva em detalhes o sistema de rastreabilidade da matéria-prima aos produtos acabados).

1- RASTREABILIDADE
As normas brasileiras que tratam do sistema de identificação e rastreabilidade de bovinos estão alinhadas às
recomendações da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal). O sistema de identificação e rastreabilidade
do gado é geralmente feito em lote de animais correlacionado com a propriedade rural de origem.
Basicamente, é baseado no cadastro de produtores e fazendas feito pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO).
A rastreabilidade do Frigoestrela S/A permite-nos identificar todas as etapas do processamento de uma
obtenção de um corte de carne.
Os animais devem estar acompanhados dos seguintes documentos (ATG, Modelo A ou B, Carta de Garantia)
que nos forneçam as garantias relacionadas ao fornecedor, origem, destino, administração de alimentos e
aplicação de medicamentos.

PROCEDIMENTO DE ABATE:
Aquisição de animais: o processo de rastreabilidade industrial inicia-se com a recepção do animal, coleta de
suas informações relevantes, sua propriedade e cadastro no sistema.
Conferência de documentação: verificação de toda a documentação que acompanha os animais no momento
do desembarque, notas fiscais (ATG, Modelo A ou B, Carta de Garantia do Produtor) conforme as exigências
do mercado.
Na sala de abate, ocorre conferência visual de cronologia dentária na calha de sangria realizada pela
empresa, dando aos animais o número sequencial de abate. E no Serviço de Inspeção Federal Linha C é feita
uma verificação oficial da cronologia dentária in loco em 100% dos animais; lá é estampado na carcaça o
número de dentes correspondente do animal. Após a verificação do Serviço de Inspeção Federal, a empresa
lança no sistema informatizado a idade correspondente à carcaça registrada pela Inspeção Federal e ao final
do abate é gerado um relatório com todas as informações do animal e sua aprovação.
As 1/2 carcaças recebem uma etiqueta com os dados relativos à sua origem, características individuais e o
número sequencial de abate do dia.
Após todo o processo de abate e identificação das carcaças, as mesmas são enviadas e encaminhadas para
câmaras de resfriamento com temperatura controlada abaixo de 7 °C.
O departamento de rastreabilidade informa o número de quartos a serem despachados. Os quartos recebem
uma etiqueta com os dados de identificação necessários, garantindo ao consumidor a procedência do produto.
Durante o despacho das carcaças, é lido o código de barras da etiqueta colocada na balança ao final do
abate. Esta leitura permite, além da baixa do estoque, gerar um relatório de rastreabilidade contendo todas
as sequências enviadas com suas qualificações, código de rastreabilidade e código de barras. O sistema
registra no banco de dados todas essas informações sobre a remessa, tais como: destino, dia da remessa,
pedido de remessa, etc. Portanto, quando for solicitada uma retirada, basta informar o código de barras da
etiqueta do quarto, o relatório de rastreabilidade, ou número sequencial do animal e dia do abate no sistema
para obter todas as informações. Da origem aos destinos ou do destino à origem.
2- RECALL
O recall começa após detectar um problema na fábrica, como resultados de testes ou por meio de reclamação
do cliente. Deve ser iniciado após encontrar alguns dos fatores a seguir.
PROCEDIMENTOS DE RECALL:
1 - Detecção de não conformidade do produto, que possa colocar o produto em risco e/ou saúde pública. 2 -
O cliente ciente de uma não conformidade deve dirigir-se ao estabelecimento onde o produto foi adquirido e
devolvê-lo.
3- Se o cliente for diretamente, deve dirigir-se ao setor de não conformidades e ao departamento comercial
para que a mercadoria seja retirada do estabelecimento.
4- O Departamento de Recall, ao se conscientizar do problema, deve comunicar ao Departamento de
Transporte e solicitar a retirada do produto. Em seguida, é gerada a não conformidade do produto e, então,
ocorre a devolução total ou parcial dos produtos e o reembolso do cliente.
5- O Departamento de Recall informará tanto o Departamento Comercial como a fábrica para que seja iniciada
a investigação das possíveis causas.
6- Após apurada a causa, o Departamento de Garantia da Qualidade da unidade elaborará um plano de ação
para corrigir as possíveis causas do problema. Este plano de ação será posteriormente submetido ao
Departamento de Recall e Comercial e ao cliente.
Quando a reclamação é recebida, o recall deve ser iniciado.
O recall é feito da seguinte forma: ao detectar o problema, é verificado na etiqueta pelo próprio cliente, se o
produto ainda estiver com ele, a data e hora de fabricação e, com estes dados, identificamos a data de abate
e horário de desossa de: os produtos dentro da empresa podem ser retidos, rastrear a documentação interna,
rastrear lotes produzidos e distribuídos, notificar as áreas envolvidas.

TIPO DE PROBLEMAS:
1- O problema é detectado após um teste na fábrica. Havendo risco à saúde, o produto é retirado do mercado
por meio de anúncios na mídia.
2- O problema é detectado pelo cliente direto por meio de testes de recebimento, de forma que o produto seja
total ou parcialmente devolvido, sem necessidade de divulgação na mídia, pois se trata de uma venda direta
para clientes que manuseiam tais produtos.
3- O problema é detectado pelo consumidor final; não havendo risco à saúde, o produto é recolhido, sem
necessidade de divulgação na mídia.

ÁREAS ENVOLVIDAS
Departamento de Recall:
O Departamento de Recall recebe a reclamação e insere-a no sistema, gerando assim um documento de não
conformidade e envolvendo diferentes departamentos para a detecção das possíveis causas. Ele prepara os
documentos necessários para o recall do produto.
O Gerente de Transporte é informado para retirar o produto do cliente.

GERENTE COMERCIAL:
O Gerente Comercial informará os departamentos financeiros e de documentação, além da equipe jurídica e
de Relações Públicas.
CONTROLE DE QUALIDADE:
Recebe a não conformidade e realiza o recall. Investiga as causas das não conformidades e comunica aos
departamentos comerciais e de não conformidades.

GERENTE INDUSTRIAL:
O Gerente Industrial ajudará a equipe de Controle de Qualidade na investigação da causa.

GERENTE FINANCEIRO:
O gerente financeiro realiza o reembolso ao cliente.

DEPARTAMENTO JURÍDICO:
O Departamento Jurídico administrará as implicações legais, se necessário.

RELAÇÕES PÚBLICAS:
O Departamento de Relações Públicas informará a todos, por meio da mídia, para compreensão por parte
dos clientes.

5. Procedimentos Operacionais Padrão de Sanitização (POPS):


a. Descrição breve:
A higienização industrial tem como um de seus objetivos básicos reduzir os riscos biológicos, físicos e
químicos a níveis aceitáveis nas superfícies e nos ambientes dos setores produtivos para que, aliados às
boas práticas de fabricação e aos procedimentos operacionais sanitários, obtenha um produto final que não
ofereça risco à saúde.
Visando a produção de produtos seguros e consequentemente a satisfação do cliente, a Frigoestrela SA
implantou em sua unidade o programa POPS - Procedimentos Operacionais Padrão de Sanitização, uma
importante ferramenta de controle de sanitização antes do início das operações diárias, garantindo assim um
ambiente sanitário favorável, ou seja, inócuo para uma produção segura de alimentos, e em troca dar suporte
para a consolidação do sistema APPCC.
A Garantia de Qualidade é responsável pelo monitoramento e verificação do programa POPS. O Assistente
de Garantia da Qualidade é responsável pelo monitoramento diário, por meio da avaliação visual da
eficiência do processo de sanitização pré-operacional, e registra qualquer desvio, solicitando ações
corretivas quando necessário. O Gerente Industrial é responsável pela execução diária do POPS, pelos
membros da equipe de Sanitização Industrial, sendo também responsável em conjunto com o analista desta
equipe e supervisores de garantia da qualidade e de produção, pela formação e atribuição de tarefas
específicas aos colaboradores, monitorizando seu desempenho quanto ao POPS e por receber o setor em
boas condições sanitárias. A Garantia da Qualidade é responsável pela verificação e monitoramento da
eficiência do POPS através da análise de amostras de swab em grandes áreas produtivas em fase pré-
operacional ou operacional. Ao analista responsável pela sanitização pós-produção, cabe fiscalizar as
atividades de limpeza e sanitização das instalações, equipamentos e utensílios e execução correta por parte
dos funcionários; aos setores, cabe a entrega de equipamentos e utensílios em condições que permitam a
produção segura de alimentos destinados ao consumo humano.
Os produtos utilizados no processo de sanitização são homologados e controlados conforme NI nº 49 de
14/09/2006 e seu uso é feito de acordo com as orientações do fabricante. Os componentes de higienização,
agentes desinfetantes, auxiliares de processo e outros produtos químicos usados no estabelecimento devem
ser seguros e eficazes nas condições de aplicação.
A água utilizada no processo de sanitização é potável, livre de qualquer tipo de microrganismo patogênico.
Os utensílios são higienizados em área específica garantindo o fluxo entre os materiais limpos e sujos, além
da segregação dos utensílios específicos de MRE (Materiais de Risco Específico).
O mesmo critério é adotado na lavagem dos uniformes, sob responsabilidade da empresa e garantindo um
fluxo que evite qualquer contaminação, lavando os uniformes separadamente de acordo com sua cor e função.
Diariamente são feitos dois processos de higienização, o POPS Operacional e o POPS Pré-Operacional.
A temperatura da água quente usada na sanitização pré-operacional e operacional é de 40 ℃ e a temperatura
da água quente para desinfecção é de 82 ℃.
Para fazer a sanitização pré-operacional são utilizados detergentes e desinfetantes; para a operacional,
utiliza-se desinfetante e, se necessário, detergente.
b. Anexe o nome e a atribuição dos indivíduos que implementam e mantêm atividades de POPS:
Vagner Sena Santos Alves - Supervisor de Higiene Industrial
Augusto Rozalen Júnior - Gerente Geral
Charllene Ferreira Castro - Coordenadora de Controle de Qualidade

c. Anexe uma cópia do manual PPHO usado no estabelecimento de processamento de carne:


Anexo D.5.c – Manual PPHO
d. Anexe cópia dos últimos registros diários de limpeza e sanitização das instalações e
equipamentos:
Anexo D.5.d. Registros Diários de PPHO

E. Para importação de carnes de países ou zonas não isentas de febre aftosa


Para carne fresca de gado e búfalos asiáticos (Bubalus bubalis) (excluindo pés, cabeça e
vísceras)
a. Anexe os regulamentos e os respectivos documentos operacionais confirmando que toda a remessa
de carne provém de animais que permaneceram, por pelo menos três meses antes do abate, em uma
zona do país exportador onde gado e búfalos são vacinados regularmente contra febre aftosa e onde
exista um programa de controle oficial em operação;
No Brasil, o sistema de identificação e rastreabilidade do gado é realizado de forma correlacionada com a
propriedade original. Os animais devem ser transportados acompanhados do GTA - Guia de Trânsito Animal,
documento oficial, emitido pelo órgão de Defesa Agropecuária. As fazendas estão devidamente cadastradas
e fiscalizadas por este órgão. Cada GTA - Guia de Trânsito Animal, recebe uma numeração única e contém
informações como: identificação da origem e destino dos animais; descrição das espécies dos animais a
serem transportados (quantidade, sexo, idade), condições de saúde, motivo do transporte (abate,
transferência, reprodução, entre outros). O GTA também contém informações sobre as vacinações e confirma
que os animais do lote permanecem por um período de 90 dias, no mínimo, em área livre de febre aftosa.
Anexo E.a – Guia de Trânsito Animal

b. Anexe os regulamentos e os respectivos documentos operacionais, confirmando que toda a


remessa de carne provém de animais vacinados pelo menos duas vezes, sendo a última vacinação
inferior a seis meses, a menos que haja comprovação de imunidade protetora superior a seis meses,
e não menos de um mês antes do abate;
A empresa FRIGOESTRELA S/A - SIF 1886 é um estabelecimento exclusivo para abate. Dessa
forma, de acordo com as demandas do mercado, quartos oriundos de animais abatidos na unidade,
que atendam integralmente aos requisitos exigidos por Protocolo, serão transferidos ou
comercializados para outra unidade que já está homologado para aquele mercado, para obtenção
de cortes e finalização de processos de embalagem, etiquetagem e congelamento.

Equivalente ao Anexo E.a – Guia de Trânsito Animal


Anexo E.b – Modelo de Certificado Sanitário para Exportação para a Indonésia - conforme
item II, parágrafo M e N.
“m) A carne é proveniente de animais nascidos, criados e abatidos nas regiões do Brasil reconhecidas pela
OIE como isentas de Febre Aftosa com ou sem vacinação e procedentes de rebanhos sob supervisão do
Serviço Veterinário Oficial
“n) Os animais não são provenientes de áreas sujeitas a medidas de controle de quarentena que resultem em
risco de comercialização de acordo com as recomendações do Código Sanitário Animal da OIE, e não foram
abatidos em nenhuma campanha de erradicação de doenças;”
c. Anexe os regulamentos e os respectivos documentos operacionais, confirmando que toda a
remessa de carne provém de animais que foram mantidos nos últimos 30 dias em um
estabelecimento, sem ocorrência de febre aftosa em um raio de 10 km do estabelecimento nesse
período, ou que o estabelecimento é uma estação de quarentena;
Os animais não são provenientes de áreas submetidas a medidas de quarentena que resultem em risco de
comercialização, conforme recomendações do Código Sanitário Animal da OIE, e não foram abatidos em
nenhuma campanha de erradicação de doenças.
Equivalente ao Anexo E.a – Guia de Trânsito Animal
Anexo E.c – Modelo de Certificado Sanitário para Exportação para a Indonésia - conforme
item II, parágrafo N.
“n) Os animais não são provenientes de áreas sujeitas a medidas de controle de quarentena que resultem em
risco de comercialização de acordo com as recomendações do Código Sanitário Animal da OIE, e não foram
abatidos em nenhuma campanha de erradicação de doenças;”
d. Anexe os regulamentos e os respectivos documentos operacionais, confirmando que toda a
remessa de carne provém de animais transportados em um veículo que foi limpo e desinfetado antes
do embarque do gado e dos búfalos, diretamente do estabelecimento de origem ou posto de
quarentena para o matadouro / abatedouro aprovado sem entrar em contato com outros animais que
não cumprissem as condições exigidas para exportação;
A empresa possui o controle de lavagem e desinfecção de todos os caminhões de transporte de gado, a fim
de controlar a transmissão de doenças infecciosas, principalmente febre aftosa.
Anexo E.d.1 – Veículos e Registro de Certificado de Lavagem e Desinfecção.
Anexo E.d.2. Modelo de Certificado Sanitário para Exportação para a Indonésia - conforme
item II, parágrafo O.
“o) Os bovinos foram transportados, em um veículo que foi limpo e desinfetado antes do embarque do gado,
diretamente do estabelecimento de origem ou posto de quarentena para o matadouro / abatedouro aprovado,
sem entrar em contato com outros animais que não cumprissem as condições exigidas para exportação.”

e. Anexe os regulamentos e os respectivos documentos operacionais, confirmando que toda a


remessa de carne provém de animais abatidos em um matadouro / abatedouro aprovado: que é
oficialmente designado para exportação;
Todos os animais são abatidos em estabelecimento sob supervisão da Inspeção Federal, SIF nº 1.886.
Anexo A.15.a - Aprovação Oficial da Empresa - Registro do Serviço de Inspeção Federal

f. Anexe o regulamento e os respectivos documentos operacionais, confirmando que toda a remessa


de carne provém de animais em que não foi detectada febre aftosa no período entre a última
desinfecção efetuada antes do abate e o envio para exportação;
Essas informações podem ser encontradas no Guia de Trânsito de Animais.
Anexo E.a – Guia de Trânsito Animal
g. Anexe os regulamentos e os respectivos documentos operacionais, confirmando que toda a
remessa de carne provém de animais submetidos a inspeções ante e post mortem nas 24 horas
anteriores e posteriores ao abate sem evidência de febre aftosa;
Anexo E.g – Modelo de Certificado Sanitário para Exportação para a Indonésia - conforme
item I, parágrafo A.
a) “Os produtos são provenientes de animais abatidos em estabelecimento oficialmente cadastrado no
Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento do Brasil, submetidos à inspeção veterinária oficial ante e post mortem, sem evidências de
febre aftosa, e foram considerados próprios para consumo humano;”

Anexo D.2.c.1 – Decreto n°. 9.013 Promulgado em 29 de março de 2017: Inspeção Industrial
e Sanitária de Produtos de Origem Animal;

h. Anexe os regulamentos e os respectivos documentos operacionais, confirmando que toda a


remessa de carne provém de carcaças desossadas, das quais foram retirados os principais gânglios
linfáticos;
Anexo D.2.c.1 – Decreto n°. 9.013 Promulgado em 29 de março de 2017: Inspeção Industrial
e Sanitária de Produtos de Origem Animal;

i. Anexe os regulamentos e os respectivos documentos operacionais confirmando que toda a remessa


de carne provém de carcaças desossadas e desengorduradas que, antes da desossa, foram
submetidas à maturação em temperatura superior a + 2°C por um período mínimo de 24 horas após
o abate e nas quais o valor do pH é inferior a 6,0 quando testado no meio de ambos os músculos
longissimus dorsi.
As meias carcaças após pesagem, identificação e lavagem no abate, são encaminhadas para as
câmaras frias manualmente ao longo de trilhos por funcionários devidamente treinados e com utilização de
luvas e aventais que são lavados durante os intervalos, e entram em processo de maturação sanitária e são
mantidas nas câmaras por pelo menos 24 horas a uma temperatura com temperatura controlada entre 2,1°C
a 4°C, onde irão completar os processos físicos e bioquímicos da transformação dos músculos em carne
(Rigor mortis, queima do glicogênio, formação do ácido lático, queda do pH, etc.), devendo atingir (limite
crítico) a temperatura de < 4°C na superfície da carcaça, evitando a proliferação de Enterobactérias na
superfície das ½ carcaças provenientes do processo de abate. Ao todo a empresa possui 08 câmaras de
maturação de carcaças, onde são abastecidas com abundante fonte de frio, sendo após o fechamento, a
temperatura é mantida acima de +2,1°C.
O monitoramento das ½ carcaças (frequência de monitoramento) é realizado quando as câmaras de
resfriamento são abertas e quando as ½ carcaças são liberadas. É verificado no início, no meio e no final dos
trilhos laterais de cada câmara e nas extremidades dos trilhos internos, aferindo as primeiras e últimas ½
carcaças que entram na câmara, totalizando uma amostragem mínima de 20 meias carcaças.
A temperatura é lida diariamente em termômetro de parede fixado no interior da câmara além de outro
termômetro digital com visor do lado externo.
O acompanhamento da queda de temperatura das câmaras é realizado continuamente pelo sistema
computadorizado instalado na sala de máquinas. Após o término da maturação, as meias carcaças são
removidas das câmaras, e o pH medido no músculo Longissimus dorsi entre a 11ª e 12ª costelas, em 100%
das carcaças comercializadas para mercados que exigem limite máximo de pH, carcaças com pH superior a
5,9, são imediatamente desclassificadas e informando no sistema o valor do pH, essas meias carcaças são
encaminhadas para trilhos separados identificados (Ph não conforme). Em seguida as carcaças são divididas
em dianteiro, traseiro e costela.

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